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𝖢𝖧𝖠𝖯𝖳𝖤𝖱 𝖳𝖶𝖤𝖭𝖳𝖸 𝖲𝖤𝖵𝖤𝖭 𓂃˙♡

' „ 🧭 𝐀𝐅𝐓𝐄𝐑 𝐃𝐀𝐑𝐊
CAPÍTULO 27
━━━━━━━ Dourado.

𝟏𝟖𝟗 𝐃𝐈𝐀𝐒 𝐀𝐍𝐓𝐄𝐒

𝗘𝗨 𝗡𝗔̃𝗢 dormia direito há dias. O mínimo de sono que conseguia apenas me atingia quando o céu já era claro. Passei cinco dias consecutivos com os olhos inchados, o estômago roncando e a pressão mais baixa que as temperaturas no Alasca.

Algo que me dava uma pontinha — uma pontinha que era menor que um grão de areia — de alívio era saber que Rosita, Maggie, Daryl e Aaron estavam vivos. Eu seguia todos os dias sentindo o maldito aperto no coração quando lembrava de Glenn e Abraham, sabendo que Maggie e Rosita estavam em Hilltop.

Eu precisava ver Maggie e Lily, saber se estavam bem. Desde que tudo ocorreu conosco, Lily decidiu que seria melhor permanecer em Hilltop com Maggie até que tudo se acertasse.

Quando saí de casa, observando os cômodos vazios pelos móveis levados pelos Salvadores — homens que trabalhavam para Negan, o homem responsável por acabar com o pouco de esperança que cultivamos em Alexandria —, estava decidida a ir a Hilltop. Não me importava se tivesse que ir andando. Eu faria todas as pausas necessárias.

Carl me seguiu o tempo todo. Calado, apenas caminhando ao meu lado, eu ouvia o som do seu cinto bater no cabo da faca em seu bolso. Diferentemente de todas as vezes que permanecemos em silêncio juntos, esta era deprimente.

━━━ Grace, olhe ━━ diz Carl, puxando uma mochila debaixo de um arbusto.

Com um sorrisinho no rosto, Carl ergueu um par de patins e estava quase me implorando para que usássemos. Quando me dei conta, estava amarrando o cadarço do maldito patins nos pés.

Comecei a gargalhar, não sabendo muito bem como andar com aquelas botas com quatro rodas. Por um tênue momento, esqueci de todas as turbulências que minha mente me prendia. Sentir os pés deslizando no chão como se estivessem dançando sobre água e sabão era mais gostoso do que imaginava.

Carl segurava a minha mão, e nós dois tentamos nos manter em pé. Ele ria, olhando para os pés constantemente. Quando estávamos cansados demais, calçamos as botas novamente. Senti saudades dos pés sobre as rodinhas no mesmo instante.

O restante do caminho foi seguido pela floresta. Desviei dos inúmeros galhos que cresciam bem no meu rosto, evitando receber um grandioso arranhão. Preciso admitir que aquele pequeno momento com Carl me fez sentir que eu sempre o teria comigo, não importava o cenário. Com ele, eu via o amor como a cor dourada.

━━━ Espere ━━ falei, tocando o peitoral de Carl ao ver os grandes caminhões dos Salvadores a apenas alguns metros dos portões de Hilltop.

━━━ Acho que Negan não está aqui. Não vejo a picape preta dele ━━ comenta Carl, deixando o olhar focalizado nos caminhões.

Meu peito tornou-se quente. Eu não sabia dizer se era por fúria ou medo. Talvez os dois. Eu queria matá-los. Eu iria matá-los.

━━━ Nós vamos atrás dele? ━━ perguntei, focalizando meu olhar em seu olho azul brilhante.

Carl encostou o nariz no meu, suavemente. Senti uma risadinha deixar suas narinas, rebatendo um arzinho morno no meu rosto. Ele me beijou por alguns segundos e disse:

━━━ Eu te amo por sempre saber o que eu estou pensando.

━━━ É o nosso esquema ━━ sussurrei, deixando o canto dos meus lábios se curvarem em um sorrisinho.

Esperamos que todos estivessem dentro dos caminhões e pulamos no vagão de um deles. Era idiota como deixavam algo tão consideravelmente valioso à mão livre. Qualquer um poderia subir.

Escondidos atrás das caixas de verduras e suprimentos, me espremi entre elas para alcançar a caixa com bebidas alcoólicas.

━━━ Me dê sua faca ━━ pedi, analisando a ponta da minha flecha.

━━━ O que está fazendo?

━━━ Me dê sua faca ━━ repeti, estendendo minha mão em sua direção.

Carl suspirou e colocou a faca na minha mão. Segurei a caixa de bebidas com o cotovelo e usei o pontiagudo para fazer um corte no inferior dela.

━━━ Distração ━━ sussurrei, colocando a faca na mão dele de volta.

Pulei para trás das caixas novamente, apenas esperando pelo momento certo de atacar. O medo que sinto do grupo de Salvadores nos cortarem em pedacinhos não chega nem perto da raiva que me queima a garganta.

A voz repugnante de Negan ecoou ao lado de fora quando o caminhão estacionou e Carl correu para pegar um dos rifles da caixa. Um Salvador pulou dentro do vagão. Estávamos escondidos demais para sermos a primeira coisa que ele notaria. Além disso, o maldito foi direto para a caixa de bebidas. Bingo!

As bebidas desvencilharam-se no chão. O líquido de cor alaranjada — que parecia mais um xixi —, molhou o chão e escorreu até a borda do caminhão. O Salvador olhou para nós, senti o corpo gelar. Puxei a corda do arco e o soltei, sentindo a arma bater em mim com o impulso. Senti o corpo inteiro ferver. Meu primeiro assassinato. Ali. Por que eu me senti orgulhosa daquilo? Por que meus lábios começaram a curvar, deixando um sorriso tomar conta do meu rosto?

O corpo moribundo daquele Salvador esparramou-se no chão e outro Salvador pulou dentro do vagão. Carl apertou o gatilho e deixou as inúmeras balas fazerem o trabalho, disparando mais vezes que o necessário, apenas torcendo que acertasse alguém.

Atravessamos o cubículo, pisando a apenas alguns centímetros da borda do vagão. Minhas costas tocaram as de Carl enquanto apertamos as armas nas mãos, observando todos os Salvadores ali reunidos.

━━━ Para trás! Larguem as armas ━━ ordena Carl.

━━━ Nós só queremos o Negan. Ninguém mais tem que morrer ━━ disse. Só então, ecoando ao longe, o assobio de calopsita do Negan.

Cerro os dentes e levanto a cabeça. Negan parece mais idiota agora que o vejo misturado entre aqueles Salvadores feiosos. O sol está forte e parece estar atingindo propositalmente meus olhos, forçando-me a apertá-los para tornar a luminosidade ao menos suportável.

Negan solta uma risadinha, para a pouco menos de um metro de nós e diz:

━━━ Vocês são adoráveis! ━━ Parecia ter algum tipo de animação em sua voz, o que não me surpreendia, já que ele era claramente um psicopata. ━━━ Vejam só estes pombinhos apaixonados, que têm colhões o bastante para me afrontar!

Um homem, que mais parecia uma criança, ousou mover um músculo para tentar me derrubar. Chutei sua testa, atirando uma flecha em sua cabeça grande e estranhamente vermelha. Carl atirou nos homens que tentaram o derrubar.

Meu coração estava acelerado demais quando uma mulher com o cabelo descolorido e ressecado me segurou contra o chão. Olhei para o lado e vi Carl na mesma posição que eu, Dwight segurando os braços dele. Do outro lado, Daryl assistia através de uma grade. Os zumbis atrás dele tentavam alcançá-lo, rosnando a cada passo.

━━━ Dwight, Arat. Não precisa de todo esse show. Já chega ━━ diz Negan, passando os dedos pela barba grossa.

A mulher sai de cima de mim e percebo que o cheiro ruim que estava sentindo vinha dela. De início, me recusei a pegar a mão de Negan para me reerguer. Sinceramente, eu preferia esmagar a minha língua na porta de um carro.

Faço um enorme esforço para não cuspir na cara de Negan a cada metro quadrado que ele exibia no Santuário. Os vinte minutos que passamos conhecendo o lugar foram pura agonia, mas consegui não perder a calma. Pelo menos até Negan exibir todas as suas "esposas" vestidas com vestidos pretos e colados, estando ali apenas para preencher o desejo nojento do Negan de ser um homem.

━━━ Não se incomodem pelas crianças ━━ diz Negan. Aproxima-se de Carl e sussurra: ━━━ Eu sei. Você vai querer olhar pros peitos delas. Tudo bem. Eu não ligo, elas não ligam e, certamente, sua patroa também não.

Carl encarou o chão no mesmo instante. Mesmo que eu soubesse que ele não fosse olhá-las, senti o corpo borbulhar de raiva quando ouvi as palavras nojentas e idiotas de Negan.

As duas horas que passamos no Santuário foram terríveis. O lugar inteiro cheirava a suor de homem e era tudo sem vida. Senti apenas uma pontadinha de alívio quando Negan nos levou de volta para Alexandria, apenas uma pontadinha.

Enquanto Carl e Negan passeavam pela casa dos Grimes, e Negan aproveitava todo o conforto, eu ajudava Olivia a preparar as malditas limonadas que aquele psicopata pedira. Olivia não parou de chorar por um instante, mas aquilo não a impediu de trabalhar. Ela abriu o armário e tirou dois saquinhos de suco de limão. Quando abriu a torneira para encher os copos de água, toquei em seu braço.

━━━ Espere… Encha apenas um copo com esta água. Acho que Negan vai preferir uma água mais… purificada.

Agarrei um dos copos e atravessei o corredor, seguindo até o banheiro mais próximo. Chutei a porta, atirando-me para o vaso sanitário. Mergulhei o copo na água, torcendo para que meus dedos não molhassem, e voltei à cozinha para diluir o suco na água da privada.

Quando subi os degraus da varanda para entregar as limonadas a eles, senti o corpo ferver ao ver Negan segurar Judith. Saber que Judith não tinha ideia do que acontecia, me fazia querer tirá-la dali imediatamente.

Entreguei a limonada especialmente feita para Negan, a ele, e entreguei a limonada limpa ao Carl. Tive que conter um sorriso quando vi Negan dar uns bons goles naquela limonada saborosa.

━━━ Está bom o suficiente? ━━ perguntei, tentando parecer irritada, não orgulhosa.

━━━ Está fantástico. É bom saber que alguém aqui neste lugar faz as coisas com perfeição! ━━ Exclama Negan, deixando seu sorriso tomar conta do rosto todo.

𝟏𝟎 𝐃𝐈𝐀𝐒 𝐀𝐍𝐓𝐄𝐒

Planejamos o fim dos Salvadores por meses. Entramos em contato com mais de uma comunidade para que isso ocorresse. Hilltop, Reino, Os Malucos do Lixão — como eu os chamo —, OceanSide. Fomos enganados pelos Malucos do Lixão, mas as outras comunidades ficaram ao nosso lado. Tivemos treinamento. Marcamos com um x cada lugar que executamos os Salvadores. Negan não teria ninguém. Agora, estávamos em vantagem. Era a nossa chance.

000) Oiê! Espero que tenham gostado desse capítulo.

001) A contagem virou muito mais baixa porque a burra aqui colocou os números errados.

002) Interajam nos comentários, isso motiva demais.

003) Lembrem de deixar seus votos, isso é muito importante.

004) Me sigam no tiktok e Instagram, ambos são @/walkthdead.

005) Este será o penúltimo capítulo do ato dois. Estejam preparados.

006) Obrigada por estar lendo até aqui.

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