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𝖢𝖧𝖠𝖯𝖳𝖤𝖱 𝖳𝖶𝖤𝖭𝖳𝖸 𝖭𝖨𝖭𝖤𓂃˙♡

' „ 🧭 𝐀𝐅𝐓𝐄𝐑 𝐃𝐀𝐑𝐊
CAPÍTULO 29
━━━━━━━ O Que Vem Depois

𝟑 𝐃𝐈𝐀𝐒 𝐃𝐄𝐏𝐎𝐈𝐒

𝗘𝗦𝗧𝗔𝗩𝗔 𝗔𝗡𝗢𝗜𝗧𝗘𝗖𝗘𝗡𝗗𝗢 quando a gasolina chegou ao fim. Cada minuto olhando os mesmos pontos do mapa, procurando por postos de gasolina, me relembravam que não fui cuidadosa, não fui inteligente. Não haveria outra escolha a não ser dormir dentro do carro e esperar pelo dia seguinte. Deito o banco e desabo ao lado da mochila, exausta. Alguma hora teria que verificar meus últimos suprimentos dentro dela. Puxo o zíper, encontro três garrafinhas de água vazias, uma faca, o pedaço de uma maçã — que já começava a se tornar escura nas laterais — e um isqueiro.

A noite estava fria, o isqueiro seria de bom uso, mas não me arriscaria a chamar tanta atenção com chamas altas e alaranjadas. Tive que me contentar com as janelas fechadas do carro e o quentinho do meu casaco… digo, o casaco de Carl.

Tomo consciência da secura em minha garganta e boca, a secura em meus lábios. Por mais que não estivesse em grande movimento na maior parte do dia, estava quente e suei bastante.

Quando o crepúsculo já domina completamente o céu, estou encolhida no estofado do carro. As portas trancadas, os vidros embaçados, folhas e troncos disfarçando meu carro entre a estrada. Uma lágrima desce pela minha bochecha. Só a sinto quando molha meu lábio com seu gosto salgado. Me viro. Encaro o teto. Respiro fundo e tento me contentar que faltam apenas algumas horas para chegar na comunidade de P. Greensboro não me parece tão ruim. Se tudo der errado na Commonwealth, saberei para onde ir.

𝟒 𝐃𝐈𝐀𝐒 𝐃𝐄𝐏𝐎𝐈𝐒

Na manhã seguinte, acordo com o pior e mais fedido alarme do mundo. As janelas já não estavam embaçadas e um fedorento se esfregava na janela ao meu lado. Sei que devo levantar e seguir com meu trajeto, mas por um momento fico lá parada, ouvindo o rosnado do zumbi ao lado de fora. O sol da manhã me é desconfortável e insiste em queimar meu rosto pálido, coberto por olheiras escuras e profundas.

Respiro fundo. Tiro o outro casaco que coloquei sobre a flanela de Carl e o guardo na mochila. Agarro a chave do carro e destravo as portas. Me joguei para o outro lado do automóvel, assim me dando mais tempo para matar o zumbi. Puxando a corda do arco, disparo a flecha no cabeça-oca, e ele desvencilha-se no chão. Agarro a mochila de dentro do carro e começo a andar.

Uma hora depois, meu estômago já não aguenta mais de fome. Me enfio entre as árvores finas dos bosques de Greensboro. O arco e flecha em frente ao corpo, procurando por esquilos. Precisava de proteína. A metade da maçã me foi pouco, não deu nem o cheiro. Um clique estala a alguns metros de mim. Sinto o cheiro que sobrevoa. Fogo. Agora, meus passos são largos, porém, silenciosos. Vejo uma pequena chama laranja, então um garoto. Com o maxilar cerrado e marcado, ele frita alguma carne que não consigo identificar de longe. Ele não me vê, só me veria se tivesse uma visão de águia.

Aperto a haste do arco entre a palma da mão, meus dedos puxam a corda, e a flecha se torna instável por apenas um instante. O pontiagudo fura o crânio do garoto, fazendo-o cair para trás. Lembrando-me das técnicas ensinadas por Lily, me equilibro no galho mais grosso que vejo ao lado. Faço impulso com o pé e me acomodo sobre o tronco. Espero ali por volta de meia hora, apenas conferindo se alguém aparece. Nada aparece, nem mesmo um fedorento. Pulei do alto e corri para perto da fogueira. Pego o palitinho jogado no chão e observo a carne. Peixe. Uma carpa. Deve haver um lago!

Tiro um pedaço da carne do peixe e o jogo para dentro da boca, o resto guardo dentro da mochila. Toco o chão, procurando suas regiões mais úmidas, assim podendo me guiar até o lago. Quando meus dedos afundam, sei que é lama. Quando meus olhos sobem, estou de frente a um lago. Como eu esperava: ondulações se formam na margem. Peixes.

Aproveito aquele momento para reabastecer. Caço algumas carpas e, por saber que estragariam se eu as colocasse na mochila, devoro todas elas. Junto algumas pedrinhas, areia e água do lago, e crio meu próprio filtro ali. Fiquei ali por volta de uma hora e quinze minutos, esperando o tempo certo da filtração das três garrafas. Quando estava completamente reabastecida, me despi, deixando apenas as roupas íntimas no corpo. Me afundei no lago, sentindo a água fria me acordar bruscamente. Tirei a sujeira que já começava a se acumular no meu corpo e então me vesti novamente.

· · • • • ✤ • • • · ·

Estava morrendo de fome mais uma vez. Sei disso porque assim que o céu se torna escuro novamente, meu estômago ronca alto. Minha preocupação não era tanta, já que o mapa sinalizava que não estava a mais de 20 minutos da Commonwealth. Era um alívio. Estava viajando há quatro dias. Minha preocupação era o que me aguardava naquela comunidade. Nenhuma das comunidades que entramos em contato mencionaram uma chamada "Commonwealth". Era seu nome real? Eu estava caindo em uma grande armadilha? Agora era tarde demais para recuar.

Estou concentrada nos vagões de trem à minha volta. Todos formavam uma espécie de passagem, ou talvez um refúgio. Puxei uma flecha da aljava e a posicionei na corda. O silêncio era desconcertante, calmo demais para o ambiente. Meus passos são silenciosos e calmos, exatamente como Daryl me ensinou. Meus olhares estão em todos os lugares ao mesmo tempo, algo que aprendi com Carol.

Meus olhos, já exaustos pelo dia cansativo, tornam-se sensíveis pelas luzes claras que são refletidas pelos postes ao lado de cada vagão de trem. Tento usar meu ombro para impedir a luz de acertar meu rosto, mas isso acabaria me prejudicando ao usar o arco e flecha. Em menos de quinze segundos, soldados vestindo armaduras brancas me cercam e sinto uma pontada de medo beliscar o coração.

━━━ Solte a arma! ━━ exclama um dos soldados. É impossível ver seu rosto, já que é totalmente coberto pela armadura grossa.

Antes que eu possa ao menos pensar em algo, sinto meus braços serem apertados e então uma pontada na costela, perfurando a minha pele. Nos últimos segundos de consciência, olho para trás e vejo um dos soldados tirar uma agulha do meu corpo. Minha visão torna-se embaçada. Eu estava exausta demais, minha mente ainda enevoada pela viagem cansativa. O mundo todo começa a girar até que torna-se completamente escuro, e meu corpo pesa como nunca pesou antes.

𝟓 𝐃𝐈𝐀𝐒 𝐃𝐄𝐏𝐎𝐈𝐒

Minha cabeça dói. Acredito que chamar a dor de enxaqueca seria subestimar a situação que me encontrava. O teto brilhava suavemente com luzes amareladas que pareciam saber que eu acordaria com dor. Observo em volta e percebo que estou em um quarto de hospital onde um equipamento apita com meu batimento cardíaco. O ar cheira a algo antisséptico. Na veia do meu braço direito, um soro é injetado. A camisola hospitalar massageia a minha pele. Quanto toco minha costela, sinto uma pequena bolinha que me lembra da noite passada. Um cheiro gostoso e suave me invade o nariz. Shampoo. Meu corpo cheirava a sabonete e o cabelo a shampoo. Minha unhas estavam limpas, assim como meu corpo. Tomo consciência dos meus lábios hidratados e da minha boca que não implorava mais por água.

Tento usar os braços como impulso e me sento na maca incrivelmente confortável. Minha mão agarra a agulha que me injetava o soro e, quando estava prestes a arrancar, a porta do quarto é aberta. Um homem vestido com um terno azul marinho e cabelos mais claros que a parede branca, se coloca para dentro.

━━━ Eu não faria isso se fosse você ━━ diz ele, puxando uma prancheta de uma mesinha ao lado.

O encaro, quieta. O único barulho que escutamos no quarto é do aparelho apitando e do clique para destravar a caneta daquele homem. Imediatamente me pergunto seu nome.

━━━ Sou o Dr. Holt, mas poderá me chamar apenas de Holt. ━━ Ele puxa uma cadeira e começa a escrever no papel da prancheta.

━━━ Onde eu estou? ━━ pergunto. Fico surpresa pela minha voz não sair rouca ou arranhada da garganta.

Dr. Holt ergue os olhos e para de escrever. Ele me encara como se a resposta fosse óbvia. Um hospital?, me pergunto.

━━━ Está na Commonwealth, Sophie Grace. ━━ Por um segundo ele parece estar preocupado. ━━━ Era aqui que queria chegar, não era?

Balanço a cabeça, ainda hesitante. Engulo seco, ainda surpresa por meus lábios não estarem secos.

━━━ Não há motivos para ficar nervosa. Sophia já me explicou tudo ━━ diz ele, marcando um ponto final no seu papel.

━━━ Sophia? Quem é Sophia?

Então a porta abre mais uma vez. Parada a alguns metros de mim, uma garota com o cabelo comprido e loiro escuro entra na sala. Sophia?

━━━ Você… ━━ digo sem nem conseguir formar a frase. ━━━ Você está…

━━━ Viva? Sim, estou. E você e o seu grupo não estariam se não fosse por mim no Terminus ━━ diz ela, aproximando-se da minha maca. Imagino estar alucinando.

Sophia deixa um sorrisinho escapar e me abraça com cuidado, talvez com medo de me machucar pelo soro em minha veia.

Para mim, nada faz sentido. Se foi ela quem explodiu o Terminus, por que não ficou conosco? Se ela sabia que estávamos ali, por que não voltou?

━━━ Por que não ficou com a gente? ━━ pergunto, atônita.

━━━ Não vi minha mãe lá, imaginei que estava morta. Ela nunca foi o tipo que sobreviveria a um apocalipse, eu também não era, mas fui resgatada por Mercer.

━━━ Sua mãe está viva, Sophia. Ela não é mais a mulher que era antes… Ela é forte, durona, independente.

Sophia forma um sorriso melancólico nos lábios e deixa o ar sair com peso do nariz.

━━━ Quando você arrumar este mundo, irei vê-la novamente.

· · • • • ✤ • • • · ·

Sophia me entrega algumas roupas. Por mais que a camisola hospitalar fosse confortável, gostaria de sentir outro cheiro além de gel antisséptico.

Commonwealth era maior do que esperava. Era melhor do que esperava. Eles tinham dinheiro, dinheiro de verdade. Todos trabalhavam. Haviam escolas, hospitais, apartamentos, docerias. Era como a vida antiga. Alexandria era boa, mas não chegava aos pés da Commonwealth. Era inacreditável.

Cada passo que dava era uma surpresa diferente. Diferente de tudo que já estava acostumada. Sophia e eu andávamos por um corredor amplo e deserto que não parecia ter nenhuma porta. Ela para em frente a parede e, subitamente, uma porta se abre como mágica. Quero enxergar o que aquela porta escondia atrás de si, mas é impossível, já que um homem vestido com as mesmas armaduras daqueles soldados — sendo diferenciada pela cor laranja — impedia a visão. Ele era alto e incrivelmente musculoso, ainda que seu corpo fosse coberto pela armadura.

━━━ Quem você acha que está trazendo para dentro, Peletier? ━━ pergunta ele. Sua voz era exatamente como eu imaginava: grossa e rígida.

De dentro da sala, uma voz masculina se aproximava da porta.

━━━ Pai, larga de ser um pé no saco. É a garota que vai salvar o mundo. Sophie Grace, lembra? ━━ diz ele, puxando seu pai para perto.

A porta é liberada e uma sala repleta de computadores e aparelhos que reconhecia do CCD foi exibida.

━━━ Boa tarde para você também, Mercer. Obrigada, Corey ━━ diz Sophia, então beija o garoto.

No canto da sala, Dr. Holt pigarreia, sem tirar os olhos do caderno que rabiscava:

━━━ Regra número 1, pombinhos: sem beijos no CAT.

━━━ CAT? ━━ pergunto.

━━━ Centro de Assistência de Toxinas ━━ responde Corey.

Caminho pela sala, observando cada coisinha ali. Para uma sala com substâncias tóxicas, o cheiro era agradável. Tudo era perfeitamente organizado, as gavetas eram etiquetadas conforme o que continha dentro delas. Os materiais eram de alta qualidade e alguns nem seriam necessários.

━━━ Então, Sophie Genius, quando começamos? ━━ pergunta Sophia, jogando-se na cadeira.

━━━ Do que me chamou? ━━ pergunto, sentindo uma onda de nostalgia me inundar.

━━━ Sophie Genius. Foi uma ofensa? Foi mal.

━━━ Não, não. Minha mãe me chamava assim. Só foi estranho ouvir esse apelido depois de tantos anos. ━━ Balancei a cabeça como se o momento tenso fosse ir embora desta forma e continuei: ━━━ Quero começar agora mesmo. Quanto mais rápido, melhor.

Sophia pareceu animada com a resposta, já que saltou da cadeira no mesmo instante. Ela puxou um papel e começou a anotar os passos que eu ditava em voz alta. Dr. Holt nos interrompeu por um instante:

━━━ Como pensam em conseguir essas coisas?

━━━ Para que vou lhe dizer isso? Não é o seu trabalho? ━━ pergunto, erguendo a sobrancelha.

━━━ Até parece que não sei sair da Commonwealth, Joseph ━━ reclama Sophia, enfiando o papel no bolso da calça.

Holt solta uma risada, e posiciona uma perna sobre a outra. Lily iria adorar isso tudo.

━━━ Sair da Commonwealth, você sabe, Sophia. Você só não sabe se comportar ao lado de fora ━━ ele rebate, formando uma careta no rosto. ━━━ Sophie, leve Corey com você.

Pensei que Sophia fosse dizer algo em sua defesa, mas apenas ergueu o dedo médio e permaneceu calada: coisa que me fez ficar convencida de que Holt dizia a verdade.

· · • • • ✤ • • • · ·

Corey decide confiar inteiramente em mim. Sei disso porque assim que cinco minutos se passam ele conta tudo de sua vida, incluindo pequeninos detalhes. Também não tenho nenhuma desconfiança dele, mas também não digo muitas coisas sobre mim. E especialmente não digo sobre a imunidade.

Em busca do último e mais fácil item da lista, observamos um fedorento a alguns metros de nós. Ele andava sob o sol, arrastando os passos ainda mais.

━━━ Como vamos fazer isso, Jenner? ━━ sussurra Corey, agachando ao meu lado.

É óbvio que não o deixaria na posição de maior risco. Sophia nunca me perdoaria se matasse seu namorado. E eu nunca me perdoaria por ter deixado a mesma coisa acontecer pela segunda vez.

━━━ Você vai pela direita e tenta ficar o mais longe dele possível, só para o manter distraído.

━━━ Tranquilo ━━ confirma ele, afastando-se de mim no mesmo instante.

Quando Corey some pelas árvores, tiro a machadinha de dentro da mochila e a aperto entre as mãos.

Não demora muito até que Corey comece a chamar a atenção do fedorento, então sei que é a hora de agir. Avanço no zumbi por trás, usando a lâmina da machadinha para cortar os dois braços dele. Quando me movi para cortar a mandíbula do fedorento, escuto Corey gritar o meu nome e então viro para trás. Outro fedorento se aproximava, tentando tirar um pedaço da minha pele. Minha machadinha corta a cabeça dele ao meio. E quando penso que meus problemas acabaram, tomo consciência de que não cortei a mandíbula do outro zumbi e, agora, seus dentes estão fechando no meu ombro.

Empurro o fedorento para longe e sinto a dor intensificar. Derrubar o zumbi no chão foi a parte mais fácil. Enfiei uma pedra em sua boca, pressionando sua arcada dentária contra ela.

━━━ Jenner… ━━ sibila Corey atrás de mim. ━━━ O seu ombro…

000) Oiê! Espero que tenham gostado desse capítulo.

001) Desde quando o rainbowf4iry me encheu o saco pra deixar a Sophia viva, eu tive a melhor ideia pro final de After Dark e resolvi realmente deixar ela viva.

002) O que vocês acham que vai acontecer?

003) Interajam nos comentários, isso motiva demais.

004) Lembrem de deixar seus votos, isso é muito importante.

005) Me sigam no tiktok e Instagram ambos são walkthdead.

006) Obrigada por estar lendo até aqui ♡

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