Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

58-Manjar

Amenade e Tito tomavam café da manhã, o doce predileto dela, era apreciado pelo rapaz; um manjar com ameixas frescas.

Nerfa e Denala também estavam lá, comendo tranquilamente e trocando farpas de cinco em cinco minutos.

— Majestade, tem visita para a senhora. — Informou o guarda de chapéu preto peludo, quebrando a discussão estressante das irmãs.

Amenade retirou a colher dos lábios, dando-lhe atenção, Tito ficou curioso, contudo nada disse, só pensava em uma coisa.

Nerfa sentiu um perfume de cacau invadindo seu nariz marcado por sutis sardas. Ela conhecia bem aquele aroma.

— Mande entrar. — Nad respondeu ao guarda que esperava por confirmação.

O homem de armadura retornou para o portão de entrada e pediu a visita que entrasse. Nerfa ficou entusiasmada, olhando o reflexo dela no dourado de uma taça, verificando se estava linda como sempre foi. Não havia dúvidas.

Amenade levantou-se da cadeira estofada, para receber o homem que entrava.

— Zid, guardiãoda cidade da colheita. — Anunciou o guarda de pose durona.

O homem de cabelos grossos até os tornozelos, percorreu os olhos na única criatura que importava para seu vislumbre, na sala de refeições, ele ficou imediatamente fascinado pela beleza da antiga amiga. Ela não mudou muito, continuava perfeita e belíssima, graciosa, uma deusa.

Nerfa ficou em silêncio, mergulhando no dourado daqueles olhos lindos, sentindo lembranças invadindo sua mente.

— O que o trouxe até aqui, grão-senhor? — Amenade estendeu a mão e Zid apertou, não tirando o olhar fascinado da irmã dela.

Tito ficou curioso para saber, o que aqueles dois tinham para ter um flerte tão intenso.
A coroa na testa do homem ruivo, tinha um rubi em contraste com o dourado. Que brilhava assim como as íris flamejantes.

— Em primeiro lugar; você está fantástica, Nerfa. — Elogiou o homem de maxilar retangular, abrindo um sorrisinho de canto, fazendo os lábios chamativos, expandirem-se em linha graciosa.

A deusa enrubesceu devido ao elogio.

Nerfa ficou quente de timidez, aproximando-se para cumprimentá-lo.

Zid ignorou o indício de fala de Nad e ergueu gentilmente a mão da deusa, beijando-a no dorso, suavemente. Com um charme que somente ele tinha.

— Em segundo lugar; vim para conhecer o príncipe, minha curiosidade não deixou que eu dormisse durante a noite. — Zid respondeu em tom bem-humorado, admirando Nerfa de cima a baixo.

Denala revirou os olhos, ainda na mesa. 

— Pensei que não o veria nunca mais. — A mulher de cabelo branco em um coque trançado, disse ao ruivo de manto cinza-escuro que continha na cintura da cintura, um chicote dourado. Zid esbanjou o belo sorriso para ela. Amenade apenas observava e Tito continha o ciúmes.

— Meus dias não teriam cor, se eu não voltasse a vê-la, minha querida. — O esguio homem, estava a um centímetro de beijá-la.

Zid não era da altura das titãs, era pouco maior que Nerfa, então, os dois podiam admirar-se com facilidade.

— Está interrompendo o café da manhã, cenourinha. — Denala proferiu em tom rabugento, Nerfa deu um beliscão no braço da irmã mais velha, discretamente. Considerou a atitude da irmã, uma tremenda falta de receptividade, principalmente se tratando de um amigo de infância.

— Não dê ouvidos a ela, já nasceu com seiscentos e quarenta anos. — Brincou a titã de vestido rosa-claro de mangas longas e tule na comprida saia. Zid podia ficar horas ouvindo a maravilhosa voz suave da deusa formosa.

— Sente-se Zid, fique à vontade para contar-nos o que tem passado na cidade da colheita. — Convidou Nad, apontando o assento vazio ao lado esquerdo da caçula.

Zid deu um selinho na bochecha quente da mulher dos olhos cinzas, aceitando o convite apenas por ter a sua pessoa predileta no mundo ali presente.

Tito o cumprimentou educadamente, o ruivo era gentil e parecia amigável, livre de preconceitos ou desprezo pela raça humana.

— Está ainda mais linda do que da última vez que a vi, quando partiu da minha corte. — O grão-senhor de pele morena disse em tom suave, para Nerfa que sentia formigamento nos ossos, recebendo aquele olhar encantador sobre si.

Os dois sentarem, do lado um do outro. Tito lançou um olhar incomodada a companheira, porém, nada falou.

— Eu fui sua ajudante por quase uma década Zid, ainda lembra-se disto? — Nerfa deu risada, olhando profundamente nos olhos dourados do homem das finas mãos.

Zid moveu a mão direita pela mesa e a pôs sob a mão esquerda dela. Nerfa ficou tímida. Ele estava sério agora.

— A proposta de ser minha grão-senhora, sempre estará de pé. — A voz grave e ao mesmo tempo suave, disse em tom sincero para ela. Para Zid, nenhuma das outras pessoas naquela sala, parecia existir, exceto a sombria rainha.

A verdade é que tinha saudades da antiga companheira, ele foi até o palácio, especialmente para vê-la. Ver a mulher, que um dia, foi sua. 

— Desculpe a intromissão, mas você já se conhecem? — Tito ousou perguntar. Amenade não fez represália ou disse uma palavra, apenas observava em silêncio. Denala estava tão entediada, vendo os dois naquele meloso reencontro.

Zid rompeu o silêncio, rindo com uma sublimar volúpia. Nerfa desviou o olhar, envergonhada por saber que o passado iria vir à tona. Aquele homem de beleza inigualável, não intimidava Tito, parecia que poderiam iniciar uma amizade. Embora, ele questiona-se; que leite materno esses féericos tomam para ser tão lindos e jovens?

A cunhada dos cabelos preto-azulados, deu risada, por ter entrado na mente dele e visto tal pensamento bobo.

— Tive o privilégio de viver com ela na cidade da colheita, onde Amenade deu-me o cargo de governador, ou grão-senhor, como preferir chamar. Por nossos anos de amizade, mas é uma longa história, ficará para outro dia, príncipe Tito. — O tom gentil do homem de cabelos longos falou.

Zid tamborilava os dedos na mesa, Nerfa escutava as batidas acelerados do coração féerico dele. Ela o deixava nervoso e tímido. Amenade permanecia tensa, imaginando como teria sido se os dois fossem um casal, e a irmã não tivesse se intrometido na vida romântica que ela teria com Tito.

— Ela ficou responsável por cuidar da minha terra, mandava e demandava, inclusive em mim. — O tom brincalhão foi acompanhado de uma risadinha.

Eram incríveis lembranças.

— Então ela foi sua grã-senhora? — Tito ficou interessado em saber da história.

Mal deu atenção ao fato do grão-senhor, saber seu nome, mesmo não tendo dito-lhe.

Zid dirigiu os olhos onde faíscas douradas dançavam alegres, para a deusa do seu lado. Denala apenas suspirou sem interesse. Odiava romantismo demais.

— Ela foi minha noiva. — Contou o homem de pele perfeita, com a elegância sensual da voz grave. Nerfa arrepiou-se inteira. Tal declaração lhe deixaria com problemas com o príncipe.

— Pelo que fiquei sabendo, você esteve no paraíso e não soube aproveitar, não é? — Zid disse em tom curioso, sabia do caso passageiro, porém, marcante entre os dois.

Tito balançou a cabeça devagar, estarrecido por tal comentário. Mesmo sabendo que tinha o paraíso, aquilo o incomodou. Intrometido, pensou sobre o grão-senhor.

Não entrava na mente dele, como Tito pode ser tão estúpido de trocar Nerfa, por Nad. Embora, ambas estivessem no mesmo patamar, para Zid, não havia nenhuma outra mulher como a deusa dos tormentos.

Sua ex-noiva, a mulher que ainda o fazia suspirar de amor por ela. Rendido aos encantos da doce titã que apenas com um sorriso, o desmontava por inteiro.

Amenade fechou o punho, aborrecida devido ao amigo ter tocado no assunto, foi inconveniente.

Tito sentiu a cabeça arder. Desconfortável.

— Eu estive um tempo na cidade dos tormentos, passei momentos inesquecíveis com Nerfa, mas agora, eu encontrei meu verdadeiro lugar, junto a Nad. — Tito transpareceu o quanto ela tinha sido importante na vida dele, no tom mais gentil o possível. Zid soltou um sorrisinho incrédulo, aquilo era inacreditável para ele.

Foi convincente o tom teatral do humano, tanto para a rainha, quanto para o governador.

Zid cruzou as longas mãos acima da mesa, inclinando sutilmente o busto para Tito.

— Parece que a única decisão certa que teve, foi deixar os frouxos dos teus irmãos, naquela aldeia. — O tom ríspido do grão-senhor que parecia ser sereno, atingiu Tito, que ficou um tanto assustado com a mudança do olhar do homem ruivo, da doçura para o sombrio. Nerfa moveu a mão e a colocou sobre a coxa direita do ruivo, indicando que não continuasse intimidando o príncipe de Sportarend.

— Eu não consigo calar a boca diante disto Nerfa. Tito, você sabe quantos féericos dariam tudo, para ter a Nerfa consigo? — O tom de Zid continha fúria e soberba, estava sendo sincero. Ele não conseguia engolir o fato de Tito ter escolhido Amenade, ao invés da irmã dela. Zid tentou ignorar a mão de Nerfa sobre sua coxa do governante governante , repreendendo por ser tão indiscreto em relação à sua indignação. Tito respirou fundo e manteve a serenidade.

— Mal o conheci e já sei, que é um indeciso mentiroso, seu amor por ela durou semanas? Após, a descartou como uma distração? — Zid estava ficando assustador, Nerfa temeu um incidente ali. Tito não queria discutir o passado, também considerava muita audácia dele, ir à corte de Amenade e intrometer-se na vida dele.

— Continuem, está interesse. — Denala pediu, comendo um palitinho de batata, adorando o momento caótico e tenso.

Adorava uma boa discussão.

— Veio aqui para falar da sua dor de cotovelo ou conhecer-me? — Tito ousou dizer, revidando a audácia do grão-senhor.

Zid ia responder, mas Nerfa o impediu, ao tocar na orelha pontuda dele.

"Vamos conversar sozinhos". Transmitiu ela para a mente turbulenta do grão-senhor.

O homem de manto cinza-escuro, levantou da mesa sem delicadeza, seguindo a deusa pelo corredor. Lançando um olhar bravo ao Tito, o príncipe apenas revirou os olhos.

Nad detestou todo o alarde.

Nerfa soltou o pulso de Zid, zangada por ele não saber controlar a língua.

— O que deu em você? — Questionou a mulher de olhos vermelhos. Zid cruzou os braços longos à frente do largo peito.

— Está me dando sermão por não acreditar que ele a fez julgar que amava você? — Zid estava magoado, contudo, ainda olhava para Nerfa que o considerou um ciumento naquele momento, era ciúmes...

— Não estou te dando sermão, estou apenas tentando fazê-lo entender, que eu escolhi não continuar com ele, ok? — O tom zangado da deusa na sua frente disse.

Era essencial manter as aparências sobre a relação dela com o príncipe, estar conturbada... por enquanto.

Zid desviou o olhar do horizonte através da janela extensa e parou na deusa, desejando que ela voltasse para seus braços um dia.

— Eu daria o mundo por você, nunca deixei de amá-la minha cerejinha, esperaria por ti toda a eternidade, se isso fosse resultar em sentir o gosto dos teus lábios outra vez. — Zid encostou a palma da mão na bochecha avermelhada dela, o olhar entristecido dele era como uma flor renascendo esperança.

— Basta uma palavra sua, e eu darei tudo por nosso amor, absolutamente tudo querida. — A sinceridade no olhar do sensual homem, a fez sentir-se mal.

Zid amava tanto Nerfa, que não importava o tempo que passasse, nunca deixaria de querer tê-la ao seu lado. Queria que Nerfa fosse sua outra vez, tocá-la, sentir a paixão avassaladora rasgar todo seu coração.

— Preciso que diga-me minha deusa, ainda sente uma faísca do que já sentiu por mim? — Zid a puxou sutilmente pela cintura, para colar no corpo esguio dele.

Era somente com ela, que o poderoso grão-senhor, agia tão docemente. Como um animal manso quando a dona chega.

— Uma mulher nunca esquece seu primeiro amor, querido Zid. — Confessou a deusa, fechando os olhos com sensibilidade. Realmente nunca o esqueceria, a amizade prevalecia e os bons momentos também, entretanto, seu coração pertencia a outro.

— Quando a tive pela primeira vez, ainda lembro de como estava bela, era tão quietinha e curiosa. — O desejo do olhar flamejante, a fazia sentir-se ainda mais poderosa, sabendo que Zid estava à seus pés. Admitia para si própria, que teve muitas sorte de ter uma pessoa como ele em sua vida longa.

Zid deslizou os dedos pela cintura dela, desejando continuar, entretanto, Nerfa o impediu sem sutileza, dirigindo a vermelhidão das íris, com severidade sobre ele.

Nerfa prendeu uma fração da respiração, apertando os dedos em volta dos musculosos braços cobertos pelo tecido cinza do manto confeccionado. A tensão rondava.

— Tem uma cidade inteira de mulheres que querem tornar-se tua mulher, por quê não escolhe uma grão-senhor? Já disse-lhe, eu pertenço a outro, não me faça repetir. — O tom tornou-se sombrio como sua áurea rodeada pelas sombras irritadas.

— Nenhuma delas me deixa de louco como você faz, quanto mais nega, mais disposto estou, a ficar de joelhos por você minha deusa. Essa foi sua pior escolha em milênios. — O sussurro quente no ouvido dela, a fez notar que não havia limites para ousadia daquele grão-senhor insistente.

— Afaste-se, não dei-lhe liberdade a fim de pensar que pode me questionar sobre minhas escolhas, nunca mais faça isso, se quiser manter sua sanidade intacta grão-senhor. — Respondeu em tom de alerta, foi suficiente para o ruivo entender o conceito sutil de ameaça. A mão direita empurrou sutilmente o peito dele, afastando-o de si. Mantinha sua palavra fielmente sobre Tito.

Zid se afastou, ela saberia fazê-lo se arrepender por tamanha ousadia, caso continuasse sendo desagradável, ele não iria gostar de experimentar o tormento da magia de Nerfa sobre sua mente.

Movendo os pés, a deusa deu-lhe as costas.

— Vai me dar as costas? — o governante ficou incrédulo ao ver tal atitude.

— Eu dou as costas para qualquer atrevido sem escrúpulos que me incomode, você não será exceção. — respondeu em tom soberbo, seguindo pelo corredor de queixo erguido.

Já deixa o voto aqui meu pêssego ❤️

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro