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48-Espinhos

Amenade não aguentou, explodiu toda sua ira diante do solo e gritou até sua alma quase sair do corpo, seu espírito preso por correntes e a pele ferida por espinhos invisíveis ela não podia fazer sumirem.

Era muito peso para suportar.

Era injusto.

— Amenade. — Cumprimentou a voz grossa, ela lançou um raio de magia nos céus que partiu as nuvens e o estrondo foi escutado por todas as terras humanas e pelas terras titãs também, fazendo assim todos perceberam que algo estava errado.

— Olhe o quanto de poder tem em mãos, se junte a nós, poderemos ter um futuro glorioso pela frente, destruímos o lado humano e viveremos em paz, Nad! — Tirso falou, se aproximando dela com cautela.

Amenade estava confusa, vozes profanas atormentavam seus pensamentos, a magia em descontrole se espalhando por toda Sportarend, poderia causar danos fixos.

— Cale-se! — Ela esbravejou furiosa. Tudo o que menos precisava, era escutar Tirso agora. Principalmente quando tinha que colocar sua mente no lugar e agir rápido.

Ela pensou em como poderia iniciar a libertação do povo humano, depois da guerra talvez, ou antes... Só queria fazer aquilo, como um pedido de perdão, por tudo que ela havia causado, mesmo não querendo, Amenade foi responsável por nutrir o ódio que os titãs tinham dos humanos, após salvar a mãe de Tito naquele dia, durante o solo coberto de areia, durante as incontáveis vidas sendo ceifadas pelo seu povo de poder maior.

— Podemos reconstruir tudo, podemos ser o rei e a rainha de Sportarend, você é uma mulher tão poderosa e forte Nad, me escute, eu tenho tanto apreço por você, Sportarend e Kevera serão um povo só... — Tirso tentava convencê-la a deixar seu lado bom, ser engolido pela maldade de uma vez por todas, seu lado mais inconsistente falar mais alto e dar ouvidos ao homem negro de cabelos acima do ombro trançados, ali.

— Eu mandei você calar a maldita boca! — Berrou ela, antes de atingi-lo violentamente com sua magia, o impacto foi tão forte que fez o guerreiro voar quilômetros de distância e atingir uma árvore em cheio, a árvore desabou sob o solo coberto por terra úmida. Os céus anunciavam chuva.

— Você não tem o mínimo direito de fazer isso! Traiu seu próprio povo! Que rainha é você? A rainha dos mortos? Pois é isso que seu povo todo será, se não juntar-se a nós... — Tito levou um chute na boca que o fez manter-se de joelhos no chão, sangue jorrou nas botas da rainha enraivecida.

— Eu digo quando nasceu a aurora e quando se ergue o crepúsculo, eu sou o que eu quis ser, e absolutamente ninguém tem que se sentir na audácia de me contrariar. — A voz dela era calma e perigosa, enquanto caminhava de um lado para o outro na frente de Tirso que pretendia sair dali, vendo os olhos da titã sendo completamente tomados pela magia roxa.

— Está tomando a decisão errada novamente, já não adianta mais Nad, ele está morrendo... Se já não estiver morto... Suas irmãs estão mortas, Iduna venceu, e Baltazar também vencerá. — Tirso insistiu em sua manipulação, levantando do chão.

Em séculos, ele nunca viu a rainha daquele jeito, com o semblante tão perverso e furioso —, tampouco a temeu tanto.

— Eu quase arranquei seu coração do peito, não me faça arrancar seus olhos e jogá-lo as bestas do campo, Tirso. — Amenade ameaçou com a voz profana. Ainda rondando o homem titã, ela não pretendia deixá-lo vivo, isso só atrapalharia seus planos. Tirso puxou a espada da cintura.

— Eu sou imortal seu imbecil, acha mesmo que poderá me vencer com isso? — Ela debochou, desafiando o homem dos lábios carnudos que a encarava com medo.

Tirso tinha pouca magia, era um guerreiro, portanto não podia lutar com ela daquele modo, optou por usar a força bruta então.

Os dois se rondavam em um círculo só.

Quem atacasse primeiro, ganhava vantagem? Talvez.

— É tudo por causa daquele humano patético e do amor inalcançável que você sente por ele, não é? — Provocou Tirso, mantendo as mãos firmes no cabo da espada de bronze, Amenade sorriu maligna e permaneceu o rondando sob o solo.

— Não, isso é por mim, pelas minhas irmãs e pelas minhas terras. — Corrigiu ela de maneira letal, a voz calma como o espírito da morte —, Amenade avançou nele, Tirso tentou de defender erguendo a espada a frente do próprio rosto, porém, Nad a quebrou como um pão esfarelento.

— Seu rato imundo. — Ofendeu a rainha, juntando os pedaços quebrados da lâmina e atirando-os longe, já molhada pela chuva, Amenade agarrou Tirso pela armadura e o jogou para os céus, Tirso tentou não voar para cima, se debatendo violentamente.

— Eu vou matar você e depois enfiar sua cabeça em uma estaca e mandar como lembrança à seu amigo general. — Cuspiu as palavras nele, voando para os céus também, era tanta ventania e trovões, que Tirso temeu pela vida ali, temeu pela derrota. Amenade começou a atingi-lo diversas vezes com suas rajadas de magia.

Tirso não podia fazer muito.

O sufoco começou quando ela mentalizou o coração dele sendo esmagado e sangrando.

Assim como Tito estaria daqui algumas horas em seu palácio...

— O que foi? O gato comeu sua língua guerreiro? — Ela debochou do sofrimento e da agonia do guerreiro que estava com as mãos no próprio pescoço, tentando se libertar daquelas garras invisíveis que lhe sufocavam violentamente, sem piedade.

— Acha mesmo que poderá me vencer, Rainha? — Ela foi atingida debaixo por uma violenta onda de magia, Baltazar chegou, Nad despencou dos céus diretamente no solo, seu corpo se chocou com a poça de água causada pela intensa chuva. Baltazar avançou em direção à ela, correndo a distância que estava.

Nad tossia fortemente e unia paciência para ter que lidar com aquele boçal.

— Rainha titã, é uma honra lutar contigo. — Baltazar disse em tom sarcástico, assim que chegou perto suficiente para matá-la.

— Que privilégio você terá, de morrer por minhas mãos. — Respondeu a titã, se erguendo do solo encharcado e sorrindo.

— Privilégio? Privilégio é sua morte, pois para ti, não resta mais nada além de cinzas. — Baltazar disse, em seguida moveu a espada em um golpe que seria certeiro, caso ela não tivesse feito um escudo de magia para se proteger da lâmina que iria ferir seu belo rosto, todo molhado.

Os dois homens uniram-se para derrubá-la, Amenade ficou de pé e passou a disparar enormes quantidades de magia contra os dois que tentavam lhe ferir, Baltazar foi mais astuto e usou sua magia também.

— Irei matar aquela família perrapada, depois destruir Varselha, garanto pela minha honra! — Praguejou o general enquanto lutava arduamente contra a magia dela contra a sua, os dois ainda no solo, Tirso foi lançado longe e não retornou.

Os dois féericos batendo de frente olharam profundamente um nos olhos do outro.

— Que honra? E em segundo lugar; você talvez possa tentar, e falhar miseravelmente. — Amenade proferiu na frente da magia dela que fazia luta contra a dele, logo um colapso seria causado por causa daquela luta mágica, caso não tivesse um vencedor... Os humanos seriam afetados. Os povos titãs temiam aquilo.

Baltazar era o único que podia enfrentá-la e não morrer em menos de trinta segundos.

As terras humanas começaram a entrar em colapso por causa de tanta magia sobrecarregando tais solos frágeis.

Os céus trovejavam magia roxa e raios ferozes, fazendo árvores se partirem e um redemoinho se formar no chão em seguida.

— Quer tu, falar de honra? Quando traiu seu próprio povo, escolhendo os humanos? Que ridículo rainha de Sportarend. — Proferiu o homem da clavícula tatuada.

Baltazar empurrou mais sua magia contra o escuro mágico de Amenade toda encharcada e tentando resistir com as forças que lhe restavam depois de tanto abalo —, a mulher titã foi arremessada pelos ares e Baltazar aproveitou para abrir uma cratera no solo, fazendo com que o corpo dela caísse violentamente a sete palmos debaixo da terra aberta debaixo da intensa chuva —, Amenade soltou um gemido abafado de dor, costelas foram quebradas com o impacto de sua queda.

— Que você tenha uma morte medíocre, assim como sua alma se tornou, minha rainha. — Ele proferiu, em pé no solo intacto, olhando a expressão estática e sofrida de Nad, engolida pela cratera a quilômetros de distância dos pés dele.

Amenade sentiu cada ossos seu esmagado pelas diversas pedras que desprenderam da terra quando o buraco a engoliu violentamente, sangue invadiu sua boca toda e os pulmões já não trazia ar como antes. Ela pensou em como eles destruíram sua corte, como destruíram seu Império todo, matariam suas irmãs... Caso estivesse enganada e elas estivessem vivas... Tito...

Tudo estava arruinado.

Ela fechou os olhos marejados e soltou um chiado dolorido demais que foi ceifando pela ventania e pela chuva intensa antes mesmo de ser completado. Baltazar foi atrás do companheiro de guerra, para partirem rumo ao palácio dela, o ar de vitória preenchia sua face, a ganância, a ambição e a vingança engoliam sua alma —, sabia que Nad não estava morta ainda, depois voltaria para matar a rainha titã... Ou melhor... Fazê-la prisioneira, sofrer.

Nem sempre o bem vencia o mal.

A rainha sentiu culpa e medo, sentiu-se incapaz de proteger quem amava daquele homem tirano, porém não se arrependeu de salvar aquela mulher humana e ficar contra o próprio povo na guerra... Valeu a pena, ela conheceu Tito, conheceu o amor de formas diferentes, em uma só... Mesmo que ele não fosse o amor para a vida ela, ainda era um amor para recordar.

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Gente, me digam por favor se está aparecendo travessão ou hífen para vcs.

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