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45-Eclipse

Tito acordou e tomou seu banho de rotina, Nerfa não estava por perto e suspeitou ele quem nem tivesse no palácio, então acabou tomando café da manhã sozinho, se sentia revigorado e até notou que estava engordando graças a tranquilidade (entre linhas) que havia naquele imenso lugar.

Ele não havia lido a carta de sua amiga rainha de Sportarend, tampouco pretendia ler tão cedo, aquele papel em sua cômoda do lado direito da cama, parecia um monstro horrendo que lhe atormentava.

Ele sentiu-se solitário e começou a ficar preocupado, pois já passava das dez e ela não voltava, sentiu saudades também, a noite anterior não saía da mente dele.

Ficou suspirando feito bobo, lembrando do que os dois fizeram, em como tinha sido bom, em como ela o compreendeu, o carinho, as palavras, cada toque... Tudo.

Caminhando pelo corredor onde a luz já invadia as janelas enormes como as do palácio de Amenade, ele se encontrou pensando no que iria acontecer dali para frente, o futuro lhe preocupava demais.

De repente, foi derrubado no chão.

— Lição número um; nunca de as costas quando estiver sozinho, moranguinho. — A voz divina daquela que estava em cima da cintura dele agora, invadiu os ouvidos do rapaz largado sob o piso do lugar, Tito suspirou aliviado quando viu que era sua amiga... Ou o que ela houvesse se tornado.

— Você me atacou de surpresa, Nerfa. — Argumentou o rapaz dos cabelos cacheados e muito cheios, rendendo-se de uma vez.

Nerfa curvou um pouco o busto e o beijou, os dois ainda no chão e ela em cima da cintura dele, uma perna para cada lado.

Os lábios dos dois amantes eram provocativos e sensuais, ao unir as línguas deles que estavam eufóricas, a conexão dos corpos fez acender as faíscas nas íris dela.

Aquilo era magnífico e encantava ainda mais o jovem humano. Ela sorriu lindamente para sua companhia adorável.

— Vem comigo até Sportarend? — Convidou a bela mulher, que vestia uma toga azul com detalhes dourados na parte do ombro, Tito e ela se levantaram do chão e Nerfa aguardou resposta do rapaz de óculos. Tito a encurralou na parede e levou as mãos a cintura dela, invadindo lentamente a boca dela com sua língua.

Nerfa soltou uma lufada curta de ar, sentindo o desejo dele transparecer.

— Aonde você estava? — Ele parecia curioso, deslizando a mão direita pela coxa dela, a noite passada, seria revivida pelo visto —, Nerfa soltou um sorrisinho de canto, recebendo os beijos sedentos dele em seu pescoço, os cachinhos macios roçavam o queixo dela a medida dos beijos.

— Na reunião da corte de fauna e flora, com os generais e... — Ela foi interrompida por uma apalpada impiedosa na bunda.

— Generais? — Tito ficou cismado, olhando fundo nos olhos vermelhos da féerica que ele se dedicava em deixar seus beijos quentes e molhados pelo corpo todo.

— Sim, generais... Está com ciúmes limãozinho? — Nerfa se deliciou com esta demonstração imprevista de ciúmes dele.

Tito parou de beijá-la e mordeu o lábio inferior de maneira sensual.

— É óbvio que sim... — Ele a puxou para si, fazendo o corpo dela colidir de frente com o dele que ardia em excitação pela titã.

— Imagino a forma como te olham, como devem te desejar, isso me deixa louco, Nerfa. — Admitiu ele, movendo o polegar no lábio inferior dela, em seguida, passou a língua do meio da clavícula até a parte inferior do queixo, fazendo ela ficar toda arrepiada e excitada. Tito sorriu malicioso.

— Para que esse ciúmes bobo? Se quem me tem é você, quem me escuta gemer na hora do orgasmo, é você, Tito. — Nerfa tentava controlar a respiração acelerada, ansiosa por ter a língua dele em outros locais do seu corpo, além da orelha e pescoço. Tito massageou a ponta do seio enrijecido dela, por cima da toga.

Olhando diretamente para os olhos da féerica, Tito pôs o joelho no meio das coxas grossas dela, já ereto pela excitação.

— Porque você é minha. — Sussurou ele, sorrindo orgulhoso de dizer aquilo, segurando o seio dela em sua palma.

Nerfa amou aquele olhar, aquela frase.

— Sabem o que dizem? — Acrescentou ela em meio ao beijo intenso, com direito a língua. Tito resmungou em negação.

— Treinando é que se chega a outro patamar. — Falou a titã, sentindo o membro dele roçar em sua intimidade por cima da roupa azul oceano. Tito sorriu.

— Você poderia me deixar treinar em você, outras formas de usar minha língua. — Sussurrou enquanto levava a mão a nuca dela, a respiração ofegante demais.

Ele não tinha experiência, todavia, ela estava bem disposta a deixar o iniciante lhe usar como boneca de teste, ali mesmo.

— Pode começar testando um oral em mim, preciso relaxar, acha que consegue? — Nerfa o sugeriu, tendo sua roupa desprendida do ombro e revelando seu corpo esbelto e belíssimo, que Tito admirava quase babando, todo feliz.

— Vamos fazer isso em pé? — Perguntou ele, soltando uma risadinha sem vergonha.

Nerfa tirou o óculos dele e deixou sob o piso polido, já quase totalmente nua diante dele.

— Não se dá para fazer um oral em pé, fique tranquilo... — Ela estalou os dedos antes de terminar a frase, fazendo surgir um banco estofado, grande suficiente para caber os dois de maneira que ficassem confortáveis. Tito sorriu cheio de luxúria e a deitou no tecido macio, ficando por cima, com um joelho no meio das pernas dela, fazendo seu membro ereto e grosso roçar na pele arrepiada da titã pouco menor.

— É vergonhoso... Mas poderia me dizer exatamente, como te fazer ter um orgasmo desta forma? — Tito balançou as sobrancelhas envergonhado, após interromper o beijo selvagem deles.

Nerfa segurou o rosto dele com uma mão de cada lado, o vendo admirar seus seios fartos, prestes a abocanha-los cheio de desejo ardente. Ela ajeitou a coluna no banco e abriu mais o espaço da perna direita, facilitando o futuro movimento dele dentro dela.

— Existe um ponto, chamado de ponto g, mais especificamente, é simples... Só se dedique quando estiver com a língua em mim. — Ela olhou para baixo, indicando a própria intimidade, Tito era devagar para associar as coisas, mas conseguiu entender que era no clitóris que deveria começar.

Nerfa não exigia muito, pois tinha seus mais de 500 anos e não era virgem, já o rapaz era ingênuo em muitas questões.

Tito ficou por milênios admirando-a de forma muito carinhosa, fascinado por tamanha beleza e formosura e sensualidade que somente ela tinha, e também o efeito que tinha sob ele.

— Não fique nervoso, teremos outras oportunidades, caso as coisas não saiam como planejado... Eu espero. — Assegurou ela, afastando um cacho dos cílios dele.

Tito voltou a beijá-la, lentamente, aproveitando o sabor dos lábios dela.

— Eu esperaria mil anos por você. — Declarou a mulher dos cabelos brancos, perdidamente apaixonada pelo doce humano que agora havia tirado a calça e deslizava a calcinha dela para baixo.

Ela era uma deusa aos olhos dele, a mulher mais apaixonante que já conheceu, a que lhe correspondia o amor e a atração sexual, que lhe tratou com dignidade.

Merecia ter tudo de melhor que ele pudesse vir a oferecer. E faria isto com todo prazer.

Tito sentia tanta felicidade, tanta paz nos braços dela, como se o resto do mundo não existisse mais, nos segundos que se entregava a aquela paixão, a aquela chama.

— Você é tudo para mim, Tito você é tudo. — Nerfa declarou, enquanto era penteada com a maior sutileza possível do rapaz desajeitado e magro em cima dela.

O sexo era importante entre os dois, mas o amor que ela sentia valia bem mais, era infinita a vontade que ela tinha de um dia encontrar um amor, pois vivia muito solitária e sentia que quanto mais o tempo passava, mais chances de morrer só, ela teria de enfrentar —, queria ser amada. E conseguiu isso, conseguiu ter para si o romance proibido, entre um humano e uma titã, coisa que jamais ocorreu sem que os humanos e titãs achassem sujo e errado.

Que abominável era pensar em uma criatura como ela, se relacionando com um homem humano, frágil e indefeso feito ele.

Porém, os dois pouco se importavam, na verdade não davam a mínima. Queriam apenas ser um do outro, amar sem barreiras ou julgamentos de qualquer um.

Tito havia chegado para quebrar este tabu, havia chegado o tempo de dois amantes, o tempo dela amar, o tempo dele amar, os dois em sincronia com o favorecimento do destino. Pois todos tinham direito de ser feliz, independe de raça ou posição.

Eram iguais.

Mesmo sendo diferentes.

Nerfa colocou Tito no chão e tirou as mãos da cintura dele após finalizar o voo.

— Pode abrir os olhos. — Ele confiou nela e fez isso, quando suas pálpebras abriram, contemplou uma linda e única visão perfeita da natureza, ali sob a grande rocha que os dois pousaram segundos antes.

O brilho noturno da lua deixava a pele dela reluzindo, Nerfa avançou dois passos e se colocou do lado dele, entrelaçando sua mão na do humano que observava as incontáveis estrelas estampando todo o céu escuro, onde o eclipse lunar logo iniciaria, fazendo a lua ficar escondida por minutos.

Tito transbordava felicidade.

— Isso é incrível... — O jovem do conjunto de veludo preto, descalço na rocha, disse.

— É um lindo fenômeno. — Disseram no mesmo minuto, o que fez os dois sorrirem um para o outro, Nerfa apoiou o queixo no ombro dele, que voltou a atenção para ela.

— Obrigado por me trazer, eu nunca tinha visto um eclipse. — Ponderou ele, fascinado com tanta beleza astronômica diante de si.

Nerfa o beijou e foi correspondida com intensidade, ali debaixo da bela lua.

Era como se as estrelas despencassem do céu, caindo diretamente nos olhos dela.

— Não há de que, pequeno. — Ciciou a titã dos cabelos caindo sob os ombros até chegar na metade das costas nuas pelo decote do vestido vinho que escolheu.

Ela havia escolhido o vestido leve para combinar com o conjunto que havia escolhido mais cedo para a surpresa que preparou para o humano, era básico, mas ficou perfeito no corpo magro dele. Agora mais saudável, graças a fartura em alimentos do local onde estavam vivendo.

Tito se moveu em um ângulo pequeno e ficou de frente para ela, perdendo a eternidade nos olhos de Nerfa.

Vários sons de animais noturno como a coruja, o balançar das árvores e a sombra das estrelas foi cenário para o beijo mais longo que deram um nó outro, apaixonados. Tito não sabia que teria outra em seu coração, depois de Amenade, e nem que teria que fazer uma escolha... Mas  fez, escolhendo Nerfa, deixando o amor de Amenade virar um amor de amizade.

O coração dele já não pertencia mais à ela.

Talvez nunca tivesse pertencido.

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