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💍-𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 (🧁𝟬𝟲)

𝖠𝖭𝖠 𝖢𝖮𝖱𝖭𝖤𝖫𝖫

Eu estou morrendo de vergonha. Eu não acredito que fui capaz de atuar tão bem na frente da famosa Paola Lombardi. Achei que ela estivesse interessada em outra pessoa, mas, me pareceu que ela está interessada no moço do terno azul.
Mesmo assim, pude sentir o nervosismo tomando conta do meu corpo a cada segundo e para piorar as coisas, atuei tão bem que estou morrendo de vergonha pelas coisas que fiz na frente do homem.

― Será que me achou uma oferecida? ― digo penteando o meu cabelo, delicadamente. ― Ai Ana, aonde você estava com a cabeça quando foi capaz de fazer aquilo? Ele só queria uma ajudinha com aquela jornalista. ― parei, analisando o meu reflexo. ― Espera, aquilo mesmo aconteceu de verdade? A gente se beijou, ou melhor, eu beijei ele? Ai não...

Será que eu devo aceitar o convite dele? E com os pensamentos a mil, voltei para o pequeno quarto onde cabia três camas.

― Que estranho. ― digo olhando para a cama da Eduarda que estava perfeitamente arrumada. ― Ela não é desse tipo... Muito estranho!

Acabei chegando tarde da noite ontem que mal pude prestar atenção nas minhas amigas, tirando o fato de ter tido que cuidar da Gina ao descobrir a verdadeira face do garoto mais desejável da escola.

― Que cheiro é esse? ― caminhei em direção a pequena cozinha me deparando com algo. ― Quem fez tudo isso?

Parecia ser a última ceia. A pequena mesa que a senhora Lopes havia nos presenteado estava repleta de comida, incluindo comidas típicas coreanas como o Lámen, Mandu e Kimchi que são os meus favoritos, deixando bem claro que quem fez tudo isso me conhece perfeitamente. Devo me preocupar?

― Eu estou sonhando? ― me aproximei, delicadamente. ― Meninas, cadê vocês? Cadê as câmeras escondidas?

― Ana! ― Gina apareceu do nada, pois estava escondida atrás do armário e me deu um susto daqueles. ― Foi eu quem fez tudo isso para você! O que achou? ― ela se aproximou fazendo uma carinha fofa. ― Esse é o meu jeito de te pedir desculpas por ontem... Sinto muito!

― Hum. ― cruzei os meus braços me fazendo de difícil. ― Então só agora que você admitiu?

― Não, foi desde ontem. ― ela deu um sorriso forçado. ― Eu não tenho culpa que sai igualzinha a minha irmã mais velha para admitir certas coisas. ― em seguida ela me abraçou bem forte.

― Eu escutei isso. ― Leyla disse entrando na sala com ajuda do namorado Bernardo. ― Se a gente soubesse que a dona Rose não estaria em casa nem sairíamos da nossa, né? ― ela resmungou colocando as compras no sofá. ― Amor, você me lembrou que era para comprar morangos frescos?

― O que o Bernardo está fazendo aqui a esse horário? ― sussurrei para a Gina. ― E o que aconteceria se a senhora Lopes descobrisse? Achei que isso fosse contra as regras do condomínio...

― Fiquei sabendo que ela deixou e você sabe muito bem que ela confia perfeitamente no netinho que tem. ― Gina sorriu. ― Aliás, você não vai comer? Foi feito com muito amor...

― Ela não fez nada. ― Leyla respondeu, tirando o casaco. ― Apenas fez as panquecas... O restante foi eu.

― Gina, você estava tentando me tapear?

― Ai Leyla você é muito chata! ― a garota se distanciou chateada. ― Mas eu tentei...

― Será que tem como vocês falarem mais baixo? ― Eduarda se manifestou levantando a mão enquanto estava deitada no chão. ― Vocês estão atrapalhando o meu momento depressivo.

"Desde quando ela estava ali no chão?"

― O que deu nela? ― indaguei.

― Ela tomou um fora no meio do encontro. ― Leyla respondeu tentando não rir. ― E por isso o café da manhã de hoje é reforçado para todos! Até para você meu amor... ― ela sorriu para o namorado.

― Eu não levei um fora! ― Eduarda se levantou com os cabelos bagunçados. ― Ele apenas teve que sair no meio do encontro por motivos pessoais.

― Sabemos! ― nós respondemos juntas.

― Tá bom. ― Leyla disse puxando o namorado para mais próximo da mesa. ― Agora que todo mundo já acordou o que acham da gente comer em paz!?

― Eu vou ali e volto já. ― Eduarda entrou no quarto pois precisava se arrumar e fazer seus cuidados higiênicos.

Eu me sentei ao lado da garota que me deu o maior trabalho ontem à noite. Ainda não tive tempo de conversar com a Leyla sobre esse assunto, e não sei se vou falar. Acho que a Gina aprendeu de perto como não se pode confiar em certos garotos.

― Ai como eu amo comer esses bolinhos! ― ela disse com boca cheia, igualzinha a uma criança imatura. ― Irmã, você deveria nos ensinar a fazer isso e com a sua receita especial, não é mesmo Ana?

― Sim! ― concordei balançando a cabeça.

― Outro dia... ― Leyla sorriu. ― Aliás, o que vocês acharam do evento de ontem? Vocês viram o Salvatore pessoalmente?

― Não! ― digo parando de comer.

― Eu sim. ― Gina sorriu. ― Ele é muito bonito pessoalmente... Um gato!

― Menina tenha modos! ― Leyla encarou a irmã mais nova. ― Ana, por que você não viu ele? Vocês duas ficaram juntas, o tempo todo? ― ela encarou.

― Eu não queria ver ele e por isso sair do auditório. ― digo pegando um pãozinho.

― A Gina ficou sozinha no auditório?

― Ela ficou com as amigas. ― ironizei.

― Ela não te deu nenhum trabalho?

― Hum? ― olhei para a garota que fazia uma semblante engraçada. ― Então...

― Tia, você não quer mais um pãozinho?

― A Gina não me deu nenhum trabalho. ― respondi, aceitando o pãozinho de mel.

― Por que você não perdoa o Salvatore? ― Leyla perguntou deixando o ambiente meio tenso. ― Sabemos que é por causa do seu passado e também pela padaria...

― Eu não quero falar sobre isso.

― Tudo bem. ― ela respondeu. ― Desculpa.

― Mesmo assim, ele é um gato! ― Gina sussurrou de propósito. ― Desculpinhas...

― Acho melhor mudarmos de assunto. ― Leyla disse ameaçando a irmã com os hashis. ― Isso daqui tá muito bom...

________________'💍°•

Desliguei a televisão assim que a reportagem do evento na Universidade Teaching iria passar, em seguida me apoiei ainda mais no pequeno sofá. Gina estava estudando na mesa da cozinha sobre geometria, enquanto Leyla movimentava o pé machucado de um canto para o outro buscando uma posição agradável. Não demorou e ela achou.

― Eu queria tirar uma dúvida... ― digo olhando para a garota concentrada em seu notebook. ― Posso?

― Claro. ― Gina respondeu olhando para o notebook. ― Qual é a sua dúvida? Só não me diz que é sobre as quatro formas geométricas, ok?

― Não é isso... Eu só queria saber quem era aquele moço da palestra de ontem que todos o admiravam? ― me desencostei do sofá.

― Foram tantos. ― ela me olhou. ― Será que pode me dizer algumas características?

― Ele era coreano e tinha os cabelos meio ruivos. ― perguntei, curiosa. ― Lembra?

― Você está se referindo ao Gong Yoo? ― ela arqueou as sobrancelhas. ― Ele é o meu professor de matemática... Tudo indica que é ele... Ele é incrível!

"Gong Yoo? Que estranho esse nome me parece familiar de algum lugar?"

― Ele é seu professor? Quer dizer que você vê ele todos os dias na escola?

― Sim, ele é muito bonito. ― a garota sorriu. ― Todo mundo gosta dele e fazem comparações com o Sal...

― Eu não faltaria nenhum dia de aula se fosse você. ― digo a interrompendo.

― Ana? ― Leyla comentou, imediatamente. ― Eu sei que por um lado você está certa. A Gina não pode faltar nenhum dia de aula, mas não é para ela ir por causa do professor gatíssimo.

― Hum... ― nós sussurramos juntas.

― Por que vocês estão barulhentas demais hoje? ― Eduarda disse saindo de dentro do quarto parecendo uma nova pessoa. ― Aliás, de quem é isso?

― Isso o quê? ― Leyla indagou.

― Eu acabei de encontrar esse cartãozinho no chão e estava perto da sua cama. ― ela apontou para mim. ― É seu mesmo? Achei até estranho...

― O que é isso? ― Gina se aproximou.

― Eu também quero saber de tudo ouviram? ― Leyla resmungou em seguida.

― É um encontro. ― Eduarda respondeu me entregando o cartão. ― Parece que a nossa Aninha foi convidada para um encontro bem romântico.

― O quê? ― elas disseram em uníssonos.

― Quem te convidou? ― Gina sentou-se ao meu lado. ―  Você vai mesmo Ana?

"Será que eu devo aceitar o convite?"

― É... Eu vou. ― dei um sorriso sem reação. ― Por que vocês estão espantadas? O que foi meninas?

― Quem foi que te convidou? ― Eduarda me encarou. ― Não me diga que é um pretendente misterioso? Você encontrou um antigo amigo da Universidade?

― Por favor, Ana, não nos diga que é mais um encontro às cegas que a sua mãe organizou para você? ― Leyla indagou.

"Eu não posso dizer a verdade..."

― É isso mesmo. ― menti. ― Eu tenho mais um encontro às cegas...

••💍••

Eu estava esperando a Gina em frente da Universidade. Ela não estava comigo desde o momento que saiu irritada.

"Senhorita!" Alguém gritou chamando a minha atenção perto de um portão. "Senhorita me espera, por favor!"

― É comigo? ― Olhei para trás e vi um rapaz vindo em minha direção. ― O que?

Ele não era desconhecido, pois assim, quando se aproximou completamente, pude ver que se tratava do mesmo rapaz de quando tentei fugir da presença do moço do terno azul.

― Eu sinto muito! Eu passei dos limites. ― fiz algumas reverências para ele.

"Ainda bem que te encontrei" Ele respondeu, respirando fundo. "A senhorita não deveria me pedir desculpas, e sim para o meu chefe superior" Ele me encarou.

― Pessoalmente? ― balancei a cabeça negativamente. ― Melhor não!

"Senhorita, o meu chefe me mandou lhe entregar isso" Ele estendeu a mão e me entregou um cartão. "Esse é o local e o horário do encontro. Por favor, seja pontual, pois o meu chefe não gosta de esperar muito... Por favor, senhorita!"

― Eu não posso rejeitar o convite. ― completei, voltando a minha realidade.

― Isso é muito chato! ― Gina comentou. ― Por que você não arranja um namorado de verdade? Seria mais fácil da sua mãe te deixar em paz! Ana, você tem que encontrar um namorado urgentemente!

― Quem te contou isso? ― encarei a Leyla.

― Ninguém... Ou seria melhor você se encontrar com o moço do terno azul?

― Ele deve ser elegante. ― Eduarda sorriu.

― Quer saber? Eu preciso ir embora agora mesmo. ― digo me levantando do sofá.

― A senhorita vai para onde?

― Para o meu encontro. ― Sorrio.

― A esse horário? ― Eduarda indagou.

― Sim! ― digo limpando a roupa. ― Claro.

― Desse jeito? ― Leyla fez uma carreta. ― Nós sabemos que você não gosta de nenhum dos encontros que a sua mãe organiza, mas como você acha que vai conseguir conquistar alguém maneiro usando essas roupas? Tem que melhorar.

― Ela não vai. ― Eduarda respondeu.

― Essa é a intenção. ― Sorrio.

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