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💍-𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 (🧁𝟬𝟰)

𝖠𝖭𝖠 𝖢𝖮𝖱𝖭𝖤𝖫𝖫

Muitas pessoas não gostam de entrar em hospitais pois acabam relembrando alguma parte triste em suas vidas, mas eu em particular não consigo ter essas sensações ou lembranças de algo referente ao meu passado... Talvez, apenas 'uma' que nunca vou esquecer.

― Ela está no quarto 14! ― uma enfermeira disse enquanto orientava outro paciente.

Entramos no quarto e ficamos surpreendidas com a Leyla em ótimas condições e pedindo por uma indenização ao moço que lhe causou o acidente. Não demorou muito e a enfermeira que cuidava de seus ferimentos saiu do quarto com um semblante nada satisfeito.

― Aquele idiota deveria me pagar!

― Para de chilique, Leyla. ― Eduarda indeferiu. ― Era você que estava errada e nem precisamos olhar as câmeras de segurança.

― Eu não estava errada. ― ela respondeu, baixinho. ― Eu só estava com pressa.

Leyla olhou diretamente para sua irmã mais nova.

― Gina, você me perdoa? Por causa da minha falta de responsabilidade, estou com um tornozelo machucado. ― ela abriu os braços, e a Gina correu para abraçá-la. ― Me desculpa... Eu queria tanto ir com você no evento que acabei não pensando direito nas minhas ações.

― Tudo bem. ― Gina sorriu. ― O importante é que você está bem. Não precisa se preocupar com isso, ouviu?

― Eu te amo! ― as duas continuaram se abraçando e me deixando emocionada.

― Que chato. Você não vai poder ir para a palestra na Universidade Teaching. ― Eduarda comentou, sentando-se na cadeira nada macio. ― E o que vai acontecer com o seu tornozelo, Leyla?

― Não foi nada demais. ― ela se manteve firme. ― Eu vou ficar bem.

― Na certa você se machucou tentando acertar o carro do motorista que te trancou na curva, não foi? ― digo tentando provocá-la de primeira. ― Nós te conhecemos Leyla Watson!

Nós ficamos conversando por horas, até que me toquei que uma pessoa entre nós não estava tão feliz assim. Gina havia ficado calada desde o momento que percebeu que não poderia ir para a palestra na Universidade Teaching com sua irmã, e isso me deixou triste. Acabei me lembrando de quando eu era mais nova e sempre tive um sonho de visitar uma Universidade, e graças a senhora Cornell isso foi possível.

― Não vejo a hora da segunda temporada daquela série começar de novo. ― Eduarda comentava em certa harmonia, já que referia dizer que veria seu ator favorito outra vez nas telinhas. ― Meu...

― Gina? ― digo me aproximando da jovem. ― Você está bem?

― Estou sim. ― ela fingiu um sorriso que não me enganou. ― Não é nada, Ana.

― Eu queria te perguntar uma coisa.

― O que?

― Já que a sua irmã acabou se machucando e a Eduarda vai a um encontro hoje a noite com um boy...

― O que tem? ― os olhos dela estavam quase brilhando. ― Diz logo, Ana!

― Eu posso ser a sua responsável?

Houve um silêncio no quarto e as duas olharam espantadas para nós.

― Já que elas não podem te acompanhar hoje a noite e eu não tenho nenhuma programação...

― Você não pode. ― Eduarda respondeu.

― Porque eu não posso? ― indaguei.

― Ana, é por seu bem! ― Leyla respondeu.

― Até você, Leyla? ― encarei as minhas duas minhas amigas. ― Vocês acham que não vão acreditar que eu sou a tia dela?

― Não é isso...

― Eu tenho certeza que eles vão acreditar! ― Gina levantou-se da cadeira bastante animada. ― Eu ficaria muito feliz se você fosse comigo... Vai?

― Claro que eu vou! ― dei um sorrisinho para ela, em seguida olhei para as minhas amigas que não estavam tão animadas quanto eu. ― O que foi?

― É melhor você não ir.

― Porque eu não posso ir? ― digo cruzando os meus braços. ― Meninas, o que vocês estão escondendo de mim?

― O problema é que alguns dos professores são palestrantes e terá alguns investidores importantes lá na Universidade.

― E o que tem isso, Duda?

― Nós sabemos que você não gosta de um em específico que vai estar lá.

― De quem?

― Ana... ― Leyla fez um esforço para colocar o pé no chão. ― O próprio Salvatore vai estar lá e também vai palestrar para os alunos e visitantes.

― O quê? ― indaguei. ― Aquele cretino?

― Sim! ― as duas responderam juntas. ― E por isso você não pode ir.

― Por que vocês estão se olhando assim? ― Gina perguntou com uma certa curiosidade. ― O que foi que o Salvatore fez? Espera! Vocês estão se referindo ao Yan Salvatore? Aquele lá...

― Eu não quero falar sobre isso. ― digo me levantando do banco. ― Eu vou fazer uma ligação ali... É importante.

Saí do quarto sem pensar duas vezes, e me escorei perto da porta aberta. Não acredito que estamos morando na mesma cidade... Do nada ele apareceu? Faz anos que não o vejo e pretendo continuar assim. Não quero vê-lo.

― O que foi que deu na Ana? ― escutei quando a Gina perguntou e houve um silêncio. ― Da onde ela conhece o Salvatore? É impressão minha ou ela não gosta nem um pouquinho dele?

― Não sabemos. ― Eduarda respondeu.

― O que eu sei... ― Leyla se manifestou. ― Acredito que seja por causa da padaria.

― O que tem? ― a voz da Gina soou baixo.

― Uma semana depois quando ela começou a trabalhar com nós na padaria meio que o Bernardo havia pedido uma ajuda há algumas empresas. ― ela fez uma pausa. ― Os investidores Salvatore recusaram a nossa oferta e mandaram uma lista de coisas irregulares...

― Ana ficou muito revoltada com a empresa e com o CEO dela. ― Eduarda completou. ― Nesse caso, Yan Salvatore.

― Que cara chato! Eu prefiro os outros investidores agora. ― Gina respondeu. ― Porque eu não fiquei sabendo de nada? E como ele foi capaz de fazer isso com a padaria da nossa família?

― Mesmo assim, eu acho que isso não é o grande problema da Ana odiar tanto esse deus grego. ― Eduarda comentou, baixinho. ― Acho que eles se conhecem há muito tempo atrás... É o que penso.

"Olha se não é a Ana banana!"

"Parem de mexer com a Ana banana!"

"Por que você não volta para o seu país?"

Da mesma forma que eu saí do quarto, entrei de novo com várias lembranças do passado na minha mente. Elas me encararam como se tivesse visto um fantasma, um fantasma sorrindo bem diante dos seus olhos.

"Acho que vou me arrepender, mas..."

― Eu vou com você, Gina. ― digo sorrindo.

________________'💍°•

Eu não devia ter aceitado fazer isso. Porque eu disse sim, quando na verdade era para dizer não? Eu não mereço.

"Eu não me importo, ouviram? Vocês acham que eu vou fazer um barraco? Eu vou com a Gina de qualquer jeito!"

Cheguei a cogitar em parar o táxi de cor branca antes de chegarmos na Universidade Teaching, mas não posso fazer isso com a Gina. Preciso bater de frente e mostrar para o cretino do Salvatore que mudei e não ligo para ele.

A verdade é que já se passaram anos e nunca imaginei que o veria outra vez. O que aconteceu entre nós no passado ficará apenas nas minhas lembranças.

Yan Salvatore. Não bastou me atormentar no colégio com coisas ruins,  e difamar a padaria das minhas amigas... Agora terei que aturá-lo em uma palestra?

Eu não merecia isso.

Fiquei muito feliz ao saber que a Leyla saiu do hospital com a ajuda do namorado Bernardo, e que a Eduarda foi a um encontro com um moço misterioso.

― Vão para a Universidade Teaching?

― Sim! ― Gina respondeu, animada.

Se arrependimento matasse eu não estaria mais aqui. Gina segurou o meu braço assim que o táxi parou em frente à Universidade e entramos com a cabeça erguida. A princípio eu achei que era coisa da minha cabeça, mas as pessoas estavam olhando para nós duas.

― Especialmente para mim? ― digo sentindo as minhas bochechas corarem. ― Será que eu passei muita maquiagem?

― Ana. ― Gina sorriu. ― Você está maravilhosa! Vai ter que agradecer a Duda por ter um bom gosto em vestidos.

― Para com isso. ― digo, disfarçadamente. ― Estou ficando com...

A Gina tinha razão na questão da Eduarda ser uma ótima estilista, e por isso, eu não consegui resistir ao um vestido chique de cor vermelha, que ela me recomendou e que favoreceu os meus quadris. Leyla fez questão de fazer uma maquiagem básica em mim, e me deu dicas para andar de salto alto na frente de outras mulheres.

"Precisa ser elegante! E se o cretino do Yan Salvatore te ver ele vai se arrepender de ter sido um babaca!"

••💍••

As pessoas continuavam me olhando....

― Nem mesmo a senhorita Lombardi chegaria aos seus pés hoje à noite. ― Gina comentou ao meu lado com aquele sorriso inocente no rosto. ― Percebeu que todos estão de te admirando? Está incrível.

― Que tipo de elogio foi esse?

― Eu só disse a verdade. ― ela sorriu. ― Você está deslumbrante! É sério que ainda não percebeu que todos os homens estão nos olhando com frequência?

― Gina para com isso. ― digo tentando disfarçar o meu incômodo. ― Mas quem é essa Lombardi? É aquela da Tv?

― O quê? ― Gina parou de andar imediatamente. ― Você mora em Nova York e não conhece a jornalista e chefe da assessoria de imprensa, Paola Lombardi?

― Não. ― encarei as minhas unhas.

― Ah! ― ela me olhou estranho. ― Isso é por causa do Salvatore? A verdade é que ele é muito bonito... Você não acha?

― Eu não acho. ― cruzei os meus braços. ― Eu nunca achei ele bonito.

― Sério? Hum... Dizem que a senhorita Lombardi é muito próxima dele e que nunca deixa os escândalos sobre ele se espalharem nas mídias.

― Sério? Que legal. ― debochei.

― Sim, recentemente saiu boatos que ele estava namorando uma moça... ― ela segurou o meu braço me puxando para perto dela. ― Mas graças a senhorita Lombardi os boatos encerraram. Sabe? Uma vez eu li em um site não confiável que ela era apaixonada por ele. ― ela riu.

― Sério?

― Sim, mas parece que não é verdade.

― Por quê?

― Eles são apenas amigos. ― Gina respondeu, friamente. ― Ana, por que você ficou interessada de uma hora para outra?

― Eu, interessada? ― olhei para o lado.

Seria uma mentira dizer que não conheço a senhorita Lombardi, era quase impossível o mundo inteiro não conhecer a dona da voz mais perfeita da televisão.

Eu só espero não vê-los juntos.

••💍••

Assim que entramos na Universidade fomos levadas para o imenso auditório onde os alunos e visitantes estavam. Me apresentei como tia da Gina e os professores acreditaram sem muitos esforços, talvez pelo fato de ter muitos alunos ali para dar conta sozinhos.

Não demorou muito e as palestras começaram e eu percebi que eram de grandíssima importância para os jovens e novos empreendedores. Percebi também que eu estava encantada demais pelos palestrantes, principalmente o coreano de cabelo vermelho e terno preto.

"Ele é muito bonito e está palestrando"

― Gina, você já pensou o que vai fazer quando terminar o colégio? ― perguntei virando-me para o lado, vendo claramente que ela não estava mais sentada. ― Gina?

― Ela já saiu há muito tempo daqui. ― uma garota respondeu sorrindo.

― O quê?

― A senhora não percebeu? ― disse outra garota balançando os cabelos longos.

"Ela me chamou de senhora?"

― Acho que a senhora ficou muito concentrada no professor Gong yoo. ― ela acrescentou fazendo outras garotas rirem.

― Com licença! ― digo me levantando rapidamente. ― Eu não sou nenhuma senhora... Gina, eu vou te matar!

Cheguei à conclusão que não valia a pena discutir com nenhuma delas.

― Ei, tia da Gina? ― alguém me chamou fazendo com que eu olhasse para trás. ― A Gina deve estar se pegando nos corredores com o Johnny Santiago.

― O quê? Como assim, se pegando? ― perguntei assustada e as meninas começaram a rir de mim, por isso sair imediatamente do auditório. ― Gina!

Eu havia me enganado achando que a Gina não iria me colocar em confusão outra vez. Para onde é que ela foi nessa Universidade tão grande? E quem é esse garoto chamado Johnny Santiago?

________________'💍°•

Enquanto caminhava procurando por eles, algo me chamou muita atenção e por isso diminuí os meus passos, lentamente, indo em direção ao outro corretor até me deparar com uma cena constrangedora.

A Gina estava escorada na parede se beijando com um garoto que usava um uniforme escolar parecido com o dela.

― Posso saber o que está acontecendo aqui? ― tentei não fazer um escândalo.

― Ana? ― ela me olhou assustada. ― Ana, eu posso te explicar...

― Explicar o quê garota? ― eu os encarei, principalmente o garoto que parecia ser mais velho. ― E você não vai dizer nada?

― É... Perdão... Senhora! ― ele gaguejou.

― Senhora? Ele me chamou de senhora? ― me aproximei deles um pouco mais. ― É senhorita, rapazinho! Não vai dizer nada?

― Tia, calma, por favor! ― ela atravessou na frente dele. ― Somos apenas amigos...

― Desde quando amigos se beijam desse jeito, hein?

Houve um silêncio perturbador.

― Johnny! ― uma voz feminina ecoou pelo corredor. ― Johnny, cadê você?

― Gina a gente se vê por aí. ― ele disse, em seguida olhou para mim. ― Perdão mais uma vez, senhorita. ― ele acrescentou saindo embora sem se despedir da Gina.

― O que você estava fazendo ali? ― escutei quando a garota perguntou, e ele ficou em silêncio indo embora com ela.

Gina ficou quieta como se estivesse morrendo de vergonha e com raiva. Ela me olhou com um semblante nada satisfeito, e admito que me deu pena e medo

― Eu sei que o que fiz foi errado, mas você não tinha o direito de estragar o meu momento com Johnny! ― ela gritou. ― Sabe quantas garotas gostariam de estar no meu lugar? Foi incrível!

― Gina...

― Acha que eu não mereço ser notada pelo garoto mais desejável da escola?

― Gina, você entendeu tudo errado. ― digo me aproximando dela. ― Não tô dizendo que você não pode, mas não pode ficar se beijando com qualquer um!

― Qualquer um? ― ela arqueou a sobrancelha. ― Como você pode falar assim do Johnny?

― Ele pode ser um aproveitador. ― digo. ― Por que será que ele saiu daquele jeito com aquela outra garota, hein?

― O quê?

Adolescente fazendo drama é coisa séria.

― Você quer ser mais uma na lista dele?

― É isso que você acha? ― ela indagou.

― Gina, por favor, não fique chateada comigo por causa das minhas palavras. ― eu tentei segurar em sua mão, mas ela recusou. ― Gina?

― Ninguém é igual. ― ela me olhou séria. ― O Johnny não é igual aos outros!

― Gina, volta aqui, por favor! ― eu gritei observando ela indo embora as pressas. ― Gina! ― Por Deus, não faz isso...

Eu fiquei presa em meus próprios pensamentos, me lembrando do meu tempo no ensino médio, quando...

"A partir de hoje você será minha namorada!" Ele anuncia.

"Eu?" Murmurei baixinho, e animada.

"Sim!" Ele respondeu e em seguida beijou na minha bochecha. "É sério".

"Verdade mesmo?" Eu sorri sentindo as minhas bochechas corarem.

"Claro que não, Ana banana, você é tão iludida!" Ele riu, fazendo todos rissem de mim como uma bobona de sempre.

Aquele cretino brincou com os meus sentimentos. Eu não queria vê-lo. Eu era só uma garota pequena, sendo iludida pelo garoto mais bonito do colégio e que me perturbava todos os dias. Me virei estressada até que fui surpreendida por algo que não esperava ver e ouvir alí.

― Aquela ali é a minha namorada! ― o moço do terno azul disse, me encarando. ― Ei amorzinho, por que não vem até aqui? ― ele sorriu ao lado de uma loira de cabelos longos. ― Quero te apresentar oficialmente a minha grande amiga...

Quando nos reencontramos, senti como se o tempo não tivesse passado. Meu coração bateu forte ao avistar ele de novo.

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