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💍-𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 (🧁𝟬𝟭𝟵)

𝖠𝖭𝖠 𝖢𝖮𝖱𝖭𝖤𝖫𝖫

Meu coração ainda está acelerado. Mesmo que eu não goste do Yan como antes, mesmo que os meus pensamentos estejam todos distorcidos, ele não pode morrer agora. Eu sou a culpada disso tudo ter acontecido com ele, eu não deveria ter mandado o Bernardo fazer a entrega quando na verdade era para eu ter feito!

― Ana não se preocupe, nós vamos resolver essa confusão! ― ele gritou impaciente, vindo atrás de mim. ― Lembre-se que fui eu o irresponsável!

― Não vem atrás de mim! ― digo descendo as escadas, rapidamente. ― Bernardo vai falar com a senhorita Nadine que eu vou falar com o assistente Franklin... Vamos resolver isso!

Tive sorte que ele não insistiu, parou de me seguir dando uma grande oportunidade de sair do condomínio. Logo, parei em frente ao portão principal e procurei pelo meu celular na intenção de chamar um táxi e não o encontrei, lembrando-me de ter o deixado na cama.

― Como é que eu vou encontrar um táxi aqui? ― tentei ajeitar os meus cabelos por conta do vento forte que estava fazendo, e tentando não ficar ainda mais preocupada. ― Poxa, eu não posso voltar!

________________'💍°•

Sinto as lembranças daquele dia aparecerem na minha mente. Dois adolescentes aflitos esperando pela notícia de como o amigo em comum, estaria depois de passar mal por conta de uma alergia, uma alergia muito forte.

"Kim, como é que vamos encontrar um táxi a uma hora dessa?" Perguntei para o amigo do meu amigo que estava ao meu lado, segurando a minha mão. "Como vamos poder visitá-lo no hospital? Será que a senhora Salvatore nos deixará entrar?" As minhas lágrimas escorriam.

"Ana, não se preocupe, tá bom? O meu pai já está mandando um motorista para nos levar até o hospital." Kim Wook me abraçou bem forte, tentando me confortar. "Não importa o que aconteça, Ana, nós vamos ver o Yan de qualquer jeito!"

"Obrigada..."

Lembro como se fosse ontem quando éramos adolescentes e naquele dia havíamos planejado fazer um piquenique no parque da cidade que era perto da minha casa. Cada um tinha o direito de levar alguma sobremesa bem gostosa, optei por levar meus doces de morangos, acompanhada de um pouco doce de canela. Eu só não imaginava que o pior iria acontecer horas depois, acabando com cada momento especial. Éramos adolescentes curtindo o fim da tarde, mas as piores notícias só vieram pela noite, a noite que eu não consigo me esquecer.

"Quando vamos poder ver o Yan?" Perguntei olhando para o Kim, esperando por uma resposta já que os seus pais ainda não haviam nos dito nada. "Ele está bem? Kim, eu quero saber a verdade..."

Não sei como, mas o melhor amigo do Yan, Kim Wook, acabou se tornando um ótimo amigo pra mim. Os dois eram incríveis comigo sempre que podiam.

"Fica calma Ana" Ele me respondeu sério, esperando por respostas. "Vamos poder ver o Yan... Só que agora não podemos."

A família do Yan não estava deixando que ninguém se aproximasse do quarto dele e muito menos estava explicando a situação de sua saúde. A única coisa que me deixava mais triste era saber que ele estava naquele lugar por minha causa.

"Por favor, não me dê mais sustos!"

Eu permanecia com os meus olhos fechados e com os pensamentos do meu passado ativos, fui incapaz de perceber a aproximação da pessoa que me chamava.

― Ana! ― o grito que ouvi não foi capaz de fazer com que eu abrisse os meus olhos. ― Ei Ana, irmãzinha, é você?

Olhei para a pessoa que me chamava e fiquei assustada pela presença dele ali.

― Ana? ― ele me balançou um pouco, fazendo com que eu me acordasse do meu trauma.― Aconteceu alguma coisa?

― Misael?

― Oi Ana, sou eu mesmo. ― o jovem abriu o sorriso, fazendo com que eu lhe abraçasse bem forte, um grande sinal de muita saudade acumulada. ― Saudades...

― Misael, o que você está fazendo aqui? ― a minha personalidade mudou totalmente, para uma irmã mais velha e zangada. ― Como foi que você chegou aqui sozinho, garoto? Já viu que horas são?

― Calma aí irmãzinha. ― ele tentou me acalmar, como de costume. ― Será que eu não podia dar uma escapadinha da mamãe? Eu estava com saudades!

― Não tem muito tempo que eu me mudei. ― cruzei os meus braços olhando para o sujeito que era mais baixo do que eu. ― E que eu me lembre, nós não éramos tão chegados assim quando eu morava na casa da sua mãe e você dividia o seu quarto comigo.

― Eu sei... Mas, fiquei sabendo da sua novidade. Por isso eu estou aqui.

― Que novidade?

― Ainda pergunta? ― ele sorriu, convencido.

― Fala logo.

― Fiquei sabendo que você agora tem um namorado riquíssimo, que legal. Mas você não imagina como a senhora Cornell ficou animada depois de saber sobre isso.

― O quê? ― me assustei.

― Calma irmãzinha, lembre-se que terá que me apresentar a esse cara e não se esqueça de mim quando você se casar com ele e ganhar sua fortuna. ― ele riu.

― Ei! Você quer levar um suco é? ― puxei ele para perto e baguncei seus cabelos. ― Lembre-se que eu sou mais velha do que você, ok? Sou eu que mando aqui.

― Nem sei o que você está falando...

― Falando nisso, cadê o Paul? Ah, garoto, quanta irresponsabilidade em pessoa! ― puxei ele para perto outra vez. ― Por que saiu de Washington e veio para Nova York, sozinho? Já avisou os outros...

― Sim, calma, irmãzinha. ― ele me interrompeu, colocando uma das mãos no meu ombro. ― Pelo visto terei que me explicar melhor e já vou avisando que antes de viajar conversei com o Paul e ele me deu sua autorização para vir. Aquele encrenqueiro até me deu um pouquinho de dinheiro... Não precisa se preocupar, tá bom? Eu vim te ver.

― Não acredito que o Paul te deixou vim sozinho para cá! Poxa, os dois são irresponsáveis!

― Eu não vou ficar por muito tempo, tá bom? Eu também queria muito conhecer um pouco de Nova York, e o local onde você está morando aqui. ― Misael arqueou as sobrancelhas, dando uma boa olhada no condomínio. ― Não foi você mesma que compartilhou o endereço comigo? Você própria sabe que eu sou de confiança.

― A Senhora Cornell sabe?

― Não...

••••🧁••••

Quando os meus pais morreram, fui adotada pela família Cornell. A grande verdade da minha história é que sempre fui criada pela família Cornell muito antes dos meus pais verdadeiros morreram em um terrível acidente de carro. Nunca soube a verdade sobre essa tragédia, e também não quero mais chorar com mais lembranças terríveis do meu passado. Parecia que eles não gostavam de mim, sei que todo casal tem suas discussões, eles sempre colocavam a culpa em mim, diferente da família que me acolheu. Os meus pais sempre faziam suas viagens para Coreia do Sul, e me deixava sozinha morando com a família Cornell.

Misael é o filho mais novo do casal, Carmen e Isaac H. Cornell. Eu cuidava dele sempre que podia e era uma vizinha muito briguenta com o filho mais velho do casal que se chama Paul G. Cornell que tem a mesma idade que eu. Nós sempre fomos criados juntos, que até parecemos irmãos de sangue. Foi um laço que surgiu assim como a senhora Cornell sempre preferiu. De tudo isso, a única coisa que não me agrada é saber sobre a minha herança. A senhora Cornell mudou muito depois que me tornei adolescente, e descobrimos a respeito do testamento dos meus verdadeiros pais. Sobre a minha herança...

Me pergunto qual seria o real motivo por eles não terem aceitado a minha decisão de ter um pouco de privacidade e de terem rejeitado o meu sonho de me tornar uma confeiteira. Eles também começaram a insistir muito para que eu arranjasse um namorado rápido e que não demorasse muito para me casar.

"Até parece que o Misael chegou no melhor momento heim... Ficou difícil."

Eu sei que eles mentiram para mim e agora estou fazendo a mesma coisa ao mentir que tenho namorado de verdade. O que realmente vai acontecer comigo quando essa palhaçada acabar? Fica até parecendo que eu não sou a protagonista principal da minha própria história.

― Misa...

― Ana! ― um grito vindo do meu lado direito me fez olhar para o lado. ― Ana?

― Ai meu Deus, porque todo mundo resolveu gritar o meu nome aos berros hoje? ― suspirei, avistando ela. ― O que será que a Gina quer? Será algo grave?

Com a aproximação da Gina Watson notei como se uma câmera lenta focasse apenas nela e no Misael como se fosse um próximo casal surgindo de qualquer série.

"Sai de mim esse pensamento!"

― Ana você já acordou? Que bom hein... Fiquei sabendo da maior farra de ontem à noite que você e a Eduarda tiveram. ― a baixinha disse rapidamente, antes que olhasse para o Misael parado igual a uma estátua. ― Quem é esse gatinho?

"Ela chamou 'gatinho' na minha frente?"

― Gina? ― encarei. ― É assim que fala?

― Por Deus eu nunca vi ele em nenhum lugar aqui e muito menos no meu colégio. ― ela balançou os cabelos, se exibindo. ― Não vai falar para mim quem é ele? Oi, eu sou a Gina Watson, prazer! ― ela estendeu a mão para que ele a cumprimentasse.

― O prazer é todo meu. ― Misael sorriu segurando a mão dela, delicadamente. ― Encantado, eu sou o Misael G. Cornell.

― Também estou encantada. ― ela sorriu.

"Ai não, dois adolescentes se conhecendo"

― Gina, o que você está fazendo aqui? Não é tarde da noite para você estar passeando por uma hora dessa? ― digo entrando na frente dos dois dos jovens.

― Eu...

― Não me diga que as duas se conhecem? ― Misael a interrompeu.

― Claro que sim! A Ana é como se fosse uma irmã mais velha para mim, não é?

― Sério? ― ele me olhou, sorridente. ― Nossa que coincidência.

― Você também conhece a Ana?

― Conhecer a Ana? ― Misael ficou ao meu lado, todo sorridente. ― Ela é minha irmã.

― Irmão? ― Gina se assustou, me estranhando. ― A Ana nunca contou que tinha um irmão... Vocês são irmãos?

― Adotivos. ― respondi, balançando a cabeça. ― Verdade, agora que me lembrei que nunca toquei nesse assunto com vocês. Nós somos irmãos adotivos.

― O chato da história é que ela sempre diz que somos irmãos adotivos. ― ele fez uma careta, como se não gostasse. ― Eu te considero como irmã mais velha, viu?

Gina olhava diretamente para o Misael.

― Que fofinhos! ― ela sorriu animada, mas logo mudou totalmente ao notar que eu estava encarando ela. ― Ele vai morar no apartamento com vocês?

― Claro que não, garota!

― Ah...

― Gina, o que você veio fazer aqui? ― cruzei os meus braços, ainda encarando.

― É que... Fiquei sabendo do que aconteceu na padaria. Que confusão foi essa? A Nadine não está satisfeita.

― Ai meu Deus... Eu havia me esquecido!

― O que foi, Ana? ― Misael perguntou.

― Nada não... Já é tarde. Eu sei que a conversa está boa, mas preciso fazer algo rápido e urgente! Misael, você pode me acompanhar? Não posso te deixar no apartamento com as minhas amigas. ― puxei ele para ir embora comigo dali.

― Aonde vocês vão? ― Gina veio logo atrás, querendo nos acompanhar. ― Ana, será que posso ir com vocês também?

― Não, melhor não.

― Por que não, irmã? ― ele olhou para ela.

― Melhor não, é um assunto pessoal. ― continuei puxando ele, mesmo não querendo e quase fazendo birra.

― Ana eu posso te ajudar nesse assunto pessoal, sabia? ― a garota estendeu o celular para que víssemos a notícia que estava estampada na tela. ― Eu já sei em que hospital o Salvatore está internado. Será que posso ir junto? Eu sei.

🩵Muito Obrigada Pelas Leituras E Pelos Comentários!!!
Teremos Novos Capítulos🩵

🩵

💍••━━━um novo casal?━━━••💍

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