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💍-𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 (🧁𝟬𝟭𝟱)

𝖠𝖭𝖠 𝖢𝖮𝖱𝖭𝖤𝖫𝖫

Se eu soubesse que estava fazendo tanto frio assim, eu não teria saído de casa. E para piorar as coisas, não acredito que o dono do mercado  aumentou as minhas embalagens favoritas. Como ele pode fazer isso? Acho tão fofinho os desenhos que vem colado nelas que esse é o único motivo para eu querer comprar elas nele. Claro que não fui apenas em um lugar, dei uma boa olhada em outros lugares, enquanto a minha amiga estava interessada em outras coisas, que não era em me ajudar com as compras.

― Eduarda? ― chamei ela pelo corredor dos cereais. ― Eduarda qual você escolheria? Duda, você está viva?

― De novo? ― ela revirou os olhos. ― A gente não já escolhemos aquela que está na cestinha? Ana, não me diga que você vai comprar de outros sabores?

― Claro que vou. ― sorrio analisando o preço. ― Você acha que estou exagerando quando penso nos nossos clientes? Isso seria um brinde para eles, ou ainda não percebeu que as nossas encomendas estão crescendo ultimamente?

― Verdade né. ― ela assentiu. ― Então você deve comprar aqueles ali... Eles parecem ser ótimos e mais caro.

Enquanto caminhava com Eduarda pelas ruas molhadas, senti uma sensação de paz. A chuva havia parado, deixando um aroma de terra úmido e um brilho nas folhas. As ruas, normalmente caóticas, agora estavam desertas e serenas. Era impossível não prestar atenção na Eduarda, pois ela não parecia estar tão animada com as compras que fizemos, e o que me incomodou foi na hora de comprar sorvete, ela simplesmente disse: "Eu não quero hoje" Desde quando isso?

― Tem alguma coisa acontecendo? ― perguntei ao me sentar ao lado dela em um banco da praça. ― Você parece um pouco... Distraída?

― Eu distraída? ― ela me encarou. ― Só estou um pouco pensativa. ― ela riu, de si mesma. ― Um pouco? Nossa, eu estou pensando nele...

― Nele? ― me esforcei para me lembrar do ocorrido da semana passada. ― Está se referindo ao cara que te convidou para sair e sem dizer, mais ou menos, ele foi embora no meio do encontro?

― Ele mesmo. ― ela fez uma expressão duvidosa. ― Mas não foi que ele saiu assim do meio do nada, o Franklin me disse que precisava ir embora porque seu chefe exigiu sua presença em um lugar... Como ele pode deixar que o chefe mandasse na vida pessoal dele? Babaca.

― Duas vezes babaca! ― nós duas rimos, e isso foi muito bom. ― Você não voltou a falar com ele depois de tudo isso não? Você sabe que...

― Eu meti o bloqueio.

― Você fez o quê? ― me espantei.

― Eu bloqueei ele nas minhas redes sociais. ― ela deu de ombros. ― Não estou mais interessada. Não quero mais e ponto.

― Assim do nada Duda? Você não pediu nenhuma justificativa para ele?

― Não preciso. ― ela olhou por chão, e depois voltou a olhar para mim. ― Não posso ter um relacionamento com alguém que coloca o trabalho em primeiro lugar que eu.

― Hum... Você já pensou na possibilidade dele estar precisando muito desse trabalho? Impossível dizer...

― Não pensei.

― É sério isso? ― cruzei os meus braços. ― Pelo menos, você sabe qual é o trabalho dele? De que ele trabalha?

― Eu não sei direito... Ele é estagiário em uma empresa muito famosa, e sei que o chefe dele explora muito os funcionários...

― Deve ser um tirano. ― nós duas rimos. ― Um tirano que não tem uma vida social. Que só quer ganhar benefícios próprios, e não se importa com os outros... Um babaca! Um imbecil. Um idiota!

― Você está bem? ― Eduarda me olhou estranho. ― Por acaso você conhece ele?

― Ele quem? ― encarei ela. ― Eu não conheço o Franklin, não amiga...

― Eu não estou me referindo a ele. ― ela fez um gesto com a mão. ― Eu estava me referindo ao chefe dele. Você o descreveu perfeitamente. Você conhece ele?

― Ah, não! ― balancei as minhas mãos, negativamente. ― Ai desculpa, estava pensando em outra pessoa... Vamos mudar de assunto?

Não importa o que eu tente, Yan Salvatore sempre se torna o foco maior dos meus assuntos. Devo cancelar o contrato? Com bilhões de homens no mundo inteiro, por que tive que fazer um contrato de namoro falso justamente com ele? Por Deus, porque ele teve que aparecer na minha vida de novo? Exatamente agora que estou bem. Vou passar uma borracha.

― Tá bom. ― ela sorriu. ― Ô amiga, o seu sorvete napolitano está derretendo.

― Ah, meu Deus... ― tentei me limpar sem fazer muito estrago no meu vestido rosa. ― Ah, eu acho que você deveria dar uma chance para ele.

― Uma chance? Está falando do Franklin?

― Claro. ― assenti. ― Quem seria?

― Por que está falando isso do nada? Ana, ele preferiu me deixar no meio do nosso encontro por causa do trabalho. ― ela se levantou do banco. ― Não foi legal.

― Você não sabe o motivo.

― Ana, você está falando isso porque não passou pelo que eu passei. Agora me responda uma coisa, você daria uma chance para o tal Salvatore?

Ela podia mencionar outra pessoa, mas porque justamente falar dele? Por que justamente ele? Yan Salvatore continua sendo o meu passado. Me levantei do banco um pouco aborrecida. Eduarda percebeu tudo e resolveu retroceder.

― Perdão, eu não devia falar sobre ele. ― ela se aproximou arrependida. ― Isso foi muito errado... Eu não conheço a história de vocês dois por completo. Me perdoe por falar sobre isso... Sinto muito!

― Esquece. ― digo me esforçando para abrir um mini sorriso. ― Só não mencione ele outra vez. Eu não quero mais ouvir esse nome! Que raiva! Que pesadelo...

Yan Salvatore. Yan Salvatore, saia da minha vida! O que eu poderia fazer agora? Não posso adiantar o tempo para que os meses do contrato acabem em segundos. Sinto-me como se estivesse presa a ele.

― Pode deixar Ana! ― Eduarda estendeu a mão para mim. ― Sinto muito... Está bem?

― Eu só vou te perdoar porque eu também mexi no seu assunto pessoal. ― assenti, chamando ela para um abraço. ― Mas, acho que deveria conversar com o Franklin...

― Você é tão incrível! ― ela retribuiu o abraço. ― Nós duas somos incríveis, certo?

― Certo! ― me afastei um pouco. ― Duda, se você insistir eu vou te sujar de sorvete derretido, ok?

― Oh não... ― ela se afastou, desesperada. ― Eu estava pensando aqui... O que acha da gente sair juntas hoje à noite?

― O que? ― senti um vento gelado.

― Podemos fazer a noite das garotas. Sei que... Você não sai com ninguém faz tempo e inventou um namorado falso para que sua mãe parasse com os encontros às cegas. ― Eduarda se aproximou. ― O que acha? Certeza que vai ser divertido. Podemos ir naquele clube de danças.

― Eu não quero.

― Por que não? ― ela arqueou as sobrancelhas. ― Por favor, vamos! Eu pensei em chamar a Leyla, mas sei que ela não vai. Ela mudou depois que começou a namorar o Bernardo. Aff!

― Sabe que eu não gosto dessas coisas.

― Você está dizendo que não vai? Não acredito que vai me deixar sozinha naquele lugar. É sério isso, senhorita?

― É só você não ir. ― digo procurando por um lixeiro. ― As coisas seriam mais fáceis. Eu não quero sair com ninguém.

― E vamos fazer o quê? Acho que posso superar o Franklin desse jeito... O mesquinho de sempre. ― ela deu de ombros. ― Não posso passar a minha noite assistindo filmes de romance e comendo doce todos os dias. ― continuou me olhando triste. ― Eu também não posso chamar a Gina. Você sabe depois daquilo lá...

― Está bem, Duda, eu vou com você.

― Sério? ― a jovem se empolgou e só faltava dar pulinhos de alegria. ― Nós duas vamos arrasar na pista de dança! Eu já estou vendo... Os rapazes se aproximando.

― Eu não vou dançar e muito menos interagir com os caras. ― assenti. ― Apenas vou beber água com gás no balcão e conversar com a garçonete.

― É sério? ― ela me olhou estranho. ― O que você fazia para se divertir antes? Antes de nos conhecer? Algo legal?

― Estudava.

― Você não tem cara de nerd.

― Obrigada pela sua observação. ― e rimos. ― Mesmo assim, eu preferia estudar.

Tudo estava indo conforme o planejado. Um passeio tranquilo, compras feitas, momentos descontraídos, até ela acrescentar algo que não me agradou;

― Ana, você precisa esquecer o Salvatore. ― ela tapou a boca com uma das mãos.

________________'💍°•

Eu não deveria ter aceitado o convite da Eduarda para sairmos juntas para que ela pudesse se distrair um pouco, além de ter deixado a Leyla sozinha no apartamento, dizendo que somos "ótimas amigas" , que nesse caso, ela deu um ar irônico. Não sei da onde foi que tive essa ideia que ela não desconfiaria de nada, já que a mesma ficou nos observando o tempo todo. Acredito que não tenha sido difícil para ela perceber a nossa arrumação sincronizada, e a Eduarda foi direta no assunto não escondendo sua frustração, principalmente, dizendo na frente dela que iríamos para um clube de dança, sem a menos ter chamado ela para ir junto.

"Olhando pelo lado bom, vou ficar sozinha com o meu namorado" Só consigo pensar nas palavras que a Leyla nos disse antes de fechar a porta do apartamento na nossa cara. Será que ela ficou brava?

Eduarda não escondia de ninguém sua animação para a festa. Não consigo imaginar como ela consegue interagir com o motorista do carro sem nunca ter visto ele, literalmente um estranho. Hoje terei uma missão que será quase impossível, pois não posso deixar ela ficar muito bêbada, ou não, isso atrairia muitos problemas.

A minha amiga foi a primeira a sair do carro já me puxando em seguida, sem a menos deu respirar fundo. Eduarda amava fazer isso, e da penúltima vez a Leyla lhe deu um tapa de sermão. Será que devo fazer isso também? Eu sou a mais velha do grupo, não é mesmo? Outro dia tento.

― Hoje nós duas vamos curtir muito! ― ela me abraçou assim que entramos no clube. ― Será que a Leyla ficou muito chateada? Lembra daquela vez que ela ficou quase uma semana sem falar comigo?

― Mesmo conhecendo ela a pouco tempo, eu acredito que ficou sim. ― apontei para uma mesa. ― Não se esqueça que a culpa é toda sua, ouviu? Era para a gente ter chamado também. 

― Não seria a mesma coisa com o namorado dela junto. ― Eduarda parecia um pouco incomodada. ― Quando não se tem um namorado você pode fazer o que quiser... Com um namorado é diferente.

Fechei os meus olhos ao me lembrar que esse era o meu desejo de quando eu tinha 12 anos. Eu queria ser a namorada do garoto mais popular do colégio, e esse garoto era o Yan Salvatore.

"Por que você usa esse óculos?" Ele perguntou me encarando, no refeitório. "Acho que você deveria usar lentes de contato" Ele voltou a beber o suco.

"Eu não gosto" Respondi. "Eu tenho medo das lentes de contato" Desviei o meu olhar para a mesa do lado que estava vazia. "Você não gosta do meu óculos?"

"Você gosta dele?" Yan estava sério.

"Sim" Sorri voltando a olhar para ele. "Foi a minha mãe que escolheu a armação e por isso é muito especial para mim"

"Você deveria mandar ajeitá-lo" Sua voz me trouxe conforto. "Se você gosta dele, então eu também posso gostar, já que é muito especial para você" -declaração?

"Vocês dois estão namorando e eu não sabia?" Kim Wook falou nos pegando de surpresa e ao mesmo tempo fiquei envergonhada. "Eu apoio, ouviram?"

― Eu não quero saber disso. ― digo olhando para a Eduarda. ― Não viemos aqui para isso, certo? Vamos curtir!

Quero dar o meu melhor para esquecê-lo. Eu olhei ao redor, procurando distração, mas meus pensamentos voltavam a Yan. Como ele pôde não se lembrar de mim? Nós compartilhamos momentos intensos, risos e lágrimas. Como ele pôde me olhar como se eu fosse uma estranha?

Ana e Yan, um amor reacendido,
Que arde forte, sem medo de ser dividido.
Juntos, vencerão o tempo e o espaço,
Para viver um amor eterno e sem igual. 🥂[❤️]✨


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