💍-𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 (🧁𝟬𝟭𝟯)
𝖸𝖠𝖭 𝖲𝖠𝖫𝖵𝖠𝖳𝖮𝖱𝖤
Se tem uma coisa que eu não gosto é de pessoas desse tipo, do tipo do Gong Yoo. Eu não consigo entender porque ele insiste em me chamar de irmão quando não temos nenhuma ligação, apenas nos conhecemos por acaso. Acho que ele ainda guarda remorsos de um certo dia, ou será, que ele tem inveja de mim?
Já se passaram 4 anos desde o dia em que nos conhecemos em um torneio de: (QI) Quociente de Inteligência em que participamos juntos. À medida que os desafios eram feitos, os participantes eram eliminados, chegando uma fase em que eu e ele tivemos que competir um contra o outro e é claro que eu fui o vencedor. Eu, Yan Salvatore sou considerado o homem mais inteligente do país, e é por isso que abri a minha própria empresa de investimentos. Sou bem sucedido e conhecido mundialmente.
"Bem provável que isso seja inveja"
― Obrigada! ― a estressadinha respondeu sem olhar para o Gong, pois continuava olhando para mim. ― Obrigada por ser esse cavalheiro. Da próxima vez te darei uma bolsa cheia de doces que preparo com muito amor e carinho. ― ela fez uma reverência para ele. ― Obrigada de novo!
"Isso foi uma indireta? O que ela está pensando..."
― Vai dar os seus doces de graça? ― cruzei os braços me aproximando, pois não acho certo isso acontecer. ― A senhorita não me disse que...
― O que foi agora? ― ela sorriu. ― O senhor ficou incomodado?
― Não. ― digo revirando os olhos. ― A senhorita pode oferecer todos os doces que quiser para ele. Eu não ligo.
― O que está acontecendo entre vocês? ― Gong se manifestou não entendendo nada. ― Isso está um pouco confuso.
― Então. ― ela continuava me provocando. ― O senhor vai gostar dos meus doces. Eu faço vários sabores.
― Senhorita Cornell, só vou te dar um aviso. ― apontei para ele sem querer e depois para ela. ― Se a senhorita me oferecer aqueles doces outra vez, pode apostar que eu vou jogá-los no lixo!
― É O QUÊ? ― os olhos arregalados dela me deram muito medo. ― Quer morrer é?
••••💭••••
Eu tirei o meu terno preto ficando apenas com a minha camisa social de cor branca dentro do escritório, pois estava fazendo muito calor enquanto tentava ignorar as fofocas que surgiram a cada cinco minutos sobre a minha vida pessoal e a minha empresa de Investimentos.
― A senhorita Lombardi não está fazendo um excelente trabalho... Acho que devo contratar outra mulher bem graduada em relações públicas e jornalismo... Droga! ― respirei frustrado como de costume, pois tudo tem o seu sacrifício e o meu era diário. ― Por que as pessoas inventam essas mentiras? Não basta inventarem que eu estava namorando uma modelo e abandonei ela por estar grávida.
Observei a bolsa brega que eu havia recebido. Ela ainda estava intacta.
― Porque ela daria doces para alguém que acabou de conhecer. Será que ela estava tentando me conquistar? ― abri outra vez a bolsa rosa me deparando com o mousse de morango que o Gong tanto queria provar. ― Um docinho de vez em quando não faz mal a ninguém, não é mesmo?
Eu amei os docinhos de morango ao ponto de procurar mais doces na pequena bolsa brega, achando o cartão da padaria. Não foi tão difícil encontrar a pequena loja, e muito menos a dona.
― É ela! ― me espantei observando o número encontrado no meio do cartão, seguido de um nome ridículo. ― Será que a padaria dela? Então é confeiteira.
― Chefe! ― o meu assistente Franklin entrou no meu escritório aos gritos me estressando ainda mais. ― O senhor me chamou? Aconteceu alguma coisa urgente? Me conta tudo, senhor Salvatore!
O seu semblante mudou totalmente.
― Chefe, o senhor está passando mal? ― ele se aproximou da mesa, lentamente. ― O senhor comeu todo esse doce...
― Mousse de morango. ― respondi. ― E outro doce com uma mistura deliciosa de chocolate branco e pedaços de morango bem pequenininhos...
― Eu posso provar? ― ele se inclinou.
― Não! ― sorri de um modo que ele fizesse uma reverência por ter perguntado uma coisa inútil. ― Não pode.
― Chefe, o senhor não era alérgico à morangos?
― Eu não sou.
― O senhor não tem alergia a morangos não?
― Eu nunca tive.
― Não? ― Franklin arqueou a sobrancelha.
― Apenas não gosto de morango.
― Não gosta? ― ele continuava me olhando estranho. ― É... Senhor, por que comeu todos os doces que continham morango, se não gosta?
― Eu passei a gostar agora. ― joguei o cartão da padaria para ele que não entendeu nada. ― Quero que faça uma grande encomenda nessa padaria com vários tipos de doces de morango, incluindo o mousse que provei hoje.
― Sim, senhor! ― ele gritou alinhando os ombros. ― Mas, chefe, o senhor está pensando em presentear alguém com todos esses doces? Flores e cartão?
― Não. ― assenti. ― Eles são para mim.
Parecia que o meu assistente iria desmaiar por causa da minha resposta.
••••💭••••
Ela permaneceu furiosa. Parecia que queria fazer alguma coisa contra mim.
― Fica sabendo que eu não suporto pessoas como você! ― ela apontou o dedo para mim, causando calafrios. ― Eu não vou permitir que o senhor continue com essa arrogância! Você me tira do sério!
― A senhorita ainda não percebeu o que está fazendo? ― indiquei com um gesto.
― O quê? O que é que eu estou fazendo? ― ela me encarou tentando me intimidar e quase conseguiu. ― Escuta aqui, eu vou fazer outra vez os meus doces e fazer questão de mandar o seu assistente ir na padaria buscá-los! ― ela permanecia irritada. ― E acho bom o senhor comer todos eles, sem nenhum desperdício!
― Hã... ― indiquei outra vez para o Gong.
― Ai que raiva! ― ela fechou os olhos, respirando fundo. ― Por sua causa, eu estou extremamente estressada agora! ― de uma hora para outra, ela olhou para mim sorrindo, talvez, percebendo o ambiente onde estávamos. ― Ai meu Deus, eu passei dos limites, não foi?
― Sim. ― sorrio olhando para ela, me aproximando para tentar acalmá-la. ― Meu amor, será que podemos continuar essa conversa em casa?
A senhorita Cornell simplesmente ficou parada. Ela levou um choque... Mas, tratou de se recompor imediatamente em nossa frente. Pude notar que o Gong não esboçou nenhuma reação duvidosa ali.
― Amorzinho, o que pensa que está fazendo? ― ela indicou para o Gong. ― Eu te falei para não ficar com ciúmes. Mesmo assim, senhor Gong, perdão...
― Senhorita, não se preocupe. Senhor Salvatore, perdão. ― Gong sorriu. ― Pelo visto, eu entendi tudo errado entre vocês.
― Hum... Mesmo assim, ainda vou preparar uma lembrancinha com os meus doces para o senhor. ― ela fez uma reverência para ele. ― É... O tempo passou rápido, não foi? Eu preciso ir embora... Foi um prazer senhor Gong, tchauzinho, amor! ― ela se virou e simplesmente foi embora.
Olhei para o homem quase à minha frente.
― Gostei dela irmão. ― Gong disse ainda olhando para ela, que corria sem olhar para trás. ― Deixa eu ver se entendi... Então os doces daquele dia foram feitos por ela? ― ele se aproximou um pouco sorrateiro. ― Ela se declarou para você com doces? Uau, eu gostei dela.
― Sim, ― sorrio de um jeito debochado. ― Ela é muito incrível... Eu tive muita sorte...
― Sorte? ― ele arqueou as sobrancelhas. ― Yan, o que você quer dizer com isso? Não me diga que vocês dois estão... Não!
― É isso mesmo que o senhor está pensando. ― ajeitei o meu terno com o intuito de fazer com que ele percebesse que sou melhor que ele. ― Ela é minha namorada.
― É o quê? ― seu espanto foi notável.
― É isso mesmo que você escutou... ― digo de um jeito provocativo outra vez. ― Eu e a senhorita Cornell estamos namorando há cerca de 3 meses. E o que o senhor presenciou no restaurante não foi nada demais. Não conte para ninguém!
― Não é para contar? Só me responde uma coisa, porque ela saiu chorando naquele dia? Yan, você está sempre gritando como se seus funcionários.
― Você não entenderia. ― cruzei os meus braços. ― É coisa de casal.
― Sei. ― ele riu. ― Fizeram um contrato, não foi?
________________'💍°•
"Eu sabia que não deveria investir nisso!"
Já faz 10 meses que a minha ida ao psicólogo não está adiantando de nada, apenas estou gastando o meu dinheiro com algo que não consigo ver o retorno. Eu não acho que as minhas lembranças irão votar... Elas foram embora igual a minha vida naquele acidente de carro.
― Senhor, até quando irei esperar por essa ligação? ― Franklin perguntou, meio entediado. ― Já faz duas horas... Senhor, acho que a senhorita Cornell não vai ligar.
― Ela vai. ― encarei o celular na minha mesa. ― Ela disse que iria ligar... Então ela vai. Vamos conversar sobre o contrato.
― Senhor, me permita falar algo sincero?
― Diga. ― assenti.
― O que o senhor vai fazer com todos esses doces? ― ele apontou para uma sacola. ― Lembra que me pediu para fazer uma grande encomenda? Então....
O som do celular tocou fazendo com que a voz dele se perdesse na distância.
"― Alô?" ― atendi o celular rapidamente. "― Ah... É você, senhorita Lombardi? Ha... Sim, sim. Fiquei sabendo, por favor, entre em contato com o Marcus" ― desliguei.
― Porque será que ele ficou triste? ― Franklin murmurou baixinho, achando que eu não podia ouvir ele. ― Senhor?
― Ela ainda está com muita raiva de mim? Ou será, que aconteceu alguma coisa com ela? Eu deveria ter levado ela para casa.
O que está acontecendo comigo? Porque meu coração bate mais forte ao me lembrar dos momentos que compartilhamos? Isso é estranho...
°•|'Esse é o meu casalzinho <3
°•|'E as encomendas com
Moranguinhos <3
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