💍-𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 (🧁𝟬𝟭𝟮)
𝖠𝖭𝖠 𝖢𝖮𝖱𝖭𝖤𝖫𝖫
Fiquei observando os dois homens discutindo durante quase meia hora, e cheguei à conclusão que eles se conheciam. Achei que ninguém iria parar.
― Não precisa ter medo dele. ― Gong sorriu. ― O senhor Salvatore às vezes anda muito estressado por causa da empresa.... Não se preocupe em nada.
― Entendi. ― sorrio sem jeito. ― Então...
"Que tipo de relação esses dois têm?"
No passado eu não me lembro de ter conhecido o Gong Yoo e acho que ele não foi nenhum ex-colega meu, e nem do imbecil do Salvatore. Olhei para trás, disfarçando e ao mesmo tempo para ver aonde ele havia escolhido sua mesa.
"Se ele se sentiu ofendido por ter nos visto juntos, então porque ele escolheria um lugar perto da nossa mesa? Que babaca"
― Eu aceito! ― digo voltando ao assunto anterior com o professor gratíssimo. ― Eu aceito o seu convite para tomarmos sorvete de morango juntos. O senhor só precisa escolher o dia... Eu vou amar!
― Que ótimo! ― Gong continuava sorrindo. ― Eu adoraria passear com a senhorita.
― Eu também. ― sorrio olhando disfarçadamente para a mesa, um pouco próxima da gente. ― É impressão minha ou ele não tira os olhos da gente?
― Não é não. ― Gong assentiu. ― Ele está querendo te intimidar ou pedir desculpas.
― Pedir desculpas?
Do nada, senti o meu celular vibrando, dei uma rápida olhada vendo claramente que um número desconhecido estava me ligando, e por isso recusei a ligação. Não demorou muito e ele tocou novamente, e eu recusei a ligação gentilmente para não expressar nenhuma emoção.
― Ele pode estar arrependido por ter gritado com a senhorita naquele dia....
― Gritando comigo? ― olhei primeiro para o professor e depois para o imbecil do Salvatore. ― Aquele senhorzinho não gritou comigo... Ele não apenas me fez...
Algo tirou a minha concentração e foi ele. O imbecil do Salvatore se levantou da cadeira, ajeitando delicadamente o seu terno e em seguida passou perto da nossa mesa indo embora da cafeteria.
"O que foi que deu nele? Será que ele não gostou desse ambiente agradável?"
― O Yan já foi embora? ― Gong se inclinou olhando na direção na saída. ― Tão rápido assim? Nem falou nada.
De repente, o meu celular vibrou outra vez, mostrando que o mesmo número desconhecido que havia me ligado várias vezes, tinha acabado de me enviar uma mensagem que dizia:
"― 📩 Vai continuar fingindo que não me conhece é? Eu quero que a senhorita saia imediatamente da cafeteria! 📩
"― 📩 Lembre-se que a gente assinamos um contrato com cláusulas a serem cumpridas!!! 📩
Suspirei já impaciente. Quem ele pensa que é para querer mandar em mim? Ah, o tempo do colégio já acabou faz tempo e como ele pode continuar tão mandão!?
― Sinto muito, mas eu preciso ir embora. ― digo me levantando da cadeira. ― Até outro dia, Senhor Gong, tchauzinho!
― Ela acabou de me chamar de senhor de novo? ― escutei sua voz duvidosa, e quis retroceder mas não deu. ― Se...
••••🩷••••
Eu tenho que cancelar esse contrato! Eu não posso me relacionar com ele, foi ele quem me abandonou primeiro anos atrás. E assim que dei o primeiro passo para fora da cafeteria, alguém me puxou para o lado, parando de frente com ele ao ponto de sentir sua respiração ofegante.
"E mais uma vez estávamos juntos..."
― Ana? ― ele disse claramente olhando para os meus olhos. ― Sinceramente, senhorita Cornell, eu espero que a sua pequena padaria tenha dinheiro suficiente para me pagar. ― e sorriu.
― Como assim? ― tentei me recompor.
― A senhorita anda quebrando muito as cláusulas do nosso contrato. ― ele cruzou os braços como se estivesse certo. ― Ou melhor, as nossas regrinhas. ― que descarado.
― Claro que não! ― gritei me afastando.
― Não? ― ele sorriu debochando de mim. ― Então poderia me explicar o que estava acontecendo entre vocês dois ali? ― ele arqueou uma das sobrancelhas.
― Hã? ― perguntei irritada. ― O quê?
― Não seria um encontro? Ou será que eu preciso te lembrar do nosso acordo? A Senhorita Cornell sabe muito bem as regras sobre o produto A e B.
― Claro que...
― Cláusula de número cinco. ― ele me interrompeu, arrogantemente. ― Somos namorados falsos, certo? Mesmo assim, na regra que adicionamos eu não podia sair com outras mulheres, e nem você poderia ir a encontros às cegas. ― ele assentiu. ― Cláusula é cláusula.
― Você disse encontro às cegas?
― Sim, Ana Cornell!
"Porque esse imbecil continua falando o meu nome? Eu tenho que cancelar esse maldito contrato! Ele se lembrou de mim?"
― Eu não estava em um encontro às cegas! ― respondi, fuzilando com os olhos. ― Eu não estava...
― Não? ― ele descruzou as mãos. ― Então me explica, porque estava tão contente enquanto conversava com... E está vestida desse jeito? Arrumada.
― O que foi agora? ― dei um passo para frente. ― Eu não posso me vestir desse jeito? Yan Salvatore o que está dizendo?
― É... ― ele começou a gaguejar do nada, parecendo desconfortável com aquele assunto. ― Eu observei vocês dois e parecia que havia uma interação por sua parte, ou estava atuando?
― O senhor não acha que está passando dos limites não? ― apontei o dedo indicador para ele. ― Ok... Mas, eu não preciso atuar ao lado do professor da minha... Sobrinha! Eu não estava em um encontro às cegas, entendeu?
― Não? ― ele ficou parado me encarando.
― O que você quer mais, hein? ― dei mais outro passo para chegar perto dele. ― O que o senhor quer de mim? Que tédio!
― A senhorita também descobriu a cláusula de número quatro. ― ele recuou dando dois passos para trás. ― Há dois dias eu venho te ligando e você não atendeu nenhuma das minhas ligações.
― Me ligando? Há, então, era o senhor o número desconhecido que tanto estava me ligando? Foi tão insuportável.
― A senhorita não salvou o meu número? ― ele respondeu, pegando um celular do bolso do terno com tanta elegância que os meus olhos já viram. ― Eu já salvei o seu, e você precisa salvar o meu.
Ele colocou o celular bem na frente do meu rosto para que desse para ver o meu contato salvo e quase me enfartei.
― Minha namorada? ― arregalei os olhos. ― Ai meu Deus, Yan, e você adicionou um emoji de coração?
"Pelo visto, ele não mudou em nada em relação a isso, apenas na aparência, incluindo elegância e educação... "
― Senhorita, não pense muito em relação ao emoji de coração que eu coloquei. ― ele olhou para o lado, disfarçadamente? ― Apenas fiz isso porque conheço os meus pais... Seria esquisito se a minha mãe pegasse o meu celular e procurasse pelo seu contato e encontrasse o seguinte contato... "Ana cara de pamonha" ― ele sorriu, fazendo aspas com as mãos.
― Você quer morrer é? ― tentei não voar em cima dele, pois avistei um casal saindo da cafeteria no momento exato. ― Cara de pamonha é a sua! O senhor já se olhou no espelho? Cara de pastel! Agora você vai ver... ― digo pegando o meu celular que estava comigo o tempo todo. ― Com muito prazer eu vou salvar o seu número!
― Você pode colocar "meu namorado" e adicionar um emoji de coração. ― ele sugeriu, fazendo aquele semblante irritante de sempre. ― A senhorita não precisa ser tão maldosa. ― e sorriu.
― Por que eu colocaria um coração?
― Porque eu coloquei.
― Eu não pedi para você colocar isso, seu imbecil sem coração. ― dei um sorriso.
― Nossa, a senhorita é muito irritante! ― ele respirou fundo dando passos para trás. ― Por que você teve que aparecer na minha frente, hein? Por que você teve que inventar toda essa mentira, hein?
________________'💍°•
Se fosse para eu responder todas essas suas perguntas, ele me responderia primeiro porque ele teve que me defender naquele maldito dia no refeitório? Porque me deu esperanças quando na verdade estava brincando com os meus sentimentos... Eu me senti como uma vítima novamente, impotente diante do meu destino. Perguntei-me se ele havia esquecido o mal que havia feito. Se havia esquecido as lágrimas, a dor e a solidão que ele havia causado.
― Não se preocupe. ― tentei me controlar na frente dele. ― Serão apenas 3 meses.
― A senhorita tem razão. ― ele debochou. ― Eu já convivi com coisas piores do que você, senhorita Cornell.
― Eu também. ― assenti. ― Aliás, agora ficou bem claro que eu não quebrei as regras porque quis! Ou ainda quer me ameaçar para pegar o pouco de dinheiro que eu tenho? Deveria pedir desculpas.
― A senhorita entendeu tudo...
― Espera aí, senhor Salvatore! ― digo o interrompendo. ― Como você soube da padaria? Não me diga que você foi pesquisar sobre a minha vida pessoal? Quem te deu esse direito!
― Calma, será que tem como me ouvir antes de tirar suas conclusões erradas sobre mim? ― ele arqueou as sobrancelhas. ― Eu não precisei pesquisar sobre a sua vida pessoal, senhorita.
― Então como soube da padaria? ― apontei o meu dedo indicador outra vez para ele. ― Não me diga que você mandou aquele seu assistente pesquisar sobre mim! Foi isso, não foi?
― Ele não precisou fazer nada. ― ele deu um passo para frente com toda elegância. ― Todas as informações que encontrei estavam no cartãozinho que encontrei dentro da bolsa rosa que estava cheia de doces que a senhorita me entregou, entendeu agora?
― O quê? ― tapei a minha boca com a mão.
― Foi a senhorita quem me deu as informações. ― e ele estava falando a verdade. ― Eu não infringi a regra.
― Como deduziu?
― As coisas? Simples. ― ele alinhou os ombros de um jeito convencido. ― Eu sou Yan Salvatore, um dos investidores mais importantes do país...
― Que irritante! ― sussurrei baixinho.
― Senhorita o seu número estava no cartão com um nomezinho muito feio que ficou evidente que se tratava de você. ― ele mostrou o cartão. ― Viu?
― Seu imbecil! ― gritei com muita raiva querendo voar em cima dele outra vez. ― Seu idiota, por que você continua me chama de senhorita? Não pode chamar pelo meu nome? Ana Gilbert!
― O quê? ― seu sembrante duvidoso ficou notório, e acho que era verdadeiro. ― Quê?
― Yan, o que você fez com os meus doces? ― cerrei os meus punhos. ― Você não merecia ganhá-los de graça!
― Eu os joguei fora.
― Você fez o quê?
― Eu não gosto de doces. ― Yan se distanciou percebendo a minha raiva. ― Porque está me olhando assim? Senhorita, você está...
― Seu imbecil! ― gritei mais uma vez. ― Você sabe quanto tempo eu gastei para preparar aqueles doces? Yan, você tem muita sorte, sabia? Eu estou com raiva!
― Senhorita! Senhorita! ― aquela voz fez com que eu fechasse os meus olhos, tentando controlar a minha raiva na frente dos outros. ― A senhorita esqueceu a sua bolsa na mesa. ― Gong se aproximou olhando atentamente para mim, e depois para o imbecil do Salvatore. ― Ele gritou com a senhorita outra vez? Yan, irmão, você nunca muda? O que aconteceu aqui?
A todos que dedicaram tempo para ler a minha história, Quero expressar minha profunda e sincera gratidão. Sua empatia, compreensão e apoio significam muito para mim. Seu interesse e atenção me deram coragem para continuar seguindo em frente... QUEM ESTÁ GOSTANDO??
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