Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

💍-𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 (🧁𝟬𝟭𝟬)

𝖠𝖭𝖠 𝖢𝖮𝖱𝖭𝖤𝖫𝖫

Yan Salvatore! Você é a última pessoa que eu esperava ver aqui. Pensava que havia escapado da sua sombra, mas você voltou, como um fantasma do meu passado. Seu sorriso sarcástico, seus olhos desafiadores... Como ousa reaparecer após tudo que aconteceu? Eu não sou mais aquela garotinha vulnerável.

― Ana! ― gritei comigo mesma. ― Como você pode ser tão lerda? ― olhei para o meu próprio reflexo no espelho. ― Como não percebeu que se tratava do mesmo homem? Que droga! É o Yan Salvatore...

"― Será que estou pronta para enfrentá-lo?"

Acabei de escovar os dentes e me sentei na cadeira de madeira perto da cesta de roupa suja, com os pensamentos a mil.

― O que vou fazer agora? ― digo fechado os olhos, delicadamente, sentindo uma acidez nos olhos de tanto chorar. ― Ana...

•••💭•••

"Ana, quer uma banana?" Todos disseram assim que me aproximei das mesas do refeitório. "Ana quer uma banana?"

Era sempre assim todos os dias. Eles podiam atacar qualquer criança, mas eu era sempre o alvo, principalmente dele.

"Ana, eu trouxe a sua fruta favorita" Amélia disse antes de jogar uma banana na direção da minha cabeça. "Você não quer? Ou prefere as bananas da sua terrinha?"

"Ana, você não pode fazer desfeita..." Grace debochou como de costume.

"Ana, quer uma banana?" Todos gritaram me deixando nervosa e apavorada. "Ana, quer uma banana?"

Era todo dia a mesma coisa, mas tudo mudou naquele dia de quarta-feira. Eu havia entrado no refeitório, segurando firme a minha bandeja com as minhas frutas. Eu fui pega de surpresa por bombinhas, que explodiram e me causaram um susto aterrorizante ao ponto que derrubei a minha bandeja e todos riram de mim de propósito como sempre.

"Essa estrangeira é uma desastrada!" Amelia gritou. "Ana, quer uma banana? Até quando vai ficar se lamentando?"

"Já chega!" Uma voz ecoou no refeitório. "Será que vocês não podem parar com essas brincadeiras sem graça? Por que ficam fazendo bullying com ela?"

"De quem é essa voz?" Grace perguntou.

De repente, o garoto mais perfeito do colégio surgiu caminhando em minha direção, e aos meus olhos ele vinha de câmera lenta. Yan Salvatore era o nome dele, e estava vindo para me salvar?

"Quanto desperdício!" Ele comentou, parando em minha frente. "Vocês não gostam de banana?" Ele se abaixou pegando uma do chão. "Sabe o quanto de vitamina tem uma banana? Eu prefiro banana do que morango... É muito saudável"

Todas as garotas do refeitório estavam encantadas com as suas falas, faltando só babar na frente dele. Enquanto a mim? Eu já estava apaixonada...

"A partir de hoje ninguém tem permissão de mexer com ela, ouviram?" Yan gritou bem alto. "Ninguém além de mim, pode mexer com ela!" Ele sorriu, descascando a banana. "Ela será a minha nova... Seu nome é Ana mesmo?"

"Sim..." Eu respondi para ele, igual a uma boba apaixonada. "Ana Gilbert!"

"Você só tem o nome bonito mesmo" Ele disse fazendo todos rirem de mim, em seguida comeu a banana e colocou a casca na minha cabeça. "Ficou um pouco menos feia!" Ele acenou indo embora.

Ter a sensação do refeitório inteiro rindo de você é humilhante demais.

"Seus idiotas pararem de rirem da minha amiga!" Min-ji gritou se aproximando de mim. "Ana, você está bem? Perdão..."

"Parem de olhar!" Heitor gritou ao chegar perto de mim também. "Ana, você está bem? Vem, eu vou pegar outro lanche..."

Os meus dois únicos amigos estavam preocupados comigo e eu só conseguia pensar em uma coisa... Pensar nele; Yan Salvatore sendo meu príncipe encantado!

"Ele falou meu nome, Min-ji?"

"O que você está dizendo? Ana, aquele idiota te insultou na frente de todo mundo! Eu queria pagar ele pelos cabelos...

"Ele disse que gosta de banana" Eu a interrompi, com um sorriso bobo. "Mas, Min-ji, eu gosto de morango e ele não... O que eu devo fazer com isso?"

"Eu não acredito que você ainda é apaixonada por aquele imbecil" Heitor revirou os olhos. "Por que as garotas tem que ser assim? Fica correndo atrás dos garotos errados.... Ai meu Deus!"

"O que ele quis dizer com ninguém pode mexer comigo?" Eu sorri alegremente. "Ele vai me proteger para sempre, é?"

"Ana... É melhor você calar a boca!"

°°°°💭°°°°

Porque estou pensando nele? Eu não deveria derramar nenhuma gota de lágrima por causa dele! Ai meu Deus, porque não consigo controlar essas malditas lembranças? Ele não merece...

Eu era tão inocente. Eu era tão boba.

"Ana, quer uma banana?" Heitor brincou, assim que me aproximei das mesas do refeitório. "Ana, sabe qual deveria ser a sobremesa de hoje? É isso mesmo que você está pensando..." Antes que ele pudesse terminar de falar foi atingido por uma banana na cabeça. "Quem fez isso? Eu vou... Matar! Quem foi o idiota?"

"Você vai fazer o quê?" Yan disse, da mesa ao lado. "Heitor é tão difícil me obedecer? Ou você é surdo?" Ele apontou o garfo na direção dele. "Eu mandei vocês pararem de fazer isso com ela já tem dois dias! Sabe que isso que vocês fazem é bullying?

"Desde quando você se importa com ela?" Thomas perguntou rindo da minha cara.

"Eu não vou avisar outra vez!" Yan ficou em pé, parecendo irritado. "Parem de fazer bullying com ela! E eu não preciso da satisfação de ninguém... Muito menos ela!"

"O que foi isso?" John perguntou de longe.

"Ana!" Yan gritou o meu nome me deixando nervosa. "A partir de hoje você vai se sentar comigo e  com os meus amigos, ouviu?"

"Eu?" Eu estava confusa e muito feliz.

"Claro que sim" Ele sorriu. "Por acaso temos outra Ana banana aqui?"

"Não" Eu me aproximei rapidamente, e me sentei na cadeira ao lado dele, sentindo todos os olhares de inveja.

"Não sei porque eles só fazem bullying com você, quando na verdade, não é a única coreana no colégio" Kim Wook disse me olhando pela primeira vez.

Eu sabia muito bem quem era ele, principalmente sendo o melhor amigo do meu crush, Yan Salvatore.

"Irmão, por que você defendeu ela assim?" Ele acrescentou. "Não se importa se alguém interpretar isso errado..."

"Fica na sua, Kim Wook!" Yan gritou.

"Tá bom!" Ele sorriu. "Ana, bem-vinda ao nosso grupo... Eu sou o Kim..."

Eu não fazia ideia o quanto eu era cega. Desde o jardim de infância, Yan sempre me tratava mal, mas mesmo assim, eu sempre estava ali para ele. Não sei como não achei estranho quando no ensino fundamental ele se aproximou de mim...

― Ana? ― a voz da Leyla me tirou dos meus pensamentos. ― Você está bem?

― Sim. ― digo desviando o contato.

― Me desculpe, mas não parece. ― ela respondeu antes de pegar a cesta de roupa suja. ― Quanta roupa... Há quanto tempo que a gente não lava as roupas? ― ela foi separando as roupas por cores. ― Ana, você está bem mesmo? Me parece um pouco pálida...

― Eu estou bem. ― forcei um sorriso.

― Que bom. ― Leyla continuou separando as roupas por cores. ― Ana, ainda não lavou essa sua blusa?

― Qual? ― olhei para ela.

― Essa daqui. ― ela mostrou uma blusa branca minha, cheirando na mancha. ― Suja de café? Essa mancha é de café...

― Café? Ah, sim! ― digo me lembrando do ocorrido, assim que sair do restaurante. ― Foi um acidente.

― Um acidente? ― ela me encarou.

― Eu acabei me esbarrando em um moço sem querer depois que... Deixa para lá.

― Tem certeza que você está bem?

― Sim. ― eu sorrio indo até a porta.

Fechei a porta do banheiro com a Leyla lá dentro. Entrei no nosso pequeno quarto para arrumar a minha cama, já que estava uma bagunça com resto de embalagens de lanche e papel de barra de chocolate.

― Ana, porque você está reagindo assim? ― me sentei na minha cama. ― Fiquei tão distraída que me esbarrei naquele moço. Aquela era uma das minhas blusas favoritas! Eu vou tirar aquela mancha?

________________'💍°•

"Eu não posso ter um minuto em paz?"

― Tem alguma coisa errada com a Ana. ― Leyla disse encarando a cesta de roupa. ― Ela parecia tão distante... Há dois dias que ela não levou as roupas para a lavanderia... E agora, eu com o pé machucado tenho que fazer isso.

― Isso! ― Eduarda balançou a cabeça. ― Tem dois dias que ela não faz os docinhos de morango... Tem alguma coisa acontecendo mesmo. Ela não é assim!

― Eu tenho a minha teoria.

― Qual? ― Eduarda se inclinou.

― Poxa! ― Gritei encarando as duas. ― Será que tem como vocês pararem de falar de mim como se eu não estivesse aqui? Isso é tão... Eu só quero paz!

― Hum... Acho que a sua teoria está correta. ― Leyla murmurou. ― Mas, ainda preciso saber sobre ela...

― Será que tem como vocês pararem?

― A verdade é que eu memorizei o lugar onde seria o encontro do cartãozinho naquele dia. ― Eduarda respondeu, tentando me ignorar. ― O lugar era no...

No mesmo instante o meu celular começou a tocar "Hero - Monsta x" abafando as palavras da minha amiga. Depois de três tentativas frustradas a pessoa parou de me ligar e as minhas amigas me encaravam esperando por uma resposta que não veio de mim.

― Ana, você viu ele não foi? O restaurante que você foi é uma filial da empresa de investimento Salvatore, isso quer dizer...

― Eu não quero mais saber sobre isso! ― digo abrindo a porta do apartamento. ― Eu não quero mais saber sobre aquele dia!

"Eu te odeio Yan Salvatore! Eu te odeio por tudo que você fez comigo! Eu era boba demais... Não deveria confiar em você!"

Descer as escadas é tão frustrante. E às vezes isso me ajuda a acalmar nos momentos mais tensos que me aparecem. Eu sei que devo confiar nas minhas amigas, mas não sei se devo confiar em mim própria depois das coisas que eu fiz.

― Ai, como eu faço para relaxar? ― digo me sentando em um banco de frente ao condomínio. ― Eu preciso esquecer tudo que aconteceu... Será que eu devo ir embora? Não, eu não posso fazer isso!

― Oi! ― Gina gritou me dando um pequeno susto. ― O que aconteceu com a minha confeitaria favorita? ― ela sorriu, se aproximando do banco. ― Estou com saudade dos seus docinhos... Alguém já te disse que você é a melhor na confeitaria?

― Gina, o que você está fazendo aqui? Não era para você estar no colégio? ― digo tentando dar um tapa nela. ― Gina, o que foi que você aprontou agora? Não me diga que foi pega pela diretora?

― Eu não fiz nada, ok? ― ela deu de ombros. ― Apenas vim ver a minha irmã por ordem da mamãe...

― Que fofa! ― ironizei.

― Eu não estou mentindo, ok? ― ela se sentou ao meu lado. ― Acho que vou precisar morar com vocês alguns dias... ― ela sorriu. ― A minha mãe descobriu sobre o Johnny...

― O quê?

― Aquela piranha da Universidade teve a audácia de contar para minha mãe. ― ela suspirou. ― Você acredita?

― Quem ela pensa que é? ― quase entrei em uma confusão pela Gina. ― É uma das suas coleguinhas que você sempre reclama? Foi aquela que disse que...

― Você não precisa se estressar por causa disso. ― ela olhou para os carros. ― Eu não estou mais envolvida com o Johnny... Nós nunca tivemos nada.

― Não?

― Não.

― Como foi ver ele no colégio hoje?

― Foi um pouco desconfortável... Principalmente quando eu vi ele com aquela piranha. ― Gina ajeitou os cabelos. ― Segundo a minha amiga, Débora, ela acha que ele ficou com ciúmes de mim hoje no refeitório...

― Ciúmes? Por que ela acha isso?

― Christopher que é o nosso amigo ficou com a gente no refeitório todo e segundo ela o Johnny não parava de olhar para a nossa mesa... ― ela suspirou. ― Será que ele ficou com ciúmes de mim mesmo?

― Você se importa com isso?

― Um pouco. ― seu tom de voz ficou fraco. ― Dizem que quando alguém sente ciúme de você quer dizer que ele gosta... Ana será que isso é verdade?

― Eu...

― Ana! ― uma voz me interrompeu. ― Ana, cadê você? ― Eduarda apareceu em frente ao condomínio. ― Alguém atende esse celular, por favor!

― O quê foi? ― encarei ela.

― O seu celular não para de tocar! ― ela levantou ele para o céu. ― Não aguento mais essa música daquela banda coreana que você gosta... ― acrescentou, se aproximando. ― Então atenda a bendita pessoa que está te ligando já tem dois dias, por favor!

"O quê? Será que é ele..."

― Eu atendo! ― Gina pegou o meu celular da mão de Eduarda, e atendeu. "― Alô? Quem está procurando a minha..."

― Gina! Garota, você não pode fazer isso! ― digo pegando o celular da mão dela. ― Como pode atender o meu celular sem a minha permissão? Eu vou te...

― Desculpa! ― ela me fez uma reverência.

"― Alô? ― digo ao atender o celular com um pouco de receio. ― Quem é? Ah, é você... Não precisa se desculpar quando foi eu quem esbarrou no senhor... Um encontro comigo? Sério... Está bem!"

A minha alma ficou aliviada por não ser ele. Ainda bem que não era o Yan Salvatore, e sim, era outra pessoa.

Você pode votar? ⭐
Você pode comentar? 💬
Você pode me seguir? Videl10 🎧


Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro