Capítulo Único
─── Eu vou surtar. ─── Sunoo exclamou, prensando as mãos contra as orelhas na tentativa falha de abafar aquele barulho irritante de guitarra que estava praticamente tomando o lugar do seu despertador, encarando o relógio digital sobre a cabeceira, sunoo quase chorou, era quatro e meia da madrugada de um sábado de folga do trabalho mas que por conta do vizinho do andar de cima ele não poderia aproveitar para dormir até tarde. Inferno.
Fazia dois meses que havia se mudado para o triplex na procura de ter paz e privacidade já que na sua casa antiga isso era algo inalcançável quando se mora com seus pais, três irmãos mais velhos e duas meninas mais novas de dez e cinco anos, e quando viu a oportunidade de morar sozinho num lugar com aluguel baixo e que felizmente era próximo da faculdade, Sunoo não demorou em fazer as malas e usar o dinheiro que estava juntando do trabalho de meio período para pagar adiantado os três primeiros meses de aluguel.
E sendo sincero, as duas primeiras semanas morando ali pareciam o verdadeiro paraíso para o Kim, não havia barulho de criança chorando pela casa, de pais gritando como loucos para interromper a discussão boba dos três irmãos mais velhos ou de uma garotinha que nem sequer entrou na pré adolescência mas que agia como tal. Era como um sonho, que infelizmente durou muito pouco pois quando as aulas na faculdade voltaram, Sunoo se viu no inferno quando em pleno meio de semana um barulho alto de guitarra soou apto acima do seu, e como se não fosse o bastante, o vizinho do andar de baixo também começou a tocar bateria as nove horas da noite, não se importando com a algazarra que faziam e tampouco se isso iria incomodar o recém chegado que morava entre eles.
Ele expirou fundo, nunca havia visto seus vizinhos, apenas sabia que ambos eram extremamente barulhentos quando traziam pessoas para casa que faziam questão de gritar seus nomes e dizer o quão bem eles fodiam como se não existisse mais ninguém além deles. Sunoo mexeu a cabeça para os lados, jogando a lembrança obscura para longe dos pensamentos, jogando o lençol para o lado e levantando-se da cama, nunca tirou satisfações ou reclamou com nem um dos dois desde que o incômodo começou, entretanto, dessa vez foi a gota d'água, havia passado quase duas semanas trabalhando sem folga e estudando feito um condenado para logo no único dia de descanso ter que aturar esses babacas? Nem ferrando!
Vestindo somente um hobby de cetim branco e um shortinho do mesmo tecido que não chegava nem na metade de suas coxas, Sunoo saiu feito um furacão na direção do terceiro andar, os dois vizinhos pareciam ser amigos já que as vezes tocavam juntos no apartamento um do outro, e sendo sincero, eles tinham um talento e tanto nos instrumentos; o único problema era o horário que eles escolhiam para tocar. Parando em frente a porta de madeira, tocou repetidamente a campainha mas ninguém apareceu, o som alto da guitarra e bateria possivelmente estava abafando qualquer outro barulho alheio, o que estava deixando-o irritado ainda mais por está parecendo um doido batendo sem delicadeza alguma na porta enquanto murmura palavras nenhum pouco bonitas sobre o maldito frio da madrugada e os vizinhos babacas, droga, estava prestes a desistir e deixar para discutir pela manhã quando a porta de madeira escura abriu, e dois homens altos entraram no seu campo de visão fazendo Sunoo engolir a seco, intimidado com a beleza e grandeza daqueles dois, e por um segundo ele quase esqueceu o motivo de estar ali.
─── Oi, Sunoo-yah. ─── o de cabelos negros foi o primeiro a falar, sorrindo daquele modo estupidamente bonito. Esse era Park Jongseong, o garoto por quem Sunoo nutria um certo tipo de ódio misturado com uma tola paixão no ensino fundamental antes dele ir embora para o exterior, desde pequeno Jongseong gostava de implicar com o mais novo, sempre fazia de tudo para irritá-lo com palavras bobas e leves puxões de cabelo.
"O que diabos ele está fazendo aqui?" Sunoo questionou, mentalmente, surpreso com a descoberta.
─── Ele é realmente bonito. ─── disse o ruivo, olhando da forma mais descarada para as coxas grossas e atraentes do baixinho, Heeseung sorriu provocador. ─── Me diz aí, loirinho, como conseguiu aguentar toda barulheira por tanto tempo?
─── Bem... ─── os olhares nenhum pouco puros em si o deixava nervoso, Sunoo ajeitou o hobby no corpo numa tentativa falha de se esconder, desviando o olhar para um ponto qualquer e então continuar: ─── Eu queria pedir para vocês fazerem menos barulho, pelo menos só hoje, por favor.
─── Só? ─── Jay arqueou a sobrancelha, inclinando-se mínimo para frente até que seu rosto ficasse numa curta distância do menor, sorrindo maldoso ao perceber a coloração rubra nas bochechas cheinhas. ─── Isso não é um pedido fácil. Heeseung e eu precisamos ensaiar para nossa apresentação, em breve faremos um show importante na televisão. ─── explicou, de um jeitinho irritante e proposital como se Sunoo fosse uma criança de cinco anos aprendendo o significado de não. ─── Mas posso abrir uma exceção para você, tudo pela nossa amizade do passado.
Por sua vez, Sunoo o olhou desconfiado, lembrava-se muito bem que nunca chegou a ser amigo do Park, pelo contrário, os dois eram conhecidos como inimigos declarados por toda escola e até mesmo os professores haviam percebido a rixa entre os meninos.
─── Que tipo de exceção?
─── Uma que você não pode negar. Mas se fizer isso terá que aguentar mais três semanas ouvindo eu e meus amigos tocando dia e noite. Sem parar. ─── sorriu perverso, fazendo o menor respirar fundo para não perder a paciência e pular no pescoço dele. Nesse auge do momento Heeseung já não estava mais ali, se esgueirou tão de fininho que os dois rapazes nem sequer o perceberam sair. ─── Vai entrar ou não?
Bufando uma lufada de ar e esbarrando proprositalmente o ombro contra a barriga trincada do moreno, deixando evidente o desgosto de estar fazendo a vontade do estrangeiro, Sunoo caminhou para dentro do apartamento parando acanhado no meio na sala, seus olhos curiosos percorrendo nada discreto pela sala bem organizada e limpa.
─── Quer alguma coisa? ─── o hálito quente soprou rente ao ouvido do menor, fazendo-o arrepiar ao sentir a presença forte em suas costas.
Sunoo engoliu em seco, dando alguns passos para frente na intenção de criar uma distância segura para si.
─── Dormir. ─── respondeu. ─── Eu quero dormir e se você puder fazer o favor de parar por hoje eu seria muito grato, Jay hyung. ─── disse entre os dentes, segurando o gritinho irritado na garganta por apelar ao chamá-lo daquele jeito.
─── Ficaria? ─── um sorriso escarnecedor brilhou nos lábios envolventes do americano, que aproximando-se mais do garoto menor, tocando-lhe com a ponta dos dedos os pulsos delicados, subindo pacientemente pela pele macia de seus braços, numa carícia estranhamente boa que fazia o corpo inteiro do Kim eriçar. ─── Então por que não começa demonstrando essa gratidão ao seu hyung? ─── a palma direita de Jay descansou sobre a bochecha rosada do mais novo, seu tom de voz plácido intensificando o frio no estômago do garoto.
─── O que você quer, Park? ─── questionou, baixo, e mesmo que já soubesse a resposta, Sunoo queria ouvi-la explícita da boca dele.
Seu fingimento aumentando o divertimento do maior. Park deslizou ambas as mãos para baixo, jogando toda a delicadeza de antes, para agora empunhar com impetuosidade a cintura fininha do moreno, trazendo-o com tudo para perto do seu corpo e intencionalmente pressionando o membro duro e grande contra sua barriga, matando a própria gargalhada na garganta quando o rosto angelical tornou-se uma faceta perturbada. Jay podia ver o brilho efervescente ao redor das íris castanhas, e mesmo que ele parecesse estar a beira de um colapso como se fosse a merda de um virgemzinho, Jay conseguia notar vólupia em seu olhar.
─── Você. ─── consolidou, firmeza transparecendo em sua voz. ─── Eu o quero inteiro para mim, sempre o quis. Desde o maldito dia em que coloquei meus olhos em você. ─── as palavras sendo despejadas sendo uma mistura de caos e excitação, havia guardado tudo aquilo por tempo demais, e agora ele sentia que precisava soltá-las de uma vez, derramar cada pensamento sobre o garoto minúsculo preso entre seus braços. ─── E mesmo estando longe você continuava me enlouquecendo, adentrando meus pensamentos, surgindo em sonhos perversos e me fazendo te procurar como um maldito louco até finalmente parar nessa merda de triplex, somente para te encontrar.
─── Jay... eu─
Mas Jay o interrompeu, com o rosto perto o suficiente para que sua respiração se mistura-se com a do mais novo. Sunoo olhou com admiração o rosto bonito do estrangeiro, seu coração descompassado intensificando as batidas quando as pálpebras de Jay se fecharam e os lábios se chocaram com os seus, levando-o a repetir o mesmo ato do rapaz e se deixando guiar por ele, sucumbindo ao desejo de pertencer à Park Jongseong. Cada célula do corpo de Sunoo parecia reagir aos lábios do Park, uma quentura gostosa alastrou por todo o corpo quando os dedos intrometidos adentram por baixo de sua camisa, tateando suas curvas e explorando cada partezinha de seu tronco. Era a segunda vez que Sunoo tinha seus lábios tomado pelos de Jay, e assim como na primeira, seu sangue fervilha com a sensação da língua quente encontrando a sua com urgência e aprofundando cada vez mais o beijo. E consequentemente causando um temor no mais novo ao se imaginar viciado nisso.
Os olhos de Sunoo se abrem quando Jay quebra o contato, seus olhares se conectando numa conversa muda mas que ambos conseguiam se entender bem, trocando sorrisinhos cúmplices antes de voltarem novamente a se beijar, dessa vez com mais calma e profundidade, conhecendo com minúcia a boca um do outro e se perdendo na mistura cítrica, barulhos de satisfação escapam da garganta do Park ao ter os cabelos da nuca sendo puxados, sorrindo entre o beijo ao mordiscar o inferior alheio e puxá-lo suavemente para em seguida atacá-lo de novo.
─── Jay hyung...
O garoto loiro ofegou, após sua boca ser liberta, tendo agora o pescoço como alvo das mordidas e chupões que o outro está lhe concedendo. Com cuidado, Sunoo é impulsionado para começar a andar, ainda de costas, deixando que o maior lhe guiar-se até onde queria, Sunoo não se surpreendeu quando a parte de trás dos joelhos bateram no estofado do sofá, seu corpo sendo empurrado para baixo, elevando o rosto para cima e encarando os lumes escuros, a respiração tornando-se ainda mais pesada no instante em que o mais velho retirou a própria blusa e exibindo aquele abdômen definido. Droga. Sunoo quase engasgou, sua atenção sendo automaticamente dirigida para o tronco do moreno. Já havia presenciado o Park sem camisa muitas vezes no ensino médio, mas diferente das anteriores, essa era a primeira vez que o via a centímetros do rosto.
─── Acho que não preciso dizer o que quero, certo? ─── pousando a destra no topo da cabeça do loirinho, ele assentiu, expirando vagarosamente antes de começar a subir as mãos para a fivela prateada do cinto, abrindo-a rapidamente para em seguida puxar não apenas o jeans de lavagem clara mas também a boxer escura para baixo. Jay observou os olhos do garoto brilhar numa mistura de surpresa, excitação e ansiedade. Segurou o membro com firmeza e iniciou um bombear bruto, respirando pesado ao que encara os olhos castanhos claros do loirinho, mentalizando os pensamentos mais sujos que habitam o fundo da sua mente envolvendo aquele pirralho. Com a mão livre Jay agarrou os fios da nuca do menor, esfregando a glande molhada nos lábios dele, deixando-os totalmente lambuzado de pré-sêmen. ─── Coloca na boca.
Jay sorriu, extasiado pela obediência do Kim, um arfar arrastado lhe escapou da garganta ao sentir a textura da língua vermelhinha abaixo da cabecinha do seu membro, uma corrente eletrizante atravessando por todo seu corpo quando o menor os lábios rosados se fecharam ao redor da glande, sugando-a de uma maneira tão gostosinha ao ponto de arrancar alguns gemidos sussurrados e excitantes do americano. As mãos pequenas do Kim subiram para as coxas torneadas do moreno, fincando as unhas nelas ao que fechava os olhos e começava a receber mais do membro em sua boca e acabando por se engasgar assim que glande inchada se chocou contra sua garganta, o impedindo de chegar até o final.
─── Ei, não seja tão afoito. Não quero que machuque sua garganta. ─── Jay retirou o pau da boca e o esfregou contra os lábios e bochechas, se divertindo com a carinha emburrada do pequeno por apenas conseguir chegar somente na metade do seu pau. ─── Prometo que aí embaixo ele vai entrar todinho.
Park empurrou-se de volta para a boca alheia, tombando a cabeça para o lado e estreitando os olhos ao sentir o agarre da palma pequena sincronizada com a sucção da forte e babada, observando com deleite a maneira desesperada que a cabeça se movia, afundando e emergindo, intensificando cada vez mais seus movimentos e puxando Jay para aquele abismo desesperador de prazer, sem imaginar no perigo que estava se metendo ao fazer o mais velho enlouquecer.
─── Sunoo... ─── chamou, a voz rouca soando mais como um incentivo ao invés de advertência, Jay expirou fundo, o peito subindo e descendo freneticamente, sua mão recaiu sobre a nuca do mais novo e um sorriso sombrio iluminou sua face no instante em que Jay impulsionou o quadril para frente. ─── Tsc! Você nunca escuta. ─── mexeu a cabeça em negação, soprando um riso divertido ao notar as gotas de lágrimas se acumulando no canto dos olhos, o incentivando a ir mais rápido e fundo nas estocadas, jogando a cabeça para trás, deleitando-se com as vibrações contra a cabecinha do pau a cada vez que o mais novo engasgava.
Os barulhos de engasgo, as bochechas rosadas molhadas de lágrimas juntamente com a baba escorrendo pelo queixo era como um estímulo doentio para que ele socasse com ainda mais vontade na boca do garoto, empurrando quase todo o membro para dentro da cavidade molhada, vez ou outra brincando com a mente do Kim ao fazer menção de parar, entretanto, logo voltava a aumentar o ritmo, não demorando muito para que logo estivesse esporrando dentro da boca do mais novo.
─── Aprenda a respirar com um pau na boca, Kim, caso contrário vai morrer sufocado todas as vezes em que eu te colocar para mamar. ─── Jay inclinou-se, batendo de leve na bochecha direita do menor, sorrindo perverso quando este lhe mostrou a língua, deixando evidente que havia engolido tudinho. ─── Bom garoto. ─── o acariciou.
Esperando pacientemente que a respiração do mais novo voltasse ao normal, e assim que isso aconteceu Jay o ajudou a se livrar das peças de roupas restantes no menor, os olhos percorrendo por todo o corpo delicado, admirando a vista do Kim pelado diante dos seus olhos.
─── Prometo que não te quebrar inteiro essa noite Sunie, mas não garanto quantas marcas irei deixar por todo o seu corpo. ─── empurrando-o contra o estofado do sofá retrátil, aninhando o corpo no meio das pernas lisas e extremamente bonitas. Park arfou audível esfregando a própria virilha contra a do garoto mais novo, que em resposta abençoou seus ouvidos com um gemido manhoso. Caralho. Era como está prestes a realizar um sonho que há um tempo parecia inalcançável, desde que era apenas um moleque desejou se infiltrar nas roupas de Kim Sunoo, almejando diariamente pelo momento que o teria completamente entregue em seus braços.
E no fundo, uma parte obscura de Sunoo. Ser sexualmente usado e quebrado por Park Jongseong não lhe parecia uma má ideia, na realidade o atraia, e muito. Fechando os olhos e arfando profundamente, Sunoo se deixou levar pela sensação de ter os lábios finos e a língua morna deslizando por sua pele, explorando cada partezinha de seu corpo, deixando para trás rastros de mordidas e chupões por onde passava, até subir novamente para sua boca e tomá-la com urgência num ósculo agressivo carregado de saliva e dentes.
─── Eu preciso de você. ─── Kim suplicou, desviando dos lábios famintos do americano, encostando a boca próximo a orelha esquerda dele. ─── Agora Jay, necessito de você em mim, por favor.
─── Porra. ─── rosnou contra a pele branquinha do pescoço, largando um chupada intensa naquela região antes de subir novamente para encará-lo, sua boca pairando sobre a dele. ─── Eu vou te dar tudo o que sempre quis, vou derramar em você todo desejo reprimido que guardei nesses anos.
Sunoo estremeceu com as palavras sinceras, mordendo os lábios para reprimir os barulhos quando a boca do americano se arrastou por sua clavícula descendo sutilmente por toda a pele suave e quente, traçando um caminho para baixo, Jay sorriu ladino, afundando o rosto no meio das pernas do garoto e retribuindo com afinco o oral que havia recebido, vislumbrando as expressões do loirinho em resposta ao movimentos ágeis de sua língua e boca. Sunoo sentiu que estava indo direto ao céu, o corpo inteiro respondendo aos estímulos do mais velho, os pelos curtinhos arrepiando e as costas curvando a cada sucção profunda que fazia os olhos revirar para trás das pálpebras, nunca havia recebido um oral tão bom como aquele, Jay sabia bem como levar uma pessoa a loucura somente usando a língua e garganta, enfiando tudo ao ponto de engasgar de propósito para intensificar o prazer no mais novo, deixando-o completamente alucinado com as sensações.
─── Jay. ─── Sunoo chamou, ofegante, suas mãozinhas tentando afastá-lo mas sendo impedido quando as palmas grandes do Park agarram seu punhos com firmeza o suficiente para segurá-lo. Arfou alto, os movimentos em seu membro tornado-se ainda mais violentos. ─── Para Jay, ou eu vou gozar.
Novamente seu pedido foi ignorado, a confissão servindo como um tipo de incentivo para o estrangeiro continuar, sugando com uma fome descomunal o membro mediano, lambendo toda extensão ao ponto de descer até as bolas e chupá-las também, engolindo quase tudo de uma vez, tal cena sendo a cereja do bolo para que Kim Sunoo se desmanchar num orgasmo intenso ao ponto de suas coxas tremerem. E então Jay o soltou, após sua boca estar abarrotada de porra.
─── Idiota. ─── xingou arrastado, o peito subindo e descendo frenético pelo recém orgasmo, Kim ignorou o sorrisinho descarado do moreno, empurrando o corpo dele e subindo sobre o mesmo. ─── Eu gosto de ficar por cima.
─── Como quiser. ─── concordou, deslizando os dedos pelas coxas do menor para em seguida deixar um tapa estalado nelas. ─── Vou adorar te ver quicando gostoso no meu pau, Sunie.
Em outra ocasião Sunoo estaria morrendo de vergonha por escutar aquilo mas naquele momento tudo o que estava sentindo era excitação. O sangue correndo fervoroso por suas veias, o coração acelerado e os olhos faiscando em desejo ao encarar aquele homem em tal posição, com os braços cruzados atrás da cabeça, deitado no sofá entre suas pernas, o membro grandioso pulsando forte com a cabecinha rosada expelindo o líquido branquinho, Park Jongseong parecia uma obra desenhada por anjos, sua beleza surreal fazia qualquer pessoa o confundir com algum tipo de Deus mitológico. Fazendo Sunoo pensar que o maldito facilmente seria um filho de Apolo.
─── Se continuar me olhando assim eu juro que vou te prender abaixo de mim e te beijar até nossas bocas adormecer. ─── ao ouvir a "ameaça", Sunoo balançou suavemente a cabeça saindo do transe e agarrando o membro do americano, posicionando a pontinha rosada na entrada, expirando profundamente para logo começar a se penetrar, entreabrindo os lábios quando a ardência o atingiu ao que seu interior ia alargando para o receber. ─── Ah, porra! Apertado. ─── Jay fechou os olhos, sibilando em prazer. ─── Você é apertado pra caralho.
─── Você que é grande demais, droga. ─── reclamou e o Park gargalhou, agradecendo em seguida pelo "elogio" o que fez Sunoo questionar como podia existir alguém tão cheio de si como aquele cara? Soltou um suspiro de alívio após toda extensão estar dentro de si, Sunoo esperou um pouquinho, se acostumando com todo comprimento para então começar a se movimentar, usando o peitoral do moreno para manter equilíbrio ao subir e descer os quadris, rebolando lentamente até ganhar confiança para aumentar o ritmo, quicando no membro do moreno e lhe arrancando gemidos roucos que eram tão sexy que fazia seu próprio membro vibrar. ─── 'Tá gostoso, amor?
Sunoo inclinou-se para frente, ficando quase deitado sobre o corpo musculoso do americano, se aproveitando da proximidade para sussurrar palavras sujas e mordiscar o maxilar atrativo do outro, sorrindo igual uma cadela maldita ao receber apenas acenos repetitivos e apertos brutos nas nádegas que o ajudava a manter a movimentação do quadril, levando a mente do moreno para mais próximo de uma insanidade prazerosa naquele ritmo lento e fundo das sentadas. Gradativamente o barulho das carnes se chocando aumentava, tornado-se cada vez mais audível assim como os barulhos que escapam de ambas as bocas, Jay não era nenhum pouco discreto e tampouco Sunoo, gemidos e arfares se misturando com os palavrões e barulhos de tapa ecoam por toda sala, altos o suficiente para que do apartamento do Kim pudessem ser ouvidos, mas dessa vez o barulho do moreno não irritava, pelo contrário, ele estava adorando ouvir tudo aquilo tão de pertinho, sentir a sequência de tapas fortes nas nádegas e mordidas no queixo, Sunoo voltou para a posição inicial, erguendo o corpo para cima e voltando a cavalgar do jeitinho mais gostoso e atraente que conseguia, sorrindo safado ao escutar a enxurrada de elogios e devoção que escorriam dos lábios bonitos do Park.
Por Deus! Escutar tudo aquilo vindo de Park Jongseong era gostoso 'pra caralho, bom demais para ser colocado em palavras.
─── Ah! ─── Sunoo arfou quando a palma de Jay agarrou seu membro, bombeando-o com intensidade, imitando o mesmo ritmo das sentadas, Jay sorriu ladino ao sentir seu membro sendo apertado com as contrações da entrada do loiro, pulsando cada vez mais excitado com toda aquela atmosfera quente. A sala de estar estava abafada e o ar-condicionado já não fazia mais efeito para aqueles dois corpos suados, se movendo de maneira frenética e desesperada. ─── Ahm... Jay. ─── a voz entrecortada soava tão bem aos ouvidos do estrangeiro.
─── Só mais um pouquinho amor, eu tô quase lá. ─── intensificando o bombear da mão, Jay tentou o ajudar, erguendo-se da forma que podia para investir contra o outro, erguendo o quadril para cima quando Sunoo descia, indo fundo no interior apertadinho, socando forte a cabecinha do pau naquele pontinho sensível do menor. ─── Caralho Sunoo, eu vou todo o seu cuzinho com a minha porra, te deixar cheinho com o meu leite. ─── Jay sorriu, aquele maldito sorriso cafajeste que fazia as pernas de qualquer um se abrir, seus cabelos negros molhados de suor grudando na testa, dando uma ótima visão para o mais novo que já não conseguia fazer nada além de gemer alto e quicar rápido, buscando loucamente por alívio.
"Cacete! Isso é tão bom" pensou Kim.
Não conseguindo reproduzir uma frase sequer sem que ela soasse como uma sinfonia de gemidos. Jay viu quando as coxas do menor começaram a tremer e seus movimentos ficassem mais ágil, descendo cada vez mais fundo no membro do garoto, ele arfou pesado, seu coração batendo rápido assim como o sangue agitado correndo em suas veias, inclinando-se na direção do menor e fazendo uso da mão livre para se apoiar no estofado, Jay capturou os lábios avermelhados de Sunoo num beijo carregado de fervor, e enquanto sua língua parecia derreter junto a dele, seu membro se desfez numa jatada forte no interior apertado, esporrando tudo no cuzinho do Kim e sentindo-o fazer o mesmo em sua mão, sujando os dedos e abdômen do Park.
─── Olha, quando quiser reclamar do barulho. ─── Jay foi o primeiro a se pronunciar após minutos de silêncio, ainda ofegante pelo recém orgasmo. ─── Pode aparecer por aqui, minhas portas sempre estarão abertas, principalmente se for para resolvemos as coisas assim.
─── Idiota. ─── Sunoo deu um soco sem força no ombro esquerdo do americano, não deixando de sorrir pelo comentário bobo do mais velho. ─── Gostei te encontrar de novo, Jay hyung. ─── colocando a franja escura do Park para longe dos olhos, Sunoo depositou um selinho demorado sobre os lábios bonitos.
─── É bom estar perto de você novamente, Sun. ─── ele sussurrou, com a boca pairando sobre a do mais novo, mas logo se calando para aprofundar o selinho num beijo calmo.
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