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quinze; quando as correntes se rompem.

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    𝕬 sala na delegacia parecia mais fria do que na última vez. Sunghoon estava sentado numa cadeira, com os olhos fixos na porta da frente. A denúncia da sua mãe havia sido feita, e naquele momento, dois policiais estavam conversando com ela. O peso da realidade o atingia, mas de alguma forma, ele se sentia aliviado por finalmente ter tomado uma atitude.

Sunoo estava ao seu lado, sentado numa outra cadeira e com as pernas cruzadas. Ele não dizia nada, mas a proximidade era o suficiente pra manter Sunghoon ancorado.

— Será que vão conseguir pegá-lo? — perguntou de repente, a voz baixa.

Sunoo olhou pra ele, tentando medir as palavras com cuidado.

— Eles têm todas as informações que precisam. Sua mãe explicou o suficiente, agora é só questão de tempo.

Sunghoon balançou a cabeça lentamente, os dedos entrelaçados como se segurasse algo invisível.

— E se ele fugir?

— Ele não vai. — respondeu com firmeza, inclinando-se pra tocar o joelho de Sunghoon — Você já fez a parte mais difícil, Hoon. Agora é com eles.

A porta de repente se abriu e os policiais apareceram com expressões sérias, mas tranquilizadoras.

— Sr. Park, só queríamos agradecer por sua coragem em denunciar a situação. Temos evidências suficientes para iniciar uma investigação oficial. Entraremos em contato assim que houver novidades. — um dos oficiais disse.

Sunghoon apenas assentiu, sem conseguir encontrar palavras. Depois que saíram da delegacia, sua mãe se aproximou. Ela parecia cansada, mas havia algo em seus olhos que Sunghoon não via há muito tempo.

Esperança.

— Você fez o que não tive coragem de fazer... — ela disse, sua voz embargada — Eu sinto muito por ter deixado você sozinho por tanto tempo.

— Não importa mais. — Sunghoon respondeu, finalmente encontrando sua voz — O importante é que isso vai acabar.

Ela segurou sua mão, apertando-a com força.

CINCO DIAS DEPOIS

   𝕬 notícia chegou mais rápido do que Sunghoon esperava. Ele estava no intervalo das aulas com Sunoo quando seu telefone vibrou, era uma ligação da delegacia. Com as mãos tremendo, ele atendeu e a voz do policial do outro lado da linha era calma, mas direta.

Sr. Park, estamos ligando para informá-lo que seu pai foi localizado e preso hoje pela manhã.

Sunghoon não conseguiu responder imediatamente. Era como se o mundo ao seu redor tivesse parado.

— Isso... significa que ele não vai voltar mais pra casa? — perguntou, a voz eufórica.

Sim, senhor. Ele ficará detido até o julgamento e a promotoria já está trabalhando no caso.

Ao desligar, Sunghoon sentiu uma mistura de alívio e confusão. Ele sabia que aquilo era o que ele queria, mas não conseguia evitar o nó que se formava na sua garganta.

— O que foi? — Sunoo perguntou, aproximando-se com preocupação.

Sunghoon encontrou seu olhar e, pela primeira vez em muito tempo, deixou que as lágrimas escorressem livremente.

— E-eles... o prenderam...

Sunoo imediatamente o puxou pra um abraço, envolvendo-o com tanta força que parecia querer protegê-lo de tudo.

— Você conseguiu, Hoon... eu tô tão feliz! — sussurrou.

Sunghoon se agarrou a Sunoo como se ele fosse sua âncora, permitindo-se desabar completamente.

Mais tarde, naquela noite, a casa parecia diferente sem o peso da presença do homem. Sua mãe estava na cozinha preparando algo simples pra o jantar, enquanto ele estava sentado na sala com Sunoo.

— Eu não sei o que vai acontecer agora. — Sunghoon admitiu, olhando pro teto.

— Agora você pode começar a viver. — Sunoo respondeu, segurando a mão dele.

— Você fala como se fosse fácil.

— Não vai ser. Mas você não tá sozinho, lembra?

Sunghoon olhou pra ele, o coração batendo mais forte ao perceber o quanto Sunoo significava na sua vida.

— Eu não sei o que seria de mim sem você. Ainda estaria apanhando todo santo dia, isso com certeza.

Sunoo sorriu, inclinando-se pra descansar a cabeça no ombro de Sunghoon.

— Não precisa pensar nisso.

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  𝕬 manhã seguinte trouxe um silêncio incomum à casa de Sunghoon. O vazio deixado pela ausência de seu pai era quase palpável, mas havia uma tranquilidade que Sunghoon não sentia há anos. Sua mãe estava na cozinha, cantarolando baixinho enquanto fazia café.

Era a primeira vez que ele a via assim, leve, despreocupada e feliz.

Sunoo estava sentado à mesa, com uma caneca de chá nas mãos e um olhar atento para Sunghoon, que descia as escadas com passos lentos.

— Bom dia, dorminhoco. — brincou, tentando aliviar o clima.

Sunghoon riu de leve, puxando uma cadeira e sentando-se ao lado dele.

— Bom dia... é estranho acordar sem ouvir gritos ou o som das garrafas se chocando.

A mãe de Sunghoon colocou uma xícara de café à sua frente e deu um sorriso reconfortante.

— Vai demorar um pouco pra nos acostumarmos, mas acho que podemos aprender a gostar desse silêncio.

Sunghoon olhou pra ela, sentindo uma onda de gratidão que mal conseguia colocar em palavras. Ele sabia que a relação entre eles tinha muitas cicatrizes, mas havia uma oportunidade ali, uma chance de recomeçar.

— Eu sei que não disse isso antes, mas... obrigado, mãe. Por ter voltado e me ajudado a enfrentar tudo isso.

Os olhos dela brilharam com lágrimas contidas, mas ela apenas assentiu, tocando o ombro dele com delicadeza.

— Você é mais forte do que imagina, meu filho.

Sunoo observava a interação com um sorriso discreto. Era raro ver Sunghoon tão vulnerável, mas também tão em paz. Ele não resistiu em pegar a mão dele por baixo da mesa, apertando-a levemente.

Mais tarde, os dois estavam passeando pelo bairro. O ar fresco parecia ajudar a clarear a mente de ambos. Eles caminhavam lado a lado, em silêncio, até que Sunghoon falou.

— Sabe, é estranho pensar que tudo isso acabou. Durante tanto tempo eu achei que nunca teria uma saída.

Sunoo o olhou, seus olhos suaves e compreensivos.

— Mas você conseguiu. Não foi fácil, mas chegou até aqui.

Sunghoon parou de andar, virando-se pra encará-lo.

— Só consegui porque você tava comigo. Não sei o que teria feito se você não tivesse entrado na minha vida.

Sunoo sentiu o rosto esquentar, mas manteve o olhar firme.

— Você teria encontrado um jeito, porque é isso que você faz, Sunghoon. Você é forte, mesmo quando acha que não é.

O Park deu um pequeno sorriso, mas havia algo em seus olhos que indicava que ele queria dizer mais.

— Sunoo, eu... — ele começou, hesitando por um momento — Você é a única pessoa que conseguiu me fazer sentir que eu mereço ser feliz. Nunca vou te agradecer o suficiente por isso.

O coração de Sunoo acelerou, mas ele apenas apertou a mão de Sunghoon.

— E você merece. Mais do que qualquer um!

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