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quatorze; sob o mesmo céu.

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       𝕬 manhã seguinte trouxe mais do que a luz do sol invadindo o quarto. Trouxe também uma sensação de renovação pra Sunghoon, como se o peso que ele carregava estivesse mais leve. Despertou devagar, sentindo o calor do corpo de Sunoo ainda próximo. Olhou pra ele, os cabelos loiros bagunçados contra o travesseiro e os lábios ligeiramente entreabertos num suspiro suave.

Sunghoon não se lembrava de uma manhã que tivesse começado assim tão bem. Pela primeira vez em muito tempo, sentiu que estava exatamente onde deveria estar.

Sunoo, sentindo o olhar do garoto sobre si, abriu os olhos lentamente.

— Bom dia... — murmurou, um sorriso tímido aparecendo imediatamente em seus lábios.

— Bom dia. — Sunghoon respondeu, a voz rouca pela manhã, mas carregada de ternura.

Eles ficaram em silêncio por um momento, apenas aproveitando a companhia um do outro. Mas, eventualmente, o som da porta se abrindo e passos apressados no andar de baixo interromperam o momento.

— A minha mãe.... minha mãe deve ter voltado! — Sunoo disse de repente, sentando-se na cama com os olhos arregalados.

— Sua mãe?! — Sunghoon repetiu, claramente surpreso.

— É, ela vive viajando por causa do trabalho, mas parece que voltou mais cedo desta vez!

O Park não sabia como reagir. Por mais que Sunoo sempre falasse da sua mãe com carinho, o pensamento de conhecê-la agora, ainda mais depois da noite anterior, o deixou nervoso.

— Será que é uma boa ideia eu estar aqui? — ele perguntou, esfregando a nuca.

Sunoo riu.

— Relaxa, ela vai gostar de você.

Sem dar muito tempo pra Sunghoon protestar, Sunoo saiu da cama, se vestiu rapidamente e o puxou pra descer as escadas.

Na cozinha, a Sra. Kim já estava ocupada preparando um café, o cabelo preso num coque bagunçado e uma expressão de cansaço no rosto que logo foi substituída por surpresa ao ver o filho e um convidado descendo as escadas.

— Mamãe! — Sunoo disse animadamente, aproximando-se pra lhe dar um beijo na bochecha e um abraço apertado.

Ela sorriu e o abraçou, mas logo olhou pra Sunghoon com curiosidade.

— Bom dia, filho! Que saudades... e quem é o seu amigo? Não me lembro de tê-lo visto antes.

Sunoo deu um um passo pro lado, gesticulando na direção de Sunghoon.

— Ah, esse é o Sunghoon. Ele... é um amigo muito próximo e precisava de um lugar pra dormir ontem, então o chamei.

O mesmo inclinou-se levemente em um gesto educado.

— P-prazer em conhecê-la, senhora.

Ela estreitou os olhos levemente, mas seu sorriso permaneceu.

— O prazer é meu. Então, você é o famoso garoto que o meu filho menciona quando liga pra mim?

Sunoo ficou vermelho imediatamente.

Mãe!

Sunghoon, por sua vez, não pôde deixar de sorrir.

— Bom saber que ele fala de mim.

— E fala bastante. — ela respondeu, voltando sua atenção pro café — Então, você vai ficar pro café da manhã?

O rapaz hesitou, mas antes que pudesse responder, Sunoo já havia decidido por ele.

— Claro que ele vai ficar.

Enquanto estavam sentados à mesa, a conversa fluiu de forma surpreendentemente natural. A senhora Kim fez perguntas sobre a escola, sobre os hobbies de Sunghoon e eventualmente, sobre sua família.

Quando ela perguntou sobre seus pais, Sunghoon engoliu seco, mas a presença do Sunoo ao seu lado lhe deu coragem.

— Meu pai e eu... temos uma relação complicada. Já a minha mãe não mora mais com a gente faz um tempo.

A mulher pareceu perceber a tensão em suas palavras e mudou de assunto rapidamente, mas Sunoo não deixou de notar a forma como a mão de Sunghoon se fechou em punho sob a mesa.

Depois que terminaram de comer, ela chamou o Kim de lado enquanto Sunghoon estava no banheiro.

— Esse garoto... ele é importante pra você, né? — perguntou, observando o rosto do filho.

Muito. — Sunoo respondeu sem hesitar.

A senhora Kim sorriu, passando a mão pelo cabelo dele.

— Então cuide bem dele, Sunoo. Esse rapaz parece precisar de você mais do que imagina.

Mais tarde, naquele mesmo dia, Sunoo e Sunghoon decidiram dar uma volta pelo bairro. O clima estava agradável, com o sol brilhando suavemente e uma brisa fresca que fazia as folhas das árvores dançarem.

— Sua mãe é incrível.

— É sim. E ela gostou de você! — Sunoo respondeu, sorrindo.

Eles caminharam em silêncio por um tempo, até que Sunghoon parou de repente, olhando pra o horizonte.

— Eu queria que a minha mãe tivesse a chance de te conhecer também.

Sunoo virou-se pra ele, a expressão suavizando.

— Você ainda pode trazê-la de volta pra sua vida, Sunghoon. Tudo vai voltar ao normal quando o seu pai for detido.

Ele suspirou, os ombros caindo ligeiramente.

— Não é tão simples. Eu duvido muito que ele vá deixar isso acontecer tão fácil.

Sunoo segurou a mão do seu namorado, entrelaçando os dedos.

— Você não precisa enfrentar isso sozinho. Vamos descobrir uma forma, juntos.

O olhar que Sunghoon deu a ele foi tão cheio de gratidão e algo mais profundo que Sunoo sentiu o coração acelerar.

— Eu não sei o que eu fiz pra merecer você, Sunoo. De verdade mesmo.

— Acho que você só precisava de alguém que enxergasse além do que todo mundo vê.

Continuaram caminhando, mas no fundo, ambos sabiam que o momento de enfrentar o pai de Sunghoon estava se aproximando.

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  𝕰ra uma segunda-feira e Sunghoon estava parado diante do portão da escola, o olhar fixo em algo à sua frente, mas perdido em pensamentos. Sunoo, ao lado dele, observava em silêncio, percebendo o peso que parecia recair sobre os ombros do rapaz — ou, melhor, namorado. A relação entre os dois não precisava mais de rótulos, mas o sentimento era palpável, evidente nos olhares, nos toques e sobretudo, na forma como Sunghoon confiava em Sunoo como nunca confiara em ninguém antes.

— Ainda tá pensando sobre aquilo, né? — Sunoo perguntou suavemente, cruzando os braços.

Sunghoon soltou um suspiro profundo, esfregando a nuca.

— Eu... não consigo parar de pensar no que você disse ontem. Sobre enfrentar tudo.

Sunoo se aproximou, colocando uma mão firme no ombro de Sunghoon.

Mais tarde, após as aulas, o Park não voltou pra casa imediatamente. Em vez disso, foi com Sunoo até uma cafeteria perto da escola, onde o loiro costumava ir com Jake e Niki. Era um lugar pequeno, com um aroma agradável de café fresco e bolos recém-assados. Eles se sentaram em um canto mais afastado, buscando alguma privacidade.

— O que exatamente você pretende fazer? — Sunoo perguntou, mexendo distraidamente em seu milkshake de morango.

— Primeiro, tenho que falar com minha mãe. Eu preciso saber se ela ainda quer voltar pra casa. — Sunghoon respondeu, a voz baixa, quase um sussurro.

— Ela quer.

Sunghoon levantou o olhar pra ele, surpreso.

— Como você pode ter tanta certeza?

— Porque nenhuma mãe abandona um filho por vontade própria. Se ela saiu, foi porque não tinha outra escolha.

As palavras de Sunoo pareciam um golpe certeiro. Sunghoon sentiu os olhos arderem, mas piscou rapidamente, afastando qualquer sinal de fraqueza.

— E depois disso? — Sunoo continuou.

O Park respirou fundo, passando as mãos pelo cabelo acastanhado.

— Depois disso, vou pedir pra que ela dê um depoimento sobre o meu pai. Ninguém sabe exatamente do que passamos além dela.

Sunoo parou por um momento, absorvendo o peso daquela decisão.

— Você acha que ela vai estar preparada?

— Não. Mas preciso tentar fazer com que ela se liberte do passado.

Estendeu a mão por cima da mesa, segurando a de Sunghoon.

— Eu estarei com você, aconteça o que acontecer.

DOIS DIAS DEPOIS

  𝕾unghoon finalmente criou coragem pra ligar pra sua mãe e tocar no assunto que vinha tentando iniciar. Ele ficou surpreso ao ouvir o tom emocionado da voz dela do outro lado da linha.

Sunghoon? Tá tudo bem, meu filho? — ela perguntou imediatamente, a preocupação evidente.

— Mãe, eu... preciso falar com você. Pode vir me encontrar?

Ela hesitou por um momento antes de responder.

Claro. Onde você quer que nos encontremos?

— No parque, aquele bem longe de casa.

Quando Sunghoon chegou ao parque, viu sua mãe já esperando em um dos bancos. Ela parecia nervosa, mexendo no anel em seu dedo como fazia quando estava ansiosa.

Sunghoon! — ela chamou ao vê-lo se aproximar, levantando-se imediatamente.

— Oi, mãe...

Eles ficaram parados por um momento, sem saber exatamente como começar. Foi ela quem deu o primeiro passo, abraçando-o com força.

— Eu senti tanto a sua falta, meu bem...

Sunghoon retribuiu o abraço, a garganta apertada demais pra falar. Quando finalmente se separaram, ele sentou-se ao lado dela, respirando fundo antes de começar.

— Mãe, eu quero que você volte pra casa.

Ela o olhou com surpresa, mas também com algo que parecia ser medo.

— Querido, você sabe que não é tão simples.

— Eu sei. Mas... eu tô pronto pra fazer o que for necessário pra que possamos viver sem medo.

Ela levou uma mão à boca, segurando um soluço.

— Você está... falando sobre eu também denunciar o seu pai?

— Sim.

— Mas... eu...

— Eu já dei o meu depoimento e a polícia acreditou. Se você der o seu e ainda mostrar os hematomas que aquele monstro causou, pode servir como prova definitiva. Não precisa ter medo, mãe.

NAQUELA NOITE

Sunoo estava sentado no chão do quarto, estudando quando ouviu uma batida na janela. Levantou-se rapidamente e abriu, encontrando Sunghoon do lado de fora, com uma expressão indecifrável no rosto.

— O que você está fazendo aqui? — Sunoo perguntou, rindo enquanto o ajudava a entrar.

— Eu precisava ver você.

Sunoo arqueou uma sobrancelha, mas não insistiu.

— E aí, como foi com a sua mãe?

Sunghoon sentou-se na cama, o olhar fixo nas mãos.

— Ela tá com medo, claro. Mas vai ajudar.

Sunoo sentou-se ao lado dele, observando-o de perto.

— E você? Tá com medo?

Sunghoon finalmente olhou pra ele e o que Sunoo viu em seus olhos o fez engolir em seco.

— Sim. Mas quando estou com você, sinto que posso enfrentar qualquer coisa.

Sunoo sorriu, pegando a mão de Sunghoon.

— E pode.

Sunghoon apertou sua mão, e o silêncio que se seguiu não era desconfortável, mas cheio de promessas não ditas.

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