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๑ três; ele nunca se importou (final).

── 🧡 ──

  EU MAL SEQUER PODIA CONTER minha ansiedade enquanto me arrumava para encontrar com o Heeseung dentro de algumas horas. Ao mesmo tempo que estava louca para saber seus motivos, também senti meu coração balançar com a ideia de vê-lo novamente.

Nenhuma das roupas que vesti pareciam boas o suficiente, mas talvez fosse o resultado de estar tão afobada. Provavelmente concordar com esse encontro não tenha sido uma boa ideia, mas tenho uma forte intuição de que será necessário. Quero liberar de uma vez todas as dúvidas que tenho, e desejo que nosso término seja efetuado sem desentendimentos... eu acho.

Após decidir um vestido, desço as escadas e paro apenas durante alguns segundos, hesitante. Mas logo recobro a coragem e saio de casa, disposta a ouvir o lado de Heeseung e falar como me sinto também. Afinal, as duas partes devem ser consideradas. Ele com certeza teve suas razões para as decisões que tomou.

Pego um táxi e sou levada até a estrada da paixão, percebo de imediato lágrimas se formarem ao redor dos meus olhos. Tantas memórias, tantos bons momentos... mas tudo se foi, e agora, não são nada além de lembranças doces e felizes.

Olho ao redor e, num relance, avisto meu ex-namorado logo à frente. Ele continua tão lindo como sempre, trajando uma roupa aconchegante em decorrência do clima frio. Respiro fundo e obrigo meus pés a caminharem, embora minha consciência queira o oposto.

Assim que ele me encontra, seus olhos são tomados por um brilho incomum e seus lábios contornam aquele adorável sorriso do qual lembro tão bem. O sorriso que fez com que eu me apaixonasse perdidamente, admirando igual uma boba sempre que era aberto diante de mim. Sinto meu estômago encher de borboletas e meus batimentos cardíacos aceleram bruscamente, na verdade, até o tempo pareceu ter congelado quando nossos olhos se encontraram.

Respiro fundo e tento reprimir essas emoções, forçando-me a caminhar até onde ele estava me aguardando. Quando estamos de frente um para o outro, não consigo evitar de recordar o quão feliz era a época em que estávamos juntos e tudo parecia se encaixar.... antes de sentir que éramos diferentes demais e que eu já não era a melhor opção de parceira pra ele.

Seria tão bom se tudo tivesse continuado como estava. Não consigo parar de imaginar como nossas vidas seriam diferentes.

─── Caramba, você veio mesmo. ─── ele sorri fraco, mas ainda parecia feliz. ─── Pensei que iria me deixar aqui plantado a noite toda.

─── E você por acaso ficaria me esperando? ─── desvio o olhar, tentando aliviar a tensão.

Heeseung pondera por alguns segundos, mas logo responde com convicção.

─── É claro que sim! Eu esperaria o tempo que fosse preciso. ─── Lee põe as mãos dentro dos bolsos da calça. ─── E se não aparecesse, eu te procuraria.

─── Até parece. ─── cruzo os braços, desacreditada.

─── Não vamos falar sobre isso, acho que temos outros assuntos para discutir... ─── Heeseung me encara, seu olhar expressando tristeza. ─── ... alguns bem mais importantes.

Arrasto meus olhos até ele, sentindo a mesma tristeza tomar conta de mim também. Parece que compartilhamos o mesmo arrependimento.

─── Sim, é verdade. ─── esquento meus braços com as mãos quando sinto a brisa gélida noturna me tocar. ─── Bem, e o que você quer me dizer?

─── Antes vamos sair daqui. Tá um pouco frio, não? ─── ele tira seu casaco e o joga cuidadosamente por cima dos meus ombros, sorridente.

─── N-não precisa fazer isso! ─── pisco surpresa com sua atitude repentina. ─── Estou bem, sério.

─── É mesmo? Não é o que parece quando você tá tremendo de frio. ─── Heeseung mostra aquele sorriso mais uma vez.

No mesmo instante, toda a temperatura negativa pareceu se dissipar. Seu sorriso sempre teve o poder de me aquecer, e isso parece continuar até agora.

─── Mas e você? Está congelando também. ─── afirmo um pouco ruborizada.

─── Gosto desse clima, e também estou usando um suéter. Você que é boba de sair com um vestido de manga curta numa noite fria assim. ─── o Lee brinca, apesar de parecer tímido. ─── Vamos, conheço um lugar perfeito para conversarmos.

Apenas aceno com a cabeça e seguro o casaco posto ao redor dos meus ombros, sentindo meu corpo aquecendo-se aos poucos. Vendo o Heeseung caminhar à minha frente, sou tomada por inúmeras memórias que me esforcei bastante para esquecer. Agora tudo parece tão recente... é estranho.

Gastamos algum tempo, mas ele logo para o trajeto e se vira para mim com satisfação.

─── Chegamos.

Avalio o local e não demoro para reconhecer o estabelecimento: a Mukdang Coffee, uma cafeteria que costumávamos frequentar. Sempre vínhamos aqui em dias chuvosos ou nevados, tomávamos vários cafés diferentes e íamos pra casa aquecidos e felizes. No início tudo era tão perfeito, meu peito dói com as lembranças.

Decidi não mencionar nada disso e apenas entrei na cafeteria, sendo seguida por ele. Heeseung escolhe uma das mesas e puxa uma cadeira para mim, sentando-se também logo depois.

─── É... você vai querer tomar alguma coisa? ─── ele me aponta o cardápio, na tentativa de quebrar o gelo.

─── Pode ser um latte de caramelo, e eu mesma vou pagar. ─── respondo, pretendendo demonstrar indiferença ainda que estivesse mais nervosa do que em qualquer outro momento da minha curta vida.

─── Certo... ─── o Heeseung acena um pouco sem graça e diz nosso pedido para um garçom, que se retira em seguida.

Nossos cafés não demoram para chegar.  Aperto as mangas do casaco envolto em meus ombros, realmente não sei o que dizer. Se as paredes pudessem falar, elas teriam tantas histórias nossas para contar, tantas risadas e momentos felizes... certo, acho que estou me deixando levar pela emoção. Só um pouquinho.

─── Então, talvez um de nós deva dizer alguma coisa? ─── ele coça a nuca. ─── É... como você tem estado? Ouvi que dizer que a faculdade de psicologia vai muito bem.

─── Ouviu pela Kazuha, não é? ─── dou um gole no meu latte, revirando os olhos. ─── Mas sim, estou ótima e meu curso também. Já não sei se posso dizer o mesmo de você.

Ele rapidamente desfaz a expressão descontraída e desvia o olhar, como se quisesse evitar o assunto. Mas isso não vai acontecer. Vim até aqui na única intenção de esclarecer minhas dúvidas, então perguntarei tudo que me intrigar.

─── Ah, aquilo? ─── Heeseung também dá um gole no seu americano, sorrindo forçado. ─── É normal. Pessoas mudam de ideia, sabe? Eu descobri que advocacia não era pra mim e...

─── Impossível, ser advogado era seu sonho de vida. Digo isso porque estava lá e fiz parte dela! ─── encaro-o com olhos afincos, borbulhando em curiosidade. ─── Mas tudo bem se não quiser falar sobre isso, longe de mim querer invadir sua privacidade... e também não é mais da minha conta.

─── Você já sabe da história toda, mas eu quero te contar mesmo assim. ─── ele deixa escapar um sorriso, mas não esboçava qualquer sinceridade. ─── Minha convivência familiar não era das melhores, e isso meio que contribuiu pra que eu crescesse um pouco traumatizado. Quando terminamos, fiquei tão arrependido e me vi sozinho. Jake estava no intercâmbio, e eu não queria compartilhar nada disso com meus amigos pelo mesmo motivo que não compartilhei com você. É um passado vergonhoso, entende? Perdi toda a motivação de continuar a faculdade e de interagir com outras pessoas... não sei se é muito compreensível.

─── E-eu entendo... não precisa ficar relembrando, apenas deixe o passado para trás. Tudo bem? ─── gaguejo um pouco, sem saber encontrar as palavras certas e falo sobre o primeiro assunto que me vem à cabeça para mudar o rumo da conversa. ─── Então... é... você tá saindo com alguém?

Péssima idéia.

A conclusão de hoje é que Park Ahyeong não sabe pensar direito sob pressão, e certamente o clima vai piorar depois disso.

Eu e minha boca enorme!

Mas ao contrário do que eu esperava, a reação dele foi uma risada genuína. Fico surpresa por alguns segundos, mas logo desfaço a expressão e a substituo por um pequeno sorriso também.

─── Não, eu me encontro totalmente livre no momento. ─── Heeseung repousa sua xícara num pírex, arqueando a sobrancelha. ─── E você? Com alguém novo?

─── E-eu também estou solteira... ─ respondo, involuntariamente parecendo afobada.

Que ridículo, Ahyeong!

─── ...quer dizer, não estou envolvida com ninguém por enquanto. ─── pigarreio, sem graça e ruborizada.

─── Entendi. ─── ele acena, suprimindo uma evidente risada.

Ponho uma mecha de cabelo atrás da orelha, balançando a perna num ato incontrolável de ansiedade.

─── E os seus pais? ─── Heeseung puxa o assunto, provavelmente após perceber minha inquietação.

─── Ah, continuam iguais. Não largam o interior por nada nesse mundo. ─── sorrio. ─── Eles me perguntaram sobre você esses dias, mas enfim... eu não sabia o que responder.

─── Da próxima vez diga que estou ótimo. E com saudades. ─── o Lee acena de forma amigável. ─── Lembro de quando conheci os dois, seu pai e eu ficamos horas falando sobre a corrupção na política atual. E sua mãe parecia me conhecer à anos!

─── Eles são assim. ─── olho pra baixo, sem jeito. ─── Vou dizer, pode deixar.

Conversamos por mais algum tempo, até que terminamos nossos cafés e decidimos ir embora do local. Ajeito o casaco em meus ombros e Heeseung põe as mãos dentro dos bolsos, caminhando pelas ruas calmamente ao meu lado.

A visão era aconchegante. Várias pessoas passavam por nós e observavam, possivelmente pensando que somos um casal. Seria hipócrita negar que formamos um par perfeito, bom, pelo menos era o que diziam quando estávamos juntos. "Nossa, como vocês se encaixam! Os filhos com certeza serão obras-primas."

Era comum ouvir coisas assim, e eu certamente adorava escutar.

─── Vamos sentar ali? ─── Lee me tira dos meus pensamentos, apontando para um banco afastado das pessoas.

Ao me situar ao redor, percebo que andamos por um bom tempo, tanto que estamos de volta à estrada da paixão novamente. Devo ter ficado tão distraída ao ponto de nem perceber.

─── Certo. ─── concordo um tanto relutante, mas logo tomo meu assento.

Ele senta ao meu lado, olhando o movimento da área. Crianças brincando com suas touquinhas de inverno e cachecóis felpudos, grupos de adolescentes tirando fotos, e até mesmo alguns casais apaixonados, todos ao longe.

─── Você sente algo quando vem até aqui? ─── ele indaga sem olhar pra mim. ─── Sei lá, quero saber se sou o único.

─── Como o que?

─── Saudade, desconforto, nostalgia... qualquer coisa. ─── Heeseung finalmente encontra meus olhos, com afinco.

E bem aqui, quando ele me olhou tão perto e tão profundamente, eu tive a plena certeza de que continuo apaixonada pelo Heeseung.

Tão intensos quanto antes, meus sentimentos nunca mudaram. Sentir tudo isso outra vez, o rubor queimando meu rosto, e o nervosismo exagerado, denunciam e deixam explícito o fato de que meu coração continua pertencendo a ele, como sempre pertenceu.

E isso é até meio frustrante. Tipo, eu me esforcei tanto pra esquecê-lo... devo ter nascido sob uma estrela de azar.

─── Para ser sincera, eu acho que sim. ─── digo após alguns segundos de reflexão. ─── Afinal, temos memórias preciosas aqui. Memórias que nunca iremos esquecer.

─── Caramba... quantas coisas a gente já viveu, não é? ─── Heeseung passa a mão nos cabelos, com o pensamento distante. ─── Se pararmos pra contar as aventuras que já passamos, de quantos problemas conseguimos sair, quantas alegrias comemoramos e quantas decepções tivemos, nunca chegaríamos a um número concreto.

De repente, sinto lágrimas chegando involuntariamente aos meus olhos.

─── Costumávamos ser felizes... queria saber onde foi que perdemos tudo aquilo. Todas as promessas e sentimentos que nutríamos um pelo outro se perderam tão fácil.

─── Não penso desse jeito. ─── Lee inclina o rosto em minha direção. ─── Eu te conheço muito bem e sei que você também me conhece. Nós nunca romperíamos o laço que criamos por algo que pudesse ser facilmente resolvido. Mas também sabemos que não somos fáceis de lidar, principalmente após uma desavença, por menor que ela fosse. E éramos tão diferentes um do outro...

─── Eu não concordo mais com isso! Ser diferente do seu parceiro não é motivo suficiente pra um relacionamento acabar. ─── olho para ele, fazendo o melhor para impedir as lágrimas de escorrerem pelo meu rosto.

─── Yeong, eu... me desculpe. ─── Heeseung delicadamente segura meu rosto com uma das mãos, seus olhos transbordam culpa. ─── O que eu causei em você foi imperdoável. Fiz você se sentir sozinha, incompreendida e ainda fui a causa do nosso término. Não mereço que você me dê uma segunda chance, eu-

─── Imperdoável? ─── seguro a mão dele apoiada na minha bochecha. ─── Você achou mesmo que seu erro seria imperdoável e eu não compreenderia seus sentimentos? Mas estava errado, agora eu entendo! Já se esqueceu de tudo que planejamos juntos? O tempo me fez enxergar coisas que as emoções insistiam em nublar, e agora posso ver que meu amor por você nunca mudou.

Arregalo os olhos imediatamente ao perceber o que havia dito no calor do momento. Heeseung me observa fixamente com uma expressão incrédula. Levo as mãos até a boca, sem acreditar.

Quando cogito me levantar do banco, tomada pela vergonha, o Lee me envolve em um abraço forte e sinto sua respiração roçar em meu pescoço. Fico em choque nos primeiros momentos, mas aos poucos relaxo sob seu gesto.

─── Yeong, você não sabe o quanto nosso término mexeu comigo. ─── ele acaricia meus cabelos, seus olhos marejados. ─── A cada dia que passava, eu só percebia que meu lugar sempre foi do seu lado. Soube que você era a única, quando mesmo querendo ficar sozinho, eu ainda te desejava. Quero gritar pra todos que eu te amo e você é a pessoa mais importante pra mim... acha que merecemos outra chance?

Paro por alguns instantes, sem conseguir evitar um enorme sorriso em meu rosto. Eu quero viver ao lado dele, construir uma vida e ser muito feliz. Teremos dias difíceis, mas não desejo abrir mão de tudo que sentimos. Quero fazer aquela viagem para a França que tanto sonhamos, visitar cafeterias juntos em dias de inverno outra vez. Meu coração não suporta a ideia de perder tudo que temos.

Então, com toda certeza, eu acho que merecemos uma segunda chance.

─── Bem... acho que sim. ─── toco em seu rosto, sorrindo igual uma idiota. ─── Eu acredito no que temos, e sei que você também. Merecemos tentar novamente, não é?

Heeseung sorri de orelha a orelha, como uma criança que acabara de ganhar seu esperado presente de natal. Ele fica de pé e me levanta também, segurando minha pela cintura e me girando no ar. Quando o Lee me põe no chão, nossos olhos se encontram e eu pude me perder mais uma vez em seus lindos olhos castanhos.

Eu não os trocaria por nenhum outro.

─── Eu te amo, Park Ahyeong. ─── Heeseung põe uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha. ─── Obrigado por aceitar meus sentimentos mais uma vez.

─── Eu também amo você, Lee Heeseung. ─── acaricio seu rosto, com cautela. ─ E me desculpe por ter entendido tudo errado. Eu deveria ter esperado para entender seus motivos antes de ter simplesmente pedido o término. Sinto muito por tudo.

─── Não se preocupe com isso, o passado não importa mais. ─── ele balança a cabeça em negação. ─── Estamos juntos agora, é o suficiente pra mim.

O Lee me envolve novamente em um abraço, dessa vez, sendo retribuído por mim imediatamente. Eu mal sequer podia acreditar que havíamos reatado! Por mais que isso soe muito clichê dentro da minha cabeça, parece que me sinto completa outra vez.

─── Yeong, sabe qual foi a melhor parte do dia de hoje? ─── ele se afasta, segurando minhas duas mãos.

─── Não sei... eu poderia listar várias melhores partes de hoje. Qual foi? ─── digo, com o cenho franzido.

─── É que eu tive a chance de me apaixonar por você mais uma vez. E o mais impressionante, é que parece que sou novo nisso. Meu coração está tão acelerado quanto estava no dia que me declarei há um bom tempo atrás. Acho que isso só prova ainda mais que eu nunca me desapaixonei por você.

Desvio o olhar, envergonhada. Heeseung segura meu queixo com o dedo e levanta minha cabeça, observando bem no fundo dos meus olhos, até que seu olhar desce até meus lábios.

─── Eu posso?

─── Você pode. ─── respondo, ainda que muito ruborizada.

O Lee me entrega um sorriso que faz meu coração dar cambalhotas pela milésima vez no mesmo dia. Era curiosa a simetria entre nós dois enquanto nossas testas enconstavam-se aos poucos.

Quando nossos lábios finalmente se tocaram, aquilo representava mais que apenas amor. Também tinha saudade, era uma mistura de sentimentos acumulados há tempos, mas reprimidos. Apesar da brisa gélida tocar meu rosto, não parecia nem um pouco frio. Mesmo estando nos braços dele, eu ainda não posso acreditar e tenho medo de que tudo seja um sonho.

O tempo e a duração do beijo eram o que menos significava, tudo que queríamos era apagar aquela chama incessável que parecia crescer a cada segundo. Heeseung segura meu rosto entre suas mãos, dando o máximo de si no beijo. Nessa hora, não senti nada além de felicidade. Suas mãos descem até minha cintura, Separamos por falta de ar, ambos sorridentes e felizes.

─── Sabe de um segredo? ─── digo sussurrando, ainda ofegante. ─── Eu criei uma lista com três grandes razões para não te amar...

─── Oh, sério? ─── Heeseung também recupera o fôlego, arrumando o casaco em meus ombros que estava prestes a cair. ─── Parece que sua lista não foi muito eficaz, no entanto.

─── Você está certo. Cada motivo que escrevi no papel não passavam de equívocos meus. E todos eles fizeram com que eu descobrisse que estava ainda mais apaixonada por você. ─── entrelaço os dedos nos dele, cheia de ternura.

─── Acho que o amor é assim. ─── ele ri. ─── Quem liga? Não existe motivos pra amar alguém, você só ama e pronto.

─── É, acabei de descobrir isso.

Trocamos um sorriso recíproco que demonstrava o quão radiantes estávamos. Caramba, mal posso esperar para contar sobre isso a Kazuha, Jake e meus pais! Nem imagino a reação deles, mas certamente será eufórica.

Heeseung e eu somos um típico casal de improváveis. Pense, quem imaginaria no começo dessa história, onde eu o odiava completamente, que acabaríamos reatando o namoro outra vez? Mas é como dizem: o amor tem seus truques, e às vezes, ele vem de formas inesperadas.

Não sei o que acontecerá conosco num futuro próximo, mas de uma coisa tenho certeza; nosso amor durará por muito tempo. Obrigada, lista de motivos para não amar meu ex, se não fosse por ela, eu provavelmente não estaria com o Heeseung hoje.

Nossa, o quão irônico isso é?

Enfim, não há o que possa ser feito. Quando duas pessoas estão conectadas, o universo inteiro conspira para que ambas continuem juntas. Pelo visto o universo gosta de juntar pessoas opostas. E, sinceramente, eu não consigo imaginar algo melhor que isso!

Acho que vou precisar riscar o último item da minha lista o mais rápido possível. Afinal, eu tenho muito mais que três razões para amar Lee Heeseung.

E nada no mundo conseguiria mudar isso.

── ♡ ──

FIM

hey, moranguinhos!!!
chegamos ao fim da shortfic, finalmente! comentem o que acharam e deixem sua estrelinha como sinal de motivação, me deixa muito feliz! e claro, críticas construtivas são sempre muito bem-vindas.

~ xoxo, bibi ^^

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