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─ 𖥻 tuesday.

capítulo dois ‹ jeonghan sabe fazer boquete? ❟ ❩

─ Yoon Jeonghan ─ o garoto sentiu seu corpo todo estremecer em completo nervosismo ao ouvir a voz do professor Jang proferir seu nome em alto e bom som, olhando de esguelha para Seungcheol, que encontrava-se esparramado na classe ao lado da sua enquanto estampava em seu rosto um sorriso repleto de tranquilidade no rosto sereno ─ venha buscar sua prova. Depois disso, pode sair ─ o Yoon assentiu algumas vezes, recolhendo sua mochila disposta ao lado da cadeira que ocupava.

─ me encontre no pátio principal assim que receber a sua prova ─ murmurou alto o suficiente para que o Choi lhe ouvisse e se pôs de pé, caminhando a contragosto até o professor, cruzando os dedos discretamente.

Não é que Jeonghan não confiasse no próprio taco, afinal, era fato que era um dos alunos mais promissores do curso de medicina veterinária. Ainda assim, sabia que bioquímica não era o seu forte e só de pensar na possibilidade de estar na palma das mãos de Choi Seungcheol lhe arrepiava até o último fio de cabelo.

Ele apenas não sabia dizer se era um arrepio bom ou não.

─ obrigada, senhor Jang! ─ Jeonghan curvou-se respeitosamente diante do mais velho ao segurar sua prova com as mãos trêmulas, lançando um último olhar na direção de Seungcheol antes de deixar a sala e dirigir-se até o pátio em passos apressados e até meio desengonçados.

O Yoon respirou fundo, inspirando e expirando algumas vezes em uma falha tentativa de se acalmar antes de, finalmente, olhar para a nota escrita em caneta azul.

9,8.

Era isso. Jeonghan estava salvo, afinal, como Seungcheol poderia superar tal nota? Era praticamente impossível e, naquele momento, o Yoon permitiu que um pequeno sorriso surgisse em seus lábios, sentindo-se verdadeiramente confiante pela primeira vez naquela manhã.

─ já te disse o quanto adoro essa sua calça? ─ a voz de Seungcheol preencheu os ouvidos atentos de Jeonghan, que girou seus calcanhares até que seu olhar se encontrasse com as órbes escuras que lhe analisavam de cima a baixo ─ ela realça a sua bunda ─ concluiu, prendendo seu lábio inferior entre seus dentes em um ato descarado.

O Yoon não segurou um forte revirar de olhos, embora tal elogio tenha amaciado seu ego e feito com que seu coração desse um sobressalto.

─ eu sei disso ─ ergueu seu queixo em sinal de superioridade ─ agora anda, me mostra sua nota, Cheollie. Eu não tenho o dia todo.

─ pra quê a pressa, gracinha? ─ o Choi deixou um pequeno riso escapar, seu tom era de pura provocação ─ você terá que passar resto da semana realizando todos os meus desejos, de qualquer maneira.

─ vai sonhando, idiota ─ Jeonghan torceu o nariz, batendo seu pé direito no chão em uma falha tentativa de conter a ansiedade ─ tudo bem, eu falo a minha primeiro ─ pigarreou diante do olhar entediado do mais velho, sorrindo da maneira mais convencida que conseguiu antes de concluir ─ tirei 9,8!

Jeonghan sentiu toda a sua confiança se esvair de seu corpo com a mesma intensidade que chegou ao notar o sorriso triunfante do Choi, que deixava a mostra a perfeita fileira de dentes branquinhos, bem como parte da gengiva do mais velho.

Por um segundo até mesmo sentiu-se mal por acha-lo tão bonito daquela maneira.

─ eu tirei nota 10, Hannie.

─ o que? ─ o mais novo não hesitou em arrancar o papel das mãos do Choi, verificando por si mesmo a veracidade daquela informação e, para seu mais completo azar, ele realmente falava a verdade.

Seungcheol, por sua vez, apoiou-se confortavelmente no encosto de um banco de madeira disposto por ali sem tirar o sorriso satisfeito do rosto, enfiando as mãos nos bolsos do jeans batido que vestia enquanto sua mochila pendia por seu ombro largo.

─ hm, deixe-me pensar em uma boa maneira de iniciar nosso trato ─ Seungcheol levou sua destra até o queixo, franzindo os lábios em um biquinho pensativo ─ bem, meu primeiro desejo é te acompanhar até a sua casa.

─ ahm? ─ o mais novo parecia realmente surpreso com a fala alheia a medida que um pequeno vinco se formava entre suas sobrancelhas, mal sabendo o que dizer a seguir ─ por quê?

De fato, aquilo era algo novo para Jeonghan. Eles eram amigos, sim. Sua amizade até poderia não ser do tipo convencional, mas eram parte do mesmo círculo social e conviviam diariamente na faculdade, mesmo que passassem boa parte do tempo discutindo sobre quem era mais inteligente, mas, ainda assim, não tinham o costume de frequentar a casa um do outro, muito menos ser educados um com o outro.

De todos os cenários que surgiram em sua mente fantasiosa sobre qual seria a primeira coisa que Seungcheol lhe pediria, aquela definitivamente não era uma opção válida.

─ eu posso estar errado mas, pelo que eu me lembro, questionar meus pedidos não fazem parte do trato, Hannie ─ o Choi respondeu sem pestanejar, umidecendo os lábios com a ponta da língua logo em seguida, atraindo o olhar do menor para a região ─ anda, vamos logo ─ e, como se conhecesse todo o trajeto a ser percorrido, Seungcheol segurou-o pelo pulso, não forte o suficiente para machucar, caminhando para fora do campus.

Jeonghan passou boa parte do caminho até sua casa, que ficava a cerca de dez minutos de distância do campus, sentindo-se intimidado pela presença forte e o olhar afiado de Seungcheol que, embora não pudesse ver, sabia que lhe observava descaradamente pelas costas. Apesar disso, o trajeto foi silencioso, diferente do que o Yoon imaginou, já que tinha certeza de que seria infernizado pelo maior até sua décima quarta geração.

─ não vai me convidar pra entrar? ─ Seungcheol quebrou o silêncio desconfortável que havia se instalado entre eles desde o momento em que alcançaram a cerca que delimitava o terreno da casa alheia, passando seus olhos pelos inúmeros vasos de flor que enfeitavam a fachada da residência.

─ hm, meus pais não estão, não acho que seja adequado ─ foi o que Jeonghan respondeu, enquanto ainda tentava entender o que exatamente o Choi desejava com toda aquela cena que fazia.

─ ah, qual é?! Não haja como se estivéssemos vivendo no século dezenove. Além do mais, você não tem muita escolha, já que tem que atender a todos os meus pedidos ─ arqueou a sobrancelha em um claro sinal de desafio ─ mas que memória fraca você tem. Será mesmo que eu vou precisar te lembrar toda hora, gracinha?

─ gracinha é a minha bunda ─ resmungou, dando-lhe as costas e caminhando até a porta, sendo seguido pelo mais velho.

─ realmente ─ ouviu o outro concordar enquanto concentrava-se em tentar acertar a fechadura da porta, sentindo suas bochechas corarem violentamente diante do tom nada casto que o Choi havia utilizado.

Jeonghan retirou seus sapatos, deixando-os perto da porta e largou sua mochila em um canto qualquer enquanto mantinha seu olhar fixo em Seungcheol, que observava atentamente ao seu redor, demorando-se um pouco mais nos diversos porta-retratos espalhados pela sala de estar.

─ bela casa ─ o Choi elogiou ao esparramar-se confortavelmente pelo sofá macio, agindo como se aquela não fosse sua primeira vez naquele lugar ─ monocromática demais, mas é bonita.

─ você é bem abusado né?! ─ o Yoon bufou ao notar Seungcheol totalmente relaxado, com um dos braços esticado sobre as costas do sofá e as pernas totalmente abertas. Naquele momento, Jeonghan odiou a si mesmo por ter achado aquela cena tão atraente ─ sinceramente, eu não sei onde eu 'tava com a cabeça quando aceitei apostar com alguém como vo-

─ você sabe fazer um boquete? ─ o Choi interrompeu o monólogo do menor, sem dar a mínima importância para o que ele falava, soando bastante natural em seu questionamento repentino.

Jeonghan, por sua vez, precisou ficar alguns segundos em completo silêncio, encarando-o praticamente estático enquanto tentava assimilar o que havia escutado. Os braços pendendo ao lado do corpo imóvel e os lábios entre-abertos em completo choque.

─ como?

─ eu perguntei... ─ Seungcheol levou sua canhota até o próprio membro, apertando-o por cima da calça jeans enquanto mordia o lábio inferior descaradamente ─ se essa sua boquinha bonita sabe chupar um pau, Jeonghan.

O moreno desceu seu olhar para onde a mão grande tocava de maneira firme e sentiu suas bochechas arderem ao notar o volume que começava a se formar ali. Céus, ele definitivamente era bem dotado.

─ caralho, eu tô duro só por imaginar você no meio das minhas pernas, mamando gostosinho ─ o mais velho ditou ao perceber que Jeonghan parecia avoado demais para lhe responder ─ será que você pode fazer isso por mim, Hannie?

Naquele momento, Jeonghan finalmente entendeu o que Seungcheol queria dizer com "eu desejo muitas coisas quando se trata de você".

Outra coisa que o Yoon percebeu naquele instante foi que ele também desejava aquilo. Desejava pra caralho. O aperto no meio das pernas que começava a lhe incomodar não lhe deixava mentir. Diante disso, ele apenas acenou algumas vezes em confirmação, acanhado demais para manter o contato visual.

O que estava acontecendo consigo, afinal?

─ muito bom ─ o Choi murmurou rouco ─ vem cá, Hannie. Esse tapete parece macio, então seus joelhos não vão doer tanto, hm?

Para a mais completa surpresa de Jeonghan, o tom de voz de Seungcheol parecia extremamente atencioso e aquilo definitivamente tranquilizou o coração agitado do Yoon, que precisou forçar suas pernas a se moverem até o mais velho, sentindo-se envergonhado pela marcação de sua calça.

Seungcheol, que o assistia com ansiedade, aproveitou aquele momento para abrir o zíper de seu jeans escuro, levantando o quadril apenas o suficiente para abaixar a peça até os pés junto com a boxer vermelha, sem vergonha alguma.

Quando o Yoon chegou até si, não hesitou em se agachar, arregalando levemente os olhos diante do tamanho alheio.

─ você é tão bonito, Jeonghan ─ Seungcheol elogiou com sinceridade, adorando tê-lo naquela posição tão vulnerável ─ quero que olhe pra mim, sim? ─ murmurou, levando seu indicador até o queixo do menor, fazendo-o erguer o olhar inevitavelmente ─ isso, muito bem ─ sorriu ladino, escorregando seu dedo pelo lábio inferior de Jeonghan em uma provocação discreta ─ sua boquinha é tão macia quanto eu imaginei ─ o Choi puxou o ar entre-dentes ao sentir o mais novo sugar a ponta de seu dígito repentinamente, devolvendo a provocação.

Jeonghan tomou a iniciativa de levar suas mãos até as coxas grossas e malhadas do mais velho, apoiando-se ali, e inclinou-se para frente até que sua bochecha esquerda tocasse no pau do Choi, melecando a região com o pré sêmen que escorria enquanto o encarava de baixo, deixando de lado qualquer resquício de vergonha. Virou sua cabeça levemente para o lado até que seus lábios tocassem a cabeça do pênis alheio, onde deixou um pequeno beijo.

Seu próximo movimento foi passar a língua pela glande inchada, descendo um pouco para, logo em seguida, voltar em um lambida longa, molhando desde o saco até a pontinha, repetindo esse mesmo processo algumas vezes sob o olhar atento do mais velho.

─ merda! ─ o Choi exclamou ao ter seu pau abocanhado de uma vez por todas e engolido até a metade, emaranhando seus dedos por entre os fios compridos e sedosos, forçando a cabeça do Yoon contra seu membro dolorido ─ chupa tudo, Hannie! Engole meu pau como a vadia que você é.

Jeonghan sentia-se satisfeito diante dos gemidos roucos que ecoavam pelo cômodo a cada vez que chupava com um pouco mais de força, descendo cada vez mais para acolher o pau teso e de veias inchadas em sua garganta, sentindo-a doer ao que Seungcheol jogava seu quadril para frente, investindo contra sua boca, fodendo-a com vontade.

─ hm, que boquinha deliciosa, Jeonghan ─ o Choi estava em completo êxtase, com a cabeça pendendo para trás enquanto seu peito subia e descia com dificuldade. A respiração ruídosa e os olhos fechados em deleite ─ você me mama tão bem.

Jeonghan engasgava vez ou outra, mas nada lhe impedia de prosseguir babando por todo o comprimento alheio enquanto sentia o próprio pau latejar, dolorido. Sentia que poderia gozar apenas por ouvir os gemidos quebradiços de Seungcheol.

─ chupa minhas bolas, Hannie ─ o mais velho pediu com dificuldade, contorcendo-se sobre o sofá ─ faça isso pra mim, eu 'tô quase gozando.

Jeonghan não contestou, passando sua boca por cada lado do saco inchado e cheio de porra, puxando-o com os seus lábios avermelhados e lambendo-o com gosto sem jamais desviar o olhar das órbes escuras que lhe encaravam com luxúria.

─ caralho, eu adoro os seus olhos ─ Seungcheol gemeu, apertando o punho contra os fios escuros enquanto movimentava seu quadril contra a mão habilidosa que passou a lhe masturbar em um ritmo acelerado ─ eu vou gozar ─ avisou rapidamente, parando os movimentos de seu quadril ao mesmo tempo em que viu o mais novo abrir a boca, pronto para receber as jatadas quentes e grossas que atingiram-lhe nos lábios e no rosto angelical demais para tal situação.

As pernas de Seungcheol tremiam com os espasmos e, com a respiração descompassada, ele soltou os fios do menor e se jogou contra o sofá. Os olhos pesados, que ameaçavam se fechar, foram capazes de captar o exato momento em que Jeonghan passou os dedos pela própria face, recolhendo o máximo que podia do líquido viscoso e lenvando-o até a boca, chupando e engolindo tudo com obscenidade no olhar.

Ao que parece, aquela aposta seria bastante proveitosa para ambos, afinal de contas.

Opa, o horário já permite esse tipo de publicação? De qualquer maneira, agora já foi né.

Não sei quando irei atualizar novamente porque estarei em semana de provas e sem muito tempo pra escrever alguma coisa, mas vou voltar o mais rápido possível.

Até mais xuxus ♡

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