Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

─ 𖥻 saturday.

capítulo seis ‹ jeonghan é um pouco burro ❟ ❩

Jeonghan acordou naquela manhã de sábado sentindo como se estivesse passando pela pior ressaca de sua vida, embora soubesse muito bem que não havia bebido uma gota de álcool sequer na noite anterior. Era algo muito parecido com as consequências de uma noite de bebedeira, exceto pela ausência de dor de cabeça. Apenas uma sensação de que todos os ossos do seu corpo dissolveram-se e se transformaram em areia.

Não havia muita luminosidade no quarto, apenas um pequeno feixe de luz vindo da cortina entre-aberta, e tudo parecia silencioso demais.

Ainda de olhos fechados, sentiu seu coração sobressaltar dentro do peito quando dedos grandes tocaram o topo de sua cabeça com delicadeza, adentrando seus fios de cabelo e afagando seu couro cabeludo sem pressa. Naquele momento, tornou-se completamente ciente do corpo grande e quente pressionado contra suas costas e da respiração tranquila que atingia seu pescoço, causando-lhe um arrepio bastante familiar.

De repente, fragmentos de memória surgiram em sua mente como flashes, fazendo-o recordar da pessoa deitada ao seu lado naquele momento, bem como de tudo o que haviam feito madrugada a dentro.

Choi Seungcheol havia fodido Jeonghan de quatro, sobre os lençóis macios de algodão, de pé, próximo a janela, na poltrona localizada ao lado da enorme cama de casal e, não menos importante ou memorável, no chuveiro, enquanto deixavam a água morna atingir seus corpos agitados.

O Yoon também se recordou de como gemeu vergonhosamente ao sentar com força no mais velho, como havia fantasiado durante bastante tempo. Antes mesmo daquela maldita aposta ter sido selada entre eles.

A voz rouca de Seungcheol chamando por seu nome, a forma como o quadril alheio batia contra sua bunda, fazendo com que sons completamente obscenos ecoassem pelo quarto, os beijos molhados e estalados que compartilharam e todas as vezes em que foi atingido por um orgasmo avassalador, tudo em uma única noite... Eram informações demais para a cabeça do Yoon, que permanecia sem coragem de abrir os olhos para encarar o mais velho, que continuava com a carícia singela por todo o rosto levemente corado do mais novo, resvalando a ponta de seus dedos pelas bochechas quentes e, vez ou outra, traçando o contorno do nariz arrebitado do Yoon e de suas sobrancelhas bem feitas.

Jeonghan, mais uma vez, sentiu-se estúpido por permitir que algo tão simples o fizesse se sentir tão especial e precisava admitir que, em dado momento daquela noite, pensou sobre a possibilidade de acordar sozinho naquele quarto desconhecido. Também precisava confessar que tal pensamento o assustava muito mais do que se imaginar encarando o Choi na manhã seguinte, depois de tudo.

O mais novo sentia seu corpo inteiro ferver mas, diferente de todas as outras vezes em que aquilo lhe aconteceu na presença do Choi, não era uma sensação derivada do desejo. Na verdade, ele sentia seu coração aquecido ao perceber o quão bem seus corpos se encaixavam naquela posição confortável, precisando prender o sorriso genuíno que ameaçava escapar por seus lábios maltratados.

Ele estava feliz por ter Seungcheol ao seu lado naquela manhã ensolarada, compartilhando aquele lençol fino que cobria sua nudez, sentindo o toque gentil e acalentador do Choi sobre sua bochecha.

Se ainda restava algum resquício de dúvida, foi sanada naquele exato instante.

Yoon Jeonghan estava completamente apaixonado por Choi Seungcheol e, embora fosse uma constatação bastante óbvia, não deixava de ser assustadora.

Como poderia ter se apaixonado por alguém no meio de uma aposta?

Era o ser humano mais burro que já passou pela face da terra, e esse era um fato.

─ sei que está acordado, Hannie ─ talvez fosse sua mente iludida tantando o ludibriar, mas Jeonghan teve quase certeza de que seu apelido soou diferente naquele momento. Não era uma provocação, era... Carinhoso ─ por que não olha pra mim?

Um longo suspiro escapou pelos lábios do menor que, embora bastante envergonhado e assustado diante de sua mais recente descoberta, esfregou seus olhos com força, abrindo-os logo em seguida, demorando alguns segundos para conseguir focar sua visão em um ponto específico mas, assim que o fez, sentiu algo dentro de si se derreter ao olhar para o mais velho por cima do ombro.

Os fios escuros de Seungcheol estavam completamente bagunçados, seus olhos semi-cerrados brilhavam de forma intensa e seus lábios encontravam-se franzidos em um biquinho adorável, acompanhando a bochecha amassada pelas horas de sono. Os braços fortes prendiam seu corpo contra o dele de forma quase protetora, sem intenção alguma de deixa-lo ir.

─ bom dia! ─ saudou, sorrindo abertamente ao receber a atenção do mais novo ─ como se sente? Está com algum tipo de dor?

─ bom dia ─ Jeonghan respondeu timidamente, voltando a deitar seu rosto no travesseiro apenas para evitar o contato visual ─ eu estou bem... Sinto um pouco de dor no traseiro, mas não é nada demais ─ admitiu envergonhado e, diferente do que imaginou, Seungcheol não fez nenhuma piada diante da situação constrangedora. Ele nem mesmo riu.

─ isso é normal. Talvez uma pomada para assadura ajude ─ comentou casualmente, raspando as unhas pela pele branquinha do braço de Jeonghan ─ desculpe se te machuquei...

─ tudo bem ─ com o canto dos olhos, Jeonghan percebeu que ele abria e fechava seus lábios várias vezes, parecendo querer dizer alguma coisa e, para ser sincero, o Yoon não sabia se queria escutar naquele momento, tamanho era o medo de ser rejeitado ─ hm, eu acho que já vou ─ em um ato repentino, que pegou Seungcheol de surpresa, Jeonghan se desvencilhou do toque alheio, sentando-se sobre o colchão, de costas para o mais velho ─ já deu a minha hora.

─ oh, eu posso te levar! ─ o Choi prontamente ofereceu, sem a menor vontade de se despedir naquele momento.

─ não precisa, Seungcheol ─ Jeonghan negou veementemente, levantando-se de maneira apressada enquanto se enrolava em um cobertor fininho disposto ao lado da cama ─ mas obrigado.

Sem dizer mais nada, Jeonghan recolheu suas peças de roupa espalhadas pelo quarto e correu até o banheiro, escorregando pela porta atrás de si até sentar-se contra o piso gelado, fechando os olhos com força ao sentir um nó se formar em sua garganta.

"Idiota, idiota, idiota...", Repetiu diversas vezes para si mesmo enquanto reprimia a repentina vontade de chorar.

Não sabia o que faria dali em diante.

A aposta estava prestes a ter um fim e, na mesma medida em que aquilo lhe trazia alívio, também o deixava assutado.

Será que sua relação com Seungcheol voltaria a ser como antes? Será que seriam amigos?

Jeonghan não queria ser amigo do Choi, queria ser a pessoa favorita dele. Queria ser seu namorado, a pessoa a quem ele confiaria o seu amor, e, por mais que aquilo soasse repentino, Jeonghan sabia que não passava de um velho sentimento adormecido dentro de seu peito.

─ ok, deixa eu ver se entendi ─ Jisoo pigarreou diante do olhar desesperado de Jeonghan que, após um longo suspiro, deitou sua cabeça dolorida no colo do melhor amigo, esticando suas costas no sofá ─ você apostou a maior média com o Seungcheol, perdeu e passou a semana toda sendo o capacho dele?

─ também transei com ele ontem ─ completou, assentindo em seguida ─ mas, é, foi basicamente isso.

O Hong, que havia recebido uma mensagem desesperada do mais velho, alegando que precisava urgentemente conversar com alguém equilibrado o suficiente para lhe oferecer bons conselhos, pensou por alguns segundos, analisando a situação com cautela.

─ então era ele, desde o início? ─ recebeu um aceno positivo do Yoon, que fechou seus olhos ao sentir pequenos tapinhas serem deixados em sua cabeça ─ de certa forma, isso me deixa mais tranquilo, já que é alguém conhecido e de confiança.

─ pode até ser ─ Jeonghan murmurou cabisbaixo ─ mas a questão não é essa.

─ então qual é? ─ ajeitou sua postura, recostando-se de maneira confortável no encosto do sofá enquanto olhava atentamente para o mais velho, esperando com paciência por uma resposta.

─ eu gosto dele ─ assumiu baixinho, entre-abrindo seu olho esquerdo para checar a expressão do mais novo, que permanecia neutro, como se tal confissão não fosse nada demais ─ e não acho que isso tenha começado agora. Talvez eu tenha me sentido assim desde muito antes e, com esse lance de fazer tudo o que ele queria, esse sentimento tenha se tornado mais forte.

─ hm, me deixe adivinhar ─ Jisoo sorriu ladino, como se pudesse enxergar com clareza cada um dos pensamentos do mais velho ─ esse sentimento te assusta, porque você acha que ele não se sente da mesma maneira. Acertei? ─ consternado, Jeonghan assentiu, erguendo seu olhar até o rosto de Jisoo, que permanecia tão sereno quanto o habitual ─ como seu melhor amigo, meu papel é ser sincero contigo, então não duvide de mim quando eu digo que não há com o que se preocupar.

─ como você pode ter tanta certeza disso?

─ ele te deu motivos para pensar o contrário? ─ Jisoo devolveu a pergunta, arqueando sua sobrancelha ─ hyung, com todo o respeito, mas você é um pouco burro.

─ por que eu sou burro? Você não acha que é uma preocupação válida? ─ perguntou, ofendido.

─ é uma preocupação válida ─ concordou prontamente ─ o problema é que você se concentra tanto nas paranóias da sua cabeça, que não consegue enxergar coisas importantes ─ argumentou, gesticulando com ambas as mãos ─ como o fato dele sempre ter se preocupado contigo. Não só ontem, na festa do Mingyu, mas desde que se conheceram, ou você se esqueceu de quando ele fez questão de copiar toda a matéria atrasada e entregar pessoalmente na sua casa quando você pegou aquele resfriado forte? Ou de quando ele comprou todos os doces daquela máquina perto do refeitório só porque você disse que gostava? Também teve a vez em que ele te levou nas costas até a enfermaria quando você passou mal assistindo a uma cesária de uma égua prenha.

Jeonghan nada respondeu, o que permitiu que Jisoo prosseguisse com seu monólogo.

─ além do mais, eu posso, hipoteticamente, ter escutado, sem querer, uma conversa entre ele e o Jihoon.

Tal comentário foi capaz de chamar a atenção de Jeonghan, que sentou-se corretamente sobre o sofá, arregalando os olhos em pura expectativa na direção do mais novo.

─ como assim? O que ele disse?

Jisoo bufou, sentindo-se um pouco mal por estar expondo algo pessoal de Seungcheol, mas entendia que era pelo bem de ambos os dois.

─ basicamente, ele 'tá na mesma paranóia ─ riu diante da idiotice dos amigos ─ ainda na quarta-feira, depois do último período, ouvi Seungcheol comentar com o Jihoon que gostaria de fazer as coisas de uma forma diferente e que tinha medo do que você poderia achar se conhecesse suas reais intenções ─ sorriu ─ eu não tinha entendido naquele momento, mas agora faz todo o sentido.

Em questão de segundos, Jeonghan ficou eufórico e preocupado ao mesmo tempo ─ porra, eu saí correndo hoje pela manhã, deixei ele sozinho com cara de tacho e cheguei até a ser meio grosseiro. E se ele pensou que eu me arrependi de ter dormido com ele?

─ e você se arrependeu?

─ é claro que não! ─ exclamou sem hesitar.

─ então diga isso a ele, oras! ─ Jisoo deu de ombros ─ e, lembre-se: não pense demais!

Jeonghan assentiu e, embora sentisse uma enorme euforia diante da possibilidade de ser correspondido, continuava preocupado com o que o Choi estaria pensando de si naquele momento, ainda que tentasse evitar.

─ eu já ajudei demais então, será que agora você pode me ouvir falar sobre a minha noite com o Seokmin? ─ os olhos de Jeonghan foram de encontro as órbes brilhantes do mais novo, que transpareciam a alegria genuína que ele sentia naquele momento. Aquilo o animou, e ele rapidamente assentiu, deixando seus próprios dilemas de lado. Pelo menos naquele momento.

Olá!

Como podem imaginar, esse é o penúltimo capitulo dessa querida :/

Espero de coração que estejam gostando viu?!

Até breve ♡

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro