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two.

"Estou disposta a pagar o valor que você decidir, Jihyo-ssi. Por favor, me ajuda!"

─ já é o quinto bilhete em menos de uma semana! ─ Jihyo exclamou ao fechar o seu armário usando mais força do que o necessário ─ essa garota vai me enlouquecer!

─ bem, você tem que admitir que ela é persistente ─ Nayeon deu de ombros, achando graça da situação.

─ ela é mimada. Isso é bem diferente, unnie ─ a mais nova bufou, amassando o pequeno papel e jogando-o contra a lixeira mais próxima, segurando as alças de sua mochila com tanta força que os nós de seus dedos ficaram levemente esbranquiçados.

─ eu realmente não entendo a sua birra com ela ─ a Im comentou, recebendo o olhar chocado e descrente de Jihyo como resposta ─ qual é, Jihyo? A garota nunca fez nada para você. Bem, não que você tenha me contado.

─ de fato, ela nunca fez ─ disse simplista ─ mas o jeito dela me irrita, Nayeon. Qual é? Ela realmente acha que dinheiro resolve tudo? ─ riu em escárnio ─ e você realmente acha justo que todos a coloquem em um maldito pedestal apenas por ser bonita? Quanta futilidade.

De fato, Park Jihyo odiava o fato de Sana ser endeusada por todos por simplesmente existir. Odiava o modo como a japonesa sorria inocentemente para todos a sua volta, como se fosse uma espécie de deusa que devesse ser adorada e, principalmente, odiava as atitudes infantis da mais velha, como mandar bilhetes idiotas de hora em hora e importuna-la a cada oportunidade. Sana realmente acreditava que isso faria Jihyo ceder? Era simplesmente ridículo.

─ então você acha a Minatozaki bonita? ─ foi o que Nayeon respondeu, após alguns segundos em silêncio. A provocação disfarçada fazia um sorriso enorme surgir nos lábios da mais velha, deixando seus dentinhos salientes em evidência, coisa que Jihyo teria achado adorável, não fosse o contexto atual.

─ jura que essa foi a única coisa em que você prestou atenção? ─ bufou em completo descontentamento, massageando suas têmporas.

─ olha, Jihyo ─ a Im chamou sua atenção, mantendo o tom de voz sério, dessa vez ─ como sua amiga, meu dever é ser honesta contigo independente da situação e, em minha opinião, quem está sendo mimada agora é você ─ a mais velha notou o olhar ofendido da Park, bem como o exato momento em que ela entre-abriu seus lábios, pronta para contestar ─ não adianta negar, Hyo. Sana te pediu ajuda e você não só negou, como também foi super mal educada com ela e tudo porque não quer engolir o seu orgulho e aceitar que ela não é a bruxa má que você quer que ela seja.

Jihyo nada respondeu. Ela nem sequer piscou. Durante longos segundos ela apenas absorveu cada palavra proferida pela mais velha, não querendo admitir que ela estava certa em sua colocação.

─ escuta, Jihyo ─ Nayeon quebrou o silêncio que havia se instalado entre ambas, tocando seu ombro delicadamente ─ eu não quero que fique chateada comigo ou algo parecido mas, poxa, porque você não dá o braço a torcer pelo menos uma vez? Talvez isso te ajude a ver a Sana com outros olhos.

─ eu não sei, unnie ─ suspirou, desviando seu olhar para o corredor praticamente vazio em que se encontravam ─ eu vou pensar sobre isso.

─ bom dia, Jihyo-ssi! ─ Sana acenou sorridente, chamando a atenção da mais nova ao que se aproximava em passos largos. A Park, por outro lado, não segurou um forte revirar de olhos, fechando seu caderno e jogando-o dentro da mochila com pressa.

─ o que foi agora?

─ hm, bem...─ por uma breve fração de segundo, a japonesa permitiu que o tom ríspido de Jihyo lhe desanimasse, mas logo recobrou sua postura ereta, voltando a sorrir ─ eu quero que tome um café comigo.

Jihyo deixou seu material espalhado sobre a classe de lado e ergueu seu olhar, analisando Sana por completo, dos pés a cabeça, enquanto arqueava uma sobrancelha, completamente descrente no que havia escutado. Aquela garota realmente não percebia o quanto sua presença era degradável? Sana não conseguia saber o momento certo de parar de se humilhar daquela maneira?

Pelo visto não, já que a Minatozaki piscava seus olhos pequenos calmamente ao que um biquinho adorável se formava em seus lábios vermelhinhos, esperando por uma resposta. Seu pé esquerdo batia contra o chão, contrariando toda a tranquilidade que ela transparecia e ela balançava suas mãos em frente ao corpo de forma ansiosa.

─ só pode estar brincando ─ Jihyo riu sarcástica ─ por que eu tomaria um café contigo?

─ por que você não tomaria? ─ Sana devolveu a pergunta sem jamais desviar seu olhar do rosto bonito da mais nova, percebendo o exato instante em que o olhar de Jihyo vacilou ─ eu só quero conversar com você, Jihyo-ssi e, embora eu saiba que você não se importa, eu estou realmente desesperada ─ seu tom de voz era completamente sincero, quase suplicante e, mesmo que não quisesse admitir, Jihyo achou que não faria mal aceitar ─ por favor!

─ tá, tudo bem! ─ cedeu, levantando-se e colocando a mochila preta sobre os ombros ─ mas eu escolho o lugar.

─ jura?! ─ a mais velha exclamou espantada, sentindo seu coração palpitar em completa alegria ─ ok, sem problemas! ─ Sana assentiu alegremente enquanto tentava acompanhar os passos apressados de Jihyo, mal conseguindo conter o sorriso que enfeitava seus lábios de fora a fora.

Durante alguns minutos houve um silêncio ensurdecedor em seu meio, enquanto ambas caminhavam para fora dos portões da escola. A japonesa observava, com o canto dos olhos, Jihyo digitar freneticamente em seu celular e imaginou que ela estava simplesmente tentando ignorar sua presença por completo, como sempre fazia.

Contudo, seu pensamento mudou assim que ouviu a voz da mais nova lhe chamar atenção.

─ achei que não tivesse treino das líderes de torcida na quarta-feira ─ comentou despreocupada, ainda sem olhar diretamente para a mais alta ─ que eu saiba, hoje a quadra é reservada para treino do time de basquete.

─ sim, tem razão ─ Sana concordou e, mesmo que achasse aquilo bobo demais, sentiu seu coração acelerar por ter a total atenção da Park sobre si ─ além do mais, agora eu só sou autorizada a treinar uma vez por semana, até que minhas notas melhorem ─ completou tristemente.

─ então por que continua vestindo o uniforme? ─ Jihyo questionou sem conseguir conter a acidez em sua voz, apontando para a saia azul marinho que a mais velha vestia ─ isso tudo é vontade de receber os olhares das pessoas? ─ riu em escárnio, tomando o breve silêncio como um "sim".

Jihyo nem se quer se deu ao trabalho de olhar Sana nos olhos, mas, se o tivesse feito, teria percebido o lampejo de tristeza e insegurança que brilhou nas órbes escuras da japonesa.

─ é só que... ─ Sana hesitou brevemente, sua voz saindo mais falha do que gostaria e isso chamou a atenção da mais baixa, que lhe encarou com curiosidade ─ eu ouço muitas pessoas elogiando minha aparência e minha habilidade na dança e tenho medo de que essas sejam minhas únicas qualidades ─ tal confissão pegou Jihyo de surpresa, mas Sana não esperou por uma resposta ─ talvez de fato sejam, já que eu não consigo fazer mais nada direito ─ riu sem humor, abaixando o olhar ─ então, no momento, esse uniforme é tudo o que eu tenho.

─ oh...─ Jihyo assentiu brevemente, sem saber exatamente o que dizer. A verdade é que ela jamais imaginou que Sana se sentia dessa maneira, bem como jamais se importou e, de repente, sentiu sua consciência pesar pela forma como abordou o assunto anteriormente.

Talvez Nayeon tivesse razão e, tudo o que Jihyo precisava fazer era engolir seu orgulho e abrir seus olhos para enxergar além das aparências.


Jihyo permanecia calada enquanto observava Sana retirar uma caneta azul de seu estojo cor-de-rosa, escrevendo de forma concentrada em um guardanapo que encontrou sobre a mesa.

Enquanto bebericava seu capuccino de forma tranquila e despreocupada, notava o vinco que se formava entre as sobrancelhas bem feitas da mais velha, bem como as leves mordidas que ela deixava em sua própria língua, tamanha era sua atenção ao que fazia. Os fios rosados caíam sobre os olhos espremidos em pequenas linhas finas enquanto ela apoiava o ante-braço sobre a mesa de madeira.

Um silêncio estranhamente confortável pairava sobre ambas as garotas e tudo o que podia ser ouvido era o barulho das máquinas de café e dos cochichos nas mesas próximas.

─ o que acha desse valor? ─ Sana foi a responsável pro iniciar um diálogo, arrastando o guardanapo sobre a mesa até que ficasse diante do olhos de Jihyo, que franziu a testa em sinal de confusão ─ está bom para você?

─ acha mesmo que pode me comprar? ─ a Park riu anasalado após notar o valor exagerado que Sana havia colocado no papel ─ sinto muito, mas meu precioso tempo não está a venda.

─ eu só imaginei que essa seria uma boa maneira de eu retribuir o seu esforço, caso aceitasse me ajudar...

─ e por que eu? ─ a mais nova questionou, deixando sua xícara de lado ─ quero dizer, existem outras pessoas que podem te ajudar! A Dahyun, por exemplo.

─ é, eu sei disso...─ Sana assentiu brevemente, suspirando em seguida ─ quer saber, esqueça. A verdade é que eu nem mesmo sei porque pedi isso a você. Está bem claro o quanto me detesta, então foi idiotice da minha parte, peço perdão ─ a japonesa disse tudo de forma calma, mas seus olhos opacos demonstravam toda a sua frustração.

Sana retirou sua carteira de dentro da mochila e deixou algumas cédulas sobre a mesa de madeira, colocando-se de pé logo em seguida.

─ me desculpe por desperdiçar o seu tempo, Jihyo.

─ espera! ─ Sana, que já se aproximava da saída, girou seus calcanhares na direção da voz que lhe chamava, notando que Jihyo parecia travar uma luta interna sobre abrir ou não a boca ─ eu ajudo você ─ disse, por fim.

─ o quê?

─ eu disse que vou te ajudar ─ repetiu tranquilamente, observando os olhos da mais velha brilharem e um sorriso bonito iluminar seu rosto ─ amanhã a tarde, na minha casa. Depois te passo meu endereço e, que fique bem claro, eu não tolero atrasos.

─ você que manda! ─ Sana respondeu sorridente, aproximando-se da mais nova em passos decididos ─ obrigada, Jihyo! ─ a japonesa curvou-se sobre o corpo da mais nova e, de forma atrevida, plantou um beijo no canto dos lábios da Park, piscando seu olho esquerdo antes de, finalmente, ir embora.

Jihyo, por outro lado, parecia avoada demais e talvez estivesse meio embriagada pelo perfume gostoso que Sana usava.

Quando seus olhos arregalados encontraram com a superfície de madeira, Jihyo finalmente notou o dinheiro que havia sido deixado ali. Muito mais do que o suficiente para pagar a conta de ambas.

─ ugh, eu te odeio, Minatozaki!

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