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five.

Olá meus amores!

Então, esse é o último capítulo desta short fic, porém, eu pretendo trazer um bônus futuramente, então não desistam de mim, viu?!

Agradeço de coração a todos que deram uma chance pra essa fanfic super simples e sem muitas reviravoltas e, caso tenham interesse, lhes convido a dar uma olhada nas minhas outras obras publicadas.

Espero de coração que essa fanfic tenha lhes agradado, por mais simples que seja ♡

─ não é como se uma nota alta fosse mudar quem ela é, afinal de contas. Mas isso é o que a Jihyo do passado pensaria, Dahyun ─ a mais velha completou logo em seguida, notando o exato momento em que as sobrancelhas da Kim formaram um vinco no meio de sua testa, em completa confusão ─ eu sempre fui orgulhosa demais para aceitar meus próprios sentimentos e, por isso, também não conseguia compreender a pessoa única que Sana é e eu me arrependo profundamente de todas as coisas que já disse sobre ela, porque agora tenho plena certeza de que eu estava errada ─ concluiu, juntando os livros que estavam dispostos sobre a mesa de madeira polida e guardando-os em sua mochila desgastada ─ por isso peço que não volte a se referir a Sana dessa maneira. É desrespeitoso e bastante infantil de sua parte.

A Park estava pronta para se retirar, ansiando o momento em que encontraria com a japonesa que havia tomado seus pensamentos durante os últimos dias e, então, poderia perguntar a ela como havia se saído na avaliação, já que sabia que os resultados sairiam naquele dia e podia imaginar o quão nervosa Sana estava, já que havia trocado mensagens com a mesma até a madrugada, mas, antes que pudesse sair dali, sentiu a mão de Dahyun envolver seu pulso delicadamente, chamando sua atenção.

Jihyo olhou-a por cima do ombro, arqueando a sobrancelha como que em uma autorização silenciosa para que a Kim prosseguisse.

─ você gosta dela? ─ seu tom era hesitante e a mais velha notou o leve tremor que tomava conta dos dedos finos de Dahyun, que ainda lhe tocavam levemente.

Naquele momento, flashes das últimas semanas se passaram pela mente de Jihyo. O sorriso doce de Sana e o som de sua risada, que trazia um formigamento gostoso e bem-vindo ao coração da mais nova. Os olhos brilhantes e sempre tão transparentes, que lhe encaravam com ternura e sinceridade. O jeito espontâneo e até meio atrapalhado que faziam da Minatozaki a pessoa mais adorável que Jihyo já havia tido o prazer de conhecer. Os cabelos cor-de-rosa que movimentavam-se conforme o vento e eram como uma bela moldura para o rosto angelical da japonesa.

Todos os momentos que compartilharam, desde muito antes de Sana lhe implorar por ajuda há duas semanas atrás, como as pequenas provocações, as cantadas sem graça de Sana, suas discussões sem sentido... Tudo parecia certo. Sempre pareceu e, apenas naquele momento, Jihyo percebeu que simplesmente não conseguia imaginar sua vida sem sua dose diária de tudo o que Sana estivesse disposta a lhe proporcionar.

─ sim ─ confirmou sem pestanejar, deixando um pequeno sorriso repuxar o canto de seus lábios ─ eu gosto muito.

─ Mina ─ Jihyo chamou pela japonesa, que estava sentada sob a sombra de uma grande árvore localizada no pátio principal da escola, aproveitando o intervalo para concluir sua lição de história. A japonesa, mesmo que a contra gosto, ergueu seu olhar na direção da voz que a chamava, segurando um revirar de olhos ao perceber de quem se tratava ─ olha, eu sei que você não gosta de mim e eu também não te julgo por isso ─ a mais velha iniciou após um longo suspiro, sentindo-se desconfortável diante do olhar afiado da japonesa ─ mas eu tenho motivos para acreditar que toda essa situação com a Sana não passou de um mal entendido e eu realmente quero resolver isso.

─ me dê um bom motivo para acreditar em você ─ Mina foi curta e grossa em sua resposta, arqueando a sobrancelha no exato momento em que fechou seu caderno, deixando-o de lado sobre a grama verdinha.

─ fazem três dias que a Sana não aparece aqui, nem mesmo para treinar ─ a Park comentou, desviando o olhar brevemente. Mesmo que ainda fosse estranho para si, importava-se com a mais velha mais do que estava disposta a admitir e não queria deixar que a relação que construíram durante as últimas semanas acabasse por causa de um desentendimento bobo ─ eu só queria poder dizer a ela que eu sinto muito por todas as vezes em que eu agi como uma pessoa desprezível. Queria que ela soubesse que eu me arrependo de cada palavra e que eu nunca realmente a odiei. Como eu poderia odiar alguém como ela? É simplesmente impossível ─ a Park, mesmo que sem querer, deixou um pequeno sorriso bobo escapar ao recordar-se do som da risada de Sana.

Mina, que ouvia com atenção a cada palavra proferida por Jihyo, sentiu a incontestável sinceridade presente no olhar da mais velha e, após uma longa reflexão, deu-se por vencida.

─ eu posso te dar o endereço da Sana ─ murmurou, colocando-se de pé em um movimento ágil ─ mas espero não me arrepender disso mais tarde, Park.

─ eu garanto que você não irá, Mina! ─ Jihyo sorriu abertamente, deixando um brilho genuíno de felicidade tomar conta de seus olhos negros.

Com sua destra, Jihyo segurava uma tulipa branca, enquanto, com a canhota, tocava a campainha pertencente a casa de Sana ao mesmo tempo em que batia seu pé contra o concreto da calçada, evidenciando seu nervosismo crescente.

Enquanto observava a fachada bonita da residência, que era tão elegante quanto a coreana havia tantas vezes imaginado, Jihyo sentia suas mãos suarem e seu coração palpitar, chegando a cogitar a possibilidade de sair correndo antes que a japonesa aparecesse. Bem, isso não aconteceu já que, segundos depois, a porta foi aberta por uma Sana confusa e surpresa, mas tão bonita quanto o habitual, trajando um belo vestido azul bebê.

─ Jihyo? ─ seu tom era questionador e seus passos hesitantes ao que ela se aproximava do pequeno portão, abrindo-o apenas o suficiente para que pudesse ficar frente a frente com a mais nova.

─ oi...─ respondeu em um murmúrio ─ sabe, eu 'tava pensando ─ Jihyo deixou um riso repleto de nervosismo escapar, desviando brevemente seu olhar ─ é a primeira vez que eu venho a sua casa e, em todas as vezes em que me imaginei bem aqui, parada em frente ao seu portão, nunca pensei que seria para lhe pedir perdão ─ comentou com sinceridade, voltando seu olhar para o rosto bonito da japonesa, que permanecia em silêncio, lhe observando com cautela ─ eu não vou tomar muito do seu tempo, Sana. Só queria mesmo te entregar isso ─ em um movimento repleto de timidez, Jihyo estendeu a flor até o alcance de Sana que, embora desconfiada, aceitou ─ uma vez eu li em algum lugar que tulipas brancas podem representar o perdão. Eu também me lembro de ter te ouvido dizer que eram suas flores favoritas.

─ e eu me lembro de te ouvir dizer que nada poderia comprar você ─ a mais velha ditou, não mais alto que um sussurro, acariciando com a ponta dos dedos as pétalas delicadas ─ então por que você acha que pode comprar meu perdão dessa maneira?

Jihyo ficou em silêncio durante alguns segundos, encarando Sana com espanto. Seus lábios abriam e fechavam diversas vezes, mas nenhuma resposta boa o suficiente parecia lhe vir a mente. Percebendo isso, Sana prosseguiu.

─ não acho que você tenha consciência do quanto me doeu te ouvir falando daquela forma ─ a japonesa precisou piscar seus olhos algumas vezes para afastar as lágrimas que ameaçavam se formar por ali ─ embora eu já soubesse que você nunca foi minha maior fã, ouvir você concordar com tudo o que Dahyun falou naquela manhã me machucou profundamente, Jihyo. Eu já passei por cima do meu orgulho diversas vezes apenas para tentar me aproximar de ti e tudo o que eu recebi em troca foram palavras duras e o seu desprezo constante. Acha que isso é justo? ─ Sana questionou, forçando-se a engolir o nó que se formava em sua garganta. Chorar diante dos olhos afiados de Jihyo apenas fariam com que sua humilhação fosse ainda maior.

─ oh, eu devia ter imaginado ─ Jihyo riu mais uma vez, embora não houvesse graça alguma naquela situação mas, ao contrário do que Sana imaginava, ela não ria de sua mágoa ou de seu desabafo frustrado. Jihyo riu porque pensava em si mesma com o ser mais estúpido que já pisou na face da terra ─ eu não acredito que eu apanhei por causa disso ─ acabou por divagar em voz alta, chamando a atenção da japonesa.

─ apanhou?

─ olha, isso realmente não importa agora ─ a Park esfregou suas têmporas com mais força do que o necessário, realmente estressada ─ eu imagino que você não tenha escutado a conversa toda, unnie, porque, se o tivesse feito, não estaríamos tendo essa conversa agora ─ Jihyo estava tão desesperada para resolver aquele mal entendido que acabou nem percebendo a forma como chamou Sana. A mais velha, no entanto, não pôde evitar o sobressalto de seu coração estupidamente apaixonado ─ eu sei que você tem motivos suficientes para desconfiar de tudo o que eu disser, afinal, eu já fui muito filha da puta contigo ─ murmurou, criando coragem para voltar a encarar as órbes escuras que encontravam-se fixas em si ─ mas caramba, Sana, eu gosto de você pra caralho e, embora eu não seja tão boa em demonstrar meus sentimentos, acho que 'tá na hora de você saber.

A japonesa ouvia atentamente a cada palavra, ao mesmo tempo em que seus dedos brincavam com o caule da flor cheirosa que segurava, precisando de bastante força de vontade para conter um pequeno sorriso quase satisfeito que ameaçava escapar pelo canto de seus lábios rosados.

'tá na hora de você saber o quanto eu amo o seu sorriso sacana sempre que faz alguma piada idiota. 'Tá na hora de você saber o quanto eu amo a cor do seu cabelo, o som da sua risada, o cheiro do seu perfume, o jeito como você morde o canto dos lábios quando está nervosa... eu só... eu simplesmente amo você ─ a coreana ditou em um fôlego só, apertando o inconscientemente a barra de sua camiseta, em uma falha tentativa de aliviar sua agitação ─ me desculpe por não poder voltar atrás, Sana. Me desculpe por ter te machucado tantas vezes. Mas peço que me permita ser egoísta apenas uma vez mais ─ e, em um ímpeto de coragem, Jihyo deu um passo a frente, tomando a liberdade de segurar a canhota de Sana, acariciando as costas de sua mão delicada com o polegar ─ e te pedir uma segunda chance, Minatozaki Sana. E eu juro que, dessa vez, eu irei ser boa para você.

Sana realmente não esperava por nada daquilo, mas jamais ousaria reclamar. Não quando os olhos de Jihyo não lhe deixavam mentir, transparecendo toda a verdade daquela declaração. Diante disso, Sana não hesitou em inclinar-se levemente de súbito na direção da mais nova, unindo seus lábios em plena felicidade, esquecendo-se por um instante sobre o motivo de estar chateada.

Apesar de toda a euforia presente em ambas as partes, o beijo era lento e calmo, enquanto as garotas aproveitavam para provar uma da outra pela primeira vez. A mão de Sana, que ainda segurava firmemente a flor delicada, tocou a cintura de Jihyo com leveza, puxando-a para mais perto, enquanto as mãos desta deixavam uma breve carícia nas bochechas coradas da mais velha a medida que os narizes roçavam um no outro de forma singela.

Não demorou muito para que se afastassem em busca de fôlego, e Sana aproveitou o momento de distração da coreana para sussurrar contra seus lábios macios: ─ isso quer dizer que eu vou, finalmente, poder te pagar um jantar?

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