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10 | tudo o que pode dar errado, dará.

A segunda-feira havia chegado e, junto com ela, trouxe também a bipolaridade no humor de Jeonghan.

Ele, que sentia-se inquieto e ansioso para encontrar com Seungcheol naquela manhã, também estava extremamente preocupado com o paradeiro de seu melhor amigo, que havia simplesmente sumido desde a noite de sábado, algo que ele não costumava fazer.

Seokmin havia ido embora do baile sem avisar e, no domingo, não respondeu as mensagens do Yoon e sequer atendeu as ligações feitas pelo mais velho. Jeonghan chegou a imaginar que ele poderia apenas ter saído com Jisoo, mas sabia que o Lee o teria contado caso esse fosse o caso.

Durante todo o seu percurso até a escola, pensou no que diria quando o visse, caso ele decidisse aparecer naquele dia. Pensou até mesmo em qual seria a melhor forma de agredi-lo por tê-lo deixado aflito durante todo o domingo, mas quando o encontrou, sentado em uma classe no fundo da sala de aula, só foi capaz de exclamar: ─ Lee Seokmin! ─ seu tom de voz exagerado acabou chamando a atenção de alguns alunos que aproveitavam o momento para descansar por ali antes do início da aulas.

Apesar disso, Seokmin não se deu ao trabalho de erguer a cabeça, que descansava sobre os braços apoiados na madeira fria.

─ você tem noção do quanto eu fiquei preocupado? Você simplesmente sumiu no meio do baile e não deu sinal de vida ontem o dia todo! Será que dá pra me explicar que porra aconteceu? ─ o Yoon largou sua mochila no chão e ocupou uma cadeira vazia ao lado de Seokmin, encarando-o fixamente enquanto esperava por uma resposta ─ eu tinha tanta coisa pra te contar, seu idiota! Fiquei com uma fofoca entalada na garganta porque você simplesmente decidiu desaparecer ─ reclamou entre dentes. No entanto sua expressão, antes fechada e levemente irritada, suavizou no segundo em que o Lee se levantou e endireitou a postura, tornando visíveis os seus olhos vermelhos e inchados que evidenciavam o choro recente ─ ei, o que aconteceu?

─ nada.

─ algum personagem daquele seu anime preferido morreu? ─ tentou.

─ não.

─ deixou o seu sushi morrer de novo?

─ não.

Jeonghan franziu o cenho, sabendo que aqueles eram os únicos motivos pelos quais já viu o menor chorar. A menos que...

seoku...

─ eu tô bem, hyung ─ sua voz, no entanto, soou mais trêmula do que deveria e ele desviou o olhar, sentindo-se envergonhado. Ele era Lee Seokmin, o garoto meio bobo e que não fazia sentido. O adolescente crianção que adorava fazer piada das situações. Ser tão frágil assim não era uma de suas funções, afinal de contas.

─ não, você não está ─ Jeonghan pontuou, arrastando sua cadeira para mais perto do melhor amigo, avaliando seu rosto abatido com cautela enquanto um pensamento lhe surgiu na mente ─ você e o Jisoo brigaram? ─ questionou, embora aquilo parecesse um pouco esquisito. Pelo que Seokmin contava, Jisoo era gentil e inocente demais para discutir sobre qualquer coisa. O Lee, no entanto, não respondeu, mantendo o olhar baixo e os ombros encolhidos ─ vocês terminaram? ─ insistiu, mesmo que já tivesse obtido sua resposta, de certa forma.

─ não se pode terminar algo que nunca se quer começou ─ seu riso soou amargo e sua voz repleta de melancolia. Jeonghan jurou jamais tê-lo visto daquela forma antes e tal constatação fez seu coração doer ─ eu estava esperando por ele. Eu só queria vê-lo mais uma vez e, então, bum! Ele já não me queria mais por perto.

─ Seokmin...

─ não, não faz isso! ─ ergueu seu olhar para encarar o mais velho ─ não quero que sinta pena de mim. Eu já estou fazendo isso sozinho.

─ esse lance todo com o Jisoo sempre foi complicado, você sabe.

─ é, eu sei ─ suspirou e, naquele exato segundo, uma lágrima solitária escorreu por sua bochecha ─ eu sei disso. Sei o quanto o ser humano pode ser complicado e difícil de entender, mas saber disso não diminui a minha dor. Não mesmo.

Seus lábios trêmulos, seu olhar vago e o soluço que deixou sua garganta surpreendeu Jeonghan, que arregalou os olhos sem saber exatamente o que fazer. Olhou rapidamente para o relógio de parede localizado ao lado da lousa apenas para confirmar que ainda tinham alguns minutos antes da primeira aula se iniciar.

─ vem, Seok. Vamos pegar um ar lá fora, sim? ─ sugeriu e, então, rodeou os ombros do mais novo, ajudando-o a se levantar e caminhando junto a ele até o pátio que, naquele momento, estava praticamente vazio. A maioria dos alunos espalhados pelas salas de aula e biblioteca.

De pé no corredor que dividia o pátio da área interna da escola, Seokmin piscava seguidas vezes a fim de afastar as lágrimas que ardiam em seus olhos, mas o aperto em seu coração tornava aquela uma ação praticamente impossível.

Ao notar a fragilidade do mais novo naquele momento, Jeonghan não hesitou em passar seus braços pela sua cintura, puxando-o para mais perto até que ele encostasse o queixo em seu ombro, acariciando-o as costas enquanto o ouvia desabar. O choro silencioso e dolorido que parecia estar preso em sua garganta por muito tempo e estava finalmente sendo descarregado junto a toda aquela tristeza.

─ vai ficar tudo bem, Seok. Eu estou aqui com você.

Passaram alguns minutos daquela forma, ignorando os olhares que recebiam quando alguém passava por eles. Seokmin sequer notava. E então, quando as lágrimas pareceram cessar e os soluços diminuíram, o Lee ergueu a cabeça, afastando-se do mais velho apenas o suficiente para conseguir olha-lo nos olhos.

Jeonghan percebeu que ele queria dizer algo, mas parecia sem coragem.

─ o que foi?

─ hyung, será que eu posso fazer uma coisa? ─ questionou. Seu olhar intercalando entre os olhos doces e os lábios do mais velho, mas ele não pareceu perceber.

─ claro que pode, Seok.

E então, antes que Jeonghan pudesse dizer qualquer outra coisa, Seokmin levou sua destra até a bochecha do mais velho, puxando-o para perto novamente e juntando seus lábios em um selinho que pegou o Yoon de surpresa. Aquele contato não durou mais do que três segundos.

─ o que... O que foi isso? ─ Jeonghan questionou em completo choque e, pela expressão no rosto do Lee, sabia que havia sido super esquisito para ele também.

─ eu... Me desculpe, hyung. Eu só...

─ tudo bem, Seoku ─ Jeonghan fechou os olhos brevemente, respirando fundo enquanto tentava organizar os próprios pensamentos ─ você se sente um pouco melhor? ─ desviou de assunto, voltando a encara-lo. Seokmin, por sua vez, evitava manter contato visual e parecia extremamente envergonhado. Apensar disso, deu de ombros ─ acho que devemos voltar lá pra dentro agora ou, se não estiver se sentindo bem, podemos ir até a enfermeira, sim?

Mas Seokmin negou, entrelaçando seus dedos ao do melhor amigo e caminhando até a sala de aula sem dizer mais nada, de repente, sentindo vontade de chorar novamente.

O nó em sua garganta já não se formava apenas por Jisoo, mas também por ter sido o causador daquele desconforto entre Jeonghan e ele. Sentia-se exausto por conta do trabalho e das provas finais que se aproximavam e também se sentia sozinho, mesmo que estivesse rodeado por outras pessoas.

Seu peito doía por nada em específico, mas também por tudo e ele não conseguia deixar de pensar que talvez sua vida não estivesse destinada a dar certo, no fim das contas.

Contudo, Seokmin não era o único frustrado. Ao fim do corredor estava Seungcheol, com as mãos descansando no bolso traseiro da calça do uniforme, ele permanecia estático próximo a um armário, onde sabia que não poderia ser visto, mas podia enxergar muito bem. E, céus, como ele desejava não ter conseguido, porque havia lhe incomodado mais do que deveria.

⠀⠀.⠀.⠀.⠀

ya, Wonwoo hyung! Justo hoje que eu precisava desabafar, você faltou! ─ Jeonghan reclamou assim que o mais velho atendeu a ligação, logo no terceiro toque. Do outro lado da linha, conseguiu ouvir o riso soprado do Jeon ─ minha vida é uma desgraça. Só não é pior que a do Seok, sinceramente.

pelo visto a coisa é séria.

séria é apelido ─ suspirou, apoiando suas costas no azulejo frio atrás de si. Aproveitou o horário vago entre uma aula e outra para se esconder em um dos banheiros menos movimentados, onde conseguiria um pouco de silêncio para colocar seus pensamentos no lugar. No fim, acabou entrando em desespero e pensou que a melhor solução fosse procurar os sábios conselhos de algum adulto. Jeon Wonwoo era um adulto. Já tinha 19 pra 20 anos então certamente deveria saber lhe ajudar. Mesmo porque, já havia lido mais livros do que se podia contar nos dedos das mãos dos pés. Tudo isso em menos de um ano.

Sim, ele certamente saberia o que dizer.

sou todo ouvidos ─ mesmo sem poder vê-lo, Jeonghan soube que ele provavelmente estava sentado na cadeira gamer que deixava ao lado da cama sempre que não estava jogando e que, naquele momento, havia endireitado a postura apenas para poder escuta-lo. No fim, Jeonghan o conhecia muito bem.

bom, acho que vou ter que resumir pra você ─ respirou fundo, passando seus olhos pelo ambiente apenas para se certificar de que estava sozinho ─ Seungcheol me beijou durante o baile, um drogado me passou a perna e Seokmin me beijou. Tudo isso em menos de 48 horas.

espera, você disse que Seungcheol e Seokmin te beijaram?

e que um drogado me passou a perna ─ ressaltou ─ sim, foi exatamente o que eu disse.

será que eu posso te pedir pra ser mais claro? Desse jeito eu definitivamente não consigo entender.

bem, acho que o Hansol é o de menos agora. Preciso resolver um problema de cada vez ─ Wonwoo o ouviu murmurar, parecendo apenas pensar em voz alta ─ okay, o que aconteceu foi o seguinte: Seungcheol e eu fomos juntos ao baile, no sábado. Eu já tinha falado sobre isso no outro dia, mas acho que você estava concentrado demais naquele livro ─ inconscientemente, acabou falando rápido de mais, atropelando algumas palavras no meio da frase ─ acabou rolando um clima entre a gente e, bem... Ele me beijou.

certo. E como você se sentiu?

senti como se faíscas estivessem voando ao meu redor. Foi melhor do que eu consigo descrever.

sim, prossiga.

nós passamos o resto da noite rindo, dançando algumas das músicas que tocavam e conversando com se nos conhecêssemos a anos e não apenas algumas semanas. Quando ele me deixou em casa, a gente se beijou mais uma vez, mas foi só um selinho. Depois eu corri pra dentro de casa.

uhum ─ Wonwoo foi curto em sua resposta, como costumava ser. Ainda assim, Jeonghan sabia que ele ouvia tudo com atenção.

então hoje, quando eu cheguei na escola e encontrei com Seokmin, que me deu um chá de sumiço durante o domingo todo, eu o vi chorar. Tem noção disso, hyung? Seokmin chorou e eu simplesmente não soube o que fazer porque nunca tinha visto ele daquela forma.

e por que ele chorou?

Jisoo, é claro ─ Jeonghan murmurou descontente ─ ele estava tão confuso, tão perdido...

e então ele te beijou, eu suponho.

sim, beijou.

e como você se sentiu? ─ Wonwoo repetiu a pergunta que havia feito anteriormente, mantendo a voz serena e compreensiva. Acabou tossindo rouco, e Jeonghan imaginou que o motivo de sua falta fosse algum tipo de resfriado.

eu preferia ter beijado um sabonete ─ sua resposta soou tão sincera que fez o Jeon rir alto ─ o Seok é bonitinho e tal, mas é o meu melhor amigo e foi estranho pra caralho. Eu não o vejo dessa maneira e sei que ele também não me vê assim.

você provavelmente está certo ─ Wonwoo pontuou ─ ele estava confuso e de coração partido, o que é uma péssima combinação. Seokmin tem você como um porto seguro e talvez tenha confundido os próprios sentimentos por um momento. Ou talvez ele só quisesse fazer parar de doer e, pra isso, tentou causar outro tipo de emoção em si mesmo.

oh, isso faz sentido.

não pense muito sobre isso, Jeonghan. Vocês são amigos e isso vem antes de qualquer outra coisa. Seokmin só precisa saber que não está sozinho e que essa dor vai diminuir com o tempo. É claro que não é fácil deixar de gostar de alguém. Tem pessoas que a gente nunca esquece, na verdade mas, um dia, isso vai se tornar apenas uma memória dolorosa escondida no fundo do coração dele.

você é quase um poeta, Wonwoo. Tô impressionado.

para de graça, Jeonghan ─ Wonwoo abafou um riso ─ agora continua. Sei que tem mais coisa se passando pela sua cabeça de vento.

eu acho que só estou confuso, assim como o Seok ─ disse, ignorando o comentário anterior.

confuso sobre?

sobre tudo. É estranho pensar que a um tempo atrás eu daria tudo pra ser notado pelo Seungkwan e hoje... Bem, hoje tudo o que eu quero é passar uma tarde com Seungcheol, sentado sob a sombra de uma árvore enquanto o ouço tocar. Não importa a música. Não desde que seja uma escolhida por ele.

quem é o poeta agora, hm? ─ Wonwoo gracejou, mas logo tornou ao seu modo sério ─ como eu disse, não é fácil deixar de gostar de alguém, a menos que você nunca tenha, de fato, sentido algo por aquela pessoa. Apenas esqueça o Seungkwan, tá bom? Se concentre no que você está sentindo agora. Você gosta do Seungcheol? Então viva essa sensação, Hannie. Você não pode mudar o que aconteceu e já passou e, no fundo, nós dois sabemos que você não tem interesse nenhum em descobrir como teria sido com o Seungkwan.

não mesmo.

mas você tem interesse em descobrir o que pode acontecer entre Seungcheol e você?

acho que é o que eu mais quero agora.

então aí está a sua resposta. Você já sabe o que fazer. Tudo vai ficar bem.

⠀⠀.⠀.⠀.⠀

─ Hansol! ─ a voz de Seungcheol soou alta o suficiente para chamar a atenção do mais novo que, como sempre, descansava na sombra de um dos muros da escola. Dessa vez, no entanto, ele estava sentado confortavelmente enquanto digitava incessantemente em seu celular, erguendo o olhar para encontrar com a pessoa que o chamava. O garoto suspirou assim que seus olhares se encontraram, já imaginando o que viria a seguir ─ eu quero meu dinheiro de volta. Bem, o meu e o de Jeonghan.

Foi o que o moreno disse, antes mesmo de conseguir uma reação do Chwe, cruzando os braços sobre o peito e sustentando um olhar afiado e decidido. Hansol não teve escolha a não ser levantar.

─ eu não sei se você sabe, mas esse dinheiro que pra você deve ser troco ia fazer uma diferença enorme pra mim, tá legal? ─ concluiu, dando um passo para trás ao ter o mais baixo de pé em sua frente. Sem se preocupar em ser discreto, torceu o nariz diante do aroma que vinha dele. Cheiro de tapete de carro de fuga e alguma droga que Seungcheol não sabia especificar. Maconha, talvez.

─ foi mal cara ─ o loiro enfiou as duas mãos no bolso estilo canguru de seu moletom amarelo, franzindo os lábios ─ juro que, se eu pudesse, eu te devolvia a grana. É só que não vai dar.

─ e não vai dar por quê?

─ porque eu gastei.

─ e você diz isso com essa tranquilidade toda? ─ se fosse sincero, aquilo não era uma surpresa. Hansol carregava sempre a mesma expressão de quem não está nem aí pra nada. E, claro, os olhos mais vermelhos que extrato de tomate.

─ você prefere que eu minta?

Seungcheol respirou fundo, procurando manter a calma antes de responder.

─ por que não cumpriu com sua parte do acordo, pelo menos?

─ ah, você sabe como é ─ Hansol desviou o olhar, levando uma de suas mãos até a nuca e esfregando a região ─ quando a gente gosta de alguém, a gente faz o que a pessoa quer. Qualquer coisa pra ver a pessoa feliz, e tal ─ murmurou ─ da mesma maneira que você quer agradar o seu carinha, Jeonghan, eu quero agradar o meu Kwannie.

─ espera aí ─ o Choi o interrompeu ao notar o meio sorriso que repuxava o canto dos lábios alheios ─ seu Kwannie? Mas vocês não se conhecem a tipo, uma ou duas semanas?

─ na verdade não ─ negou ─ a gente já tá saindo tem uns meses, mas eu sou um segredo na vida dele. Ninguém vê, ninguém sabe.

─ e por que você não falou nada quando Jeonghan e eu te procuramos?

─ ah, sei lá ─ deu de ombros ─ acho que eu não tava muito sóbrio naquele dia e vocês também não perguntaram. Agora já foi, então pra que esquentar a cabeça, cara?

Diante disso, Seungcheol apenas suspirou, seus ombros caindo a medida que ele dava as costas para Hansol, se afastando logo em seguida, sabendo que aquele diálogo não daria em nada.

Enquanto caminhava para longe dali, repassava toda a conversa em sua cabeça e não conseguia deixar de se sentir um idiota. Certamente passaria o resto do dia agindo no automático, sem conseguir se concentrar em mais nada. Não depois de tudo o que viu e ouviu naquela manhã.

Ele não sabia se tinha ou não o direito, mas se sentiu extremamente incomodado ao ver Jeonghan beijando Seokmin, mesmo tendo notado a forma como se afastaram, deixando claro que não havia sido algo intencional. Era estúpido, mas seu coração estava apertado.

O fato de que todo o dinheiro que havia juntado durante dois meses havia sido gasto em vão também contribuía com a sensação de que era como um belo pedaço de nada nesse mundo gigantesco. De repente, a lei de Murphy passou fazer total sentido na cabeça do Choi.

Se alguma coisa tem a mais remota chance de dar errado, certamente dará. Assim era a vida, agora ele sabia.

⠀⠀.⠀.⠀.⠀

Tá tudo uma bosta, nada tá legal. Só queria uma sessão de terapia dessas com o Wonwoo :(

Enfim, perdoem o capítulo mais ou menos.

Em breve volto com atualização, até ♡

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