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07 | como nos filmes americanos.

Ah, ali está ele. O filho da puta.

Jeonghan estreitou os olhos na direção de Boo Seungkwan, que estava sentado dois degraus abaixo de si naquela imensa arquibancada, conversando distraído com Miyeon enquanto seus outros dois cães de guarda ─ Jimin e Sakura ─ se apoiavam na grade de proteção, gritando e balançando suas mãos em uma dancinha esquisita, torcendo por seus respectivos namorados, que treinavam junto ao restante do time.

Naquele momento, com seu olhar avaliativo sobre o quarteto inseparável que ele, não tão carinhosamente, apelidou como 'cobra, cachorra, galinha e piranha', o Yoon notou que todos vestiam pelo menos uma peça de roupa cor de rosa, fosse apenas um lencinho amarrado ao pescoço, como era o caso de Seungkwan, ou um par de meias 3/4, como Sakura, bem no estilo mean girls.

"Que gay", murmurou para si mesmo "hoje nem é quarta-feira".

O Yoon também notou que o Boo parecia ainda mais sorridente naquela manhã e, mesmo que de longe, foi capaz de perceber aquele brilho perverso nas órbes escuras enquanto cochichava com a Cho, soltando uma risadinha muito suspeita a cada final de frase. E, bem, Jeonghan sabia muito bem o que aquilo significava.

Eles provavelmente estavam discutindo quem seria o próximo alvo de seu jornaleco sensacionalista. Uma falta de profissionalismo fazer isso no meio de uma arquibancada parcialmente lotada de adolescentes que acompanhavam o treino dos jogadores.

"Coisa de amador", o Yoon riu consigo mesmo mas, em contrapartida, não conseguia escutar uma palavra sequer do que eles diziam, já que qualquer outro som era camuflado pelos gritos do treinador e dos próprios jogadores, bem como das garotas desesperadas por atenção que ficavam a beira do gramado. Patético.

Jeonghan revirou os olhos por um breve momento diante da brutalidade daquela partida "amistosa" que servia como aquecimento para o jogo que aconteceria em algumas semanas e, quando voltou a olhar para Seungkwan, notou que ele estava de pé, com seu celular em mãos, digitando incessantemente enquanto mantinha um sorrisinho suspeito no rosto.

Havia acabado de receber uma mensagem, ao que parece e assim que percebeu, o moreno esticou seu pescoço em uma falha tentativa de descobrir com quem ele falava. Uma parte de si queria acreditar que era Hansol colocando seu plano em prática, afinal, o baile estava cada vez mais próximo. Mas para alguém que passa boa parte do dia chapado, era um pouco difícil de acreditar que ele seria tão rápido assim.

Os olhos de Jeonghan acompanharam cada passo de Seungkwan, desde o momento em que se despediu de Miyeon com dois beijinhos no rosto, até que sumiu pelos enormes portões do campo de futebol americano, mantendo seu nariz bem empinado. Quase tão empinado quando a sua bunda, que ele fazia questão de mexer de um lado para o outro a cada passo que dava.

─ ei, unnie! ─ os ouvidos bem atentos de Jeonghan captaram o exato momento em que a voz de Sakura se sobressaiu aos demais sons que poluíam aquele ambiente ─ pra onde o Seungkwan oppa foi?

─ eu não tenho certeza. Pelo que entendi, ele tá de casinho com um carinha aí. Deve ter ido dar uns amassos no banheiro ─ respondeu sugestiva e sua voz irritantemente aguda e nada natural quase fez Jeonghan ter vontade de chorar.

Então Seungkwan estava de casinho com alguém que nem mesmo suas melhores amigas sabiam quem era? Interessante.

⠀⠀.⠀.⠀.⠀

─ omma! ─ Jeonghan chamou pela mais velha assim que adentrou sua casa, olhando por cima do ombro para garantir que Seungcheol o estava seguindo esse que, por sua vez, deixava os sapatos perto da porta de entrada e entrelaçava firmemente seus dedos em frente ao corpo, caminhando com os ombros encolhidos para evitar bater em algum móvel.

Bonitinho.

─ na cozinha! ─ gritou de volta e, com um aceno de cabeça, Jeonghan indicou que o Choi o seguisse ─ que bom que chegou, eu queria mesmo falar com você, Jeonghan ─ a senhora Yoon disse assim que ouviu os passos do filho chegando mais perto, mas continuou com toda sua atenção focada na massa de bolo que mexia incansavelmente ─ você deixou sua cueca molhada no box do banheiro ontem a noite. Quantas vezes eu vou ter que repetir que-

─ mãe... ─ Jeonghan sibilou entre-dentes, chamando a atenção da progenitora que, em um movimento único, girou os calcanhares e olhou para trás, vendo o filho completamente constrangido e um garoto desconhecido por si que parecia segurar uma risada. Seu rosto imediatamente se alegrou.

─ oh, então esse é o seu amigo? ─ questionou, mexendo as sobrancelhas de forma sugestiva e ignorando completamente o que havia acabado de dizer. Naquele momento, Jeonghan teve vontade de enterrar sua cabeça em um buraco bem fundo e nunca mais tirar ─ muito bonito.

─ muito prazer, senhora Yoon ─ o Choi curvou-se educadamente ─ sou Seungcheol.

─ ele é educado também, céus! Pode me chamar de Minji, querido ─ o sorriso da mais velha se ampliou ─ sabe, a tempos não via um desses. Dos seus amigos, o mais arrumadinho é o Wonwoo, mas acho que ele mexe com coisa errada. Sempre retraído e com aquelas olheiras profundas... Não sei.

─ aí mãe, nós vamos subir agora ─ mais uma vez, Jeonghan a interrompeu. Sabia que quanto mais tempo ficasse junto a ela, mais vergonha passaria na frente de Seungcheol ─ temos que começar o nosso trabalho ─ e, antes que ela pudesse intervir, Jeonghan puxou o mais velho pelo pulso, arrastando-o até o andar de cima enquanto sua mochila pendia pelo braço esquerdo ─ me desculpe por isso, sério! ─ murmurou assim que adentraram seu quarto, fechando a porta logo em seguida.

─ está se desculpando pelo que? Sua mãe é incrível ─ o Choi respondeu, passando seus olhos curiosos pelo ambiente ao seu redor.

No geral, o quarto de Jeonghan era bem diferente de seu. As paredes eram em um tom claro de azul e branco, lotadas de porta-retratos e, nas prateleiras, alguns dvd's antigos e action figures. Mas o que realmente prendeu a atenção do Choi foi o violão branco, posicionado em um dos quatro cantos do quarto, próximo a escrivaninha.

─ você toca? ─ questionou, olhando de esguelha para o mais novo, que deu de ombros.

─ não. Foi um presente do meu avô ─ explicou tranquilamente ─ ele tinha esperança de que eu aprendesse, mas eu nunca aprendi. Por quê? Você toca?

─ eu arranho um pouquinho.

─ toca alguma coisa aí, então ─ Jeonghan sugeriu, sentando-se confortavelmente sobre o colchão e percebendo o brilho repentino que surgiu na órbes escuras.

─ nós não devíamos fazer o trabalho de biologia? ─ questionou hesitante.

─ relaxa, a gente tem bastante tempo ─ garantiu ─ vai lá. Adoro uma boa música ao vivo.

E então, ainda sob o olhar atento do mais novo, Seungcheol segurou o instrumento de forma bastante delicada e experiente, pensando por alguns instantes antes de, finalmente, tocar as cordas suavemente, fazendo com que uma melodia doce e tranquila ecoasse pelo quarto.

Os olhos do Yoon se arregalaram ligeiramente ao constatar que ele fazia muito mais do que simplesmente 'arranhar' o violão. Seungcheol era talentoso e parecia realmente gostar de tocar, já que um sorriso repuxava o canto de seus lábios e ele mantinha os olhos fechados, parecendo apreciar a forma como as notas alcançam seus ouvidos.

Era algo muito bonito de se ver, e Jeonghan sentiu que poderia facilmente se acostumar em ter aquela visão diariamente, apenas para si.

É claro que ele rapidamente afastou tais pensamentos, substituindo sua expressão surpresa por uma de admiração, aplaudindo e assobiando como se fosse um fã no meio de uma multidão assim que Seungcheol finalizou a canção ─ essa que era desconhecida pelo Yoon ─ e devolveu o instrumento ao seu lugar original.

─ caralho, você é muito bom! ─ Jeonghan elogiou, sorrindo abertamente ao notar as bochechas do mais velho adquirirem um tom bonito de vermelho e ele desviar o olhar, aparentemente tímido ─ tipo, muito bom mesmo! Nunca vi alguém tocar tão bem assim ao vivo.

─ não exagera, vai ─ o Choi riu envergonhado, ocupando um lugar ao lado de Jeonghan na cama de casal ─ mas obrigado. Quem sabe um dia eu possa te ensinar algumas notas?

─ eu adoraria ─ acabou sorrindo mais do que deveria e por mais tempo do que era considerado "normal", então pigarreou, desviando o olhar ─ hm, mas e aí, você tem irmãos?

─ eu tenho um irmão mais velho, mas ele já saiu de casa e tá praticamente casado ─ Seungcheol estranhou a rápida mudança de assunto, mas não comentou sobre isso. Jeonghan, por sua vez, assentiu diante da breve explicação que recebeu ─ e você?

─ eu tenho uma irmã mais nova e chata pra cacete ─ bufou e, com o canto do olho, viu o Choi sorrir ─ sério, você deu sorte de vir hoje. Ela tá na casa de uma amiga e, sinceramente? A muito tempo eu não me sentia tão em paz assim.

─ ah, qual é? Ela não pode ser tão ruim assim.

─ você diz isso porque é o caçula da sua família ─ Jeonghan sorriu vitorioso diante da expressão derrotada do mais velho.

─ acho que você tem razão ─ riu, erguendo ambas as mãos em sinal de rendição ─ mas quem sabe um dia eu não tenha a oportunidade de conhecê-la e provar que você está errado?

─ acho improvável que isso aconteça. Tenho certeza de que quando você ver a Jeongyeon pessoalmente, vai me implorar pra te dar um tiro de misericórdia.

⠀⠀.⠀.⠀.⠀

─ jogos são uma ótima distração pra mim. Geralmente me ajudam a aliviar o estresse.

Bem, eles claramente não estavam trabalhando. Na verdade, mais do que nunca, sentiam vontade de conversar um com o outro e descobrir o que tinham ou não em comum. O que não era estranho para eles afinal, já que estavam trabalhando juntos em prol de um mesmo objetivo, nada mais justo do que conhecerem e estarem próximos de seus aliados, certo?

Além do mais, aquele trabalho era tão, tão insuportável que qualquer coisa era capaz de dispersar a atenção de ambos. Até mesmo uma abelhinha que entrou no quarto pela fresta da janela.

Então, assim que perceberam que tentar se concentrar não estava adiantando de nada, eles simplesmente desistiram.

─ é verdade ─ Jeonghan concordou e, em um movimento repentino que pegou Seungcheol completamente desprevenido, subiu em cima da cama, fazendo uma arma com seu polegar e indicar ─ eu penso no meu pior inimigo e então pá pá pá ─ disse, fingindo atirar ─ terapêutico.

─ você faria isso com seu pior inimigo? ─ questionou, prendendo o riso no fundo de sua garganta enquanto encarava o mais novo com uma sobrancelha arqueada.

─ não isso ─ meneou a cabeça algumas vezes, voltando a se sentar ─ uma arma de choque, talvez? ─ franziu os lábios em um biquinho pensativo, arrancando uma risada de Seungcheol, que achou graça do contraste entre a aparência angelical e a personalidade completamente maluca dele.

─ é, acho que uma arma de choque é o suficiente.

─ depende do inimigo ─ deixou a frase suspensa no ar para que Seungcheol pudesse interpretar como bem quisesse, mas seu sorriso torto dava ao mais velho uma ideia do que ele queria dizer ─ aliás, gostaria de abrir um pequeno parêntese pra te perguntar algo bem aleatório.

─ vá em frente ─ Seungcheol o encorajou, recostando-se na cabeceira da cama e cruzando os braços sobre o peito, observando a forma desajeitada como o mais novo brincava com a barra da própria camiseta.

─ você quer ir no baile de primavera comigo? ─ questionou, recebendo um olhar confuso como resposta ─  sabe, precisamos estar lá, observando de perto o momento em que Boo Seungkwan perceber que foi humilhantemente deixado pelo metido a traficante.

─ ah, claro ─ o Choi assentiu ─ nesse caso, eu quero sim.

─ muito bom. Mas você vai ter que fazer direito, hein? ─ mais uma vez, Seungcheol apenas pendeu a cabeça para o lado, esperando que o mais novo explicasse o que queria dizer ─ você vai ter que fazer como nos filmes americanos. Me buscar na minha casa, tirar uma foto no topo da escada e usar gravatas combinando. Quero a experiência completa!

Bem, embora não fosse o maior entusiasta dos clichês americanos, Seungcheol sentiu que poderia fazer aquilo por Jeonghan. Tudo em prol do sucesso de seu plano, é claro.

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