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03 | o maior dos meus pecados.

Aquele domingo havia amanhecido quente e ensolarado, representando com perfeição o estado de espírito de Seokmin, que não conseguia parar de sorrir ao que caminhava lado a lado com sua avó para dentro da igreja.

Aquele era um dia sagrado para a senhora Lee. O dia da missa.

Bem, Seokmin também adorava os domingos, embora seus motivos fossem completamente diferentes dos de sua avó.

Correndo seus olhos por todo o local, que encontrava-se praticamente lotado de pessoas já bastante conhecidas por Seokmin, ele não demorou a encontrar quem procurava tão ansiosamente e pôde jurar que seus olhos se iluminaram instantâneamente.

De pé ao lado de sua progenitora, a apenas alguns passos de si, estava Hong Jisoo, tão bonito quanto o habitual, trajando aquela camiseta social que lhe caía tão bem.

Ele assentia educadamente para algo que a senhora Kang, que estava acompanhada de sua filha caçula, dizia, mas seus olhos não demoraram a dispersar sua atenção da conversa e se conectar com os do Lee, que percebeu a maneira como ele tentava conter um sorriso alegre que ameaçava escapar de seus lábios bonitos.

─ vovó ─ Seokmin chamou baixinho, tocando com delicadeza o ombro esquerdo da mais velha, que conversava animadamente com uma de suas amigas mais antigas ─ eu vou ao banheiro antes da missa começar.

─ tudo bem, querido ─ Jiyoung assentiu brevemente para o neto ─ mas não demore muito, filho. O padre Jeong já deve dar início a missa, sim?

Seokmin concordou com um pequeno sorriso serpenteando por seus lábios e então, antes de caminhar tranquilamente até a parte mais afastada da multidão, apontou discretamente para a direção em que seguiria, ciente de que Jisoo ainda o observava ao longe.

O Hong, por outro lado, não demorou a compreender o gesto e, com sua melhor expressão de sofrimento, desculpou-se com as mulheres em sua frente, alegando que não estava se sentindo bem e que precisava tomar um ar.

Aquilo foi o suficiente para se livrar delas que, embora preocupadas, permitiram que ele se afastasse.

Jisoo já havia perdido Seokmin de vista, mesmo assim, caminhou distraído pelo grande corredor adornado por vitrais coloridos com as mais belas representações divinas e assustou-se quando uma mão forte o segurou firmemente pelo pulso, puxando-o para dentro de uma salinha apertada, que Jisoo identificou ser onde os produtos de manutenção da igreja eram guardados, e o prensou contra uma parede fria.

─ você me assustou, Seok ─ murmurou ofegante assim que seus olhares se conectaram novamente. A respiração do mais novo batia contra o seu rosto iluminado por um feixe de luz proveniente de uma pequena janela no alto da parede, e isso era o suficiente para fazer seu coração acelerar em pura euforia.

─ me desculpe, amor ─ Seokmin murmurou, passando seu indicador pela bochecha corada do mais velho em uma carícia singela. Aquele apelido soou tão natural quando pronunciado pelos lábios do Lee que Jisoo preferiu deixar suas preocupações para mais tarde ─ estava com saudades de ti e fiquei preocupado quando não respondeu minhas mensagens.

─ eu sinto muito ─ a expressão de Jisoo murchou um pouquinho ao lembrar dos dias cansativos que teve e por pensar que havia sido rude demais com o Lee ─ meu pai me encheu com as tarefas da igreja nessa semana e eu simplesmente não tive tempo de se quer pensar em outra coisa. Não queria te preocupar, Seok.

─ já passou, hyung ─ o mais novo garantiu, secretamente aliviado por não ter sido ignorado propositalmente, e agarrou a cintura de Jisoo com seu braço direito, puxando-o para mais perto, colando seu nariz ao dele e fazendo com que suas respirações descompassadas se misturassem em seu meio ─ o que importa é que eu estou com você agora.

─ temo que não por muito tempo ─ o moreno contestou, fazendo Seokmin franzir o cenho ─ bem, a missa vai começar em alguns minutos ─ Jisoo apressou-se em explicar, mas o sorriso forçado que direcionou ao Lee pareceu dizer muito mais do que palavras poderiam.

Seokmin cerrou seus olhos, conseguindo sentir que havia muito mais por trás daquela frase, mas que Jisoo não queria lhe contar. Pelo menos não naquele momento, então, por hora, decidiu não questionar e apenas aproveitar aquele breve encontro, afinal, aquele era o único momento em que podiam estar juntos, de fato.

Sem dizer mais nada, Seokmin acabou com a distância mínima que ainda existia entre eles e selou seus lábios de maneira afoita, desejando que aquele simples selar fosse o suficiente para acabar com a saudade que se acumulou em seu peito durante cada dia daquela semana que pareceu ter se arrastado ao máximo apenas para adiar aquele encontro tão desejado e inevitável.

Por outro lado, Jisoo apenas se deixou levar por aqueles lábios macios que cobriam os seus com maestria, a língua que se enroscava com a sua e as mãos firmes que apertavam sua cintura com possessividade. O corpo maior sobreposto ao do Hong o prensava contra a parede, fazendo um calor esquisito se espalhar por todo o corpo do americano, concentrando-se em uma região entre seu abdômen e coxas e enviando arrepios por toda a sua coluna a medida que os dentes de Seokmin raspavam por seu pescoço parcialmente exposto.

Aquela era uma sensação completamente nova, bem como aqueles beijos intensos aos quais Jisoo não estava habituado e, santo Deus, aquilo era bom demais.

Bom o suficiente para fazê-lo esquecer de todos os problemas que o atormentavam na calada da noite, mesmo que apenas por alguns minutos.

─ Seok ─ Jisoo resmungou, levando suas mãos até o peitoral do mais novo e o afastando levemente, mesmo que a contra gosto ─ é melhor pararmos, alguém pode nos ouvir.

Seokmin assentiu, encostando sua testa na do mais velho ao que tentava recuperar o fôlego perdido, ainda meio entorpecido pelo beijo intenso.

─ hyung? ─ Seokmin murmurou rente aos lábios alheios depois de alguns segundos em silêncio ─ o que acha de nos encontrarmos durante a semana?

─ como?

─ hm, bem, sei que pode parecer repentino ─ o Lee coçou a nuca, envergonhado ─ mas te ver apenas aos domingos não tem sido suficiente, então pensei em nos encontrarmos em outro lugar, sabe? Um encontro.

Jisoo sentiu seu coração se aquecer com a ideia de poder sair por aí com Seokmin, segurar sua mão e até mesmo beija-lo mais livremente, mas o lampejo de felicidade que atravessou seu olhar foi rapidamente substituído pela realização.

─ sabe que não podemos, Seok ─ respondeu baixinho ─ nossos pais nunca nos viram conversando fora dessa sala, seria estranho mesmo se saíssemos apenas como amigos. Talvez seja melhor esperar um pouco mais, sim?

Seokmin sabia que ele tinha razão, mas isso não fez a decepção ser menor.

Em todos os seus encontros escondidos, Jisoo sentia que estava entregando a Lee Seokmin todos os seus segredos e lhe recitando cada um de seus pecados, sabendo que o Lee ouvia cada um deles como se fossem sua música favorita, sentindo-se imensamente orgulhoso por ser o maior deles.

Sim, Lee Seokmin era o maior dos pecados de Hong Jisoo. Ele era o único responsável por tornar rebelde o cuidadoso filho de um homem descuidado e não poderia estar menos arrependido.

Jisoo ainda se recordava da primeira vez em que se beijaram, naquela mesma salinha, depois da missa. Havia sido apenas um selar, mas ele sentia que havia ganhado o mundo apenas com aquilo.

Ele sabia que aquilo era errado, havia sido criado para julgar aquele beijo como algo abominável, mas, a partir daquele momento, ele já não conseguia mais se importar. Não quando tudo o que desejava era ter o Lee cada vez mais perto.

─ por favor, hyung ─ insistiu em um murmúrio ─ seus pais são amigos da minha avó, eles não iriam desconfiar de nada. Se quiser, eu posso falar com eles pessoalmente, posso dizer que você vai me dar aulas de reforço pra alguma matéria ou que simplesmente vamos ajudar no coral da igreja.

─ não ─ Jisoo negou veementemente ─ é melhor que eu fale com eles, então.

Aquela simples frase foi o suficiente para fazer o rosto do mais novo voltar a se iluminar com um lindo sorriso, daqueles que faziam o coração de Jisoo bater de forma descompassada apenas por poder observa-lo tão de perto.

─ isso quer dizer que nós vamos poder sair juntos? ─ questionou esperançoso, entrelaçando seus dedos aos do mais velho, que apoiou a cabeça em seu peito após um breve aceno positivo ─ eu juro que você não vai se arrepender, Jisoo. Não há com o que se preocupar, certo?

─ se você estiver comigo, não há nada que eu tema ─ foi a resposta que obteve após alguns segundos em completo silêncio, apenas ouvindo o som da respiração do Hong misturar-se a sua própria.

Foi também a última coisa que ele disse antes de que precisassem se separar e voltar até o local onde a missa ocorria, antes que aquela demora se tornasse muito suspeita.

Antes de Jisoo se afastar, no entanto, Seokmin selou seus lábios em uma promessa silenciosa de que voltariam a se encontrar, como fazia todos os domingos e, então, viu a silhueta do mais velho sumir por entre os corredores extensos, sentindo-se mais esperançoso do que geralmente ficava apenas por pensar que poderia vê-lo mais cedo naquela semana.

Seokmin questionava, para ninguém mais além de si mesmo, se um dia Jisoo ─ o único capaz de silenciar os demônios barulhentos que rondavam os pensamentos do Lee ─ lhe confiaria o seu coração. Talvez fosse muito cedo, mas ele esperaria para descobrir simplesmente porque estar com Jisoo fazia sentido. Porque o Hong havia mostrado a ele cores que não poderia ver com mais ninguém. Porque Seokmin gostava do jeito que ele era tudo que sempre quis.

E bem, mesmo que aquele amor fosse visto como algo sujo e abominável, para Seokmin, a perfeição do amor estava no fato de ele não ser perfeito, mas forte o suficiente para fazê-lo se permitir um pouco mais.

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Oioi meus amores!

Introduzindo pra vocês o nosso casal secundário, espero que gostem!

Não esqueçam de deixar a estrelinha e, se possível, um comentário me contando o que acharam do capítulo.

Capítulo dedicado ao Mingyu do meu Wonwoo, mandschoi

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