— O que você ainda faz assim garoto? Vai tomar banho e ficar bonitão, faça uma mochila pra ficar duas noites e três dias fora. – a mais velha enxugou as mãos e largou a porta do quarto em que Tae estava dormindo aberta.

— Não posso, – Taehyung colocou a cabeça para fora da cama enquanto coçava a barriga. — tenho que mofar.

— Isso não foi um pedido e sim uma ordem.

Com um bico batendo na testa, Taehyung se jogou pra fora da cama e foi se arrumar para ir seja lá onde fosse. Terminando o banho ele vestiu uma bermuda preta, uma camisa da mesma cor e folgada do Patolino, caçou os chinelos e tentou secar os cabelos mesmo estando com preguiça suficiente para desistir de segunda. Com a mochila nas costas e o celular em mãos, o Kim caminhou até a sala e se sentou alí.

Mesmo sem fazer ideia de onde ia, um pequeno formigamento se formava na mente de Taehyung e a curiosidade o arrancava a paciência na base do pisão.

— Está esperando alguém? – o Kim questionou ao ouvir a campainha e notou sua mãe conferir o celular e o arrastar até a porta.

— Juízo, use camisinha, não beba de mais, depois de amanhã, de noite, mamãe vai te buscar. Te amo e se cuida. – ela abraçou o garoto de cabelos castanhos e abriu a porta.

Então era isso, Taehyung viu Jeon com um sorriso aberto e sentiu vontade de morder quelas bochechas fofinhas.

— Yah, cuide do meu garoto Jeongguk.

— Pode deixar, Tia Kim. Vamos Taetae. – o garoto de fios escuros entendeu a mão para o Kim e sem sabe o que fazer a aceitou e foi guiado ao carro.