01. 𝖢𝖺𝗉𝗂𝗍𝗎𝗅𝗈 𝗎𝗆
𝓒𝗅𝖺𝗋𝗂𝗌𝗌𝖺 𝖢𝖺𝗌𝗍𝖾𝗅𝗅𝗂 𝖬𝖺𝗋𝖼𝗁𝖾𝗌𝖾
﹑𝘁𝗿𝗲𝘀 𝗮𝗻𝗼𝘀 𝗱𝗲𝗽𝗼𝗶𝘀, 𝗳𝗿𝗮𝗻𝗰𝗮 ﹒
2928 𝗉𝖺𝗅𝖺𝗏𝗋𝖺𝗌⠀! ¡ ⠀𝖻𝗈𝖺 𝗅𝖾𝗂𝗍𝗎𝗋𝖺 დ
⠀⠀⠀⠀⠀⠀𝐀𝐂𝐎𝐑𝐃𝐄𝐈 𝐂𝐎𝐌 𝐎 𝐓𝐎𝐐𝐔𝐄 𝐈𝐍𝐒𝐈𝐒𝐓𝐄𝐍𝐓𝐄 𝐃𝐎 meu celular, a luz da manhã em Paris filtra-se pelas cortinas clareando o quarto. Com um bocejo, estiquei a mão para pegar o aparelho sobre o criado-mudo ao lado da cama, reconhecendo imediatamente a pessoa que me ligava, eu atendo.
── 𝐵𝑢𝑜𝑛𝑔𝑖𝑜𝑟𝑛𝑜 𝑚𝑎𝑚𝑚𝑎. ─ eu disse, ainda com a voz sonolenta e os olhos fechados. 𝐵𝑜𝑚 𝑑𝑖𝑎, 𝑚𝑎𝑚𝑎𝑒.
── 𝐵𝑢𝑜𝑛𝑔𝑖𝑜𝑟𝑛𝑜 𝑚𝑖𝑜 𝑐𝑎𝑟𝑜! 𝐶𝑙𝑎𝑟𝑖𝑠𝑠𝑎 𝑠𝑡𝑎 𝑎𝑛𝑐𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑜𝑟𝑚𝑒𝑛𝑑𝑜? ─ Me repreendeu do outro lado da linha e eu bufo. 𝐵𝑜𝑚 𝑑𝑖𝑎, 𝑚𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑞𝑢𝑒𝑟𝑖𝑑𝑎! 𝐴𝑖𝑛𝑑𝑎 𝑑𝑜𝑟𝑚𝑖𝑛𝑑𝑜, 𝐶𝑙𝑎𝑟𝑖𝑠𝑠𝑎?
── São onze e seis da noite aí em Nova York, mãe, ou seja, cinco e seis da manhã aqui em Paris. ─ Falo em inglês e mamãe solta uma risadinha do outro lado da linha.
── Havia me esquecido desse fuso horário, querida. ─ Murmurou e eu me agarro ainda mais aos lençóis brancos da minha cama.
── Não querendo ser inconveniente, mas já sendo, o que você quer, mãe? ─ Perguntei. Mamãe odiava que a interrompesse ou a tratássemos com inconveniência. ── Quero aproveitar as poucas horas de sono que ainda me restam.
── E rápido, querida. ─ Retruca. ── Não se esqueceu que tem que vir quarta-feira para o dia de ação de graças, não é? ─ Perguntou e apertei meus olhos. 𝐶𝑎𝑐𝑒𝑡𝑒. Mamãe já havia falado que queria minha presença no dia de ação de graças mas eu 𝑒𝑠𝑞𝑢𝑒𝑐𝑖. Não ouso nem falar com a mais velha que eu esquecerá. Ela me mataria. Na verdade, Cecilya pediu a mamãe para convocar todos da família porque ela tem um anúncio a fazer para toda a família, passei a madrugada inteira comentando com Ari e cogitamos que Cecy pode até estar grávida e quer contar para a família, mas Cecy e certinha demais para isso, então descartamos essa hipótese e não sobrou nem uma outra opção para adivinharmos o que poderia ser. Aria não vai poder ir para o dia de ação de graças pois estará comemorando com os avós na Bélgica, essa era uma das questões que me fez querer desistir de ir e estar empurrando com a barriga até poder usar a desculpa de que “não conseguir um voo para Nova York”.
── Claro que não esqueci mãe. ─ Minto para minha mãe, mas não parece tão grave, o sono me deixa inconsciente e sem pensar no que estou falando direito. ── Estou olhando para a passagem de avião agora mesmo. ─ 𝑇𝑜𝑢𝑐ℎ𝑒. Meus olhos estão fechados apenas pensando em querer dormir pelas próximas duas horas até ter que me arrumar para o trabalho.
── Menos mal! Pensei até que você não tinha comprado as passagens. ─ Consigo sentir o alívio em sua voz.
── Vou levar como um elogio. ─ Murmuro sonolenta demais para rebate. ── Agora posso desligar? Preciso voltar a dormir. ─ Pergunto sem elegância das aulas de etiqueta que cresci aprendendo.
── Tudo bem, filha. ─ E a última coisa que ouço é devolvo o celular para o criado-mudo e fecho os olhos agarrando a barra da coberta.
── 𝑄𝑢𝑒 𝑣𝑜𝑢𝑙𝑎𝑖𝑡 𝑡𝑎 𝑚𝑒𝑟𝑒? ─ Simon me perguntou em Francês. 𝑂 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑢𝑎 𝑚𝑎𝑒 𝑞𝑢𝑒𝑟𝑖𝑎?
── 𝑅𝑎𝑝𝑝𝑒𝑙𝑒𝑧-𝑣𝑜𝑢𝑠 𝑗𝑢𝑠𝑡𝑒 𝑢𝑛𝑒 𝑐ℎ𝑜𝑠𝑒. ─ Murmurei sentindo meu namorado me puxar para seu peitoral e me aninho em seu corpo musculoso. 𝐴𝑝𝑒𝑛𝑎𝑠 𝑚𝑒 𝑙𝑒𝑚𝑏𝑟𝑎𝑟 𝑑𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑐𝑜𝑖𝑠𝑎.
── ℎ𝑢𝑚… ─ Murmurou esfregando o nariz contra a pele nua do meu ombro.
── 𝐴𝑙𝑙𝑜𝑛𝑠 𝑑𝑜𝑟𝑚𝑖𝑟, 𝑆𝑖𝑚𝑜𝑛. ─ Falo com os olhos fechados apreciando a sensação de suas mãos quentes me alisando. 𝑉𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑑𝑜𝑟𝑚𝑖𝑟, 𝑆𝑖𝑚𝑜𝑛.
── 𝑇𝑜𝑢 𝑣𝑎 𝑏𝑖𝑒𝑛. ─ Deixa um beijo estalado em meu ombro e abraça minha cintura e juntos voltamos a dormir abraçados. 𝑇𝑢𝑑𝑜 𝑏𝑒𝑚.
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── Acha que consegue sair mais cedo da faculdade hoje? ─ Um vapor quente escapava do box, misturado com sabonete e loção pós barba. Simon sai do box do banheiro com uma toalha amarrada na cintura insinuando a musculatura que eu conheço muito bem.
── Talvez. ─ Murmuro com a escova de dentes na boca. ── Algum motivo especial? ─ Perguntei com um sorriso de lado desajeitado com a escova de dentes dentro da boca.
── Minha mãe me chamou para irmos jantar na casa dela hoje. ─ Meu namorado respondeu rodeando minha cintura e apoia a cabeça em meu ombro enquanto me olha do enorme espelho do banheiro.
── Simon… ─ Comecei a querer protestar.
── Eu sei, eu sei, amor. ─ Simon me interrompe. ── Minha mãe é insistente, quer conhecer a nora que está namorando o filho querido dela. ─ Explicou deixando beijos por meu pescoço.
── Sabe o que prometemos quando começamos a namorar, Simon. ─ Rebato.
── Eu lembro, você sempre faz questão de lembrar. ─ Se afasta e encosta na pedra de mármore da pia do banheiro me observando.
── E isso não é bom? ─ Pergunto com o cenho franzido.
── Era. ─ Respondeu simples.
── 𝐸𝑟𝑎? ─ Pergunto cuspindo a pasta de dente na pia.
── Você não sente o mesmo? Estamos juntos a três meses, comecei a pensar diferente desde então. ─ Da de ombros e desviei o olhar de seus olhos verdes. 𝑆𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑖𝑠𝑠𝑜. Sempre os mesmos assuntos e sentimentos. Sempre começa quando as mães querem me conhecer. 𝑃𝑜𝑟𝑟𝑎. Não pode ser tão simples pelo menos uma vez? Não quero algo sério, não quero ter que apresentar alguém a meus pais e nem ser apresentada aos pais dos meus namorados, tudo é tão perfeito como está, se envolver as famílias, 𝑝𝑟𝑖𝑛𝑐𝑖𝑝𝑎𝑙𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎 𝑚𝑖𝑛ℎ𝑎, meus relacionamentos sempre vão por água abaixo. Sempre quando eu me recuso a ser apresentada, meus relacionamentos desandam, por exatamente meus parceiros querem algo a mais do nosso relacionamento, 𝑚𝑎𝑠 𝑒𝑢 𝑛𝑎𝑜. Fui tola de pensar que com Simon seria diferente dessa vez.
── Simon, não estou pronta. ─ Respiro fundo apertando a pedra de mármore branca e gelada enquanto me observo no espelho. ── 𝑀𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑢𝑙𝑝𝑎. ─ Murmuro de cabeça baixa, eu não sei pelo que me desculpo, desculpas não adiantam nada, além de serem só palavras tolas a troco de ser perdoado por algo que não pode ser desfeito.
── Você sempre não está pronta, você sempre foge Clarissa! ─ Exclama e fecho os olhos para não rebater. Recolho as maquiagens e guardo na necessaire indo para o quarto e ouço os passos de Simon me seguindo.
── Eu não quero brigar às sete da manhã, Simon. ─ Resmungo é vou para o closet escolher uma roupa para ir a faculdade.
── Você não pode fugir para sempre. ─ Aparece no closet e pega suas peças de roupa e escutei a porta do banheiro bater forte em seguida. Talvez eu não mereça ser tratada como Simon me trata, nosso relacionamento é totalmente saudável e somos apaixonados, mas nem tanto, pelo menos da minha parte. Não gosto da ideia de amar tanto alguém, quando essa pessoa partir a única pessoa com um coração partido e lágrimas para chorar por uma eternidade será você mesma e não quem foi embora. Por isso não me envolvo muito com os caras que namoro, pode ser patético, mas a ideia de juntar as nossas famílias para eles se conhecerem me causa arrepios. Minha mãe é um osso duro de roer, qualquer mínima coisa que ela vê que não a agradar ela ficará a eternidade toda comentando sobre, prefiro evitar dores de cabeça do que ter algo tão sério assim em um relacionamento. Quero poder viver tranquilamente em Paris, dizem que Paris é a terra do amor, mas não acredito nessas histórias bobas, não mesmo. Conheci Simon a meses atrás em uma festa da faculdade e desde então estamos juntos, fizemos uma promessa de que não iriamos envolver nossas famílias em nosso relacionamento. Mas seus sentimentos estão mudando ele agora, eu não posso odiá-lo por isso, fico feliz por saber que ele me ame ao ponto de querer me apresentar aos seus pais mas isso não é muito o que eu quero, quero que fiquemos juntos sem a intromissão de nossos pais, se tem uma coisa que eu sei é o quanto meus pais podem ser inconvenientes quando querem, meu pai nem tanto, mas a senhora Marchese cujo é minha mãe sabe muito bem como acabar com a comemoração em alguns momentos. Prefiro ser feliz sem a aprovação dela do que ser infeliz com a aprovação dela.
── Você está pronto? ─ Pergunto batendo a porta do banheiro chamando por Simon.
── Tenho que buscar a papelada do escritório na casa da Emily. ─ Me respondeu seco passando por mim quando abre a porta do banheiro.
── Tá legal. ─ Encosto no batente da porta. ── Se quiser pode ir, não vou com você. ─ Falo observando Simon vestir paletó.
── A Clarissa Marchese sempre fugindo. ─ Retrucou com uma risada amarga e apertei o maxilar.
── Mas que caralho, Simon! Pare de agir como uma criança! ─ Exclamei zangada. ── Eu vou comprar a droga da passagem para ir até a casa da minha família e não porque não quero ir com você! ─ Vociferei. ── Vá por mim, eu preferia ir no carro calada com você resmungando que está atrasado para o trabalho e ainda precisa me levar pra faculdade, do que ir para a casa dos meus pais! ─ Brami para ele que parece não me escutar. 𝑄𝑢𝑒 𝑠𝑒 𝑑𝑎𝑛𝑒. Me tranco no banheiro e dessa vez quem bate a porta sou eu. Umas das razões para eu preferir ficar solteira é exatamente essa. Vesti as mudas de roupas que peguei no meu closet e ajeito meu cabelo loiro. As vezes sinto falta do ruivo chamativo como uma chama, mas por outro lado é bom fugir do visual de sempre, me mudei para Paris a seis meses e foi aí que pintei meu cabelo de loiro, mamãe terá um treco quando descobrir, imagino ela me mandando ir comprar uma tinta para pintar o cabelo na mesma hora. Mal posso esperar para ver o que o feriado de ação de graças pode me reservar essa semana.
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Deixo o molho de chaves em cima do balcão assim que entro dentro de casa e guardo a caixa de pizza dentro da geladeira, meus amigos da faculdade de gastronomia tiveram a brilhante ideia de depois das aulas irmos para uma pizzaria e levaram bebidas, me sinto zonza a cada passo que eu dou. O álcool tem um efeito rápido em mim, mesmo que só um pouco.
Preparo a banheira com alguns sais de banho e sabonete líquido, tiro a roupa e entro dentro da banheira com água morna respirando relaxadamente pela primeira vez no dia, o meu dia foi tão corrido e estressante que a única coisa que poderia me acalmar nesse momento era um banho calmo e relaxante como esse.
Meus dedos doem por ter preparado tantos pratos apenas hoje, faculdade de gastronomia está me dando mais trabalho do que o esperado, passo meus dias fazendo pratos e mais pratos para teste, isso quando não nos mandam ir para algum restaurante ajudar os chefes a cozinhar e observá-los, preciso ficar atenta a tanta coisa com a gastronomia, desde a sabores e técnicas, ingredientes frescos até a apresentação impecável de um prato. Somos obrigados a fazer e refazê-los quando um pequeno erro acontece, na gastronomia não tem um erro.
Fora isso, ainda preciso aprender sobre a história da culinária, nutrição e também marketing junto ao empreendedorismo, para me tornar uma verdadeira chefe de empreendedorismo.
Admito que se meus pais não tivessem reclamado sobre eu seguir minha carreira como uma Amazona, eu estaria nesse caminho até hoje, e claro que o Hipismo não dá tanto dinheiro quanto meus pais querem que eu ganhe, por isso me deram a opção de poder escolher alguma que não envolvesse cavalos. Então escolhi Gastronomia na faculdade de Le Cordon Bleu aqui em Paris, mamãe que não gostou nada mas meu pai me apoiou a todo momento e me deu uma ajuda em relação a minha mãe.
Sinto saudades de casa às vezes, as pastagens isoladas, os estábulos, o som dos cavalos, o cheiro úmido de terra que Upstate tinha mesmo sem estar chovendo, mas lá estava ficando pequeno demais para mim, eu queria algo grande em uma cidade grande, claro que sinto saudades do campo mas nada melhor do que ter tudo ao seu alcance facil e rapido. O que mais sinto falta é de Cristal. Hoje ainda é segunda, o dia de ação de graças e só quinta mas mamãe pediu para que eu fosse na quarta e eu não discordei, talvez não seja tão ruim ir para Nova York, lá tem o haras do meu pai, posso rever 𝑐𝑟𝑖𝑠𝑡𝑎𝑙. Sinto saudades de cavalgar por Upstate com ela, a sensação do frio que logo muda assim que começo a correr me faz falta aqui em Paris, já fui em alguns haras desde que cheguei aqui mas não é a mesma coisa de estar 𝑒𝑚 𝑐𝑎𝑠𝑎, com a égua que eu cresci montada correndo pela fazenda.
Me enrolei no roupão indo para o quarto e coloco uma camisola preta de cetim, passo alguns cremes e um perfume. Ligo a televisão e coloco qualquer filme para assistir, não estou com cabeça para assistir algo. O relógio marca onze da noite e nada de Simon, pego o telefone ligando para ele mas cai na caixa postal, bufo e desligo o celular. Não preciso ficar me torturando, ele deve ficar prolongando o tempo falando com sua mãe. Mas acontece que eu preciso falar logo o que eu quero com ele, se não é capaz de toda essa coragem ir embora, eu vou arriscar tentar aprofundar mais nosso relacionamento, ter algo realmente sério entre nós dois, mas mesmo assim isso é novo para mim. Não gosto de coisas novas na minha vida, entrar em um terreno que nunca pisei antes, só de pensar me deixa em pânico, mas uma hora eu vou ter que encarar isso, no feriado de Ação de Graças e uma ótima oportunidade para meus planos, mamãe ficará super feliz desde que Simon a agrade.
Alguns minutos depois o barulho da porta fechando e escutado pelo apartamento e me desperto, Simon entra no quarto em silêncio e olha na minha direção.
── Oi. ─ Dirige a palavra pra mim sem a raiva de hoje mais cedo.
── Oi. ─ Respondo. ── Você demorou.
── Minha mãe convidou minha irmã para jantar e segurou a gente até agora. ─ Senta na beira da cama e tira os sapatos e desabotoa a blusa social branca. ── Ela perguntou por você, eu disse que na próxima você ia, para não parecer que você está fugindo, quando essa é a verdade. ─ Diz e eu não ouso falar nada. Simon vai para o banho e me levanto pegando o papel com grande valor na minha bolsa, trêmula seguro o pequeno papel nas mãos e abro a porta do banheiro entrando, Simon me olha confuso de dentro do box onde toma banho.
── Me desculpa, me desculpa por hoje mais cedo, eu estava com medo de tentar passar para essa próxima fase de um relacionamento. ─ Falei sem olhar em seus olhos, vejo pelo canto do olho Simon desligar o chuveiro e enrolar a toalha na cintura. ── Isso é novo pra mim, eu tenho medo de acabar fazendo algo de errado… ─ Mordo o lábio nervosa. ── Mas saiba que eu estou pronta para tentar passar por todas as fases de um relacionamento ao seu lado, Simon. ─ Levanto meus olhos ao encontro dos seus, um sorriso se forma em seu rosto e ele ameaça vim até mim e o afasto. ── Não, ainda não terminei. ─ Falo e ele para cruzando os braços. ── Quero saber se você gostaria de ir comigo passar o feriado na casa dos meus pais, com toda a minha família lá… você seria o primeiro a fazer isso ao meu lado.
── Você não existe, Clarissa Marchese. ─ Entrego a passagem de avião para ele que pega e a coloca em cima da pedra de mármore branca e vem até mim. ── Eu iria a qualquer lugar ao seu lado, Marchese.
── Não encosta em mim porque você tá todo molhado e eu já tomei banho. ─ Retruco sorridente e ele veio até mim com um sorrisinho.
── Não se preocupe, você vai precisar de outro quando acabarmos. ─ Me pega no colo, rodeio sua cintura com minhas pernas com um sorrisinho nos lábios. ── Você é linda, Marchese. ─ Acaricia meu rosto e eu dou um sorriso fraco, com meus olhos focados no seu e nós dois deitados sobre a cama com ele em cima de mim eu peço:
── Não faça eu me arrepender dessa decisão. ─ Peço com um pouco de receio.
── 𝑁𝑢𝑛𝑐𝑎 𝑓𝑎𝑟𝑒𝑖 𝑣𝑜𝑐𝑒 𝑠𝑒 𝑎𝑟𝑟𝑒𝑝𝑒𝑛𝑑𝑒𝑟. ─ Retruca e eu concordo com a cabeça o beijando.
Que eu não me arrependa dessa decisão futuramente, que nada mude de como estar, afinal, isso faria eu me arrepender eternamente.
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﹑✹﹒⠀ 𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀 ⠀ 𝗱𝗮 ⠀ 𝗮𝘂𝘁𝗼𝗿𝗮⠀ 🏎 ﹒
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✶ 01 . ࣪ ׅ ❛ 𝐍𝐀𝐎 𝐒𝐄𝐈 𝐒𝐄 𝐆𝐎𝐒𝐓𝐎 ou desgosto desse capítulo, amigas 😓☝️
✶ 02 . ࣪ ׅ ❛ 𝐍𝐀𝐎 𝐄𝐒𝐐𝐔𝐄𝐂𝐀𝐌 𝐀 𝐄𝐒𝐓𝐑𝐄𝐋𝐈𝐍𝐇𝐀 em amigas 😓☝️ Ajudem a autora ficar animada e atualizar a estória.
✶ 03 . ࣪ ׅ ❛ 𝐀𝐓𝐄 𝐎 𝐏𝐑𝐎𝐗𝐈𝐌𝐎 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 divas 💋💋💋
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