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𝟐𝟏. 𝐑𝐀𝐏𝐎𝐒𝐈𝐍𝐇𝐀

⋆ㅤ⎯⎯  𝖣𝖨𝖠𝖲 𝖠𝖳𝖴𝖠𝖨𝖲 . . . 
𝗔𝗗𝗘𝗟𝗜𝗡𝗘 𝗩𝗔𝗡𝗗𝗘𝗥𝗕𝗜𝗟𝗧.
𝐏𝐎𝐈𝐍𝐓 𝐎𝐅 𝐕𝐈𝐄𝐖!



Como todas as manhãs sai para correr antes que todos da casa acordassem, com meus pensamentos perdidos no plano de Will, seu plano de tentar descobrir quem matou Emory Scott e vingar sua morte. Algo me diz que ele se sente culpado, o que ele me disse quando implorou para que eu o ajudasse apenas me mostrou o quão culpado ele se sente em relação a sua morte. Isso faz parte do luto. Já me senti assim e ainda me sinto em relação a morte da minha família

Não poderia mentir e dizer a ele que isso um dia passaria, porque simplesmente não vai, isso irá depender do quanto ele a amava. Me pergunto se ele a ama como dizia me amar anos atrás ou se seu amor por ela era mais puro e verdadeiro e seu amor por mim era apenas uma fachada



Mas de qualquer maneira eu não me importo mais com o que ele sente por mim ou deixou de sentir, agora somos apenas duas pessoas tentando lutar para descobrir o que de fato está acontecendo e o porquê de tudo isso anos atrás no dia da morte dos meus pais.

Aumento a velocidade dos meus passos agora para correr pelo terreno enorme em volta da enorme mansão carregada de segredos que pretendo e preciso descobrir. Agora eu apenas vivo para isso e nada mais. Preciso descobrir o que de fato houve ou isso me matara antes que eu o controle.



Corro como se minha vida dependesse disso, a sensação de correr como se estivesse fugindo de algo me persegue todas as manhãs. Porque um dia minha vida  já dependeu.

O flashback da noite que a minha casa pegou fogo me vem à mente junto aos gritos de socorro, o cheiro de fumaça, o fogo, as lágrimas, o calor do fogo que ainda consigo sentir na pele tão nitidamente. E como se minha mente e corpo vivessem repetindo o momento traumático da minha vida todos os dias, e eu sei que correr me traz a sensação vivida daquela noite a minha mente, mas de alguma forma eu não consigo parar, sinto como se eu fosse merecedora de viver aquela cena todos os dias por sentir que tudo que aconteceu aquele dia foi por minha causa. Me sinto culpada todos os dias. Por isso eu preciso descobrir o que de fato aconteceu naquela noite. Eu preciso de paz e de algo para me convencer de que eu não sou a culpada dessa história, sempre me questiono se os quatro cavaleiros não são os  verdadeiros culpados, mas os furos na história me levam a crer que não há apenas isso nessa história, e eu estou prestes a descobrir.





── Merda… ─ busco por ar, já acostumada com essa sensação de falta de ar pelas manhãs. Volto para a mansão andando para normalizar a minha respiração. O dia nao esta muito quente e nem muito frio, a temperatura está agradável o que é raridade já que está sempre chovendo ou nublado aqui na ilha, o clima parece estar sempre a favor da terrível mansão assustadora, com o ar de chuva e neblina a mansão parece ainda mais ter saído de um filme de terror. Digno desse lugar, espero que quando sairmos daqui jamais precisemos voltar.





Abro a porta dos fundos da cozinha e me deparo com Kai cozinhando algo, chuto dizer que todos ainda estão dormindo ou trancados nos seus quartos, Kai cozinha sozinho em silêncio.




── Tá com fome? ─ Kai me pergunta assim que piso na cozinha.



── O cheiro está bom.



── Receita de família, senta e come um pouco. ─ O moreno deixou uma tigela na bancada com algo dentro como uma sopa, mas acredito que não seja uma. ── Vai te ajudar a recuperar as suas energias. 



── Obrigada. ─ Agradeço e fecho a porta. Me acomodo na cadeira da mesa da cozinha e pego a colher me deliciando com a comida. ── Estranhamente tem um gosto de baunilha. ─ Elogio sua comida.



── Por incrível que pareça tinha os ingredientes para a receita e no meio encontrei baunilha, decidi dar uma variada. ─ Kai se senta na cadeira à minha frente com uma tigela também.



── A pessoa que nos trancou deve ter bom gosto. ─ Comento com ele pegando mais uma colher de sua comida.



── Duvido muito, só tem comida enlatada na dispensa, provavelmente é um preguiçoso.



── Cuidado para não virem atrás de você, quem sabe eles não estejam nos escutando.



── Eu gostaria que tentassem, acredite quero acabar com isso tanto quanto você quer descobrir a verdade e acabar com a vida de quem matou seus pais. ─ Kai é direto e olho para ele surpresa.



── Não achei que você fosse do tipo que mataria alguém.



── Nem você Adeline Vanderbilt. ─ Kai levanta e deixa a tigela na pia e termino de beber a sopa e levo a tigela pia. 



── Mas eu tenho meus motivos, Mori. ─ Argumento e a cozinha fica em silêncio até eu voltar a falar novamente. ── E você Kai, qual o seu motivo?



── Qual o seu motivo? ─ Retruca e reviro os olhos.



── Qual e, Kai, nem preciso dizer meus motivos, qualquer um saberia. ─ Dou de ombros. ── Saiu em todos noticiários.



── Você está certa. ─ Kai me diz e cruza os braços. ── Não tem um motivo específico, só de terem nos trazido aqui e estão arriscando nos matar a cada momento, isso não é um motivo para você, Adeline?



── Justo, e um motivo como o de todos.



── Mas nenhum deles se compara ao seu.



── Exato. ─ Concordo com um dos cavaleiros. Engraçado como nunca troquei mais do que duas ou três palavras com Kai e agora aqui estou eu.



── Se um dia precisar matar alguém, prometo me fingir de cego e dizer que não vi absolutamente nada. ─ Kai brinca e me arranca uma risada.



── E por que você faria isso? ─ O questiono.



── Banks e Will gostam de você, não ferraria com você sabendo que você é importante para eles, ainda mais para o Will. 



── Eu era importante para ele, não sou mais. ─ Murmuro.



── Pare de dizer algo que você quer ouvir e comece a dizer no que você acredita. ─ Argumentou. ── Will se importa com você, sempre se importou e jamais deixará, você e eu sabemos disso, Adeline. ─ Kai diz e me observa atentamente sem desviar o olhar do meu. ── A Emory morreu e ele já foi correndo atrás de você.



── Está dizendo que tenho culpa ou que sou a segunda opção dele? ─ O questionei  incrédula.



── Nada disso, mas isso prova que ele não a amava tanto assim, para já ir correndo para seu colo sem o corpo dela nem ter esfriado ainda.



── Não é bem isso, você não sabe nem da metade da história, Kai Mori. ─ Argumentei pronta para me retirar da cozinha. Não quero estragar a imagem do homem simpático que Kai me passa. ── Se quiser saber de algo pergunte ao seu melhor amigo e não a mim que estou tentando ajudar ele e me ajudar através disso também, afinal eu não esqueci do passado.



── Como poderia, qualquer um jamais esqueceria, Adeline.



── Acho melhor eu subir, de qualquer maneira obrigada pela comida não estava ruim. ─ Me viro de costas para sair dali.



── Urei levar como um elogio, Vanderbilt. ─ E a última coisa que escuto antes de me virar e sair da cozinha deixando Kai sozinho do mesmo jeito que eu já havia o encontrado.





[...] 





A brisa fria anuncia que em breve irá chover com a chegada da madrugada. Me enrolei em um cobertor por conta do frio, o tecido fino da camisola que deixaram no meu guarda roupa não é muito adequado para o frio. Meus mamilos ficam rígidos por conta do frio e ficam visíveis na camisola assim que entro em contato com o ar frio. Me sentei na cadeira da varanda observando a mesma vista que venho vendo esse mesmo horário todas as malditas noites, chega ser irritante um lugar não mudar nem sequer um pouquinho em meses.




Ouço batidas na porta do meu quarto e me levanto e deixo o cobertor de lado para atender abrir a porta. Abro uma pequena brecha vendo que se tratava de ninguém menos e ninguém mais do que William Grayson III, acho que já virou rotina ele vir me visitar no meio da madrugada, acredito que não seja só eu que esteja tendo dejavus do passado, de quando ele escalava a minha varanda para me ver na madrugada.





── Você nunca dorme, Addie? ─ Will me pergunta com um sorriso idiota no rosto e reviro os olhos.



── E se eu estivesse dormindo você teria me acordado, não acha? ─ Questiono o lembrando.



── Você tem um ponto, porém todas as vezes você está acordada. ─ Will sorriu sem mostrar os dentes perfeitos.




── Acho que começarei a dormir mais cedo. ─ Indago e ele rir, não me seguro e dou uma risadinha.



── Olha ela, finalmente sorrindo por algo que eu disse. ─ Nego com a cabeça tentando não sorrir de seu comentário.



── O que você quer, Grayson? Está me atrapalhando.



── Assim eu me sinto ofendido. ─ Will se vitimiza. ── Você já foi mais sentimental, sabia?



── Vamos entrar nesse mesmo assunto de quem eu era ou quem eu sou pela milésima vez? ─ Pergunto já cansada desse tipo de assunto.



── Não irei te dar o prazer, Vanderbilt. ─ Will apoia o braço no marco da porta, ficando a um pequeno espaço de distância de mim. ── Posso entrar? ─ Pergunta e mordo o lábio inferior como uma mania minha e abro uma brecha para o moreno entrar.



── Aconteceu alguma coisa? ─ Me viro quando fecho a porta e vejo os olhos de Will irem na mesma hora para meus seios, a camisola fina os deixam visivelmente marcados, ainda mais por conta da brisa fria que entra pela janela. ── Meus olhos estão aqui em cima, William Grayson. ─ Cruzo os braços brava, mas não deixo de notar o arrepio que percorreu todo meu corpo assim que vi seus olhos indo direto para admirar meus seios, se fosse anos atrás certamente não haveria mais essa camisola em meu corpo. Mais o que eu tô pensando?  Afasto meus pensamentos ousados com Will, e vejo ele finalmente engolir em seco e voltar a me olhar nos olhos.



── Me desculpe. ─ Grayson se desculpa como um cachorro pidão e me sinto mal por um instante e decido não dizer nada.



── Então, aconteceu alguma coisa? ─ Pergunto novamente e ele negou com a cabeça.



── Quis vim perguntar se o nosso plano ainda está de pé.



── Ah, se você ainda continuar eu continuarei. ─ Retruco. ── Afinal, não tenho nada a perder, não é mesmo? 



── Pare de dizer isso, por favor, Addie. ─ Will sussurrou. ── Isso não significa que não pode voltar tudo como era antes. ─ Cruza os braços deixando seus bíceps marcados por sua blusa preta básica e agora eu engulo em seco desviando o olhar para seus olhos esverdeados tão chamativos. ── Tudo bem que não pode voltar tudo e eu sinto muito mesmo. Se eu nunca tivesse ido até a floresta atrás de você naquela noite fosse evitar tudo isso, eu não teria ido. E não porque eu não gostava de você, mas sim porque eu queria lhe poupar de tudo isso, então eu sinto tanto por isso, todos os dias penso como poderia ter sido diferente se eu tivesse me contido na minha e tentado deixar esse sentimento de lado. ─ Passo a língua por meus lábios secos, abro e fecho a boca tentando dizer algo mas não sai, então Will se sente culpado assim como eu todos dias.





E se.

Era apenas um ‘e se’ para a minha vida ter sido diferente, mas por incrível que pareça eu não me arrependo da minha história com Will. Não mais, por enquanto, não quando estamos juntos como agora.




── Eu não sei o que dizer, desculpa. ─ Abaixo a cabeça deixando meu ego de lado e falando a palavra que viviam me falando nesses últimos anos.



── Eu não mereço suas desculpas, Addie. ─ Will veio até mim e segurou meu rosto em suas mãos grandes e fortes. ── Eu deveria estar te dedicando todas as desculpas do mundo. ─ Sussurrou com o hálito de menta que eu tanto senti falta e sentir de perto tantas vezes, o gosto na minha boca depois de nos vermos… ── Me perdoe por tudo, pelas desculpas falsas, por ter prometido ficar ao seu lado e nao ter ficado lá quando você realmente precisou… Me desculpe, raposinha. ─ Fecho os olhos para que Will não veja as lágrimas que se formaram em meus olhos pelo apelido de anos atrás, raposinha.



Raposinha.

Droga Will, pode não parecer mas esse apelido ainda mexe comigo

Porque ele me faz perceber o quanto eu  ainda sinto a sua falta.

Mas odeio admitir que sinto sua falta.




── Eu sinto saudades. ─ Grayson encostou a testa na minha e tento apreciar o momento que imaginei jamais viver. Como eu digo a ele que ainda sou sua raposinha? Queria poder dizer isso a ele, mas não posso. Eu não consigo.




── Por favor…



── Shhhh. ─ Will murmurou perto dos meus lábios e me segurei para não beijar seus lábios tão chamativos. ── Não diga nada, não vamos estragar isso. Pode ser? ─ Me pergunta e balanço a cabeça como um sim. Nem eu quero me afastar agora. Só por hoje. Apenas agora, nesse momento. ── Só por mais uns minutinhos, minha doce Addie… 




Gostaria de poder ler pensamentos para poder saber o que ele está pensando.

Eu sentia falta dele, mas Will às vezes parecia não sentir a minha, ele tinha Emory a semanas atrás. Ela era seu futuro e eu apenas a sombra do seu passado.



Mas por hora quero ignorar tudo e todos, quero esquecer onde estamos e porque. Quero viver esse momento que acredito ser a última vez e apenas uma fraqueza e carência de ambos, não quer dizer que seja uma reconciliação. Pelo menos é o que penso sobre nós dois.





★.ᐟ : : Olá olá minhas divas leitoras, demorei muito a atualizar?

★.ᐟ : : Pra quem não me segue, eu postei "Bring me to life" do Kai Mori, vão porque o plot delicinha 🤌🤌🤌🤌 ( Quem viu sabe que 🤭🤭

★.ᐟ : : preparei todos os meus planos pra cada capítulo, desde o capítulo 21 até o Epílogo 😅 sei tudo que vai acontecer em cada capítulo, porque me programei e anotei tudo. E vem bomba atrás de bomba ein😘

★.ᐟ : : Beijocas e até o próximo capítulo 🧡

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