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𝟎𝟓. 𝐀𝐒𝐒𝐀𝐒𝐒𝐈𝐍𝐀𝐓𝐎

⋆ㅤ⎯⎯  𝖣𝖨𝖠𝖲 𝖠𝖳𝖴𝖠𝖨𝖲 . . . 
𝗔𝗗𝗘𝗟𝗜𝗡𝗘 𝗩𝗔𝗡𝗗𝗘𝗥𝗕𝗜𝗟𝗧.
𝐏𝐎𝐈𝐍𝐓 𝐎𝐅 𝐕𝐈𝐄𝐖!

          𝐎𝐁𝐒𝐄𝐑𝐕𝐎 𝐎 𝐌𝐀𝐑 ao meu redor enquanto sinto a brisa do vento batendo em meu rosto fazendo meus cabelos voarem enquanto penso sobre tudo até agora, as dúvidas de que se ter vindo até aqui foi a escolha certa para ser mais exata. O homem que estava me esperando no aeroporto não disse uma palavra sequer sobre o que vai acontecer quando chegarmos a ilha, ele simplesmente parece ignorar minha existência aqui como se estivesse aqui só por obrigação o que com toda certeza e.


Ao longe observo a ilha que o homem falou que iríamos, sinto um frio na barriga mas tento ignorar o meu nervosismo, e só um ou dois dias para saber o que realmente aconteceu, apenas isso. 𝑂𝑢 𝑛𝑎𝑜. Droga, tentar me acalmar e em vão, eu não sei se consigo fazer isso 𝑑𝑒 𝑛𝑜𝑣𝑜, reviver todo esse passado novamente me traz sensações que eu queria esquecer.


── Adeline? ─ Ouço alguém me chamando e me viro vendo que é o capitão do barco. 


── Sim? ─ Respondo.


── Estamos chegando e o Norman disse para você ir para a parte de trás do barco. ─ O capitão diz e eu apenas concordo com a cabeça e sigo para a parte de trás do barco.


Vejo o barco ser encostado na ponte que tinha logo na entrada da ilha e o motorista cujo nome eu descobri e Norman me ajuda a descer do barco e logo em seguida descer junto e começa a andar na minha frente.


── E as minhas malas? ─ Pergunto a Norman.


── Os empregados irão  levá-las até seu quarto, não se preocupe. ─ Norman me responde enquanto ainda caminha e eu apenas olho tudo ao redor abismada, toda a ilha é cheia de árvores, de vários tipos, algumas flores, grama, mas tem um aspecto de um lugar meio escuro, algo sombrio, como em lugares de filmes de terror, eu estou sentindo uma sensação estranha mas não quero voltar pro barco, não agora, essa sensação de medo, pavor, terror, angústia e ansiedade me fazem querer continuar, mesmo que isso possa ser o meu fim, o meu corpo clama por mais dessas emoções, e como se eu 𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑠𝑎𝑠𝑠𝑒 disso para viver.


Contínuo seguindo o Norman  até chegarmos em um lugar com um casarão gigante, mais parecido com um castelo e algo sombrio assim como o resto da ilha e o medo me corrói, eu quero voltar para trás, eu quero correr para fora daqui, eu  quero voltar para Thunder Bay mas meu corpo parece não querer o mesmo e eu apenas continuei seguindo o Norman enquanto ele entra pela porta enorme meio acinzentada, quando passo pela porta Norman a fecha fazendo o barulho se expandir pelo resto da casa.


Na entrada tem uma sala com algumas cadeiras e um mini bar e uma mesa ao centro da sala que está com alguns jornais e por incrível que parece as minhas malas estão no canto da sala.


── Como trouxeram as minhas coisas tão rápido para cá? ─ Pergunto totalmente surpresa e assustada.


── Você é sempre assim? Faz esse tanto de perguntas?


── Quando eu estou em um lugar onde nem sei onde é e muito menos quem me trouxe aqui e quem pode estar aqui eu serei assim. 


── Não posso te dizer nada.  Apenas tenha calma pois irão te explicar tudo.


── Quando? 


── Hoje a noite no jantar. ─ Me viro quando ouço uma voz feminina atrás de mim.


── Quem é você? ─ São as palavras que saem da minha boca quando encaro a senhora à minha frente.


── Agnes, meu bem. ─ A mulher diz. ── Norman pode ir, eu assumo a partir daqui agora.


── Qualquer coisa sabe onde estou. ─ Norman avisa para Agnes e some entre os corredores da casa me deixando a sós com Agnes.


── Vamos, irei lhe mostrar seu quarto. ─ Agnes avisa me puxando pelo braço enquanto subimos as escadas.


── Mas e as minhas coisas? 


── Oh querida, você não irá precisar delas, tem roupas do seu tamanho no seu gosto no seu quarto! ─ Agnes responde toda feliz.


── Mas como assim? Como isso é possível? ─ Isso tá me assustando muito.


── Você se acostuma querida, tudo será explicado hoje a noite no jantar, às sete, não se atrase. É grave o caminho pois você terá que fazê-lo todo sozinha.


── Por favor me explica o que vai acontecer nesse jantar, eu estou nervosa com tudo isso. ─ Aponto ao redor. 


── Apenas se acalme, tome um banho, relaxa e tenta descansar um pouco. ─ Agnes diz quando paramos em frente ao quarto e ela abre a porta me dando a visão de um quarto enorme nas cores vermelho com um pouco de preto e cinza, com umas janelas enormes e uma sacada que tem a visão da ilha toda. ── Ande vá! Descanse querida. ─ A mulher me empurra para dentro do quarto e fecha a porta sem ao menos me dar uma chance para falar alguma coisa.


Eu só tento ignorar e caminho pelo quarto observando ao redor e vou até o closet e abro as portas vendo várias roupas no tom preto nas prateleiras e gavetas. Tudo. Tudo é na cor preta. Tudo para mim. Usar apenas preto é uma regra aqui? Todas as roupas são de mulher. São para mim. E elas tem cheiro de roupas novinhas acabadas de sair de uma loja. Isso só me assusta. A pessoa que me trouxe aqui me conhece tão bem assim?


Olho em cima da cama e vejo um vestido preto tubinho longo apertado até a parte das coxas e mais para baixo mais solto, ele e de alça e ao lado está um salto alto preto fino, e tem uma caixa com algumas joias ao lado do vestido, um colar e um par de brincos na cor vermelha. Pego o bilhete que estava em cima do vestido dizendo “O use essa noite para o jantar”. Apenas isso que o bilhete diz. Suspiro e penso em tomar um banho e e o que irei fazer para me acalmar e tentar relaxar como Agnes disse. Olho o relógio ao lado da cama que está marcando 17:30, daqui uma hora e alguns minutos irei descobrir a verdade sobre meu passado e quem me trouxe aqui.



Pulo da cama no susto quando escuto batidas na porta do quarto e de primeira penso se devo ou não abrir, mas por fim desisti e abri a porta vendo absolutamente ninguém no corredor. Isso só fica mais estranho a cada hora que fico aqui. Olho para o relógio e observo que são 18:30 seja lá quem for me acordou na hora certa de me arrumar para o jantar, deixando essa questão de lado começo a me despir indo para o banheiro tomar outro banho.


Quando termino me enrolo na toalha e saio do banheiro indo para o closet vê se eu acho alguma lingerie e acho uma gaveta cheia e escolho qualquer um e volto para o quarto. Me visto e coloco os saltos, logo após arrumo meu cabelo o deixando solto, coloco as joias na cor vermelha e para e por fim pego um batom que tinha em cima da cômoda na cor vermelha e o passo, o batom deu um realce enorme em mim, me olho no espelho quando termino de me arrumar e um sorriso sai dos meus lábios, a quanto tempo eu não me via arrumada, como uma mulher agora, não como uma garotinha de quatorze anos. 


Quando acabo de me arrumar são exatamente sete horas então começo a me preparar para o que vier, seja algo bom ou ruim, eu preciso me conter e conter minhas emoções e conflitos porque se não posso acabar com tudo. Tremendo, abrir a maçaneta da porta e saio do quarto ouvindo o som do salto se bater ao chão e foi assim até o caminho que tentei fazer o mesmo que Agnes havia me instruído, com os nervos à flor da pele para em frente à uma porta enorme que está entreaberta e com um barulho de música suave vindo da sala atrás da porta e algumas risadas e conversas também, pensei que seria apenas eu e a pessoa que me chamou, mas sem pensar duas vezes eu apenas fecho os olhos e inspiro e empurro a porta que faz um barulho fazendo com que os barulhos da sala não sejam mais escutados e passo meus olhos ao redor e parece que levei um soco no estômago, não pode ser, não, eles não, aqui, no mesmo lugar que eu. Fixo meus olhos em ninguém mais e ninguém menos que William Aaron Paine Grayson III, meu coração parece parar por alguns minutos, ele mantém o contato visual comigo e não o desvia em momento nenhum, eu não sei porque mas não consigo me mexer meu corpo todo parece está congelado no chão, aqueles malditos olhos verdes, a droga desses olhos verdes que me fazem lembrar da minha adolescência e tudo de bom que perdi, a raiva me consome, a dor, eu só queria poder sumir.


Sinto o olhar dos quatros cavaleiros queimando sob minha pele, fazendo eu me sentir uma ninguém, assim como eles me disseram, assim como fizeram comigo e Gracie, nos trataram como um simples ninguém. Porque eles estão aqui?


Meu coração acelera com os pensamentos que invadem minha mente, meu corpo todo está trêmulo e as lágrimas começam a descer sozinhas, lágrimas de dor, tristeza, uma solidão incurável o qual eles fizeram parte, principalmente o Will que ainda me encara mas não consigo raciocinar mais nada.


── Addy? ─ 𝐴𝑑𝑑𝑦. William sai de seu lugar da mesa e vem até mim aparentemente preocupado e tenta chegar perto de mim mas eu o afasto.


── NÃO ME TOCA! ─ Grito para o moreno que se afasta assustado.


── Addy sou e… ─ Não o deixei terminar.


── Não me chame assim, você não tem esse direito. ─ Respondo com a voz trêmula apontando o dedo para ele, levo minha mão para meu abdômen e a deixo lá enquanto meu peito sobe e desce sem parar, eu não consigo respirar direito, de repente a sala começou a parecer pequena demais.


── Você está bem? ─ Uma voz feminina suave me pergunta e eu apenas concordo com a cabeça tentando me acalmar e controlar a minha respiração.


── Eu tô bem. ─ Sussurro mais para mim do que digo para a loira que me pergunta. ── Eu tô bem… ─ Afirmo novamente agora levantando a cabeça para a encará-la melhor vendo que ela e Erika Fane. 


── Adeline. ─ Ela sussurra quando olho em seus olhos.


── Erika.


── Mas o que você tá fazendo aqui? ─ Ela me perguntou franzindo o cenho.


── O que 𝑣𝑜𝑐𝑒𝑠 estão fazendo? ─ Pergunto tentando ignorar a presença dos cavaleiros e o olhar de William que estava a me olhar sem parar.


── Viemos a viagem, nos convidaram. ─ A mulher que estava ao lado de Erika se pronuncia e só então vejo quem é, Emory Scott.


── Viagem? Eu vim aqui por… ─ Sou interrompida quando um barulho de taça caindo no chão e ouvido por todo salão e todos nós olhamos para onde veio o barulho e vi que era Trevor Crist, só vejo quando Michael corre até o mesmo tentando socorrê-lo que não estava conseguindo respirar direito.


── O que ele tem? ─ Erika pergunta despreparada.


── Eu não sei! ─ Michael responde. ── Trevor, Trevor, porra. ─ Michael chama por Trevor que não está respondendo seu chamado. Kai, Damon e Will se aproximam de Michael para ajudá-lo a tentar socorrer o irmão mais novo de Michael que do nada parou de se mexer e tentar lutar pela sua vida.


── Ele… ─ Emory pergunta assustada olhando para Trevor.


── Morreu. ─ Termino a frase enquanto olho para o corpo de Trevor esticado no chão sem vida.


── Mas como? ─ Winter pergunta. 


── Não sabemos. ─ Damon diz se levantando e se aproximando de Winter. 


Ignoro suas conversas e vou até a taça caída ao lado do corpo de Trevor e a pego, ela não havia quebrado quando caiu no chão, não era de vidro. Observo o líquido restante dentro dela e viro a taça para baixo deixando o restante do líquido cair no chão e me agacho para vê e acabo vendo alguns pedacinhos roxos no meio do vinho.


── Ele foi envenenado. ─ Eu falo me levantando e encaro eles a minha frente que me olham surpresos.


── O que? ─ Michael pergunta.


── Como você sabe? ─ Emory me pergunta enquanto se abraça a Will que olha para o lado meio desconfortável por eu estar ali e vê isso.


── Ele estava espumando pela boca, com falta de ar, tremendo e aposto que com o coração acelerado, isso são sintomas de Acônito. Tem pedaços da flor na bebida dele. ─ Falo por fim largando a taça em cima da mesa. ── Ou seja, foi proposital. Alguém o matou.


── Mas quem faria uma coisa dessas? ─ Winter pergunta.


── Me diz vocês, ele estava com vocês.


── Você tá acusando a gente de ter matado ele? ─ Erika diz.


── Talvez. Vocês estavam com ele o tempo todo. Um de vocês pode ter feito isso.


── A assassina aqui e você não nós! ─ Emory diz fazendo eu engolir em seco e um silêncio se instala na sala.


── Emory! ─ William a repreende e ela o olha confusa. 


── Eu não falei nenhuma mentira. Ela está nos acusando, sendo que ela é a assassina aqui.


── Não fala o que você não sabe! ─ Falo para ela a encarando friamente. ── Eu não sou assassina.


── Sério? E como seus pais e sua irmã morreram? Você os matou! ─ Ela rebate.


── Já chega! ─ Damon fala e todos dirigem seus olhares para ele. ── O Trevor acabou de morrer, mesmo que eu não me importe com a morte dele, eu me importo em saber quem o matou, e não vai ser acusado a Adeline que vamos descobrir isso Emory.


── Vocês que sabem, eu que não fico aqui com ela na mesma sala e vocês deveriam fazer o mesmo. ─ Emory diz e sai da sala fazendo Erika e uma outra mulher de cabelos preto ir junto com ela.


── Ade… 


── Vai se foder William! ─ Passo por ele sem nem olhar para trás, deixo a sala e vou em direção ao meu quarto. Eu preciso pensar sobre tudo isso que aconteceu, isso é muita emoção para um dia, eu preciso pensar, o que caralhos aconteceu aqui? E porque 𝑒𝑙𝑒𝑠 estão aqui.




★.ᐟ : : O que acharam desse capítulo de hoje? 👀

★.ᐟ : : Votem por favor, os capítulos não tem recebido muitos votos 😔 me ajudem amores 😭☝️

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