𝐏𝐑𝐎𝐋𝐎𝐆𝐎.
⋆ㅤ⎯⎯ 𝖲𝖤𝖳𝖤 𝖠𝖭𝖮𝖲 𝖠𝖳𝖱𝖠𝖲 . . .
𝗔𝗗𝗘𝗟𝗜𝗡𝗘 𝗩𝗔𝗡𝗗𝗘𝗥𝗕𝗜𝗟𝗧.
𝐏𝐎𝐈𝐍𝐓 𝐎𝐅 𝐕𝐈𝐄𝐖!
𝐎𝐔𝐂𝐎 𝐎 𝐁𝐀𝐑𝐔𝐋𝐇𝐎 das partes da minha casa se destruindo enquanto a olho parada na frente da casa e junto o grito de dor dos meus pais e da minha irmã por estarem sendo queimados vivos, eles estão agonizando de dor e gritando pedindo ajuda, mas eu não me movo apenas fico parada lá, observando e os ouvindo e vendo toda a minha vida que existiu dentro daquela casa queimar junto a eles lembro das risadas que ouvi antes de tudo acontecer, lembro do fogo se alastrando pela casa, lembro de fugir e lembro de Gracie implorando para eu abrir a porta, mas não o fiz. Eu os matei. Eu não pude ajudá-los, eu sou um monstro.
Me desperto quando vejo pessoas gritando e vindo até mim para me tirarem da frente da minha casa, enquanto ando para a direção oposta da minha casa com uma toalha jogada sobre meus ombros tudo que vejo são pessoas me olhando assustadas, eles acham que fui 𝑒𝑢 𝑞𝑢𝑒 𝑓𝑖𝑧 𝑖𝑠𝑠𝑜. Eles acham que eu os matei assim como todos vão achar assim que souberem o que houve com os Vanderbilt's, sinto meu corpo começar a formigar pelo medo, pelo o que irá acontecer, eu só tenho quatorze anos, eles não podem acreditar que fui eu, 𝑒𝑠𝑡𝑜𝑢 𝑐𝑜𝑚 𝑚𝑒𝑑𝑜, não racionalizo direito apenas fujo dos braços que me seguravam e corro deixando a toalha cair dos meus ombros, corro como se não houvesse amanhã, corro para tentar esquecer isso, que isso seja apenas um pesadelo e irei acordar em breve, 𝑝𝑜𝑟 𝑓𝑎𝑣𝑜𝑟 seja um 𝑝𝑒𝑠𝑎𝑑𝑒𝑙𝑜, eu não quero ficar sozinha, eu não quero... Sinto as lágrimas salgadas escorrem pelo meu rosto enquanto tento sair da floresta para tentar fugir do o que me espera, mas sinto que isso é impossível quando ouço as sirenes, e a polícia, vão me pegar, aumento mais os passos correndo desesperadamente esbarrando em algumas pessoas e até deixando suas coisas caírem mas não tenho tempo para parar e me desculpar, tenho que fugir da polícia antes que seja tarde demais, sendo a noite não ajuda muito para fugir não tem muitas pessoas na rua e não dá para me misturar a elas, as lojas estão fechadas não tem como me esconder nelas.
Sinto meus pés começarem a doer por eu estar descalço e pisando em um monte de pedrinhas mas continuo correndo e vou parar na floresta novamente, talvez aqui seja melhor para me esconder vejo que os barulhos dos carros da polícia ficou para trás, eu consegui despistalos então paro um pouco para recuperar o fôlego que perdi durante todo o trajeto até aqui mas não fico parada por tanto tempo pois vejo luzes de lanternas e políciais atrás de mim então continuo a correr floresta a dentro sem nem olhar para aonde estava pisando, apenas continuo correndo sem saber o que fazer ou para aonde ir, estou sozinha, não tenho mais ninguém, ninguém poderá me salvar depois disso, nem eu mesma poderei me salvar uma parte de mim morreu junto a minha família hoje, a parte boa de minha morreu hoje e apenas a parte sombria de mim ainda está aqui, apenas a parte que poderá me matar está aqui e estou com medo dessa parte.
Piso em falso e acabo caindo por cima de uma poça de lama, mas ouço os gritos atrás de mim ecoando como um despertar para fugir não perdendo tempo me levanto para tentar correr o mais rápido que conseguir dessa vez e sem cair novamente mas minhas pernas estão fracas meu corpo todo está dolorido, acho que cortei minha perna quando caí porque estou sentido a mesma ardendo e alguma coisa escorrendo da mesma e julgo ser sangue, está ficando mais escuro a cada passo que dou por estar entrando mais e mais na floresta, não sei mais quanto tempo posso fazer isso, já os policiais podem fazer isso a noite toda, eles foram 𝑡𝑟𝑒𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜𝑠 para isso, são como cães de caça que sabem o que estão fazendo e que já fizeram isso muitas vezes já eu nunca fugi de ninguém estou fraca e toda dolorida, sangrando e minha cabeça começa a latejar enquanto meu peito sobe e desce por nem respirar direito, penso se estou morrendo e a qualquer momento irei cair aqui e acabar morrendo no meio do nada com vários guardas atrás de mim a procura da garotinha que matou os pais queimados vivos.
── Adeline Vanderbilt! Por favor pare, precisamos conversar com você.
Não paro, não importa o que digam eu não posso parar. Corra, corra, corra , minha mente grita sem parar em minha cabeça, corra Adeline, corra para se salvar, isso depende de você.
Não sei oque aconteceu mas acabo tropeçando em algum cipó ou algo do tipo e caio e acabo batendo a cabeça em alguma árvore e isso é a última coisa que me lembro antes de sentir o sangue escorrer pela minha cabeça e a gritaria até fechar os olhos e apagar completamente.
Abro os olhos lentamente ouvindo sussurros ao meu redor, o teto e branco tento me levantar para olhar ao redor e ver onde estou mas não consigo, meu corpo dói, minha cabeça também, viro o pescoço para o lado e vejo um aparelho monitorando meus batimentos aí rapidamente sei onde estou, no hospital, ele me pegaram, eu falhei, não salvei minha família e nem ao menos soube fugir.
Sinto agulhas presas aos meus braços e passo a mão na cabeça vendo que tinham a enfaixado, ele tentaram me ajudar, me trouxeram para cá para cuidarem de mim, mas eles nunca poderiam cuidar da minha mente e meu coração que está totalmente quebrado e angustiado, eu não sei mais o que fazer, estou só, sinto lágrimas e mais lágrimas descerem pelas minhas bochechas e o aparelho que estava monitorando meus batimentos começar a apitar e vejo várias pessoas, médicos, com seus jalecos brancos entrando no quarto e gritando por ajuda, tento respirar fundo mas não consigo mais lágrimas brotam de meus olhos como uma cachoeira e escorrem para meu pescoço por eu estar deitada, minhas mãos estão tremendo, todo meu corpo está, mas não é frio, não é frio de quando eu e meus pais e Gracie íamos ao parque quando está nevando e sim de medo, medo de tudo e todos ou do que está por vim, os momentos felizes com o tempo serão todos apagados da minha memória irei crescer e esquecer seus rostos não saberei mais quem eram eles...
── Ela está tendo uma parada cardíaca! Precisamos mantê-la viva! ─ Apenas escuto um médico falar mas estou fraca demais para falar, meus olhos estão pesados só quero fechá-los para sempre... ── VAMOS ANDE LOGO COM ISSO ESTAMOS PERDENDO ELA. ─ O médico grita ao meu lado.
── Adeline por favor continue conosco, você consegue apenas respire. ─ Uma médica fala ao meu lado segurando minha mão e colocando uma máscara para mim respirar mas não sei se consigo, eu quero ir embora como eles foram... não quero ficar aqui, isso dói, isso dói profundamente e a pior dor que alguém poderia sentir, por favor me deixe ir, 𝑝𝑜𝑟 𝑓𝑎𝑣𝑜𝑟 não me salvem, eu não quero, não quero sobreviver a isso sozinha eu não aguento.
★.ᐟ : : Espero que tenham gostado do prólogo.
★.ᐟ : : Por favor, não esqueçam de deixar seu voto, isso me ajuda muito!!
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