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·❦⋮ Aɱơɾ à ƨυa ƒɾєɲƭє ⊱✥ ̸໋

Tradução: Amor Disfarçado De Ódio - Nikushimi O Yosōtta Ai

Obanai se encontrava sentado ao lado de fora da residência do Pilar da Pedra: o homem estava completando 28 anos de vida e fez uma pequena comemoração para celebrar esse dia especial, chamando todos os amigos que não ousaram faltar, não somente para desejar um feliz aniversário, como para comer as guloseimas feitas por Kyojuro e companhia. Rengoku cozinhava maravilhosamente bem.

Diferente dos demais, o Iguru não estava se divertindo, não depois do que vira ao decorrer da festa. O de olhos amarelo e verde deu um breve suspiro e abaixou sua máscara, dando uma colherada no bolo sabor maracujá com cobertura de chocolate, feito pelas mãos do Rengoku. Mesmo que estivesse gostoso, o amargo na boca de Obanai não saía.

As vozes podiam ser ouvidas dali, igualmente os barulhos que Inosuke fazia junto de Genya e Tengen que tinham muito energia para dançar até o sol raiar. A lua era presente, iluminando o céu estrelado dessa noite de temperatura fresca e reconfortante, entretanto, para Obanai, gelido, parecido com seu coração que havia sido partido ao ver aquela cena em um dos corredores da residência de Gyomei.

Obanai suspirou profundamente ao recordar do ocorrido mais uma vez vivente em sua memória, como se ela o quisesse tortura-lo, enquanto Kaburamaru o observava, intrigado pelo que poderia ter deixado seu dono dessa forma. O homem de fios escuros tinha o semblante triste e sofrido, diferente do seu habitual que sempre se mostrava imponente.

Todavia, o amor nos transforma de alguma forma, seja ela para ruim ou boa. No caso de Obanai foi somente para sofrer mais uma vez, agora por quem não o amava de volta, e que, não fazia ideia de que nutria um sentimento genuíno por si. O Pilar da Serpente estava apaixonado por Tomioka Giyu, sempre escondendo o que realmente sente por trás de um semblante fechado e que parecia odiá-lo com todas as suas formas.

Quando, no entanto, era o oposto.

Iguru não conseguia lembrar com clareza de detalhes quando começou a gostar realmente do Tomioka que sempre tinha Shinobu ao seu lado, parecendo mais uma perseguidora insuportável – como o próprio Iguru a classificou. Obanai percebeu esse gostar quando começou a ficar nervoso perto de Giyu, com seus pelos arrepiando ao ouvir sua voz e receber seu olhar. Suas bochechas esquentado quando faziam alguma missão juntos e tinham de ficar perto um do outro.

O de heterocromia conseguia esconder seus sentimentos tão bem que Sanemi, seu melhor amigo, não conseguiu perceber até hoje, com praticamente 3 anos que Obanai tinha essa paixão pelo de olhos azuis tão belos quanto o céu está noite, sendo observado pelo Iguru que deu mais uma colherada no bolo, tão triste que se sentia patético.

Obanai sabia estar sofrendo sozinho, e tentou por muitas vezes deixar esse sentimento de lado, entretanto, era difícil quando tinha de vê-lo frequentemente, tanto em missões quanto pelo local onde moravam. Ao menos usar máscara escondia suas bochechas ruborizadas quando estava perto do mais velho. Iguru pensou no quão deprimente ele estava, há tanto tempo...

Principalmente após ter visto Shinobu beijando os lábios do Tomioka bem no momento em que se designou para o banheiro, o que logo tratou de deixar de lado e sair dali o mais rápido possível. Desde então, se manteve sentado na varanda da casa, a cerca de 10 minutos, no tempo em que pensava – não somente nisso –, como de que maneira ele poderia tirar o que sente do coração. Se pudesse, arrancaria com sua espada.

Iguru estava tão perdido em pensamentos que não percebeu a presença do homem aparecendo atrás de si, somente notando quando ouviu o barulho da madeira rangendo brevemente, lhe fazendo colocar a máscara e olhar para trás, abrindo mais os olhos brilhantes e constatando a figura de Giyu, em pé, lhe observando com seus olhos grandes, mantendo sua expressão calma e serena.

Tomioka trocou olhares com o Iguru que engoliu a seco, fazendo seu coração acelerar e o calor subir pelo seu corpo, igualmente era todas às vezes em que se aproximavam, mesmo que minimamente. Sem dizer uma palavra, Giyu se sentou ao seu lado, mantendo uma distância de 1 m de si, o que logo o fez se remexer um pouco incomodado, desviando o olhar, se perguntando o motivo que o levou a ficar consigo.

— Não está gostando da festa? — o Tomioka pergunta de repente, no tempo em que Obanai ajeitou sua postura, voltando com aquele olhar indiferente para o outro, fingindo que não se importa com sua presença. De alguma forma, o mais velho parecia acostumado.

— Apenas desejo pegar um ar fresco, posso?

Sempre tão hostil.

Tomioka ergueu as sobrancelhas, não por surpresa, e sim ao notar um vestígio de calda de chocolate que tinha na bochecha do Iguru que devolveu o olhar, se questionando o que ele tanto olhava em sua face, o que somente o fez ficar mais envergonhado e recuar quando o mais velho ergueu sua mão e direcionou o dedo até a maçã de seu rosto corado que, além de não ser percebido pela máscara, a noite ajudava.

— Só quero limpar sua bochecha — aquele tom suave pareceu gentil aos ouvidos do mais novo enquanto sua cobra apenas observava tudo, enroscada em seu pescoço — Há um pouco de calda aqui — Giyu apontou para o local, observando o olhar do Iguru se designando até ali, e antes que Obanai pudesse contestar, ele limpou o local e levou o dígito aos seus lábios, experimentando a calda.

O menor arregalou os olhos e virou o rosto com rapidez, levando sua mão ao coração acelerado e a respiração que se tornou ofegante por um momento, não conseguindo ouvir o chamado do Tomioka que tocou em sua mão, tentando chamar sua atenção. Obanai se viu entre a cruz e a espada. Entre surtar como um louco ou se manter calmo depois desses toques em sua pele.

— Obanai? Está me ouvindo? — o mais velho questionou, sentando-se mais próximo do citado que ao virar o rosto em sua direção, não imaginava que ele estaria tão perto de si, e que seus olhos iriam se encontrar mais uma vez nesta noite onde a lua e as estrelas eram testemunhas da vontade que subiu pelo seu corpo em beijar os lábios finos e macios do Tomioka — Iguru, o que há?

— O que quer dizer com isso? — Obanai respondeu minutos depois após afastar suas mãos, assim como seus corpos, voltando a raciocinar por conta do absurdo que acabou de pensar — Não há nada, Tomioka — o menor encarou o de olhos azuis que passou os olhos pelos lábios cobertos por sua máscara. Isso o fez tremer por um momento pela intensidade que esse ato foi para si.

— A perseguidora inseto deve estar procurando por você — Obanai debochou, mesmo que por dentro ficasse triste pelo fato. Kocho não escondia o que sentia pelo Tomioka que nunca falou o que sentia de volta – não que o Pilar da Serpente saiba disso — Eu quero ficar sozinho — acrescentou, vendo que Gyiu não se moveu um dedo para se levantar — Ok, já que você não sairá, sairei eu!

Obanai se pôs de pé e o mais velho fez o mesmo, agora pegando em seu braço antes que pudesse se afastar dali. De prontidão, o menor olhou novamente para o maior que suspirou brevemente, ficando ao seu lado, enquanto seu corpo estava de frente. Por conta dos centímetros mais alto, Obanai tinha que olhar para cima recebendo o olhar penetrante do Tomioka que ficou perto de si o suficiente para ouvir sua respiração, se curvando um pouco para ficar na sua altura.

— Me diga o motivo pelo qual você fica dessa maneira quando chegou perto de ti — Giyu falou sem mais rodeios, segurando no pulso fino que o menor possuía, esse que abaixou o olhar, balançando a cabeça em negação. Obanai se sentiu exposto e tolo por deixar que o de olhos azuis notasse seus pequenos sinais do qual escondeu a 7 chaves durante esses anos.

Entretanto, ele não estava disposto a se confessar depois do que vira.

— Não sei onde você quer chegar com esses questionamentos estranhos, porém, não sou obrigado a te dizer absolutamente nada, Tomioka — ergueu seu olhar olhando para um ponto qualquer naquele do jardim pouco iluminado, soltando-se do mais velho que soltou um riso sem ânimo — Me deixe em paz, inferno! — praguejou sem paciência, sabendo que não seria ouvido por ninguém além de Gyiu por conta do som alto na residência.

— Você sempre fica na defensiva comigo, Iguru. Do que tem medo? — o Tomioka perguntou quando Obanai começou a caminhar em direção reta, o fazendo parar — Que eu descubra o que realmente sente por mim, todavia, não tem coragem para dizer em minha cara? — Gyiu falou naturalmente, e sem demora, o mais novo lançou sua serpente em direção ao seu pescoço, do qual o fez desviar com facilidade, sabendo que já tinha a resposta.

— Pense o que você quiser, imbecil. Eu não me importo! — Obanai tinha os punhos cerrados e uma veia saltando de sua testa, odiando saber que o Pilar da Água estava certo — "Quando esse idiota descobriu"? — o pensamento surgiu na cabeça do Iguru que viu o Tomioka cruzar os braços, não se afetando com suas palavras.

— Certeza, Iguru? Então por que saiu da festa após ver a Kocho me beijar? — Gyiu ergueu as sobrancelhas, esperando a resposta do menor, essa que não veio, e sim o puxar de sua espada e avançando em sua direção, visivelmente irritado por ser descoberto logo pelo mais velho, que apenas desviava dos seus golpes com facilidade — Antes eu pensava que você me odiava, mas me enganei.

Tomioka movimentava seu corpo com a guarda baixa, sem menção de que fosse revidar os taques desgovernados que Obanai lançava com os dentes trincados, apertando a espada em suas mãos, rosnando para seu "oponente", desejando cortar a sua língua fora, ou melhor, cortar a sua cabeça como se fosse um maldito Oni. Antes que o último pudesse acertar a barriga do mais velho, ele deu uma rasteira no menor que puxou sua vestimenta com raiva, o fazendo cair na grama sobre si.

Obanai só não contou que seus lábios iriam se juntar por conta do impacto e que Giyu iria levar os dedos ao lugar quente e macio, descendo sua máscara e abrindo os cantos com calma e adentrando sua língua pela sua boca, mantendo a sua aberta, o fazendo ficar sem reação, apenas deixando o Tomioka beija-lo, ficando no meio de suas pernas, sentindo sua respiração um pouco ofegante e seu hálito com cheiro de chocolate.

Quando se deu conta, retribuiu o selar, passando seus braços pelo corpo de Gyiu que o beijava delicadamente, deslizando uma de suas mãos para sua cintura, enquanto a outra tinha o cotovelo apoiado na grama, movendo os lábios contra o seu, mordiscando de vez em quando e chupando sua língua com calma, lhe fazendo gemer baixinho sem demora, sentindo o leve aperto dado em seu quadril.

Sua mente vagava nas vezes em que desejou fazer isso.

— Obanai — o mais velho disse em um tom baixo e rouco após o selar, constatando as bochechas avermelhadas como morango que nem a escuridão conseguiu esconder, igualmente os lábios um pouco inchados por conta das mordidas. Seus olhos pareciam ainda mais brilhantes naquele momento, sentindo o carinho dos dígitos do Tomioka em suas maçãs do rosto — Eu te observei durante o tempo em que veio para cá.

O menor não conseguiu formar se quer uma frase para responder o que saiu dos lábios delicados do Pilar da Água, esse que o observava, mantendo-se no meio de suas pernas. — Você pareceu realmente querer ficar sozinho, então aguardei até julgar o momento certo para vir falar contigo — Gyiu constatou o piscar dos olhos de heterocromia que pensava ser lindo — Eu não imaginava que Shinobu faria aquilo, por conta disso, fiquei sem reação no momento. Muichiro me contou que você viu o beijo, pois ele também estava próximo.

Obanai se manteve calado, apenas ouvindo o que o outro tinha a dizer, como o próprio lhe pediu.

— Percebi o que você sente por mim depois de uma conversa que tive com Mitsuri ano passado. Evidente que fui cauteloso e não disse nada que a fizesse pensar que fosse você ou qualquer um dos demais — Gyiu saiu de cima do menor e se sentou na grama, com o mais novo fazendo o mesmo em seguida, cruzando as pernas, ficando ao seu lado, olhando para si.

— Isso explica muita coisa — Obanai se pronunciou, ainda envergonhado pelo que acabaram de fazer, o que somente fez o Tomioka pensar no quanto ele poderia ser fofo — Mas... Você não gosta da Kocho? — questionou mordendo o lábio inferior por baixa da máscara já erguida quando o Pilar passou a braço pelas suas costas, o trazendo para mais perto, ficando cara a cara mais uma vez.

— Nunca senti nada pela Shinobu. Eu pensava que você gostava da Mitsuri — o de olhos azuis confessou tirando uma folha do cabelo do Iguru. Ele gostou de ouvir, principalmente quando Obanai disse que aquilo era estranho visto que, ele é homossexual, mesmo que nunca tenha dito isso abertamente. Somente Sanemi sabia.

— Apenas somos bons amigos e nada mais — esclareceu quando o mais velho massageou suas costas calmamente, no tempo em que sua mão livre tocava seus fios escuros, sentindo a maciez do cabelo, o que o fez corar e abaixar o olhar pelo carinho que recebia e que tanto quis durante esses anos — O que pensou quando juntou as peças?

— Fiquei surpreso, sendo que, você sempre mostrou me odiar, mesmo que, visivelmente não houvesse motivo. Eu pensei bastante nas suas ações perante a mim e meu veredito foi que você tinha um amor disfarçado de ódio — Giyu disse em seguida, dando um pequeno sorriso que fez Obanai retribuir de prontidão, confirmando.

— Cheguei a pensar o mesmo que você no início, mas eu só estava tentando fingir que não era amor — o Iguru fechou os olhos quando o Tomioka fez menção de beija-lo novamente, o que ocorreu logo em seguida, sendo tão bom quanto o beijo anterior — Eu... Preciso te perguntar uma coisa — Obanai falou durante o selar molhada e recheado com os sentimentos que tinha pelo outro, agora queria saber se o Tomioka nutria o mesmo sentimento.

— Imagino o que seja...

Obanai sentia vontade de soltar fogos depois do que ouvira sair dos lábios do Tomioka. As borboletas rodeando seu estômago era a resposta que tinha por estar tão perto de Gyiu, parecendo tão íntimo com ele, sentado sobre a grama, de mãos dadas enquanto ele surtava internamente e sentia seu coração prestes a pular de seu peito pela felicidade que corria pelo seu corpo, sendo observado pelo mais velho que pensava ser gracioso e genuíno.

Por trás daquele semblante rude havia um homem apaixonado feito um adolescente pelo Hashira da Água que o abraçou de lado, beijando sua bochecha, podendo sentir sua pele coberta pela fina máscara. Os olhos de heterocromia eram mirados em Gyiu que o apertou levemente contra si, sendo retribuído de imediato por Obanai que tinha um brilho único em seu olhar.

— Eu comecei a nutrir sentimentos por ti depois disso. Vê-lo todo tímido em minha presença era fofo e dócil, todavia, temi em contar, pelo simples pensar que Mitsuri pudesse estar errada e eu ainda mais por acreditar nela. Sei que parece bobo, mas eu realmente pensava desta maneira enquanto o que eu sentia somente crescia cada vez mais.

A confissão do Tomioka só fez com que o Iguru se sentisse quente por dentro, esvaindo toda aquela tristeza que sentiu. Gyiu estava sentado ao seu lado, lhe abraçando e dizendo o que sente. Nem em seus melhores sonhos imaginava que isso poderia, de fato, acontecer, principalmente dessa forma tão repentina em uma noite de comemoração.

Agora ele tinha outra coisa para comemorar.

Estou apaixonado por ti, Iguru Obanai.

A frase pegou o Pilar da Serpente que sorriu docemente.

Eu... Sou apaixonado por você, Tomioka Gyiu.

Fim.

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┇✐; ɴoтαs dα αυтoгα

Mais uma fanfic de KNY e espero que tenham gostado desta, pois não tem quase nenhuma obra desse shipp do qual amo muito e pretendo trazer outras fanfics futuramente para o perfil.

Até breve.

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