Você Não é Nada! 🔞
A pedido de SenhoritaAckles
Com o canto dos olhos vejo claramente Dean me encarando pelo retrovisor. Ele estava furioso, seus olhos pareciam pegar fogo. Continuei fingindo ver algo muito interessante no vidro e o ignorei.
Durante a caçada, um filho da mãe de um Djinn me atacou, e segundo o loiro, eu fui teimosa em achar que poderia ter lidado com ele sozinha. E eu teria o matado, se não fosse Dean ter dado um de herói.
Chegando no bunker, adentrei com tudo e joguei minha mochila encima da mesa. Com o peso, eu jurei que a fosse quebrar.
_ Uau! Quanta... _ começou Sam, mas o cortei.
_ Quanta o que, Samuel? Não estou no clima de sermões _ tento não gritar com ele, afinal, ele não tem culpa.
Dean entra e continua me encarando. Aquele olhar em mim estava me matando.
_ VAMOS! Diga logo, Winchester! _ grito com Dean.
_ Eu não tenho nada para dizer.
_ Ah não, claro que não tem! Você é um idiota.
Ele se aproxima de mim em passos largos, e confesso que me estremeci.
_ O que você disse? _ ele questionou calmo.
_ Você... _ engulo em seco. _ Você é um idiota!
_ Escuta aqui sua filha da mãe! _ ele aponta o dedo na minha cara. _ Você é uma teimosa, uma péssima caçadora. Poderia estar morta nesse exato momento, então de nada!
_ Eu sou uma o que? _ não acredito que ele foi capaz de dizer isso.
_ Vamos com calma...
_ CALE A BOCA, SAM! _ o loiro e eu gritamos juntos, fazendo o gigante recuar.
Meus punhos estavam fechados, e percebo que os de Dean também. Eu sabia que ele não me bateria, ele não tinha coragem. Mas eu estava com uma vontade enorme de acertar seu belo rosto.
_ Você acha que pode fazer tudo sozinha, mas não pode! _ continua ele. _ Você é uma pessoa muito emocionada que está tentando ser o que não é...
_ Como você ou...
_ CALA A MERDA DA BOCA! Suma da minha frente. Vai embora! Você não é nada.
Fico chocada com suas palavras. Não podia estar ouvindo certo. Não era possível que Dean estivesse me mandando ir embora.
_ Como? _ pergunto, só para ter certeza.
_ Vá embora daqui! Nunca mais voltei. Vai seguir sua vida _ ele confirmou, olhando fixamente em meus olhos.
Eu já não conseguia mais ver o homem a minha frente, não perfeitamente. As lágrimas que se acumularam em meus olhos deixou minha visão embaçada. Parecia que o chão por debaixo de meus pés não existia mais, eu estava sem chão.
Eu conseguia sentir meu peito doer como nunca; minha garganta se fechar; a falta de ar em meus pulmões. Meu primeiro impulso foi correr para o quarto.
Atrás de mim, fechei a porta e encarei minha cama. No segundo depois, deixei que meu corpo escorresse pela porta e encontrasse o chão. Coloco a cabeça entre os joelhos e desabo em minhas lágrimas. Me deixei soluçar em meio o choro, não me importando com mais nada.
Não acreditava que uma simples ação errada em uma caçada pudesse causar algo tão grande. Eu realmente merecia isso por desobedecer sua ordem? Eu não sabia.
Quando restaurei um pouco de coragem, me levantei e comecei a arrumar minha mala. Com dor no coração, eu guardei todas as minhas coisas.
Olhei em volta e me deparei com uma foto minha com os Winchester encima da cômoda. Não me dei o trabalho de levá-la comigo.
Ainda não tinha coragem o suficiente para sair pela porta. Me deitei na cama e abracei o travesseiro, afundando meu rosto nele, abafando meu choro. E, quando menos percebo, apago.
Acordo não sei quanto tempo depois com batidas na porta. A princípio eu decidi não atender, mas as batidas continuaram a insistir, então me levantei e fui até ela. Assim que a abro, dou de cara com o causador da minha cara inchada e de toda a minha dor. Dean.
Tento fechar a porta em sua cara, mas ele impede.
_ Por favor, me desculpe _ ele abre a porta novamente.
Me viro e me jogo na cama. Eu não o queria aqui.
_ Vai embora, Dean...
_ Não! Eu... eu sou um idiota, como você disse.
_ Eu vou embora, como você pediu _ me viro para ele.
Dean varre o quarto com os olhos, vendo minhas malas prontas.
_ Você não vai embora, você não pode...
_ E por que não?! Você me ordenou isso.
Ele se aproxima e segura meu queixo, o levantando para que eu pudesse olhar em seus olhos.
_ Eu ordenei que você não atacasse, que deixasse comigo _ lembrou ele.
Eu não queria tocar nesse assunto de novo, mas não pude evitar.
_ Custava você ter confiado em mim?! Ah, não! Claro que não! O grande Dean Winchester não confia em ninguém.
_ Ei!
_ Agora você vai me ouvir _ aponto para ele, da mesma forma que ele fez comigo. _ Eu estava preparada, eu tinha minha lâmina. Mas você, um orgulhoso, não podia deixar que eu me virasse, claro que não!
Dean revira os olhos e os fecha em seguida, respira fundo. Isso era um sinal de que ele estava segurando sua paciência.
_ Você é um completo...
Antes que eu pudesse finalizar minha frase, Dean me puxa e me beija. Confesso que eu pensei em lhe dar um tapa, mas não o fiz. Apenas o puxei para mim e retribui o beijo.
Nosso beijo era feroz. Selvagem. Como se um dependesse do outro.
Me afasto dele e tiro sua camisa preta, já o puxando para meus lábios em seguida. Me deitando na cama e o trazendo para cima de mim.
Suas mãos foram rapidamente para meu shorts, o abrindo, liberando para que ele pudesse conferir o quanto eu estava molhada e já desejando ele. Assim que vê, ele sorri contra meus lábios.
O empurro para o lado, ficando dessa vez por cima.
Eu arranha seu peito a mostra. Rebolava em seu membro já tendo sinal de vida. Eu sabia que Dean estava louco por mim, ele mal conseguia manter suas mãos quietas. Sempre apertando minha coxa, minha bunda, minha cintura.
Levanto meu corpo e tiro minha blusa, deixando o Winchester de boca aberta ao ter a visão total de meus seios. Comigo ainda em seu colo, ele se senta e me puxa para agarrar um de meus seios com a boca enquanto brinca com o outro.
Os gemidos abafados que eu soltava. Os arranhões que deixei em sua nuca.
Tudo isso parecia certo. Parecia ser o que precisávamos naquela situação.
Me jogando para o lado, Dean vai até o pé da cama e puxa minhas pernas, logo em seguida puxando meu shorts junto a minha calcinha. Me deixando completamente amostra para ele.
Entrelaço minhas pernas em sua cintura e deixo que ele me penetre. Arqueei ao sentir seu membro me preencher.
Dean estava acelerando seu ritmo, suas estocadas eram fortes. Me fazendo soltar gemidos altos.
Com uma última estocada, Dean chegou ao seu limite. Eu chegando logo em seguida.
Em seu braço, conseguia ver claramente o suor escorrendo pelo mesmo. Seu peito subindo e descendo, estava ofegante assim como eu.
Dean se deitou ao meu lado e me olhou.
_ Eu me preocupo com você.
_ Acho que você deveria confiar mais em mim _ digo a ele. _ E pensar no que diz... Você me mandou ir embora, Dean.
_ Eu sei, e eu me arrependo. Eu preciso de você aqui, não quero que vá. Não sei no que estava pensando... mas me prometa que nunca mais vai agir daquele jeito.
_ Preciso saber se você vai me mandar ir embora toda vez que eu fizer algo errado.
_ Eu...
_ Por que se for, _ continuo. _ Preciso saber. Não quero ter que passar por isso toda vez.
Dean me encarou por um segundo, o que me fez desconfiar do que vinha em seguida.
_ Eu nunca mais falo pra você ir embora, eu nunca deixaria você ir _ ele parecia sincero.
Suas esmeraldas estavam tão verdes nesse momento, me passando toda a confiança do mundo.
_ Acho que podemos fazer isso mais vezes...
_ O que? _ pergunta ele, com um olhar confuso.
_ Sexo de reconciliação é bom _ digo com um sorriso.
_ Tenho que concordar _ ele sorri de volta. Que sorriso.
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