Nem todos devem saber mas eu trabalho de 3° turno, e, essa madrugada enquanto eu estava quase caindo de sono no meu trabalho, tive a brilhante ideia de sair pensando em meu relacionamento.

Em outubro vai fazer um ano que eu namoro e me peguei pensando se eu ficaria com meu namorado para o resto de minha vida, se ele era realmente o certo pra mim.

Depois de pensar nisso, tive a incrível ideia de criar uma situação onde isso se encaixa, colocando Supernatural no meio, óbvio.

Agora me digam, qual deles vocês escolhem?

Um ótimo Preference a todos!

_ Então você não quer me incluir nos seus planos? É isso? _ Dilan gritou comigo.

_ Não! Você não me deixa explicar _ gritei de volta. _ Eu apenas não quero que você passe a morar comigo agora, eu... eu...

_ Você o que, S/N?

Estava tão brava e puta já com essa discussão, tão foda-se para tudo.

_ Eu não quero que você venha morar comigo porque assim parece que eu terei que ficar com você para sempre! Já não seria mais natural e sim forçado, se um dia que não quisesse mais ficar com você como que eu iria simplesmente te expulsar da minha casa? _ sim, eu soltei tudo que eu pensava.

Sei que é egoísmo e cruel pensar assim, mas quanto mais um passo eu dava em minha vida, mais sentia que eu ficaria presa. Eu amo o Dilan mas as vezes ele me faz duvidar se é realmente isso que eu quero.

Entendo ele ficar bravo, afinal, eu nunca tinha te contado sobre esse meu pensamento, e esse foi meu erro. Quem sabe a situação não teria se agravado tanto se eu tivesse conversado com ele desde o primeiro instante em que comecei a pensar dessa forma.

Álcool. O que eu mais preciso no momento. Uma grande e generosa dose de álcool.

Sim, eu fui parar em um bar... De novo. Vendo agora, parece que a maior parte da minha vida eu passei aqui, onde tudo parece acontecer.

Olhando em volta, me deparo com um loiro jogando sinuca.

Ele é realmente gato.

Como vou ficar presa com meu namorado sabendo que tem caras como esse daí no mundo?

Ele tem um sorriso bem cafajeste mas que sabe do que está fazendo. Olhos penetrantes e ao mesmo tempo cansados, duas esmeraldas maravilhosas. E eu daria tudo pra ver seu porte físico.

Ler era algo que frequência se encaixava na minha rotina diária. Isso me libertava e me fazia espairecer melhor sobre minha vida, ou apenas me lembrar de que eu não poderia fazer parte de um conto de fadas já que não é real.

Voltando pela terceira vez na máquina de café, espero o cara alto a minha frente para que depois eu possa me servir.

Quando ele se virou, baixou seu olhar a mim e sorriu meigo, assim voltando para seu lugar.

Que altura. Que ombros. Que músculos. Que cabelo. Ele parecia ser um de meus personagens fictícios dos quais eu teria uma queda livre fácil.

Tão alto e lindo! Seu cabelo parecia tão macio.

Água, a perfeição da natureza. O parque estava tão vazio, e isso era bom. As árvores, o vento e os pássaros.

Sentada a beira da margem com os pés afundados na água, o sol batendo contra minha pele e me deixando até mesmo com um leve sono. Sim, eu poderia dormir ali facilmente.

Foi como se eu tivesse apagado por segundos, eu estava sozinha mas de repente não estava mais. Agora, um homem sentado ao meu lado olhando a sua frente, então para mim.

Seus olhos tão azuis quanto o próprio céu, e seu rosto parecia angelical. O sobretudo lhe cai muito bem.

Ele não disse uma palavra, apenas me olhou com seu olhar um tanto confuso, a cabeça levemente inclinada para o lado como se estivesse com dúvidas.

Então, ele sumiu.

Nada do que uma boa quantidade de doces não pudesse resolver todos os meus problemas... Quase todos, ser pobre não entra nessa.

Havia uma loja no centro que eu amava, sempre com as sobremesas mais caseiras e deliciosas possíveis.

Sentada na mesa me enchendo de chocolate, morango e brownie, eu vejo um garoto me reparando. Será que estou suja?

Não dei lá tanta importância, se trata de um pote da felicidade e eu estava sim me deliciando dele!

O garoto continuava a me olhar e isso começou a me deixar constrangida, até perceber o quão fofo ele era. Sem querer, acabei sorrindo e, por incrível que pareça, ele sorriu de volta.

E foi aí que eu percebi que queria o pegar e apertar! Os olhinhos azuis, aquela boquinha e as bochechas! Não me aguento com tanga fofura.

Eu sou uma mulher maravilhosa e não vou me cair em lágrimas! Eu vou é cair naquele vestido deslumbrante que gastei uma nota e sair para o evento mais chic que eu encontrar.

Talvez não tenha sido a minha melhor ideia, mas parecia muito certo a princípio.

Lá estava eu, bebendo ponche na taça enquanto via a exposição de pinturas, obras de arte. Não vou mentir, tem algumas que eu não entendo como ficaram famosas e tão caras, são tão... Sem graça.

Nunca fui de me atrair por caras mais velhos, mas ali estava um homem que eu chamaria de Sugar. Ele era um pouco baixo mas ainda sim ficava bem elegante no terno, e tinha um ar que parecia autoritário.

Ficar sozinha sempre foi uma boa escolha, principalmente quando é no meu quintal durante a noite.

Estava bem frio, mas o cobertor amenizava isso, já que me enrolei inteira nele. O vento soprava meu cabelo do rosto e quase congelava minhas bochechas.

Não sei se era sono, ou apenas minha mente querendo pregar um peça em mim, mas eu pude jurar que vi um par de olhos vermelhos me olhando lá do outro lado da rua.

Quanto mais eu reparava, mais a figura criava uma forma e se parecia apenas com um homem. Aparentemente um pouco mais velho, porém muito bonito, um sorriso intimidador e que me causou arrepios.

Prometo fazer uma part.2 se esse tiver uma boa repercussão.