A Declaração Inesperada
A pedido de Lucy_Saad_Silva
THEN
Com um chute forte e certeiro, Dean arrebenta a porta de uma cabana abandonada no meio da floresta. Ele entra todo alerta com o que encontraria lá dentro, sendo seguido por Sam, Castiel e Jack.
Eles acreditavam que não restava mais nenhum vampiro do ninho, encontrando a cabana completamente vazia. Ou era pra estar. Castiel e Jack se olharam, sabendo o que um e o outro estavam pensando. Eles sentiram uma presença não muito longe dali.
Os quatro saíram correndo pela floresta a procura de qualquer sinal de vida, e encontraram um corpo de uma garota, quase sem vida no chão. Ela estava toda machucada e ensanguentada.
Por um segundo que baixaram a guarda, dois vampiros os atacaram, fazendo com que o resgate tivesse que ser adiantado.
_ Dean! _ gritou Sam. _ Pegue ela e leve até o carro. Jack e eu controlamos aqui.
O loiro apenas concordou quieto e correu até o corpo, o pegou no colo e segurou caminho até o carro. Ao chegarem lá, Dean ficou surpreso em encontrá-la ainda viva, já que seus ferimentos estavam bem profundos.
Castiel fez o seu melhor para cicatrizar aqueles ferimentos, até receber a ajuda de Jack, que voltou correndo com Sam.
O trabalho estava acabado.
[...]
Meu corpo todo estava dolorido e sem forças. O esforço que tive que fazer para conseguir abrir os olhos foi imenso.
Olhei em volta e logo me assustei. Era tudo desconhecido para mim, um lugar onde eu nunca tinha estado na minha vida. Com o susto, me sentei com tudo na cama e puxei a coberta para mim.
_ Ei! Calma, você está segura aqui. Eles não vão mais te atacar _ um homem loiro, do qual eu nem tinha reparado que estava do meu lado, se levantou de sua cadeira e veio até mim.
Ele me explicou o que tinha acontecido comigo e por qual criatura fui atacada. Foi difícil de engolir que vampiros existiam e que, justamente eu, quase servi de refeição para eles. Ele também perguntou onde eu morava, para onde ele poderia me levar.
Essa pergunta trouxe toda aquela lembrança de volta, a lembrança de quando minha família morreu em um incêndio em casa. Eu não queria voltar para o abrigo, aquilo era uma prisão.
Fiquei surpresa de o loiro entender meu lado. Ele ainda perguntou se eu confiaria em ficar no que ele chamava de Bunker, a casa dele.
Eu não tinha para onde voltar, e algo naqueles olhos verde me trazia confiança e aconchego. Então, aceitei.
NOW
_ QUEM COMEU O MEU PEDAÇO DE TORTA?! _ saio da cozinha gritando. _ DEEEAAN!!!!
Quando chego na mesa do mapa, encontro Sam, Dean e Jack assustados ao me verem.
É bom que eles estejam mesmo.
_ Cadê minha torta? _ vou até Dean e o encaro.
_ Então... ela... ela estava moscando na geladeira... então, eu... resolvi ver se não estava envenenada! Imagina se você come e morre? _ ele se embolou todo mas conseguiu terminar sua resposta.
_ Você está achando que sou trouxa? _ talvez eu seja por me sentir tão atraída por você.
Eu quase sorri ao pensar nisso, mas precisava manter a minha postura.
_ Eu arrisquei a minha vida pela sua e você ainda me trata assim? _ ele faz posa se ofendido, colocando a mão sobre o peito.
_ Você vai me comprar outra torta!
[...]
"Talvez eu seja, por me sentir atraída por você". Essa frase ficou na minha cabeça o resto do dia.
Quem eu queria enganar? Atraída era pouco para o que eu sentia por Dean.
Desde o instante que aceitei ficar no Bunker, eu me coloquei nessa situação. Era tudo culpa minha.
Dean e eu tivemos alguns momentos. Momentos únicos. Eu tinha quase certeza que ele sentia o mesmo que eu, mas nunca admitiu isso em voz alta, e não me surpreenderia se ele guardasse esse sentimento apenas para si.
Eu tive certeza que estava gostando dele quando eu fui tentar ensinar ele a fazer uma torta.
THEN
_ Você tem certeza que está prestando atenção? _ perguntei a Dean.
Hoje eu inventei de fazer uma torta e Dean veio de penetra me ajudar. Mas ele não ajudava em nada.
_ Claro que eu tô! _ ele respondeu, ainda me olhando com aquele sorriso.
Seu sorriso nunca pareceu tão bonito quanto agora. Era um sorriso mais que sincero. E aquele olhar? Eu não entendo o que ele está querendo.
_ Pois não parece, senhor Winchester. Como vai aprender seno que não tira os olhos de mim?
_ Eu estou aprendendo... aprendendo sobre você também _ seu sorriso se tornou mais largo.
O encarei para desvendar o que ele queria com aquela frase, mas, ao me virar, ele me surpreende com um beijo rápido.
NOW
E foi aí que fui fisgada por Dean Winchester.
Aquele ato foi capaz de despertar todos e quaisquer tipo de sentimentos em mim. Até mesmo atração, paixão, e amor.
Dali pra frente, ficamos mais próximos do que nunca, e isso foi muito bom. Eu gostava de meus momentos com ele, mas algo me incomodava.
Se estávamos naquele clima todo, por que ele nunca disse nada sobre sentir algo por mim? Por que eu nunca falei a ele que sentia por todos aquele ser?
Essas duas perguntas não tinham respostas claras. Nem eu sabia porque nunca contei a ele que estava apaixonada.
Sai de meu quarto e estranho o Bunker estar tão quieto. Vou até a sala do mapa e só encontro Jack na frente no notebook.
_ Onde Dean e Sam estão?
_ Eles saíram para resolver um caso, falaram que deveríamos ficar aqui _ respondeu ele.
Claro que eu não iria para caçada alguma com aqueles dois, Dean nunca permitiria.
[...]
_ S/N!!!! _ ouço Sam gritando e vou correndo até a porta _ Seu filho da mãe! O que estava pensando, eu sei cuidar de mim!!
_ De nada pra você, Sammy! _ Dean resmungou.
Quando chego, encontro Dean todos ensanguentado sendo carregado por Sam.
Ver todos aquele sangue fez com que o pânico tomasse conta de mim. Dean estava muito machucado, pior do que costumada ficar nas caçadas.
_ MEU DEUS! DEAN!! _ grito e coloco a mão na boca, perplexa. _ O que aconteceu?
_ O que você acha? Dean tentou me proteger... de novo!
Sam levou o irmão até o quarto e chamou Castiel e Jack para ajudar com os ferimentos dele. Mesmo assim, ele estava bem cansado, com a aparência exausta.
Depois que Castiel fez o possível, ele e Jack saíram do quarto.
Eu estava sentada na cama ao lado de Dean, vendo ele descansar. Parecia estar dormindo, mas quando ameacei me levantar ele segurou meu punho com força.
_ Fica... _ disse com dificuldade.
_ Eu vou deixar vocês sozinhos _ Sam finalizou saindo do quarto.
Voltei a me sentar na cama e segurei a mão do loiro.
_ Eu tenho que te dizer uma coisa... antes que eu morra...
_ Você não vai morrer! _ o interrompo. _ Castiel e Jack cuidaram você. Você vai ficar bem.
_ Deixa eu falar... _ pediu ele.
Fiquei quieta enquanto Dean se ajeitava na cama para poder ficar com seu rosto nivelado ao meu.
_ Eu queria dizer que, desde quando eu te trouxe pra cá, desde quando você passou a ficar aqui no Bunker... Eu me atrai por você, fui fisgado por você... _ Dean deu uma pausa e se aproximou. _ Você me ganhou, S/N. Você me ganhou de tal forma que nem eu sei explicar... eu sou eu, S/N... eu te amo. Sabe por que não te deixo ir caçar comigo? Olha o estado que voltei, nunca suportaria se fosse você no meu lugar, não suporto a idéia de pensar em perder você algum dia. Tive medo, fui covarde em não admitir que te amava, porque eu amava te ter por perto. S/N, eu te amo, e amo muito... eu...
Eu já não aguentava mais ouvir aquilo e não fazer nada. Ver aquela lágrima escorrendo de seus olhos.
Puxei seu rosto para o meu e o beijei. Fui correspondida com direito a sua mão em minha cintura, me puxando para si.
Aquilo parecia até um sonho.
Com a falta de ar, me afastei apenas o suficiente para que pudesse dizer o que sempre quis.
_ Eu te amo, Dean Winchester. Você me tem desde aquele dia que fizemos torta _ respirei fundo e continuei. _ Você me ganhou fácil com esse sorriso. Esse seu olhar, seus olhos verdes. Seu sorriso... Você todo me atrai.
_ Eu sei, é um chame _ se gabou, dando um sorrisinho.
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