Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

10.

Vᴏᴛᴀ ᴇ ᴄᴏᴍᴇɴᴛᴀ, ᴘᴏʀ ғᴀᴠᴏʀ!

Desde que voltei para a escola, Draco Malfoy não saía da minha cabeça. Suas palavras, suas provocações e aquele sorriso de canto que parecia ter sido feito para me desarmar se repetiam em minha mente como um feitiço inquebrável.

As noites se tornaram longas, e o sono, inquieto. Eu não conseguia entender o que estava acontecendo comigo. Cada vez que estávamos juntos, meu coração parecia querer escapar do peito, as famosas borboletas no estômago surgiam com força e como se não bastasse, a vontade de beijá-lo era quase incontrolável.

A pergunta que eu tanto temia finalmente se formou na minha mente, clara como um Lumos na escuridão.. Eu estava começando a me apaixonar por Draco Malfoy?

Na manhã seguinte, o sábado trouxe consigo o tão esperado passeio a Hogsmeade. Como de costume, planejava minha visita ao Três Vassouras para saborear uma cerveja amanteigada e passar na Dedos de Mel para reabastecer meu estoque de chocolates favoritos. A rotina desses dias era reconfortante, uma pausa bem-vinda na intensidade da vida em Hogwarts.

Eu e Hermione descemos para o pátio, onde a professora Minerva já nos aguardava, pronta para organizar a saída dos alunos. Com as autorizações em mãos, nos aproximamos para entregá-las. Harry apareceu logo depois, o que me fez franzir o cenho surpresa.

— Finalmente os Dursley resolveram assinar para você. - falei, assim que ele se aproximou.

— Foi meu padrinho.

— Siriús?

Ele balançou a cabeça. — Vou morar com ele agora. - o garoto sorriu, estava visivelmente feliz.

Hermione e Rony começaram a andar juntos, deixando nós dois sozinhos.

— Que legal! Fico feliz. Finalmente vai se livrar do seu primo mimado.

— Eu não via a hora. - ele riu. — Faz tempo que não conversamos..

— Não finja que isso não é por sua culpa.

Ele suspirou. — Você começou a namorar o cara que eu mais odeio nessa escola. Queria que eu reagisse como? - ele ficou em silêncio. — Eu sei que eu fui um idiota com você, me desculpa. Pelo o que eu estou vendo.. Malfoy não é um babaca com você.

Abaixei a cabeça sem saber o que responder.

— Espero que me perdoe e que possamos voltar a ser amigos. 

— Claro, Harry. Está tudo bem.

Sorri para Harry, que devolveu o sorriso com aquele jeito tranquilo e familiar. Porém, um frio percorreu minha espinha. Por impulso, lancei um olhar discreto por cima do ombro e para minha surpresa, lá estava Draco. Ele me encarava com os olhos semicerrados, a mandíbula tensa e uma expressão que beirava a irritação. Meu coração deu um salto involuntário, e virei para frente tentando ignorar o calor que subiu até minhas bochechas.

Continuei andando ao lado de Harry, tentando parecer natural, mas a sensação do olhar penetrante de Draco não me abandonava. Quando finalmente chegamos ao Três Vassouras, escolhemos uma mesa próxima à janela. Eu, Hermione, Harry e Rony nos sentamos juntos como nos velhos tempos.

No entanto, meu foco foi completamente desfeito quando o som do sino da porta ecoou pelo salão. Draco entrou sozinho, sua presença dominando o espaço de forma quase inevitável. Ele passou por entre as mesas sem dar atenção a ninguém, mas seus olhos estavam fixos em mim.

Sem dizer uma palavra, ele escolheu uma mesa mais afastada e se sentou.

— Que bom ver vocês conversando. - Rony chamou minha atenção. — Eu não aguentava mais ficar divido.. aliás Lety.. sinto que tenho sido um babaca também.. me desculpa.

— Tudo bem, Rony! - sorri de lado. — O que importa é que o quarteto está reunido novamente! - falei e ergui o copo de cerveja e eles fizeram o mesmo brindando comigo.

Ficamos ali conversando por um bom tempo, rindo de histórias antigas e das piadas sempre exageradas de Rony. Eu não tinha ideia do quanto sentia falta desses momentos com meus melhores amigos, dessa leveza que parecia tão natural entre nós. Por um instante, tudo parecia perfeito, como se nada tivesse mudado. Mas apesar das risadas e da conversa animada, eu não conseguia ignorar a sensação constante de estar sendo observada.

Em alguns momentos, eu sentia o olhar de Harry sobre mim, como se quisesse dizer algo que não tinha coragem. Mas talvez fosse só impressão minha.

Do outro lado, havia um olhar diferente, mais intenso e impossível de ignorar. O olhar penetrante de Draco. Às vezes, quando eu o observava discretamente, percebia que ele já estava me encarando, sem desviar o olhar nem por um segundo. Parecia que ele queria desvendar cada pensamento que eu tentava esconder.

Meu corpo inteiro estava arrepiado, mas não sabia ao certo por causa de quem. Harry? Draco? Ou talvez fosse a tensão inexplicável de estar entre os dois.

Estava perdida nesse turbilhão de pensamentos encarando Draco, quando Harry tocou minha mão, trazendo-me de volta. Olhei para ele confusa, e ele respondeu com um sorriso de canto. Porém, antes que pudesse processar a situação, o sino da porta do bar soou e ao olhar novamente para onde Draco estava, ele já não estava mais lá.

Levantando-me apressada, ignorando os chamados de Hermione e Rony. Algo em mim me dizia que eu precisava segui-lo. Saí do bar e avistei o loiro entrando na Dedos de Mel. Apressei os passos, o coração batendo rápido, como se ele pudesse simplesmente desaparecer se eu demorasse mais um segundo.

Assim que entrei na loja, avistei Draco entre as prateleiras, examinando os doces, como se nada tivesse acontecido. Respirei fundo e me aproximei.

— Parece que você está me evitando. - falei, tentando soar confiante, mas minha voz saiu mais suave do que eu queria.

Ele não tirou os olhos dos doces, segurando uma embalagem com desinteresse.

— Você não veio falar comigo, então não faz sentido dizer que eu te evitei. - sua voz era fria, carregada de um sarcasmo que me atingiu em cheio. Ele largou o doce e começou a andar até outra prateleira. — Pelo visto, fez as pazes com o Potter.

Eu o segui, tentando acompanhar seu ritmo. — Ele pediu desculpas... somos amigos de novo. -minha voz saiu mais baixa do que eu esperava, como se quisesse evitar admitir algo.

— Então está quase conseguindo o que queria, não é? - sua voz tinha um tom ácido, mas a forma como ele me olhou de canto fazia meu estômago revirar.

— Acho que não... - respondi, quase num sussurro, sem realmente saber o que queria dizer.

Draco segurava a maçã verde no palito com uma mão, enquanto mergulhava a fruta no caramelo com uma calma que contrastava com o caos dentro de mim. Ele finalmente levantou o olhar, e nossos olhos se encontraram. Por um instante, parecia que ele sabia exatamente o que eu estava pensando.

— Então? - ele quebrou o silêncio, a voz baixa e carregada de um tom que me arrepiava. — Por que acha que não está funcionando? Achei que conquistar o Potter fosse o grande objetivo da sua vida.

A forma como ele pronunciou o nome de Harry parecia carregada de algo mais. Raiva? Ciúmes? Não sabia dizer, mas o tom dele me fazia sentir cada palavra.

Antes que eu pudesse responder, alguém abriu a porta da Dedos de Mel, deixando o vento forte invadir o ambiente. O ar gelado me atingiu em cheio, mas foi o perfume de Draco, tão inconfundível e envolvente, que roubou o restante do meu fôlego.

O cheiro... meu coração começou a bater mais rápido. Maçã verde e caramelo. Meu corpo inteiro congelou quando a ficha caiu. O aroma que me atraía tanto na poção do amor... era dele. Draco Malfoy.

Ele percebeu minha ausência, estalando os dedos na minha frente. — Garota, você está bem? - perguntou, franzindo o cenho. Sua expressão se suavizou um pouco, mas havia algo nos olhos dele como se estivesse tentando decifrar o que se passava na minha cabeça.

Eu pisquei, tentando afastar o turbilhão de pensamentos, mas já era tarde. A verdade estava ali, tão clara que era impossível ignorá-la. Draco era o motivo da minha confusão, Não era Harry.

— Por que não está dando certo com o Potter? - ele insistiu, mais calmo agora, mas ainda me encarando com a intensidade que me desmontava.

Engoli em seco, meu coração batendo tão alto que parecia preencher todo o espaço ao nosso redor. Olhei para ele, as palavras se formando na minha mente antes mesmo que eu tivesse tempo de pensar no que estava dizendo.

— Porque... aparentemente, eu não estou mais apaixonada por ele. - minha voz saiu mais baixa do que eu pretendia, mas clara o suficiente para que ele ouvisse.

— Não? - ele me olhou franzindo o cenho. Ele soltou uma risada, mas voltou a ficar sério novamente. — A gente não pode terminar, você sabe.

— Não ia falar pra terminarmos. - falei rápido, evitando olhá-lo.

— Tudo bem.. - Draco tinha mudado sua expressão completamente, parecia que ele estava mais.. feliz? — Hoje tem festa na comunal. - ele parou no caixa, entregando alguns galeões para a senhorinha. — Pode levar sua amiga.

— Sério? Mas.. e o Rony e Harry? - Draco me olhou. — Eles também vão querer ir.

— Não acho que seja uma boa ideia. Não quero esse santo Potter nas minhas festas.

— Hermione só vai querer ir, se os dois forem.

Draco revira os olhos, e bufa. — Ok, pode convidar eles. Mas, somente eles.

Sorri animada, e continuei acompanhando o garoto.

— Ei, Nott! - Draco gritou, e caminhou em direção ao garoto que estava com uma mochila. — Espero que tenha conseguido comprar tudo.

— Eu sempre consigo. - Theodore deu um sorrisinho sacana de lado, e mostrou o que tinha dentro da mochila.

— Nossa.. - falei surpresa, ao ver mais de dez garrafas de bebidas alcoólicas dentro dela. — Como você... - encarei Nott e o mesmo deu outro sorriso. — Feitiço de extensão... acho que eu nunca teria pensado nisso.. que esperto.

— Sempre gatinha. - Nott piscou fechando a mochila e colocando ela de volta nas costas.

Encarei ele sem reação pela sua audácia, e Draco pigarreou, chamando a atenção para ele.

— E Crabbe e Goyle? Conseguiram algo?

— Sim, falei para eles conseguirem mais algumas garrafas e outras coisas pra gente comer. - Draco assentiu. — Pansy também disse que vai levar alguns aperitivos.

— Ok, encontro vocês mais tarde. - Theodore assentiu, e eu e Draco continuamos andando.

— A Parkinson vai? - perguntei, sem olhar para ele.

— Provavelmente. - ele respondeu, indiferente.  — Use... algum vestido verde. - Draco me olhou.

— Verde? Eu não tenho vestido verde.

— Então arranje um. - ele deu de ombros.

— Você acha que é fácil né? Por que isso? - o olhei confusa.

— Eu gosto de verde. - ele sorriu de lado.

Fiquei parada com um sorriso envergonhado no rosto. Ele continuou caminhando sem perceber que eu estava ficando para trás. Sai do meu transe e voltei a acompanhá-lo.

Me despedi quando avistei os meus amigos, e fui correndo até eles para contar a grande novidade.

— Já sabíamos dessas festas. - Fred me interrompeu.

— Festas.. que festas? - falei, na tentativa falha de disfarçar.

— Não se finja de sonsa, lindinha. - Jorge riu.

— Como vocês sabiam dessas festas e nunca me contou? - Rony falou indignando.

— Já fomos várias vezes. - Fred respondeu.

— Vocês precisam aprender a mentir melhor. - bufei rindo. — Nunca que Draco iria deixar vocês entrarem.

— Ela acha que não temos sempre uma carta na manga, Jorge. - Fred falou, e riu sarcástico.

— Ela acha Fred. - ele respondeu, e olhou para mim. — Claro que ele não deixaria.. Se fôssemos como Fred e Jorge.

Nós quatro encaramos os gêmeos.

— Francamente meninas, achei que vocês fossem mais inteligentes... - provocou Fred.

— Poção polissuco. - Falei junto de Hermione.

— Vocês são malucos. - disse Mione, e os dois se entre-olharam.

— Eu achei genial. - Harry olhou para Hermione. — Mas me diz, em quem vocês se transformavam para entrar na comunal?

— Terêncio e Nott. - disse Fred.

— Adriano Pucey e Zabini. - completou Jorge.

— E até mesmo Crabbe e Goyle. - os dois disse juntos.

— Não é possível.... - olhei para os dois, sem acreditar.

— O mais fácil de todos foram aqueles idiotas do Crabbe e Goyle.. Caíram na nossa tão fácil. - Jorge falou, e Fred concordou.

— Traidores! - falou Rony, visivelmente irritado.

— Não leva pro coração irmãozinho. - Fred passou um braço em volta do irmão mais novo. — Já era difícil para nós dois, imagina conseguir mais poção do estoque do Snape para vocês quatro?

— Verdade. - Jorge balançou a cabeça. — Conosco ele já estava desconfiado..

— Não ia dar certo.

— Espero que você não abre essa boquinha linda para contar pro seu namorado sobre o nosso segredinho. - Jorge falou, olhando diretamente pra mim.

— Não vou contar. - respondi. — Aliás, não precisam mais usar a poção. Estão convidados para ir hoje! Mas, apenas vocês.

Olá amores!! Finalmente a Lety percebeu que esta apaixonada no nosso loirinho. 🤩

Próximo capítulo é a festa.. então se preparem! 🙊

Obrigado por lerem! Não se esqueçam de votar e comentar. Beijos de luz <33

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro