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09.

Vᴏᴛᴀ ᴇ ᴄᴏᴍᴇɴᴛᴀ, ᴘᴏʀ ғᴀᴠᴏʀ!


Fiquei sem saber o que dizer depois do que ele havia dito. Meus olhos buscaram os dele, como se estivessem procurando algo que nem eu sabia definir. Talvez uma resposta, uma confirmação... ou apenas um motivo para continuar perdida naquelas palavras.

— Você quer ir tomar cerveja amanteigada hoje comigo? - ele me despertou do meu transe.

— Hoje? Eu não sei.. eu tinha marcado com a Hermione de estudar na biblioteca. - falei a primeira coisa que me veio em mente.

— Então desmarca. - ele diz sério. — Ela vai entender, é sua amiga.

— Não sei..

— Por que ficou estranha depois do que eu disse? - ele tentou forçar uma risada, mas foi em vão. — Relaxa, você sabe que é só brincadeira garota. - ele girou meu corpo enquanto a música tocava. — Mas, qual o problema de você ir nos três vassouras comigo? Você é minha namorada esqueceu?

— Não tem problema nenhum.. - fiquei em silêncio alguns segundos, pensando.

— Eu queria conversar com você. - ele me olhou sério.

— Tudo bem, vamos.

Os três vassouras era tipo um barzinho bruxo para nós alunos de Hogwarts. Quem administrava o lugar era a madame Rosmerta, ela era bem mais velha do que aparenta, mas ainda sim, eu a achava muito bonita.

Entramos no local e já fomos atendidos pela própria. Ela rapidamente preparou duas canecas cheias de cerveja amanteigada.

— Tinha um tempo que eu não vinha aqui. - me sentei em uma mesa mais afastada, no fundo do bar. — Eu vinha bastante com Hermione e os garotos. - olhei pro local lembrando das memórias boas que eu tinha.

— Sempre vim sozinho. - ele comenta encarando sua caneca. — Gosto de vir aqui para pensar.

— Em quanto se embriaga com várias canecas de cerveja? - eu falei sem evitar a risada. Draco balançou a cabeça e riu também.

— Que droga. - ele me olhou. — Ficou sabendo disso também?

— Todo mundo ficou Draco.

— Todo mundo daquela escola deve ter falado bastante sobre isso pelas minhas costas.

— Que nada..

Era mentira. Eu, Hermione e os meninos falamos muito sobre isso.

— Você só estava triste por que tinha terminado né?

— Na verdade não. - ele voltou a encarar o copo. — Estava acontecendo umas coisas em casa..

— Ah, sinto muito.. - eu respondi baixo.

— Pansy quase sempre presenciava tudo, uma vez ela acabou escutando demais e abriu a boca para os pais dela. - ele fez uma pausa. — Meu pai só não me matou naquele dia, por que descontou toda a sua raiva no coitado do Dobby. E aí eles me forçaram a terminar com a Pansy. - Draco me olhou. — Eu não a trai, não foi bem como todos pensam e falam por aí.

— Caramba.. - olhei para ele, sem saber muito o que dizer. — Eu sinto muito mesmo. Eu não sabia que tinha sido você que havia terminado.

— No começo ela falou para todos que tinha sido ela. Mas esses boatos começaram a se espalhar, e aí ela fechou aquela matraca.

O garoto encarava o copo em suas mãos, o olhar perdido em pensamentos.

— Eu... não sofri tanto com o término. - ele quebrou o silêncio. A voz baixa, porém firme. — Eu gostava dela? sim, mas não era algo forte, entende? Era mais como... gostar da companhia, de saber que ela estava lá do meu lado. - seus olhos que até então evitavam os meus, se voltaram para mim de repente, e um arrepio percorreu minha espinha. — Mas não era amor.

Fiquei sem palavras tentando processar o que ele dizia. Percebi então que estava segurando a mão dele há algum tempo, um gesto que tinha passado despercebido até agora. Envergonhada, soltei rapidamente e disfarcei, tomando um gole apressado da cerveja amanteigada.

— Então... o que você queria conversar? - Minha voz saiu um pouco mais alta e rápida do que eu esperava.

Ele pressionou os lábios, hesitando por um momento antes de suspirar.

— Nada demais. - Draco finalmente disse, e sua voz soou diferente, quase suave. — Só queria passar um tempo com você.

As palavras dele me atingiram em cheio, como se o ar ao nosso redor tivesse ficado mais denso. Fiquei paralisada por alguns segundos, sentindo minhas mãos começarem a suar.

— A..ah entendi. - foi a única coisa que consegui dizer.

Ele sorriu de canto, aquele sorriso meio malicioso que parecia sempre saber mais do que deixava transparecer. Ele voltou a encarar o copo em suas mãos, como se estivesse decidido a me deixar com aquela sensação estranha no peito.

— Na verdade, tem uma coisa sim. - ele voltou a falar.

— E o que seria? - tomei mais um gole do líquido da minha caneca para disfarçar o nervosismo.

— Decidi fazer uma festa na minha comunal, tem um tempo desde a última. - ele terminou de beber todo o restante da cerveja amanteigada. — Você pode chamar quem você quiser.

— Sério?

— Sim. Vai ser interessante. - ele sorriu malicioso, como se estivesse tramando algo, semicerrei os olhos com essa atitude, e o garoto riu.

Eu tinha gostado dele mudar de ideia sobre eu convidar os meus amigos para suas festas. Iria ser divertido, ou não.

— Certo, Lety. - Draco voltou a dizer, com um sorrisinho de canto. — Vamos jogar um jogo. Mas você tem que ser honesta.

— Jogo?

— De perguntas e respostas. Você pergunta o que quiser eu respondo e vice e versa.

— Já tô vendo isso dando errado. - falei, levantando uma sobrancelha.

— Ah, confie em mim, vai ser divertido. - ele se recostou na cadeira, relaxado. — E quem sabe eu não descubro algo... interessante sobre você.

— Tá, eu topo. Mas sem perguntas absurdas. - cruzei os braços, já sentindo que ia me arrepender.

— Não prometo nada. - ele sorriu. — Minha vez primeiro. Quem, em toda a escola, você beijaria agora se tivesse que escolher?

Quase engasguei com o meu gole de cerveja. — O quê? Mas já começa assim?

— Ei, regras do jogo. Tem que responder. - ele se inclinou para a frente, os olhos fixos em mim com uma intensidade que fazia meu coração disparar. — Vamos lá, Lety. Não faça essa cara. Só estou curioso. Quem seria?

Senti meu rosto corar, o calor subindo pelo meu pescoço. — Eu... não sei. - respondi, desviando o olhar.

— Não sabe? - ele arqueou uma sobrancelha, o sorriso ficando mais largo. — Vou facilitar pra você. Que tal... eu?

Fiquei imóvel, completamente sem reação. A maneira como ele me encarava, com aquele ar de desafio, me fazia querer desaparecer.

— Sua vez. - falei ignorando sua pergunta.

— Certo, mande sua pergunta. - ele respondeu, e riu.

— Tudo bem... - pensei rápido, tentando me recuperar. — Tem alguém que você já tenha sentindo amor de verdade?

Draco ficou em silêncio, pensando. — Tem. - ele respondeu rápido. — Minha vez de novo. Por que você se apaixonou pelo Potter?

— Ai meu Deus, mas que pergunta!

— Honestidade! - ele interrompeu, o tom provocativo. — Então, por quê? Foi o cabelo bagunçado? A cicatriz? Ou só porque ele é o "grande Harry Potter"?

— Ele é gentil, corajoso e sempre se importa com os outros, mesmo que isso o coloque em perigo. - a voz saiu mais firme do que eu esperava.

Draco ficou em silêncio por um momento, mas depois soltou um riso baixo. — Um herói perfeito. Entendi. - ele apoiou o queixo na mão e me observou com uma intensidade que fez meu estômago revirar. — Minha vez de novo. E eu? Você acha que eu seria um bom par pra você?

— Meu Deus. - foi a única coisa que consegui dizer. Sentindo meu rosto esquentar mais uma vez. — Não quero mais jogar.

— É só uma pergunta, Lety. - ele respondeu com falsa inocência, mas o brilho nos olhos entregava tudo. — Você acha que eu não seria?

Fiquei sem palavras, minhas mãos apertando o copo como se ele pudesse me salvar. A tensão no ar era quase palpável, e Draco parecia se divertir com cada segundo do meu desconforto.

— Você... é impossível. - finalmente consegui dizer, mas minha voz saiu mais baixa do que eu esperava.

— Talvez. - ele murmurou, o sorriso voltando aos lábios. — Mas acho que você gosta disso.

O sorriso de Draco era desarmante, e ao mesmo tempo irritante. Ele sabia o que estava fazendo, e estava adorando isso.

— Tá, chega de perguntas suas. Agora é minha vez. - falei, tentando soar confiante, mas a voz ainda soou hesitante.

— Estou à disposição. - ele se inclinou para trás novamente, os braços cruzados atrás da cabeça, o típico ar convencido que só ele conseguia ter.

Eu respirei fundo, procurando algo que pudesse tirá-lo do controle, virar o jogo para o meu lado. — O que você acha mais... atraente em alguém? - a pergunta saiu antes que eu pudesse me arrepender, e percebi tarde demais que talvez tivesse dado ainda mais munição pra ele.

Draco ergueu uma sobrancelha, claramente surpreso, mas rapidamente recuperou o controle, um sorriso lento se formando. — Hum, pergunta interessante. - ele se inclinou para frente novamente, os olhos brilhando com malícia. — Eu gosto de confiança. Pessoas que sabem o que querem... mas, ao mesmo tempo, são um pouco difíceis. Dá mais graça ao desafio.

Minha garganta secou. Ele não precisava explicar com todas as palavras, mas algo na forma como ele me olhava deixava claro o que ele estava insinuando.

— Sua vez.

Ele ficou em silêncio por um momento, os dedos brincando com o copo à sua frente, como se estivesse pensando na próxima pergunta. Quando finalmente falou, a pergunta me atingiu como um feitiço surpresa.

— Você já pensou em mim? - ele perguntou com uma calma desconcertante, como se a questão não fosse completamente fora do comum.

— Que tipo de pergunta é essa, Draco? Cla.. claro que não! - fechei os olhos com força quando percebi que tinha gaguejado.

— "Claro que não?" - ele repetiu, fingindo estar ofendido. — Acho que está mentindo, Lety. Eu tenho certeza de que já passei pela sua cabeça... - ele se aproximou, ficando agora a centímetros de mim, e abaixou o tom de voz. — Principalmente depois que nos aproximamos.

Eu não consegui dizer nada. Minha mente estava uma bagunça. Ele estava tão perto que eu podia sentir o calor dele.

— Confessa, vai. - ele provocou, a voz quase um sussurro. — Nem que seja só um pouquinho.

Engoli em seco, mas me recusei a ceder. — Você é muito convencido, sabia? Até parece que todo mundo pensa em você o tempo todo!

Ele riu, claramente se divertindo com meu nervosismo. — Não precisa ser o tempo todo. Só o suficiente pra me manter na sua cabeça.

— Isso nunca aconteceu. - retruquei, embora a voz ainda trêmula entregasse que eu não estava tão firme quanto queria parecer.

— Vamos ver. - ele respondeu, os olhos ainda fixos nos meus antes de recuar, satisfeito com o impacto que tinha causado.

Eu soltei o ar que nem percebi que estava prendendo, enquanto Draco se recostava novamente na cadeira, como se nada tivesse acontecido. Ele continuava sorrindo, e eu não sabia se queria socá-lo ou... bem, outra coisa que definitivamente não deveria estar passando pela minha cabeça.

— Esse jogo foi uma péssima ideia. - murmurei, olhando para o copo à minha frente e evitando seu olhar a todo custo.

— Discordo. - ele disse, com um tom de voz descontraído. — Acho que estou gostando cada vez mais.

Draco tomou mais um gole de sua cerveja amanteigada, os olhos sobre mim como se estivesse pensando em sua próxima jogada. O brilho divertido no olhar dele deixava claro que ele estava adorando me deixar desconfortável.

Ele colocou o copo na mesa com calma, se inclinando um pouco mais para frente, o que reduziu a distância entre nós de novo. — Certo, minha vez. - ele disse, o tom arrastado e cheio de segundas intenções. — Quem da escola você acha que te observa mais do que deveria?

Franzi o cenho, confusa. — Como assim?

— Não se faça de desentendida, Lety. - ele sorriu. — Alguém que não consegue tirar os olhos de você. Que te olha como se quisesse... algo a mais. - ele pausou por um momento, os olhos descendo até meus lábios antes de voltarem a encontrar os meus olhos.

— Eu... eu não sei. - respondi, tentando soar indiferente.

— Não sabe? - Draco ergueu uma sobrancelha, claramente não convencido. Ele apoiou o cotovelo na mesa e descansou o queixo na mão, me observando com intensidade. — E se eu te dissesse que eu sou essa pessoa? - ele perguntou com uma calma desconcertante, como se não fosse nada demais.

O calor dominou meu corpo inteiro. — Draco... - comecei, mas ele me interrompeu.

— Calma, foi só uma suposição. - ele riu, mas o olhar intenso não saiu do meu. — Mas você ficou nervosa. Interessante.

Eu respirei fundo, tentando recuperar o controle. — Sua vez de perguntar acabou, agora é minha.

— Não tão rápido. - ele se inclinou. — Tenho mais uma pergunta. E quero que você seja bem honesta dessa vez. - ele fez uma pausa, aproveitando o impacto do momento. — Alguma vez você já pensou em como seria me beijar?

A pergunta pairou no ar como uma explosão silenciosa. Senti meu coração bater mais forte, tão alto que achei que ele poderia ouvir. — O quê? Não! - respondi rápido demais, o que só fez o sorriso dele se alargar.

— Não? - ele repetiu, fingindo estar ofendido. — Você é uma péssima mentirosa, sabia? Aposto que já passou pela sua cabeça, nem que tenha sido por um segundo. — Confessa, Lety. Só pra mim. - sua voz saiu rouca e baixa.

Minha garganta secou, e eu me forcei a segurar o olhar dele. — E se tivesse passado? Isso não significa nada.

Draco pareceu surpreso pela minha resposta, mas logo o sorriso dele voltou. — Então passou. Interessante.

Olá amores!! Draco nesse capítulo flertando disparadamente 😫😫

Essa festa... vocês não perdem por esperar. Acham que vai dar certo ou muito errado? 🙊

Obrigado por lerem! Não se esqueçam de votar e deixar um comentário. Beijos de luz <33

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