Capítulo Seis: Conselhos de conselheiros
Para Talay nada tinha graça sem Perth. Ele não estava alí para o repreender quando falasse uma besteira, para o abraçar quando sentia que o mais velho estava desconfortável. Perth não estava ali.
Talay havia escolhido isso.
— Você não vai tentar fazer nada? — Inn perguntou largando o controle em cima do balcão.
— Não tem o que fazer. A Anna meio que "declarou guerra" — fez aspas — e o Perth disse que gosta de alguém.
— É, mas o Popo me disse que o Perth anda bem mais quieto que o normal e bem pra baixo também.
Estava?
— Eu acho que você, — Sosave se meteu na conversa virando-se para encarar Talay — no mínimo, deveria explicar que terminou por causa da Anna.
— Hm.
Raf apareceu da cozinha com um balde de pipoca e desceu o tapa na perna de Talay em busca de espaço para sentar.
— Aparece do nada na porta da casa dele vestido de gatinho, duvido que ele se negue a te ouvir.
— Como você sabe disso? — Inn comprimiu os olhos em direção ao marido esperando uma boa justificativa.
— Você não lê livros, nunca saberia disso.
— Hm, sei.
— Voltando ao foco — Cooper encarou o mais novo — Vocês tinham uma exelente comunicação antes. Tipo, a maioria dos problemas entre casais vem da falta de diálogo, como foi comigo e com o Poy no início. Mas vocês nunca tiveram isso. Mesmo num namoro falso vocês sempre se comunicaram muito bem.
— Hm... — ele montou um bico e encarou seu melhor amigo — Eu devo me confessar?
— Você acha importante ele saber tudo o que você sente? — Talay olhou para os lados e ainda bicudo assentiu. — Então sim.
— E deixa que da Anna a gente cuida assim que o resultado de vocês dois sair. — Sosave mandou um "Ok".
[🤟]
Perth também estava perdido, com o coração choroso e todo dengoso com seu amigos.
— E você não vai contar o que aconteceu?
O tourinho negou se aconchegando mais nos braços de Poy.
— Você viu o Talay esses dias? Ele não parecia muito legal, não. — Rice cutucou mordendo um doce qualquer enquanto estava jogado no sofá
O branquelo novamente negou.
— Sabe o que pode resolver esse seu humor? — ele negou pela terceira vez e Nam sorriu — BEBER! Beber é a alma da vida! O álcool nos tira a sanidade e nos entregamos aos braços da loucura!
— Pra beber ela é boa, agora, chama ela pra cutucar um cadáver na aula pratica pra ver.
Nam amabanou as mãozinhas.
— Pra quê isso? Hm? Pra quê se eu posso tocar em carnes mais quentes! Ui, ui, caliente! — ela deu pulinhos e voltaram a discutir.
— Ei, — Poy pergutou baixinho enquanto seus dedos delizavam pelos cabelos do moreno em um carinho — vocês terminaram?
Perth pela primeira vez assentiu.
— O Lay é meio estranho, mas ele com certeza não fez por mal.
— Eu sinto falta dele...
— O Cooper me disse que ele anda todo quietinho e muito estranho.
— Hm. — encolheu-se mais.
— Você deveria fala com ele. Falar mesmo, sem filtros nem nada, é importante. A maioria dos problemas de relacionamento são consequência da falta de diálogo.
— CARALHO NAM, VAI SE FODER!
— Meu Deus! O Pê tá com dor de cabeça. Respeitem.
Nam e Rice se encolheram e quando se olharam deram língua um para o outro voltando a olhar com dó para Perth.
— O rice é um idiota.
— Ah cala a boca, Nam!
— Cala tu!
— Cala tu!
— Eu vou sair. — o tourinho se levantou prevendo que os dois implicariam o resto da tarde. — Sorvetes e remédio. Mais alguma coisa?
— Um homem pra essa escrota aqui.
— Ah cala boca, Rice!
Poy arregalou os olhos irritado e arrastando Perth para fora de casa.
— Deixa esses dois se matarem, vamos comprar lanchinhos.
— Hm.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro