P.O.V. Perth
[🤟]

Nós decidimos passar na casa de Talay antes de irmos encontrar Cooper e o pessoal para bebermos um pouco — ler-se até cair.

— Quer tomar um banho? O dia foi pesado por causa dos testes. Deve estar cansado desse uniforme. — se referiu a camisa social e a calça. Fofo.

— Aham. — sorri. O carinho e cuidado de Talay sempre vai me deixar bobinho.

Nós subimos algumas escadas — sim, ele prefere escadas por dizer que o elevador pode parar repentinamente e ele tem medo de lugares apertados — e com poucos minutinhos ele parou diante da porta branca escrito "367" com números bonitos e a destrancou dando espaço para que eu entrasse.

Eu sempre gostei do apartamento de Talay, é frio e cheio de vida por causa das plantas, não é como estar no mato, mas elas foram estrategicamente colocadas para estarem em todos os lugares mas sem assustar ou incomodar. Tão atencioso.

— Você faz um lanche? — Lay jogou a bolsa no sofá e tirou as meias — Tô morrendo de fome, minhas tripas estão se engolindo e gritando: Socorro! Eu estou sendo comido! Ahhhhh! — interpretou suas tripas com os braços para cima e com caretas e nós sorrimos.

Ele é tão precioso.

— Vai, eu faço sim.

— Obrigado Nong.

Ele depositou um delicado beijo no meu ombro e sumiu para dentro do quarto quanto eu prepara um "forro" para as nossas barriguinhas.

Eu amo queijo e também amo fazer sanduíche e comidas que não são tão saudáveis, ter um irmão mais novo me levou a isso.

A campainha tocou.

— Estamos esperando alguém? — sussurrei para ninguém além de mim e lavei minhas mãos, caminhando em direção a porta enquanto enchugava meus dedos.

— Tal- — era uma mulher alta, de roupas bonitas e pele amorenada como a de Talay. Ela arregalou os olhos e um sorriso dançou em seus lábios. — Ohhh, eu sou Tak, irmã do Talay!

Irmã do Talay. Puta que pariu.

— E-eh, pode entrar...

Talvez ele estivesse prestes a entrar em pane ali mesmo. Tak entrou e observadora toda, sabia que poucos eram os amigos que Talay permitia ir em sua casa.

— Você é amigo do Nong?

— Eu... — falava? Não falava?

— P'Tak! — por sorte ou não, Talay entrou na sala chamando a atenção de sua irmã e logo me encarou e com uma piscadinha cutucou meu nariz — Pode ir, eu temino as coisas.

Talvez eu esteja quase caindo de nervosismo, nem que eu tivesse que apresentar um seminário diante de uma bancada de doutores eu me sentiria tão nervoso assim.

Meu Deus.

P.O.V. Talay
[🤟]

Eu não sei, as vezes parece que o destino resolve tirar com a cara das pessoas e eu não fui bobo e aproveitei a presença de Tak para de cara — por eu saber que ela não veria problema nisso —, contar sobre nosso namoro. Eu e o Pê.

Tak não foi contra em momento algum, nem em sua palavras, nem em seus gestos, pelo contrário, ela disse que ficaria ao nosso lado se precisássemos de apoio para contar a mamãe e papai. Eu acho que eu estou feliz. Eu estou feliz por ter alguém que eu tanto amo do meu lado.

Mas, eu não sou de ferro. Eu sim, me sinto inseguro quanto a reação da família de Perth, ele mesmo disse que não sabe como eles vão reagir e que o único que sabe sobre nós é Dylan e ele é só uma criança.

— Ei, King. — chamou-me pelo apelido e acenou para que o seguisse para o banheiro. Pouco entendi então só fui atrás.

— O que aconteceu?

— Não entendi.

Ele suspirou e me puxou para um abraço. Eu não sei, parece que ele tem a capacidade de me aquecer e apagar as coisas negativas que rondam minha mente. Eu me sinto bem.

— Vai ficar tudo bem, amor. — e em um sussurro ele juntou nossas testas — E se não ficar, tudo bem também. A gente da um jeitinho, ok? Mas eu estou aqui.

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oi eu quero que essa fic acabe
mas eu tbm nao quero a
eu a amo muito meu coração tá dodói

:') estamos pertinho do fim, seriam só dez capítulos mas a gente precisa de mais, tlg? pq aish, meu coração...

por hoje é isso, nossa Tak (Khamfa, irmã do King em my engineer) tá do lado dos nossos amores. será que vai dar tudo certo? hmmm veremos!