Capítulo 9
_ Eu te fiz uma promessa uma vez. _ começou Dean. _ Disse a você que nunca iria relar um dedo em você para te agredir, a não ser que você quisesse e a gente estivesse na cama sem roupas.
_ Não me lembro dessa segunda parte não. _ me fiz de pensativa e comecei a rir.
_ Você me entendeu, Kiddo.
Dean se aproximou e me abraçou.
_ Estou te fazendo outra promessa, que deveria ter sido a primeira, eu prometo nunca te abandonar.
_ Uau, tem certeza de que consegue? Eu posso ser bem chata as vezes. _ brinco.
_ Ok. Eu nunca vou te abandonar, a não ser na sua TPM. _ e ele começou a rir.
Bati em seu ombro fazendo com que ele soltasse uma gargalhada. Aqueles momentos eram os melhores para mim, poder o ver sorrindo, ver ele feliz e sem se preocupar com o mundo.
Eu sou uma boba apaixonada mesmo.
Sempre fui de agir por impulso, mas nada supera o que acabei de fazer. Eu abri a porta, e encarei Dean com todo o ódio que tinha em mim. Ainda não sei de onde tirei coragem, mas eu o soquei.
_ Você é um tremendo idiota se pensa que eu te trocaria pelo seu próprio irmão! Isso está ficando ridículo Dean!! Ridículo!! Você é ridículo. _ eu continuava batendo em seu peito, não ameaçando levantar o olhar para ele. _ Você foi embora, me deixou sozinha! Você quebrou a segunda promessa que me fez, você disse que nunca me deixaria! Você é um fodido escroto. Sempre querendo salvar a droga do mundo, achando que é o herói da história. Mas olha só, você não é!!! Você não está aqui sozinho, então pare de agir como se tudo dependesse de você porque não depende!! Eu nunca tive tanto medo na minha droga de vida, Dean! Te ver sair pela aquela porta, foi a pior visão que já tive, levar um tiro doeria menos. Quando você foi, você levou uma parte de mim com você... E quer saber? Eu não ligo se você me matar agora, aqui, não ligo mesmo. Eu seria capaz de te agradecer, porque eu não aguento mais!
Parei e respirei fundo. Eu tinha acabado de desabar. Nunca tinha me sentindo tão cansada e exausta como agora.
_ É só isso? _ Dean ousou perguntar.
Só então tive a obrigação de o olhar nos olhos. Aquela cara de deboche me matava.
Como ele chegou a esse ponto? Eu tinha acabado de soltar tudo nele e ele nem ligou.
_ Você... Foda-se. Eu não poderia esperar uma atitude diferente vinde desse novo você. _ finalizei com uma lágrima solitária em meu rosto.
_ E o que você esperava de mim? _ perguntou intimidador. E eu realmente me senti intimidada. _ Não seja uma criança chorona, você é mais forte que isso.
_ Não, Dean! Eu não sou!! Você... _ antes que eu pudesse terminar, Dean tapou minha boca.
Ele ultrapassou a entrada do quarto e só parou ao pé da cama.
_ Você já falou de mais. _ sussurrou em meu ouvido.
Seus olhos ficaram escuros de repente. Sua mão aos poucos foram ficando mais folgadas em minha boca.
Ele sabia o efeito que estava causando em mim, e isso era péssimo. Dean me conhecia melhor do que eu mesma, e isso costumava ser bom, mas agora, era horrível. Era horrível saber que ele sabia como me atingir.
Eu estava entendendo o que ele queria fazer, me tratando como um brinquedo qualquer. Ele não iria ceder a vontade louca de me possuir, ele queria que eu cedesse.
_ É só. Você. Pedir. _ sussurrou de novo, fazendo despertar arrepios por todo meu corpo, principalmente por entre as pernas.
Éramos orgulhosos, mas sempre um de nós acabava desistindo, e era sempre eu.
Droga!
_ Eu te odeio por isso. _ disse antes que eu o beijasse.
Eu precisava daquele beijo tanto quanto ele pareceu precisar. Ambos necessitados pelo toque um do outro. A saudade louca de sentir tais prazeres proporcionados a nós quando juntos. Estávamos completamente entregues ao que estava por vir.
Suas mãos nunca vagaram por meu corpo com tanta necessidade antes. Elas estavam inquietas e impacientes, tirando cada tecido que encontrasse pelo caminho, até que eu estivesse completamente nua.
Dean ousou me empurrar, me fazendo cair na cama atrás de mim. Com isso, pude admirar aquela obra de arte se despir de suas roupas.
Ainda não sei como eu posso ter conseguido um deus grego daquele.
Quando Dean veio até mim, ficando por cima, encarei seu braço por um segundo. A marca ainda estava ali. Passei meus dedos sobre ela e tentei ignorar o fato de eu estar prestes e transar com um cavaleiro do inferno.
Nunca fui tão tentada na minha vida! Dean fazia questão de deixar as coisas quente mas nunca me dando o que eu realmente queria. Meu pescoço, seio, coxa, eu estava já quase toda marcada por ele. E o pior era que ele parecia se divertir com aquilo.
Sua língua me tentava a chegar nas estrelas. Ser chupada por ele não parecia ser coisa desse mundo, era sobrenatural o quão bom era aquilo.
Até eu não aguentar mais.
_ Dean... _ o chamei ofegante.
Ele levantou seu olhar para mim, e eu fui capaz de ver sua boca toda molhada com meu líquido. Vê-lo daquele jeito, só fez com que eu quisesse que ele me chupasse mais.
_ Eu quero mais... Eu preciso de mais. _ eu era orgulhosa o suficiente para não dizer o que queria.
Dean sorriu e veio até mim, me beijando e fazendo com que eu sentisse meu próprio gosto.
_ O que você quer? _ eu sabia que ele iria perguntar, iria me torturar até que dissesse o quê. _ Vamos lá, não seja orgulhosa e diga.
Sua mão agarrou minha garganta, e ele beijou meu queixo. Aquilo foi o fim para mim.
_ Pelo amor de Deus! Me foda! Exatamente como você está! _ ele sorriu pela vitória.
_ Certo, minha vadiazinha.
Dean estava perfeitamente encaixado em minha entrada, eu já podia sentir seu membro contra mim. A ansiedade me atacou com força quando percebi que ele ainda não tinha se dado o trabalho de entrar, então eu abri os olhos e o olhei.
Ele me analisava calmamente.
_ Preciso que diga que você é minha, e apenas minha, Kiddo. De mais ninguém e minha.
_ Eu sou sua, Dean Winchester. E apenas sua. _ disse a ele.
A pressão causada contra mim fez com que eu revirasse os olhos e soltasse um grande grito. A pressão se tornando grandes e fortes estocadas, sua mão em meu pescoço, lhe trazendo poder o suficiente para que fizesse o que quisesse comigo.
Senti-lo sair e entrando em mim nunca foi tão satisfatório. Talvez fosse o tempo que passei sem tê-lo, mas ainda sim, era tudo para mim. Cada sentimento, cada vez se afundando mais em mim.
Eu tinha dó de suas costas, minhas unhas faziam seu trabalho em perfeita sintonia conforme as estocadas. Até mesmo a cama se mexia junto com a gente.
Sentir sua mão apertando minhas coxas, quase as fazendo doer, deixando sua marca ao serem libertas.
_ Ooh, Dean... _ soltei entre os outros gemidos.
_ Vamos, minha vadiazinha. Você é minha! _ ele afirmou firmemente e eu amei aquela autoridade.
_ Sim! Eu sou sua.
Dean sabia exatamente identificar quando eu estava prestes a vir, e quando isso aconteceu, ele fez questão de levantar meu quadril e o mexer em sintonia com suas estocadas, me trazendo mais rápido do que o previsto.
Suas mãos estavam agarradas em minha cintura, e eu podia jurar que estava o sentindo bater contra meu útero.
Aquele orgasmo tirou meu fôlego, eu estava sem ar, lutando por encher meus pulmões. Eu estava tão sensível que pude sentir o suor em meu corpo, o líquido saindo de minha intimidade e escorrendo pela minha bunda até pingar na cama, o arrepio em meu corpo, o calor contra minha pele.
Dean ficou ainda encima de mim, me encarando com um sorriso maligno e satisfeito.
_ Não sabe o quanto eu senti falta disso. _ ele disse ofegante.
Só então, percebi a real situação que eu tinha me metido. Eu não tinha só acabado de transar com o Dean demônio como escutei Sam gritando pelo Bunker.
_ Pequena?
_ Droga! _ agora foi a vez de Dean xingar.
Seus olhos voltaram a cor preta e seu semblante mudou para mesmo que eu tinha visto na noite anterior. Feroz.
Dean se levantou e eu aproveitei a oportunidade de fazer a tentativa de me vestir, mas a adrenalina do orgasmo ainda estava na ativa em meu corpo, o que dificultou tudo.
Ouvir os passos de Sam se aproxima sou não ajudou, eu entrei em pânico. E, ao virar para Dean, ele estava mais calmo que nunca, colocando suas roupas na maior tranquilidade. Entendo ele, afinal, ele era assim agora, estava foda-se para tudo.
Quando me faltou apenas a blusa, olhei em volta e a achei nas mãos de Dean.
_ Me dê isso! _ sussurrei apenas para que ele conseguisse ouvir.
_ Vem pegar. _ ele me tentou.
Não era hora para isso, eu precisava da blusa.
Fui até Dean em passos firmes e peguei a blusa de suas mãos, a desvirando do avesso em seguida.
_ Eu trouxe... _ Sam, de repente, aparece na porta. _ Mas que porra é essa?!
Dean deu uma encarada medonha em Sam, que até eu fiquei com medo por ele.
_ E o que você acha que é? _ ele foi provocar justo agora.
Eu sabia que Sam estava no limite com as gracinhas do irmão, mas não esperava que ele fosse até nós e me puxaria para fora daquele jeito mesmo. Ou melhor, ele tentou, mas Dean me segurou.
_ O que você pensa que está fazendo? _ Sam questionou.
_ Você não tem o direito de relar um dedo nela! _ debateu o Winchester mais velho.
_ E você tem o direito de espancar ela?! Eu acho que não! É melhor que ela fique longe de você, antes que acabe como todos que você já matou.
Eu conseguia ver no que aquilo terminaria. A discussão começou a ficar feia e eu não podia fazer nada a não ser gritar com eles. Estava morrendo de medo do que Dean poderia fazer quando perdesse a paciência, ele poderia matar o Sam!
Deveria me sentir aliviada por ainda não ter acontecido isso, mas eu achava estranho ele estar agindo assim.
Fui tentar separar os dois mas não deu muito certo.
_ Não se intrometa, caralho! _ Dean gritou e me arremessou.
Meu corpo se chocou na parede e depois no chão. Minha visão ficou embaçada mas consegui me manter firme e não desmaiar ali. Com certa dificuldade caminhei as pressas para fora, e tudo que ouvi foram socos e duas pessoas se debatendo.
Eu não era obrigada a ter que aturar aquilo. Estava forçado demais já.
[...]
_ Você vai ficar me martirizando? _ revirei os olhos.
Era óbvio que Sam tinha pegado eu com seu irmão no pulo... E talvez isso tenha me custado um pequeno ferimento.
_ Você estava transando com ele!!! _ pensa num Winchester incrivelmente bravo. _ Ele não é o Dean, não mais.
Eu fiquei de cara emburrada encarando o chão. Sam estava certo, e eu odiava isso. Dean não era o Dean.
_ Mas ele continua bem de cama... _ esse comentário resultou em uma encarada feia do gigante, e um sorriso malicioso em mim.
O que tem de errado comigo? Como aquele ser pode mexer tanto comigo? Onde foi que eu perdi a cabeça e decidi que iria para a cama com ele?
Pelo menos Dean estava ficando meio humano, já que conseguiu se soltar e sair da cilada. Mas nosso trabalho não tinha acabado, a meta era trazer ele de volta e a gente faria isso.
Eu sei que prometi acompanhar isso, mas eu não era forte o suficiente. Ver a pessoa que eu amo naquele estado, se contorcendo de dor a cada vez que recebia o sangue, era agoniante.
Sai da sala correndo, mas consegui ouvir Dean dar uma risada disso. Posso afirmar que doeu ouvir aquilo.
Como ele pode ser tão antissocial? Uma hora quer me comer, outra ri da minha cara, outra me bate, outra quase me mata. Eu não o entendo e isso está me matando. E o pior de tudo é que eu sou a trouxa que cai na dele.
🌶️Não se esqueçam da Estrelinha. Muito obrigada!
🌶️
Anne Bueno
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro