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Capítulo 5

_ Vocês têm certeza disso? _ questiono.

_ Claro! Se você se sentir desconfortável, pode ficar lá até achar um lugar fixo se preferir. _ respondeu Sam.

_ Ou pode ficar para sempre. _ finalizou Dean.

Aquela era uma boa proposta. Os irmãos Winchester me convidaram a ficar na casa deles, um Bunker no Kansas. Eu não ia aceitar, mas eles insistiram tanto que fui obrigada a aceitar.

[...]

LEBANON, KANSAS

Achei um pouco estranho quando o Impala parou no final de uma estrada, porque não tinha nada em volta a não ser o que aparentava ser uma fábrica abandonada ou sei lá o que.

Por poucos segundos eu senti uma pontada de medo. Estou começando a achar que não deveria ter seguido esses dois estranhos até aqui, vai saber o que eles pretendiam.

Ambos desceram do carro, e eu fiquei ali, imóvel, só esperando o próximo passo deles para acelerar e dar no pé.

_ Tá tudo bem? _ nem percebi que o mais alto veio até a porta.

Tentei não emitir que me assustei, mas foi em vão.

_ Relaxa, não somos dois assassinos. _ brincou ele. _ Essa é só a entrada.

Desci do carro e segui ele até a uma grande porta redonda, onde o loiro colocou uma chave e a abriu com facilidade.

Mesmo do lado de fora, era possível ver a grandeza do lugar.

_ Seja bem-vinda. _ Sam sorriu para mim e eu sorri de volta.

Dean estendeu a mão para que eu entrasse primeiro, e assim o fiz.

Fiquei paralisada no topo da escada, observando cada detalhe daquele lugar, só então decidi por descer as escadas devagar com medo de cair ali e me chocar no chão.

Ali, no centro, uma mesa imensa que me parecia ser um mapa toda iluminada de amarelo, algo que achei incrível. Mais a frente, uma entrada para uma possível biblioteca, e em volta, várias entradas para possíveis quartos e sei lá mais o que aquele lugar escondia.

Os irmãos me mostraram tudo, a sala de controle, o possível calabouço, os quartos, banheiro, cozinha, a caverna do Dean que eu achei até que bem criativa, a sala com os artefatos, a sala com armamento e tudo mais. Por fim eles me levaram até meu quarto, era bem simples e com um charme único.

_ Fique à vontade, vamos deixar você de adaptar. _ Sam cutucou Dean e ambos saíram.

Quando finalmente estava sozinha, me permiti andar pelo quarto, passando a mão pela parede, pelas prateleiras, a cômoda, o guarda-roupa e pôr fim a cama. Tudo era de madeira e bem simples, mas eu não precisava de mais que aquilo. Para uma pessoa que não tinha mais que um carro para dormir, aquilo estava ótimo.

Escorreguei minha pequena mala do ombro e a coloquei em cima da cama, a desfazendo pela primeira vez em tempos. Eu não tinha muita coisa, então não seria tão difícil de me ajeitar.

Pendurei algumas jaquetas, moletons e flanelas no guarda-roupa. Coloquei as calças e os shorts na gaveta. Os dois pares de sapatos que tinha coloquei na parte de baixo. E as roupas intimidade preferi deixar na cômoda, na última gaveta. Depois coloquei a mala já vazia no espaço vago no guarda-roupa.

Tirei a mochila das costas e abri, me separando logo com o quadro retrato que eu tenha com meus pais, para evitar perguntas decidi o guardar junto a minhas roupas íntimas. Ignorei aquela sensação ruim e retomei o que estava fazendo, agora tirando um pequeno caderno onde eu anotava tudo que precisava saber sobre as criaturas, depois três livros que eu gostava, os colocando todos em cima da cômoda. Em seguida minha carteira, o carregador e o fone que eram minhas salvações as vezes. E por fim, uma arma que sempre carrego comigo.

Dando uma última olhada no quarto, percebendo que meus olhos estavam molhados pela emoção de ter um cantinho para mim. Fecho a porta e sigo caminho para encontrar os Winchester, o que foi uma missão difícil já que eu mal me localizava naquele lugar.

Ainda percorrendo os corredores, dou de cara com o irmão mais velho.

_ Oh meu Deus! Dean! Quer me matar? _ suspiro aliviada.

_ Você que tá andando pelos corredores parecendo um fantasma. _ brincou ele, dando risada.

Não pensei duas vezes em dar um leve soco em seu braço.

_ Vou ensinar o caminho só uma vez. _ disse por fim e me levou até a sala do mapa.

Sam já estava sentado na mesa com um café básico armado ali.

_ Uau, olha o que temos aqui, torta. _ disse animada já me preparando para pegar um pedaço.

Pude ver a decepção na cara de Dean quando tirei um pedaço da torta.

_ O que foi, Dean?

_ Não, nada. _ ele fez uma careta. _ É que eu pensei que fosse comer ela inteira sozinho, mas está tudo bem, pode comer.

Começo a rir de sua decepção.

Afastei Sam por um segundo, o olhando indiferente, mas por algum impulso eu voltei a beijá-lo. Dessa vez, eu me entreguei ao beijo de tal forma que nem eu sabia explicar.

Prendi meus dedos em seu cabelo e o puxei para mim, com ele fazendo o mesmo comigo enquanto sua outra mão se mantinha em minha cintura.

Estávamos prontos para o próximo passo, e por mais que eu parecia querer isso, era errado. Eu não o amava dessa forma e isso só o machucaria.

_ Não... _ me afastei. _ Sam eu... Isso... Me desculpa, mas não posso fazer isso.

Me levanto, ainda enrolada na coberta e corro até meu quarto, fechando a porta atrás de mim.

Eu nem sequer sei espaço para Sam dizer algo, e fico pensando se foi errado da minha parte.

Não posso fazer isso, eu amo o Dean e não é certo ficar com o irmão dele, meu Deus! Eu tenho que parar com essa merda de carência.

Deitada em minha cama, pensativa em relação a meus sentimentos relacionados a Sam Winchester, até que meus olhos começaram a se encontrar cansados e pesados. Minha visão já estava nem atordoada graças a bebida, então nem foi preciso de um esforço para que o sino viesse até mim e me tomasse por completa.

_ Quem sobreviver, paga o jantar.

_ O que? Dean, isso não tem nexo! _ realmente não tinha.

Eu estava ofegante e tentando não ser morta enquanto me esforçava para arrancar a cabeça daqueles vampiros desgraçados.

_ Você está certa. _ Dean parou por um segundo e me olhou sorrindo. _ Abaixa!

Assim que ele gritou eu me abaixei e ele deu um golpe com seu facão no vampiro que vinha atrás de mim.

_ Acho que esse foi o último. _ disse cansada. _ Eu preciso de um banho.

_ Eu também, vamos voltar para o hotel.

Caminhamos de volta até a Baby, juro que ainda não entendo por que tanta afeição por um carro, e Dean dirigiu até o hotel onde estávamos hospedados.

Depois de subir para o quarto, houve uma leve discussão de quem iria tomar banho primeiro, e claro que eu ganhei.

Não vou mentir, eu adorava caçar com Dean. Pode ser que eu esteja tendo uma queda por ele, ou apenas pelo que ele tem entre as pernas, não sei dizer. Mas a companhia dele era sempre bem-vinda.

Assim que sai do chuveiro, Dean já foi logo entrando, nem se importando com o fato de eu estar apenas de toalha. Gosto dessa intimidade entre nós, sem segundas intenções, pelo menos eu não tinha deixado claro minha intenção aqui e nem ele.

_ Dean eu... _ um homem surge de repente.

Grito com ele e seguro firme em minha toalha.

_ Quem é você?!

_ Eu oh, me desculpe, Dean está por aqui? Tentei vir até ele, mas parece que...

O estranho entortou a cabeça para o lado e ficou me encarando.

_ O que está acontecendo aqui? _ Dean sai do chuveiro. _ Ah, Castiel!

Pelo modo que o Winchester não ficou surpreso por ter um estranho no nosso quarto, presumi que se conhecessem.

Esse tal de Castiel ainda me olhava estranho, e isso foi desconfortável.

Peguei minha bolsa que estava em cima da cama e corri para o banheiro me trocar. Onde já se viu? Tinha que ser amigo do Dean.

Enquanto me trocava, fiquei ouvindo a conversa do outro lado da porta, ou tentando porque estava difícil. Assim que terminei, sai e encontrei os dois parados sentados na cama, ambos se levantando assim que eu saio.

_ Vai querer me explicar? _ pergunto para Dean.

_ Esse é Castiel, ele é um anjo, e amigo. _ explicou ele.

_ É um prazer conhecê-la. Sam e Dean falaram de você e posso ver por que estão tão... _ Dean cutuca Castiel de forma nada agradável. _ Enfim, vim trazer isso para vocês.

[...]

Assim que Castiel foi embora misteriosamente, decidi perguntar a Dean porque ele não deixou que o anjo terminasse de falar, mas eu nem sabia se podia perguntar. O ambiente estava bem silencioso, o que me dava medo, e Dean estava sério demais o que me dava mais medo ainda.

A curiosidade falou mais algo quando abri minha boca.

_ Dean, o que Castiel ia dizer?

_ Estava demorando. _ ele apertou o volante até que seus dedos ficassem brancos.

_ Eu não entendo, para que essa raiva toda? Eu não fiz nada a você! _ eu sou uma pessoa cujo a paciência é bem curta.

_ Eu sei que você não fez nada! É que... _ ele se recusou a continuar.

_ Dean para o carro. _ pedi calmamente.

_ O que? _ ele variou seu olhar entre mim e a estrada.

_ Para a droga do carro Dean Winchester! _ aumentei meu tom.

Obedecendo, Dean virou com tudo o volante e se eu não estivesse com risca aquilo tinha me excitado. O carro parou com tudo no meio de algumas árvores para fora da estrada.

Tirei meu sinto e sai, fechando a porta atrás de mim.

_ Ei! _ Dean gritou assim que saiu do carro também.

_ Você vai me contar ou não? O que te deixaria tão bravo assim? O que Castiel ia dizer que te deixaria puto igual está agora?

Era a primeira vez que eu enfrentava Dean Winchester e dizer que eu não estava com medo seria mentira.

_ Eu não posso te contar.

_ Não pode ou não quer?

Ele ficou quieto depois dessa, com a cabeça baixa, seus olhos presos no chão.

_ Está bem. _ falei e sai andando para o meio da floresta.

_ Aonde você vai?

_ Para qualquer lugar. _ falei sem olhar para trás.

Pude ouvir os paços dele se aproximando, então apressei os meus. Não sei o que exatamente eu estava fazendo, um possível drama? Talvez.

Eu poderia deixar de ser criança e voltar para o carro e ir para casa, mas o fato dele ficar bravo sem motivo me incomoda. Dean se irritava facilmente, isso é certo, mas ele sempre tinha seus motivos.

_ Você querer parar e voltar? _ não o respondi. _ Não me faça correr atrás de você e te trazer de volta a força.

Com meu silêncio, escuto seus passos aumentarem, até que eles estivessem na minha cola. Dito e feito, Dean agarrou meu braço e me parou.

_ Você quer soltar a porra do meu braço?! _ me virei e gritei para ele.

_ E você quer deixar de ser criança?

_ E você quer deixar de ser idiota e me contar o que está acontecendo?

Estávamos empatados, e ele sabia disso. Não tinha como esconder aquilo de mim para sempre.

_ Tá, eu conto, mas volta pro carro.

_ Não! Não até você me dizer tudo! _ me mantive firme em minha postura.

Seu aperto em meu braço foi se soltando, então ele acariciou o local, subindo seus dedos para meu ombro e então meu pescoço, minha bochecha e minha boca. Parando ali, ele passou o polegar em meu beiço.

Sua boca estava entreaberta e seus olhos não deixaram minha boca por um só segundo. Tudo que eu queria era beijá-lo, mas éramos amigos e não sabia que ele também queria isso.

_ Sam tem uma atração por você. _ e com essas palavras, minha vontade sumiu.

_ O que? _ foi tudo que consegui dizer.

_ Ele me disse faz pouco tempo, e Castiel estava junto...

Abaixei minha cabeça, me desligando de seu toque. Foi como se um vidro tivesse quebrado e eu tivesse finalmente vendo tudo que Sam fazia por mim, mas lá no fundo eu sabia que não sentia o mesmo.

Quem eu quero enganar? Está na cara que eu sinto atrasam pelo imbecil que estava na minha frente.

🌶️Não se esqueçam da Estrelinha. Muito obrigada!

🌶️
Anne Bueno

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