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PRÓLOGO

Em princípio, quando o universo ainda pulsava com o frescor da criação, Deus decidiu formar o homem. Do pó da terra, Ele moldou suas criaturas, infundindo em cada uma o sopro divino, a centelha de vida. Em meio à imensidão dos céus, anjos se reuniram, observando, com uma mistura de reverência e curiosidade, aquelas novas formas frágeis e mortais. Em seu primeiro olhar, os anjos compreenderam a essência humana: seres de brevidade infinita, feitos de esperança e desamparo.

Deus, em sua imensurável compaixão, chamou os anjos mais próximos e ordenou que fossem os guardiões da humanidade. “Vigiai e cuidai”, Ele ordenou, com uma voz que reverberava como um trovão suave, preenchendo os corações angelicais com um senso de propósito. "Auxiliem os homens a enfrentarem o medo e a morte, estejam ao lado deles quando fraquejarem. Sejam para eles um reflexo de Minha misericórdia."

No entanto, o tempo revelou uma fragilidade não apenas nos homens, mas nos próprios anjos. À medida que os séculos avançavam, alguns deles se encontraram fascinados por essas criaturas mortais. No meio do caos da Terra, entre guerras e sofrimentos, um grupo de anjos experimentou algo que nunca lhes havia sido revelado: o amor terreno, íntimo e profundamente humano. Para eles, esses sentimentos eram inexplicavelmente envolventes, diferentes de tudo o que já haviam experimentado. Uns se apaixonaram por mulheres, encantados pela suavidade e pela força que encontravam nas mortais. Outros, tocados pela bravura e pela vulnerabilidade dos homens, sentiram seu coração arder de um afeto que não compreendiam.

Mas o amor dos anjos pelos mortais não veio sem um preço. Pois a Terra era governada por ciclos inquebráveis de vida e morte, e cada paixão desvelava uma verdade cruel: a união entre o imortal e o mortal demandava um sacrifício. Essas mulheres e homens, escolhidos por anjos, não permaneceram na Terra por muito tempo. Consumidos pelo vínculo celestial, suas vidas foram extintas, como uma chama que queima com intensidade por um breve instante e depois se apaga.

Foi então que Deus, em Sua fúria e pesar, impôs uma sentença sobre esses anjos. Por setecentos anos, eles seriam destituídos de sua glória, caindo sobre a terra para viver nas cavernas escuras. Suas asas perderam o brilho; sua majestade, agora oculta pelo peso da penitência. Nesse exílio, Deus lhes deu uma última incumbência: eles deveriam auxiliar os monges, aqueles que buscavam a luz através da renúncia e da oração. E os anjos caídos vagaram por essas cavernas, guiando os monges nas suas noites de dúvida, afastando as sombras de suas almas.

Com a severidade de um decreto eterno, Deus proibiu qualquer sentimento de paixão entre anjos e mortais. “O vínculo entre o céu e a terra deve ser de proteção, não de amor,” Ele disse, e o eco dessa ordem reverberou como uma corrente gelada por todas as esferas celestiais.

Mas o tempo é uma força rebelde, e até mesmo as leis divinas, apesar de imutáveis, se tornam desafiadoras de ser sustentadas na eternidade. A Terra continuava a girar, seus ciclos incessantes, sua fragilidade pulsante, ainda atraindo os olhos dos anjos.

Agora, no silêncio das esferas celestiais, rumores de uma nova paixão surgem. Há sussurros entre os anjos de que um deles, um mensageiro de Deus chamado Matthew, sentiu seu coração inclinar-se mais uma vez para uma mortal. Ele a observa como um guardião deveria, e ainda assim, algo mais lateja em seu ser, uma antiga faísca que reacende em seu peito com um calor que ele deveria ter esquecido.

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