゚・*:.。*:゚・❦ 𝓟𝓻𝓲𝓷𝓬𝓮𝓼𝓼 ❦・゚:*。.:*・
𝕿𝖍𝖊 𝕺𝖗𝖎𝖌𝖎𝖓𝖆𝖑𝖘 𝖆𝖓𝖉 𝕿𝖜𝖎𝖑𝖎𝖌𝖙𝖍 𝖋𝖆𝖓𝖋𝖎𝖈𝖙𝖎𝖔𝖓
𝕬𝖚𝖙𝖔𝖗𝖆
𝕾𝖆𝖑𝖙𝖔𝖘 𝖈𝖍𝖔𝖈𝖆𝖛𝖆𝖒 contra o chão, podia ser ouvido por todo o castelo Volturi. Talvez pelo fato de tudo estar em extremo silêncio, ou por apenas todos terem uma grande audição.
Os três reis estavam em seus tronos, com sua típica pose séria e ereta. Menos a Aro se encontrava assim, o rei e líder do clã se encontrava entusiasmado. Haviam acabado de receber a notícia da chegada de bruxas ao grande castelo de Volterra. A presença de bruxas nunca foi tão comum por ali—pelo fato de muitas terem medo dos três reis—.
As grandes portas de madeira da sala do trono foram abertas. Por elas, se passaram dois guardas da baixa-guarda, segurando então aos braços das bruxas—Não se sabe o que poderiam fazer, talvez com apenas balanço de mãos jogar um feitiço nós reis—.
A mulher ao meio—que parece até então ser a líder—; ela era ruiva, seus cabelos cacheados estavam amarrados em dois coques, suas vestes era um longo vestido verde, que dava a impressão que ela ainda não havia estava presa em uma moda há uns trezentos anos atrás,assim como as duas outras mulheres atrás. A loira que estava em seu lado esquerdo poderia se dizer que era a que tinha a aparência mais normal entre elas, já a mulher do lado direito da ruiva era baixinha e gordinha seu cabelo estava em um penteado alto e estranho, seu rosto pode ser dizer que tinha uma aparência muito estranha.
Aro então se levantou, tendo então a atenção das três bruxas a sua frente, que até então estavam ocupadas olhando para os lados —parecendo admiradas com o tamanho e beleza do grande castelo.
—Bom então, o que seria tão urgente, para que possam atrapalhar nosso jantar_ Começou Aro,apontando para os humanos assustados e presos por vampiros soldados dos reis
—Bom poderia até me apresentar, mas o assunto que tenho a tratar é muito mais interessante, se assim posso dizer._ Começou também a ruiva
—Então anda logo, não se apresentaram, mas estão demorando mais que uma apresentação _ Disse Caius, dono do trono de lado esquerdo de Aro. Revirando os olhos
Aro que então se virou em sua direção e disse:
—Se acalme Caius, nossas queridas ''amigas'' nunca nos atrapalhariam por uma coisa besta. Não é mesmo minhas caras?_ Ele se virou rapidamente para as bruxas estendendo sua mão para a do meio. As bruxas logo assentiram e a do meio levou sua mão em direção a do rei
—Olha que legal, mal nos conhecemos e já somos amigos_ Diz a loira contente e batendo palmas
—Cala a boca estrupício_A ruiva dá um tapa em suas mãos voltando às esticar para Aro
Assim que suas mãos encostaram, Aro deu um leve pulo, suas expressões eram de pânico, horror e medo. Os outros dois reis vendo isso logo trataram de se levantar. Aro nunca deixaria pessoas desconhecidas, ainda mais bruxas virem seu pavor e medo, aquilo os deixou se possível com mais pânico do que Aro.
—O que você viu Aro_ Pergunta Caius ao lado do mesmo, não recebendo resposta e olhando para Marcus que estava do outro lado de Aro
—Aro?_ Dessa vez Marcus o chama
—O que vocês fizeram, suas bruxas malditas?_ O grito que Caius deu foi o suficiente para fazer Aro voltar ao normal.
—Uma bruxa...uma Ortiz _ Sussurrou Aro, virando sua cabeça em direção a os outros reis
O medo e desespero agora se instalava ainda mais sobre o corpo de Caius, seria possível? Ele há escondera muito bem dentro da enorme floresta de Volterra
[...]
A capa de Caius voava junto ao seu cabelo contra o vento, a velocidade que o rei vampiro corria em direção a cabana que ficava no meio da mata só aumentava. Seu medo corroía seu corpo e o desespero de terem encontrado suas joias só aumentava.
Parando sua corrida em fim em frente a cabana, ele olhou a sua volta analisando muito bem os movimentos sendo feitos e os barulhos escutados pelo mesmo. Tendo absoluta certeza de não ter sido seguido e que não havia sequer perigo a sua volta, Caius então pode entrar dentro da cabana, então focando sua atenção no que se passava dentro dela. Suspirou em alívio—não como se precisasse— ao escutar a respiração calma e o batimento dos dois corações; Taís de sua amada e de sua pequena filha, ainda dentro de sua mãe.
Caminhando até o andar de cima e se dirigindo ao quarto seu e de sua rainha, destinou um pequeno selar em sua testa. Com todo o cuidado Caius retirou sua capa e sapatos e se deitou, rodeou seus braços em volta de sua cintura e se permitiu fechar os olhos, mesmo sabendo que nunca conseguiria dormir.
Se virando em direção a Caius, Charlotte observava seu rosto. O mesmo não transparecia nada—como em todos os dias—, mas ao seus olhos se abrirem Charlotte pode notar exatamente o turbilhão de coisas que passavam em sua mente.
Charlotte tinha uma incrível habilidade de saber o que se passava com uma pessoa, por apenas olhar em seus olhos. E parecia que em Caius isso acontecia naturalmente—sem esforço algum.
—O que está acontecendo, querido?_ Esticou sua mão e tocou carinhosamente a face fria de seu marido
—Descobriram vocês
[...]
—Faça algo sua inútil _ Berrava Caius ao ver o desespero e escutar os gritos de sua esposa ao entrar em trabalho de parto
—Se me chamar de inútil mais uma vez, eu cortarei sua língua fora e colocarei em lugar que você nem mesmo imagina _ Respondeu a bruxa que ajudava no parto
—Preste atenção agora querida, faça o máximo de força que puder quando eu contar até três e desconte toda a sua dor na mão desse bunda mole _ Instruiu para Charlotte que balançou sua cabeça em positivo e segurou na mão de Caius
—Tudo bem, 1 ... 2 ... 3. Empurra mulher_ Os gritos da bruxa eram dolorosos de se ouvir, ela botava todas as suas forças em empurrar a criança
—Mais uma vez querida, vamos la_Assim se passaram por longos minutos. Charlotte fazendo extrema força, Caius se desesperando com os gritos da mulher e a bruxa incentivando á ainda
—Você conseguiu, ela nasceu
—Conseguiu, meu amor!...Meu amor?_ A face do rei então se tornou apavorada, sua amada tinha uma expressão intacta e cansada e ele
mal conseguia ouvir seus batimentos e respiração
—Faça algo, eu não posso perder ela
—Já não se pode fazer mais nada, Caius _ Respondeu a mulher, com um pesar em suas palavras—Carregar a bebe abalou muito seu corpo, pode ser uma bruxa. Mas seu corpo é humano
—Senhor!_ Gritou um dos homens, da alta-guarda. Ele ajudava Caius a muito tempo há esconder Charlotte e sua gravidez, um homem muito fiel ao rei
—Eles estão saindo do castelo e o destino é aqui, descobriram sua localização
Os olhos de Caius ainda estavam presos ao corpo de sua Charlotte, seus olhos se encontravam cheios de veneno. Que nunca se derramaram, seu corpo parecia que havia sido colocado contra chamas, seu peito queimava, sua vista embaçava. Sua vontade maior era de gritar, perguntar a qualquer um o porque do universo ter sido tão injusto com sua família.
—Leve minha filha para longe, o mais longe possível. Faça suas bruxarias e faça nenhum rastreador a encontrar_ Caius entregou a pequena bebe nos braços da bruxa, com um grande pesar e dor ele deu um pequeno selar em sua testa
—Eu te amo, minha pequena...Charlotte_Suas mãos se estenderam ate seu pescoço onde retirou o seu colar com o brasão Volture, passou em volta da pequena mão da bebe e lhe deu as costas
—Estão chegando, é melhor partir agora, senhor vá para o lado deles. Podem desconfiar _ Disse o soldado
—Eu sei o que fazer, Demetri_ Respondeu grosso, passando pelo seu lado e correndo junto a ele em direção ao seu clã.
2022
𖣘𝙰𝚗𝚎_𝙼𝚒𝚔𝚊𝚎𝚕𝚜𝚘𝚗
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