𝑪𝒂𝒑𝒊𝒕𝒖𝒍𝒐 𝒅𝒆𝒛
𝕬𝖚𝖙𝖔𝖗𝖆
—Não acredito que Elijah foi capaz de cometer um ato tão cruel_ Indignada Pilar bateu fortemente seu armário, caminhou em passos firmes duros pelo corredor enquanto Dionne apenas assistia
—Pois então comece acreditar querida, pois é a pura realidade_ Dionne lixava suas unhas enquanto ria das expressões de sua amiga
—Agorinha vai quebrar o armário e furar o chão
—Não me estressa_ Pilar respondeu duramente
Dionne riu enquanto se rendia e entrava atrás da amiga na sala do professor de história, a mesma logo avistou sua prima, apenas acenou para a mesma e se sentou ao lado de Pilar.
A loira estava com a cabeça em pensamentos tão raivosos que nem sequer notou a mudança de energia no corpo de seu professor.
—Então, sobre o que falaremos hoje?_ Peruntou o professor, fazendo Dionne lhe xingar mentalmente
O quão burro que o senhor Saltzman poderia ser que esquecerá o seu proprio conograma? -A mesma pensava enquanto revirava seus olhos lentamente-
—Por que não sobre os anos 60? Não é o tema do baile?_ Sugeriu uma das alunas
—Bom, acho que seria uma boa ideia_ Concordou o professor que parecia perdido desde que os alunas entram na sala
...
—Senhorita? Senhorita?_ Alaric tentou chamar então a atenção de Pilar, que nem ao menos havia respondido a presença e passava o tempo quebrando seus lápis
Dionne cutucou o ombro de Pilar, que logo notou o olhar de todos em si.
—Me desculpe professor, estive viajando pelo mundo da lua. Sinto muito por atrapalhar sua aula_ Ela não sentia muito, nem pouco se importava com aquela aula
𝕻𝖎𝖑𝖆𝖗
—Não se preocupe, apenas peço que responda então a pergunta que lhe fiz
—Que seria?....
—Cite algo marcante dos anos 60
— Busca por liberdade de expressão?_ Busquei no fundo de minhas memórias tudo que já havia visto sobre os anos 60
—Sinceramente não vejo muitas coisas interessantes nos anos 60, um tema extremamente desinteressante se me permite dizer_ Mamãe me ensinou sempre ser sincera
Minha sinceridade pareceu agradar o professor, já que o mesmo soltou mesmo que baixo um leve riso.
—Tenho que concordar, de todos os anos acredito que o melhor tenha sido os anos 20. Sua música, estilo, festas. Algo que deixou saudade em quem viveu
Eu reconhecia aquela paixão, aquele modo tão profundo de falar. Tio Nick sempre me contou diversas histórias sobre esses anos, admito que sentia profundo ciúme ao ouvir suas histórias em saídas com diversas mulheres. Mas tentava lhe entender, o mesmo nem mesmo poderia saber da minha existência.
—Engraçado, o senhor parece ser profundamente apaixonado nesses anos. Meu tio me contou histórias sobre eles com a mesma profundidade _ Comentei risonha, e o mesmo me deu um olhar significante
Ele sabia que eu tinha lhe descoberto
[...]
—Tá legal, acho que agora podemos comentar sobre o fato de que o seu tio Klaus estar dentro do corpo do nosso professor de história _ Dionne disparou a tagarelar enquanto procurávamos uma mesa onde poderíamos comer
—Não querendo julgar a sua familia extremamente esquisita, mas já julgando. O que diabos o seu tio/ paixão secreta tá fazendo?_ Sua cara de confusa era engraçada, risonha lhe respondi:
—Acredite, nem eu mesma sei
—Não deveria ser você a saber disso?_ Comentei enquanto picava o meu pão
—Mas é claro que não, apenas vejo o que me interessa. Ou o que meus antepassados acharem que se torna necessário eu saber. Como você por exemplo
—Agora me responda sinceramente...por que você tá picando esse pão?
—Isso é algum tipo de síndrome?_ A mesma me olhava com os olhos arregalados, parecia que estava olhando para um et
—Claro que não, vi em uma dessas revistas de emagrecimento que se cortamos a comida em pedaços pequenos-
—Não vai me dizer que acreditou naquela ladainha Cher Horowitz_ A mesma esbravejou pegando a revista que eu havia pego em um posto de gasolina
—Isso é pura mentira, Cher. Me diz aonde você pegou essa porcaria? E não me diga que pagou por isso
—A mulher do caixa do posto me disse que com ela tinha resolvido_ Disse cabisbaixa
—Aquela senhora gorda do caixa do posto?_ Me perguntou indignada e eu apenas concordei colocando mais um pedaço de pão na boca
—Vou providenciar uma lavagem cerebral pra você o mais rápido possível_ A mesma revirou os olhos enquanto ria de minha burrice
—Não enche
[...]
O sinal do último horário havia tocado, e enfim eu estava livre daquele cativeiro. Meus dois últimos horários eram diferentes do de Dionne, com o acordo de nos encontrar no meu carro, segui sozinha pelos corredores até a saída do colégio. Meninos assobiavam quando me viam e garotas reviraram seus olhos em desgosto. Eu achava graça, era tolos de pensar que conseguiram algo comigo. E burras de pensar que eu daria mole para um de seus horríveis namorados.
Com muita força de vontade cheguei ao estacionamento da escola e pude ver minha nova amiga estranha e sua prima estranha conversando, Dionne parecia apenas suportar a conversa enquanto Bonnie parecia lhe implorar algo.
—Demorei muito?_ Perguntei sorrindo largamente para Dionne que pareceu ficar mais feliz que o normal ao me ver me fazendo rir internamente
—Uma eternidade _ Reclamou
—Oi Cher. Bom, eu já vou indo. Avisa para a vovó que vou ficar na casa da Elena agora pela tarde e por favor pense no que eu disse_ A mesma foi se afastando — Vocês duas na verdade_ Apontou para nós
—Oi e tchau_ Acenei confusa
—O que eu tenho haver com as ideias mirabolantes da sua prima e sua turminha?_ Perguntei entrando no jeep
—Ela apenas estava me pedindo seu eu poderia aparecer com você na casa dos Salvatores para uma conversa que ela declarou como ''seria''_ A mesma riu sozinha
—Então nós vamos, quero ver o que tem a nos dizer
—Tá falando sério? Eu não suporto aquele bando_ Resmungou me olhando com preguiça
—Sim, e alegre essa cara pois se não vou te jogar no meio da rua_ Ela bufou, mas concordou
[...]
Minha preguiça me consumia, assim que coloquei meus pés no apartamento tratei de jogar meus saltos para o alto, logo me desfiz de minha bolsa. Me sentei no sofá preguiçosamente e pude desfrutar de um belo silêncio...Que não durou nem sequer dois minutos.
—Olha só, a miss loucura sonal chegou_ E lá estava ela a mais temida inimiga do meu sossego
—''Miss loucura sonal'' É sério isso? Primeiramente essa palavra existe?_ Reclamei tomando de sua mão sua taça de sangue
—Me devolve isso sua pirralha_ A mesma correu atrás de mim que desviei passando para trás do sofá. Katherine pulo por cima do mesmo me tomando a taça
—Não quero uma criança descontrolada por ai, pode acreditar se o meu pescoço não estivesse em jogo docinho eu lhe deixaria tomar todo aquele estoque.
—Mas no momento eu prefiro prevenir a minha vida_ Comentou tomando o resto do sangue
—Tá bom, achei que soubesse se divertir_ Risonha fui tomar meu banho
...
—Achei eu já estivesse pronta, Dionne_ Reclamei procurando alguma roupa compatível com a ocasião.
Klaus havia retornado no corpo de Alaric, já havia resolvido tudo o que precisava no dia. Mas estranhamente suspeito Elijah havia saído cedo e não tinha retornado. No momento discutia com a piranha que apelidei de amiga, pelo fato dela ainda não estar arrumada para o encontrinho.
—Cof cof
—Estou com febre e dor de garganta, Pilar. Infelizmente não posso ir_ Sua atuação era digna de um troféu de plástico
—Não se atreva- _ O som de pip chegou aos meus ouvidos, informando que a ligação havia ''caido''
Joguei meu celular em cima da cama e continuei a procurar uma roupa decente para desmascarar meu tio.
[...]
Estacionei meu jeep em frente a casa dos Salvatores, enquanto pegava minha bolsa para descer do carro senti o mesmo vibrar. Sabia que havia chegado mensagem, mas abriria somente depois de descer.
Em frente a pensão tratei de bater na porta que assim na segunda batida ouvi gritarem que já abriram a porta, aproveitando o tempo que abri a mensagem que Dionne havia enviado.
—''Sinto muito por não poder ir com você, babe, descubra tudo que você conseguir. Sei que vai saber o que fazer''
Vadia.
—Olha só se não é a rapunzel_ Damon me beijou na bochecha me dando espaço para entrar na casa
—Achei que tinha se esquecido de mim_ Começou seu drama passando seus braços em volta do meu pescoço
—Damon? São as meninas que chegara?_ Ouvi a voz de Bonnie vindo da cozinha, logo pude ver a tal com a turma atrás dela
—Cher!_ Exclamou Bonnie feliz em me ver
—Cher?_ Confusos Damon e Elijah no qual agora reparei entrar na sala me olharam querendo respostas
—Bonnie, Elena, Caroline. Eu não poderia deixar de vir_ Abracei Bonnie primeiramente em quando olhava pedindo ajuda para Damon e meu tio.
Havia me esquecido desse pequeno detalhe de troca de nomes. Ainda confuso Damon assentiu, mas seu olhar transmitindo sua mensagem de - Quero uma explicação breve- me fez suspirar pesadamente.
—Me deixe lhe apresentar, Cher_ Elena pegou em minha mão me levando então para frente de meu tio.
Eu o fuzilava com o olhar, eu ainda estava com raiva do mesmo. E ele sabia que se eu quisesse eu poderia explodir na frente de todos, no qual poderia até mesmo na morte das humanas e na da bruxa. Engoliu seco e sustentou o meu olhar.
—Esse é Elijah Mikaelson, ele irá nos ajudar no assunto que iremos discutir com você agora mesmo_ Elijah pegou em minha mão mantendo o seu olhar preso ao meu, levou minha mão ate sua boca onde deu um pequeno selar
—É um prazer lhe conhecer senhor Mikaelson, sou Cher Horowitz_ Sorri como se estivesse deslumbrada com sua beleza, o que talvez não seja nem um pouco mentira
Ao me virar para os outros vi os sorrisinhos bobos no rosto das meninas o que me fez revirar os olhos me sentando no sofá, na espera que começassem a me dizer o que queriam comigo e com 'Di.
—Não estou surpresa pela minha prima não ter vindo_ Disse a bruxa sentando em minha frente
—A coitadinha estava com febre e com muita tosse_ Sorri falsamente querendo rir da mentira da minha amiga
—Penso que vocês não reunirão todos para poder ficarmos falando da prima maluca da Bonnie_ Disse Stefan descendo as escadas e vindo me comprimentar com um beijo na bochecha o que pareceu não agradar nem um pouco Elijah que fuzilou Stefan até ele se afastar de mim completamente
—É claro que não. Bom vamos começar isso então_ Caroline pegou na estante de livros da sala um dos mais grossos livros. Ele era completamente preto, com folhas vermelhas ao seu redor que se formavam em uma linda flor de lis. O nome Mikaelson estava em destaque, minha mãe havia me mostrado aquele livro uma vez. Era o único lugar em que continha tudo sobre nós, desde o dia do nascimento.
Caroline começou a folhear o mesmo até parar na frente do capítulo onde se falava do tão temido:
—Klaus Mikaelson, esse é o vampiro original mais temido de todo o mundo
O mistério ao comentar sobre Nick era cômico assim como suas expressões sérias, mas nada tão cômico do que o fato de Klaus Mikaelson beijar até o chão onde eu piso.
𖣘 𝙰𝚗𝚎_𝙼𝚒𝚔𝚊𝚎𝚕𝚜𝚘𝚗
༆2022
- 1957 palavras
-Espero que gostem meus amores!!
-Capítulos novos agora vão sair as sextas-feiras agora.
-Comentem muito o que acharam, e se estão ansiosas para o próximo cap
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