𝑪𝒂𝒑𝒊𝒕𝒖𝒍𝒐 𝑫𝒐𝒊𝒔.
゚・*:.。*:゚・❦ 𝓟𝓻𝓲𝓷𝓬𝓮𝓼𝓼 ❦・゚:*。.:*・
𝕻𝖎𝖑𝖆𝖗 𝕸𝖎𝖐𝖆𝖊𝖑𝖘𝖔𝖓
𝕮𝖆𝖒𝖎𝖓𝖍𝖊𝖎 𝖈𝖆𝖓𝖙𝖆𝖗𝖔𝖑𝖆𝖓𝖉𝖔 pelas ruas movimentadas da cidade, todos que passavam por mim ficavam reparando em minhas vestes. Não era por pouco, ela estava banhada em sangue, assim como minha boca. Mas talvez não ligavam muito, talvez acreditavam que seria parte de uma fantasia, já que a cidade é cheia de festas a fantasia.
Cheguei no hotel e subi para o meu quarto, entrei no mesmo e tirei rapidamente minha roupa, a coitada estava banhada de sangue, legal. Entrei dentro do banho e passei longos minutos ali, não tinha pressa. Mas parecia que alguém sim, o meu celular tocava repetidamente, e mesmo não querendo atender fui obrigada a fazer tal ato.
Elijah, brilhou o nome na tela novamente.
—Olá, mon amour_ Saudei carinhosamente, pegando a toalha e a enrolando em meu corpo
—Olá, querida. Como está?_Perguntou a mim, sabia que ele queria algo. Seu tom de voz estava diferente, como se escondece algo de mim
—Diga logo, por favor, o que precisa, Elijah.
—Ou melhor, me diga o que nosso amado Niklaus fez
—Niklaus fazer algo? Achei que tinha mais fé no seu...baby_ Disse debochadamente —mas que tom de voz era aquele? —
—Quem é você? E o que fez com o meu 'Lijah?_ Pergunto soltando uma risada, enquanto procurava uma roupa no closet do quarto
—Quer dizer que não posso mais usar o tom de voz recorrente solto por você, honey?
—Eu não estou dizendo nada_ Levantei minhas mãos ao ar, mesmo ele não conseguindo saber
—Mas agora, me diga Elijah, querido. O que nosso Klaus fez?_ Coloquei o celular em cima da cama do quarto, o colocando no viva voz. Pronta para escolher uma roupa para me encontrae com os mesmo, aonde é que eles estejam.
—Está atrás de outra duplicata, Pilar_ Disse me fazendo sentar na poltrona do quarto, soltando um grande suspiro e passar as mãos pelo cabelo
—Me diga onde estão _ Falo pegando o celular novamente e colocando em minha orelha
—Mystic Falls
—Estarei aí em no máximo um dia e meio.
—Espero que não me use como o calmante do Klaus, ele não está nem acima e nem abaixo de você. Nunca irei deixar as vontades dele de lado_ Concluo, me despido dele e desligo a ligação
Tratei de escolher uma ótima roupa, talvez um pouco sensual para quem vai se encontrar com os tios. Bom, eles não são qualquer tios, são Elijah e Klaus Mikaelson.
[...]
Infelizmente teria que dirigir de New Orleans até Mystic Falls.
Passei horas dentro de um carro, mas consegui chegar. Estava cansada e precisava de comida humana, parei em frente ao que parecia ser um bar Mystic Grill, o nome escrito na fachada. Tratei de sair logo do carro e me direcionei para dentro do estabelecimento, o sino então foi tocado alertando a minha entrada. Todos dentro do estabelecimento direcionaram a sua atenção a mim, mas não me incomodei. Caminhei até o balcão e me sentei em um de seus bancos. Percebi então um bartender loiro vindo em minha direção, Matt —o nome escrito em seu crachá— era bonito, mas nada comparado ao loiro que logo iria me encontrar.
—O que deseja, senhorita bonita?_ Perguntou-me me lançando um olhar de charme
—Um whisky, por favor
—Eu recomendaria um bourbon_ Disse alguém em meu lado, virei em sua direção e pude perceber um grande gato de olhos azuis
—E eu lhe recomendaria um whisky, senhor olhos azuis
—Damon Salvatore, um prazer em te conhecer..._ Me deu uma pausa em oferecimento, que me apresentasse
—Pilar_ Não revelaria meu sobrenome, não o conheço e com o tanto de inimigos que minha família havia adquirido ao longo dos séculos
—Prefiro, loirinha ou rapunzel._ Comentou a deriva
—Parece ser nova por aqui, nunca lhe vi_ Puxou conversa
—Sim, estou de mudança para a cidade. Procuro paz, apesar de algo me dizer que não conseguirei nem um pingo _Sussuro baixo a última frase
—Acho bonito ver sua esperança _ Deu um gole em sua bebida
—Bom, acho que como morador você deveria ter mais fé na cidade_ Pego enfim minha bebida, entregue pelo bartender
—Perdi a fé a muito tempo, loirinha
—Uma história muito comovente da sua parte, me interessaria por ela senão tivesse com pressa _ Tomo a bebida em um só gole e jogo algumas notas ao balcão, mas assim que fui descer do banco me senti fraca e tonta. Resultado de quase uma semana completa sem ter ingerido se quer uma gota de sangue. Minha visão ficou turva e senti meu corpo cair e ser segurado por braços fortes— acho que não seria tão ruim me deixar cair.
[..]
Sentia algo macio abaixo de mim, remexi meu corpo e então senti uma carícia em meu rosto. Aquilo estava realmente bom, parecia um sonho. Abri meus olhos então, analisando a minha volta, então me deparei com o moreno de olhos azuis do bar. Me levantei rapidamente, ainda estava franca mas consegui me equilibrar com ajuda da cômoda ao meu lado.
—O que eu estou fazendo aqui?
—Você parecia estar fraca, deve estar cansada da mudança. Não sabia onde você morava então lhe trouxe para a minha casa_ Explicou se levantando
—Não deveria ter feito isso_ Exaltei
—E te deixar la, tirada no chão?
—Seria melhor
—Larga de ser ignorante, loirinha. O café está na mesa
—Onde está meu celular?
—Na cômoda, será que além de ignorante você é cega?_ Balançou a cabeça se dirigindo a porta, enquanto eu revirava meus olhos.
O quarto era grande, seu estilo era rústico. Havia uma grande cama no meio, e por experiência própria era muito macia. Grandes janelas eram cobertas por cortinas, que deixavam o quarto escuro. Tinha a certeza que o quarto era de olhos azuis ao ver que a sua jaqueta preta—usada ontem pelo mesmo— jogada em uma poltrona. Sai de meus pensamentos ao escutar o toque do meu celular.
Klaus, o nome brilhava na tela.
—Olá, meu amor_ Disse com alegria, ao atender o telefonema
—Hello, love_ Comprimentou
—Pensava que chegaria ontem, liguei para você diversas vezes
—Parece que está com saudades de mim, senhor Klaus Híbrido Mikaelson_ Digo com um sorriso, analisando as olheiras que estava
—Estarei ai em menos de minutos, minha garganta está seca. Se não fosse meu controle já teria atacado o humano que me acolheu_ Explico
Basicamente, desde muito pequena quando a minha sede por sangue apareceu o sague de Klaus e Elijah pareciam cantar para mim, eu tinha uma enorme vontade de cravar minhas presas no pescoço dos mesmo. Mas com muito autocontrole nunca fiz isso, sentia uma fome muito grande e poderia machucá-los e eu realmente não queria que acontecesse tal ato. Na primeira vez em que minha mãe juntamente ao meu pai me levaram para caçar minha primeira presa em uma vila não muito longe da casa que nos apossamos, eu sem intenção alguma acabei matando a vila inteira. Aquilo gerou em mim um grande trauma, saber que eu uma criança podia fazer algo tão grande me desesperou. Com o passar do tempo eu me recusei a caçar novamente, poderia estar com a garganta pegando fogo, mas eu nunca fui contra minha palavra.
Meus pais não acharam outra alternativa a não ser tentar dar o sangue de Klaus e Elijah para eu beber, sabendo da atração que o sangue de ambos causava em mim. E foi assim que eles viraram minhas bolsas de sague.
—Humano? Que lhe acolheu?
—Eu sabia que tinha um alguma coisa nessa sua demora _ Sua voz se tornou enfurecida e pude ouvir o barulho de algo se quebrando, parecia vidro.
—Não comece, Klaus_ Nick, sempre teve muito drama para uma pessoa só
—Está bem, eu apenas me preocupo com você
—Eu sei me cuidar, Niklaus_ Odiava quando a minha família me tratava como um bebê que precisa ser protegido a todo momento, eu poderia até ter a idade de um, mas eu não era um bebê
—Espero que chegue aqui logo Pilar, temos que conversar.
Desliguei a ligação soltando um longo suspiro, me olhei na frente do grande espelho do quarto. Estava apresentável, levei minha mão à garganta seca...ainda. Mas não por muito tempo.
Desci as escadas, acreditava estar no caminho certo. Sentia a fragrância do moreno e o delicioso cheiro de panquecas americanas. Avistei então o mesmo em frente ao fogão, colocava a última panqueca sobre o prato de porcelana.
—Bom dia, deve ser a Pilar_ Saudou um homem com um topete parecendo uma cacatua no cabelo
—Sou sim_ Concordei
—Amiga do Damon, não é mesmo_ Nos direcionou um olhar de malícia
—Esse bebezinho, é o meu irmão Stefan. O orgulho da família_ Disse Damon colocando o prato na mesa a minha frente
Pude analisar as panquecas, a primeira, ela continha uma pequena carinha de vampiro? Feito com metilos e chantilly. Fofo e suspeito.
—Que gracinha, olhos azuis. Mas sinto em lhe informar que ja estou de saida, meu tio esta me esperando em casa_ Expliquei pegando a minha bolsa que se encontrava em cima da mesa de centro
—Até a algum momento, Damon_ Direcionei um beijo a sua bochecha e soltei um pequeno aceno para seu irmão
2022
𖣘 𝙰𝚗𝚎_𝙼𝚒𝚔𝚊𝚎𝚕𝚜𝚘𝚗
-Então, eu juro que tenho uma ótima explicação para não ter postado acho que nas duas ultimas semanas.
- Os abençoados dos meus irmãos mais velhos decidiram se mudar ao mesmo e euzinha aqui tive a obrigação em ajudar eles a arrumar tudo. Eles não moram mais com os nossos pais e ambos são casados então foi mais trabalho ainda, o que seria só um quarto se eles não fossem casados virou duas casas em cidades diferentes.
-E além de tudo eu estava em uma semana cheia de provas (que eu tenho a mais pura certeza que fiquei de recuperação em alguma delas)
-Capítulo não ta muito como eu gostaria, mas eu dei meu melhor fazendo uma reforma nele antes de postar!
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