𝕽𝖆𝖋𝖆 𝕾𝖎𝖑𝖛𝖆 3.1
— Não precisas de estar nervoso, meu amor — Aperto a mão dele, enquanto estamos no comboio, a viajar até Lisboa para passar o dia com alguma da minha família — Vai correr tudo bem, eles vão adorar-te
— Não estou nervoso, estava só... pensativo — Ele sorri, encara-me nos olhos e tenta respirar normalmente, mas não consegue. É bastante percetível que ele está muito nervoso
— Eu conheço-te, Rafa, consigo perceber que estás nervoso — Faço um carinho na sua mão
— Ah é? É assim tão óbvio? — Ele dá um suspiro, para tentar acalmar o seu nervosismo e a sua ansiedade e dá um sorriso fraco, mas continua a ser óbvio para mim que ele está nervoso
— Para outras pessoas talvez não seja, mas eu conheço muito bem o meu namorado — Dou-lhe um sorriso provocador — Tens de descontrair, eles vão adorar-te quase tanto como eu te adoro
— Quase tanto? Como é que pode haver alguém que me ame como tu me amas? — Sorrimos e ele segura a minha mão — Tá, eu estou com um pouco de medo de ficar sem graça
— Isso não vai acontecer — Fico aliviada quando ele decide contar-me o que passa pela sua cabeça — És um jogador do Benfica, já conquistaste metade da família sem fazer muito
— A sério que já conquistei metade da família só por ser jogador do Benfica?
— Quando te disse que vinha de uma família de benfiquistas não estava a brincar, pelo menos deste lado da família — Sorri, para tentar dar-lhe confiança — E conquistas as mulheres da família se fores tu mesmo, a amar-me como sempre fazes
Encarámo-nos os durante alguns minutos. Já tive alguns namorados, pensei que os tinha amado. Só que nenhum dos meus sentimentos por esse ex-namorados, se compara ao que eu sinto pelo Rafa. É assim que percebo que ele é o meu verdadeiro amor.
— Obrigado, bebé — Ele sorri, parecendo mais confiante
— De nada, meu amor — Roubo-lhe um beijo — Se te faz sentir melhor, também vais ter de me acalmar, quando for a minha vez de conhecer a tua família
— Vai correr tudo bem, bebé — Ele também me rouba um beijo e aconchega-me nos seus braços — A minha família adora-te!
— Acho que estamos quites então! — Apoio a minha cabeça no seu ombro, enquanto observo a paisagem — Agora vamos observar a paisagem e descontrair
— Com certeza, amor — É por isso que escolhi o comboio para nos levar até Lisboa, para poder observar a paisagem maravilhosa, nos braços do amor da minha vida — Vamos tentar distrair-nos até chegarmos
— Tens de descansar porque tenho a certeza que os meus primos e o meu irmão vão querer jogar à bola contigo
— E se eu ganhar? — Ele pergunta, com um sorriso no rosto — Não há prémios de consolação para os teus primos e para o teu irmão?
— Que convencido, meu amor! Acho que lhes posso comprar algo como prémio de consolação, não é difícil agradá-los — Solto uma risada — O teu prémio de vencedor recebes em casa
— Agora estou realmente motivado para ganhar! — Ele ri — Espero que me dês um prémio de campeão!
— Só queria deixar claro que os meus primos jogam bem, então não vai ser tão fácil como tu pensas
— Tu sabes de onde vêm os maiores jogadores do mundo? Do Benfica! — Ele brinca
— Isso é uma verdade que não posso negar — Entro na brincadeira dele
— Por isso, se achas que tens primos que vão conseguir fazer frente a mim... podes pensar de novo. E tu? Juntaste a mim no jogo da bola ou vais ficar de fora?
— Se quiseres aumentar as tuas probabilidades de perder, posso ser da tua equipa
— Eu só jogo é com os melhores... e tu és a melhor — Olho para ele, após a sua afirmação, que está com uma expressão séria
— Sou a melhor? — Sorri, boba
— Essa pergunta tem mesmo de ser feita? — O seu olhar mantém-se sério
— Talvez não tenha de ser feita, mas eu gostaria de saber qual é a tua resposta — Olho-o sério também
— Sim, és a melhor — Ele sussurra no meu ouvido
— Tu também és o melhor! — Escondo a cara no peito dele
— Obrigado, amor. Mas sou o melhor o quê? — Ele sorri e brinca — O melhor jogador? O melhor namorado? A melhor pessoa?
— És o melhor jogador, o melhor namorado e a melhor pessoa que conheço — Pego na sua mão, beijo-a e começa a beijar também as suas tatuagens no seu braço, para tentar fazê-lo esquece-se do que o espero — Eu adoro estes nossos momentos românticos, mas este está prestes a acabar, porque a nossa paragem é a próxima
— Eu também os adoro, mas é hora de ir conhecer a tua família... — Ele diz, enquanto pegamos nas nossas mochilas, e depois dá-me um beijo na testa — Obrigado por tudo, amor
— De nada, amor
O comboio para na nossa paragem e nós descemos, de mãos dadas. Andamos até à saída da estação e ficamos à espera da minha tia, que vem buscar-nos de carro.
Sem precisar de olhar para o Rafa, sinto-o tremer. Fico de frente para ele e faço-o olhar-me nos olhos.
— Quando ficares nervoso, aperta a minha mão
— Ok, obrigado pela ajuda e pelo apoio
— Não precisas de agradecer — Observo o seu nervosismo e tento puxar conversa — Eu sei que és o melhor, mas precisas de dar um desconto ao meu irmão e aos meus primos. Em vez de 10-0, podes ser só 3-0
— Sim amor — Sorri ao vê-lo sorrir, um pouco menos nervoso — Desde eu possa receber o meu prémio de campeão na mesma
— O prémio é teu, independentemente de qualquer coisa!
Eu só iria postar amanhã, mas depois da virada do Benfica, eu tinha mesmo de postar.
Foi eliminado da Champions, mas mostra que ainda é o Benfica e consegue virar um dérbi! Este clube faz-me sofrer, mas eu amo-o muito. E antes deste dérbi, o City teve um jogo de loucos contra o Chelsea, um empate de 4 a 4! Que domingo de loucos!
Espero que gostem!
Não se esqueçam de comentar (a sério, comentem, eu adoro responder a comentários e ver as vossas reações) e de votar!
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