𝕱𝖗𝖊𝖓𝖐𝖎𝖊 𝖉𝖊 𝕵𝖔𝖓𝖌 1
— Bom dia, Frenkie de Jong! — Entro na sala e encontro o Frenkie sentado no sofá
— Bom dia, Eva Cancelo! — Não consigo não ficar vermelha — Estás linda, principalmente com a minha t-shirt
— Não achei a minha t-shirt, deve estar perdida em algum canto da casa — Ele sorri — Estás acordado há muito tempo?
— Na verdade não, eu queria fazer-te um pequeno-almoço surpresa, mas percebi que não fui às compras então... — Sento-me ao lado dele
— Eu tenho uma ideia melhor para o dia de hoje: mandamos vir comida e ficamos no teu quarto, juntos, a fazer uma maratona de filmes
— Eu gosto muito dessa ideia... — Ele beija-me — E de ti também
— Eu também — Sorri e apoio a cabeça no ombro dele — Mas antes disso, podemos falar sobre um pequeno detalhe?
— Que detalhe?
— Se vamos mesmo começar um relacionamento sério, como discutimos ontem, temos de conversar com duas pessoas importantes
— O teu irmão, João Cancelo, e o teu irmão, João Félix, certo? — Afirmo com a cabeça — Eu sei disso. O problema é que o teu irmão fez-me prometer...
— O meu irmão é um exagerado e tu sabes disso. E que tal nós decidirmos o que fazer com a nossa vida e ele meter-se na vida dele?
— Sabes que mais? — Ele levanta-se e puxa-me com ele — Tu estás completamente certa, vamos cuidar da nossa vida e eu sei exatamente por onde começar
Ele não perde tempo e beija-me, puxando-me em direção ao quarto dele, enquanto tentamos não derrubar nada pelo caminho. Entramos no quarto dele e os beijos dele deixam a minha boca e deslocam-se para o meu pescoço.
Somos interrompidos pelo som da campainha.
— Quem será o idiota que nos está a interromper? — Ele reclama
— Ótima pergunta — Saímos do quarto dele, em direção à porta e a campainha toca várias vezes - Parece que a pessoa está com pressa
— Quem é? — O Frenkie pergunta
— Abre logo a porta, de Jong — Os dois congelamos quando ouvimos a voz do Félix, do outro lado da porta — Ou vais deixar-nos de fora? Eu e o Cancelo?
Pensamos ao mesmo tempo, "merd@".
— Já vou!
O Frenkie gritou e começamos a apanhar as roupas que ainda estavam espalhados pelos cómodos, depois da noite passada. Deixamos tudo no quarto e começamos a debater o que vamos fazer.
— Falando no diabo... — Eu digo baixo — E não foi só um, vieram os dois
— Que azar! O que vamos fazer agora?
— Frenkie De Jong, abre a porta! — Ouvimos um grito do meu irmão
— Eu fico aqui, só vai abrir a porta, antes que eles façam algo pior
Ele saí do quarto e eu tranco a porta. Visto uns calções do Frenkie e fico encostada à porta, para tentar ouvir a conversa.
Os minutos passam e o Frenkie volta a entrar no quarto, quando desisti tentar ouvir algo, as vozes estão muito abafadas.
— Eles não vão embora tão cedo, querem que eu faça as minhas panquecas e ainda compraram comida. Foram buscar os sacos ao carro
— Parece que vou ficar aqui trancada o dia inteiro! — Vejo um pouco culpa nos seus olhos, depois da minha afirmação — Amor...
— Eu prometo que vamos contar-lhes a verdade, eu só preciso de me preparar para a reação do teu irmão
— Ei, nós estamos nisto juntos, ok? — Antes dele poder responder, ouvimos um grito
— Chegamos! Prepara o avental de cozinheiro!
— Vai lá ser cozinheiro e não te esqueças de guardar algumas para mim — Dou-lhe um beijo rápido e ele volta a sair
Desta vez, deixo a porta um pouco mais aberta e já consigo ouvir a conversa deles com mais clareza.
— Tens falado com a Eva? — O meu irmão pergunta
— Com a tua irmã? Não, faz mais de uma semana que não falo com ela, por quê?
— Eu e o Cancelo achamos que ela a sair com alguém — Era só o que me faltava — Nós percebemos alguns detalhes que despertaram à nossa desconfiança, então resolvemos fazer uma pequena investigação. Falamos com alguns dos vizinhos dela e disseram-nos que a viram chegar com um rapaz, várias vezes durante este último mês, só que infelizmente não conseguiram ver a cara dele.
— Mas já falaram com ela? — Eu vou matar cada um dos meus vizinhos, um monte de coscuvilheiros
— Ainda não. Inclusive, nós passamos pela casa dela, antes de virmos para cá, e ela não estava lá.
Afasto-me da porta e tento não rir, se eles soubessem que a pessoa com quem estou a sair é um dos colegas de equipa dele... Pego no meu telemóvel e vejo duas chamadas não atendias, uma de cada um, devem ter ligado quando nós estávamos na sala. Talvez se eu tivesse atendido, não estaríamos a lidar com este problema.
A porta abre-se e o Frenkie volta a entrar. Sem dizer nada, ele puxa-me pelo braço, sem me deixar falar, e leva-me até à sua casa de banho, antes da porta que liga a mesma e o seu quarto.
— O que estás a fazer? — Ele fecha a outra porta e beija-me — És maluco? E se eles ouvirem alguma coisa?
— Sou maluco por ti — Ele liga o chuveiro e puxa-me para baixo do mesmo, molhando os dois - Não te preocupes, eles estão entretidos, eu disse-lhe que precisava de tomar banho antes de começar
— Tens a certeza?
— Absoluta — Ele beija-me mais uma vez e, mais uma vez, somos interrompidos
— Eu sei que estás a tomar banho, mas surgiu-nos uma dúvida — Os dois reviramos os dois — Podemos fazer-te uma pergunta?
— O que foi? Não posso ter paz nem a tomar banho?
— Quando foi a última vez que foste para a cama com alguém? — Olhamos um para o outro e eu tento não rir, então o Frenkie responde
— Que raios de pergunta é essa? — Ele grita de volta — O que isso te interessa?
— Eu tenho a certeza de que o teu mau-humor estava diretamente ligado à falta de atividade na cama. E se o teu mau-humor desapareceu significa que saíste com alguém e a noite foi animada
— Isso não te interessa, mas... — Ele olha-me nos olhos, enquanto grita — Eu estive com alguém sim e tenho a certeza de que esse alguém se vai tornar muito regular nos próximos anos
— Parece que o Raphinha e o Lewandowski nos devem 50 euros cada um — Mais uma vez, eu e o Frenkie trocamos olhares de puro choque
— Vocês apostaram sobre a minha vida amorosa? — Ele grita — Vocês são ridículos! Agora deixem-me tomar banho em paz!
— Estes dois são completamente malucos... — Sussurro, após percebemos que os dois voltaram para a cozinha e então continuamos o nosso banho
— É, parece que os neurónios da família Cancelo vieram todos para ti...
Mesmo com os dois chatos a gritar da cozinha, conseguimos ter um momento nosso. Enquanto isso, os dois Joãos fizeram-me questionar a inteligência dos dois e questionar como é que sou irmão de um e melhor amiga do outro.
Saímos da casa de banho, vamos para o quarto e vestimo-nos.
— E que tal aproveitarmos este momento para lhes contarmos a verdade? — O Frenkie questiona-me, num tom de voz baixo, enquanto penteio o meu cabelo molhado
— Por mim tudo bem. Estou ansiosa para sair daqui, para comer as tuas panquecas e para descobrir a razão que os levou a investigar se eu estava a sair com alguém ou não
— Até já então — Ele rouba-me um beijo e saí do quarto
Mais uma vez volto a ouvir a conversa deles, desta vez para saber quando é que devo sair.
— Antes de começar, eu queria falar com vocês sobre um assunto importante. Eu quero que vocês ouçam o que eu tenho a dizer, depois podem dar a vossa opinião, mesmo que não mude em nada — Dá para sentir o nervosismo dele daqui — Eu conheci uma mulher e, no início, não aconteceu nada, apesar de eu a achar linda. Há um mês, nós encontrámo-nos numa festa e acabamos por passar a noite juntos
— Eu sabia que tinhas saído com alguém! — O meu irmão exclama
— Deixa-me continuar. Durante este último mês, nós passamos muito tempo juntos e eu percebi que estou completamente apaixonado por ela, mas antes de assumirmos uma relação para o mundo, queríamos falar com vocês, principalmente contigo, Cancelo.
Aproveito o momento, saí do quarto e entro na sala. Abraço o Frenkie e os dois encaramos os Joãos, que não expressam uma emoção que seja, nem felicidade, nem tristeza, nem raiva, nada.
— Vocês não vão dizer nada? Vão só ficar a rir como dois idiotas? — Falo e eles começam a rir como parvos e quem não entende nada somos nós — Podem parar de rir e dizer alguma coisa?
— Nós já sabíamos! — Eles continuam a rir e eu e o Frenkie olhamos um para o outro e depois para eles — Vocês são horríveis a manter segredos!
— Como? — É a única coisa que ele consegue perguntar
— Nós já desconfiávamos que vocês andam a ver alguém, só não sabíamos quem era — O meu irmão começa a explicar — Há duas semanas, eu fui até ao teu apartamento para falar sobre o aniversário do nosso irmão e apanhei-vos aos beijos na porta
— Ele contou-me e decidimos aproveitar esta oportunidade para brincar com a vossa cara como vingança, já que não nos contaram. Hoje fomos ao teu apartamento e não estavas, falamos com os vizinhos e eles disseram que tinhas saído ontem com um rapaz e, ao contrário do que eu disse, eles confirmaram que eras tu, quando lhes mostramos uma foto tua
— Vocês são uns idiotas! — Nós dizemos, ao mesmo tempo, e eles riem ainda mais
— Fomos às compras e quando vimos o nervosismo dele ao abrir a porta, percebemos que ainda estavas aqui e não perdemos a oportunidade de brincar com a vossa cara.
— Agora entendi de onde vieram aqueles comentários idiotas... Eu vou vingar-me, só esperem — Eu exclamo e o Frenkie concorda comigo
— Então espera, tudo bem nós estarmos juntos?
— Claro que sim, eu sei que vocês pensaram que eu não iria reagir bem, mas eu só quero que vocês sejam felizes — O Cancelo coloca o seu braço por cima do ombro do Frenkie — Além do mais, é ótimo que ela esteja com alguém que eu conheço, assim não preciso de ter aquela conversa e fazer aquele questionário
— Agora que os pombinhos se assumiram e nós brincamos com as vossas lindas caras... — O Félix aproxima-se - Ele pode fazer panquecas e podemos ir comer, pelo amor de Deus?!
Feliz Natal
Para os leitores
Dos meus devaneios
Envolvendo os nossos maridos
A minha ideia era fazer uma maratona de 10 mini-imagines, para celebrar o Natal e celebrar 10K de visualizações. Como tenho estado doente, não consegui acabar todos. Então vai ser uma maratona de mini-imagines, para celebrar o Ano-Novo e 15K de visualizações.
Então desejo-vos um Feliz Natal, vejo-vos no dia 31 com a maratona prometida. Até lá, desfrutem do imagine do Frenkie De Jong, um dos meus muitos maridos!
Espero que gostem!
Não se esqueçam de votar e de comentar, qualquer tipo de coisa.
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