ㅤㅤ ㅤㅤ XVII. welcome to she did something bad.
‹ 𓆠⃮ 𝄿ֱ 𝚗𝚘𝚝𝚊𝚜 𝚒𝚗𝚒𝚌𝚒𝚊𝚒𝚜: .apenas o básico de votar e comentar no capítulo, lembrando que também que, nada do que os personagens fazem nessa história eu compactuo ou apoio, é ficção, plmds.↓֓ ܸ۠命𐄂
Consigo sentir o fogo na minha pele
Vermelho ardente nos meus lábios
Se um homem fala merda, então não devo nada a ele
Não me arrependo de nada porque ele mereceu isso
Eles dizem que eu fiz algo ruim
Então, por que foi tão bom?
i did something bad, TAYLOR SWIFT!
𔖳﹙‣ࣰ𖥣᤺ →𝕨𝕖𝕝𝕔𝕠𝕞𝕖 𝕥𝕠 𝕕𝕠𝕝𝕝𝕙𝕠𝕦𝕤𝕖 ⍰ ׁ ۪
𖥻݁ ⟩ﹴ 𝗲𝘀𝗰𝗿𝗶𝘁𝗼 𝗽𝗼𝗿: -𝗌𝗅𝗒𝗍𝗁𝖾𝗉𝗋𝗈𝗇𝗀𝗌 ↑ꞌꞋ̸📑ۛ͟ ⸯ̳
✶ ׅ ゜᮫( ELA FEZ ALGO RUIM ) 𔓐 ⋆ 𔒅
──۠─᮫֩ ⑇⃫ֳ ៹۠🗒️۪ܺ #𝘤𝘢𝘱. dezessete ๋⇑ܸ 17 ◹
O FRIO ESTAVA CRUEL DO LADO DE fora, fazendo com que o arrependimento da impulsividade tornasse intenso por ter corrido para fora de casa sem nem pegar um casaco antes. Podia sentir como o vento judiava de seu corpo, causando uma cansaço além do comum. Teve que parar de correr quando a taquicardia foi demais para suportar. Deveria estar fazendo dois ou três graus celsius. Podia saber que logo poderia ter uma hipotermia, e independente, era a coisa que menos ligava no momento.
Acordou estranhando Brooke não estar ao seu lado e principalmente Henry Emily em sua casa — alguém que achava estar morto. Foi necessário apenas o início de frase dele, em que explicava que algo ruim tinha acontecido a Brooke, levando-a a fugir, para que o loiro saisse em dispada de sua casa, ignorando o tempo em que ela poderia ter ido, o clima rígido, e onde já estaria. Apenas sentia que não a podia deixar ir assim, que era seu dever ajudar a garota.
No exato momento, tentava ainda, ignorando o frio, chegar até o carro mais próximo da longa estrada. O sangue por toda a pista o assustou de verdade, e o pior era ouvir o choro contínuo vindo do veículo. Relutantemente, se aproximou.
— Aí, graças a Deus! — uma mulher morena de talvez quarenta anos clamou, esperançosa em meio as lágrimas e tentativas de acalmar as crianças no banco de trás. — Aqui não tem nenhum sinal para chamar a polícia e não posso deixar meus filhos aqui quando o carro está estragado... Por favor nos ajude...
— O que aconteceu? — questionou, preocupado.
— Uma mulher... garota, eu não sei. — começou, tentando não chorar mais para não assustar as crianças. — Ela matou o meu marido... e eu não sei como.
— O quê?
— Não sei. — repetiu, suspirando. — Estávamos normalmente viajando na estrada para a casa da minha mãe quando ela apareceu. Estava deitada no meio da rua e meu marido quase a atropelou. Pedi a Robert para a verificar, mas ele estava relutante e queria a deixar... Foi do nada. A garota apareceu na frente do carro, furou todos os pneus sem nenhuma razão e depois pegou Robert pela janela do carro. Me lembro de perguntar algo como: "Você já abusou de qualquer pessoa?". Não entendo como ela conseguiu, que bruxaria usou, porém seus olhos não eram normais... Eram vermelhos fundo. Ela tinha presas maiores do que o normal e quando ele disse sim, e nem entendo o porquê disso, ela afundou em seu pescoço até...
Estava obviamente traumatizada. Falava tudo tão rápido que Schmidt precisou de todo o esforço para compreender as palavras repletas de pânico. Conseguiu apenas apontar para trás do carro que tinha um lençol em cima de um corpo. O garoto teve nojo, contudo, sentiu que precisou ver do que se tratava. Afastou-se rápido e assustado vendo um homem sem a sua cabeça.
Não podia ser Brooke. Havia uma falta de conhecimento enorme sobre ela, todavia, não podia admitir que ela, e nem qualquer pessoa pudesse fazer algo desse tipo. Era como filmes de... Vampiros?
Começava a lembrar dos detalhes que antes havia deixado passar. Havia dito que a chamaria de "vampirinha" por estar passando mal no sol sem nenhuma razão aparente. Não podia ignorar os fatos de recentemente a mídia abordar mortes de corpos sem nenhum vestígio de sangue, cuja desculpa colocaram em ataques de animais, que não faziam o mínimo de sentido, e vários desses foram na festa em que justamente estava com Brooke, que convenientemente houve um incêndio, como tentativa de encobrir os terríveis crimes, onde óbvio, não deu certo.
Ele suspirou juntando dois mais dois. A hipótese ainda era surreal, parecendo estar vivendo em um livro. Nunca fora alguém cético para desacreditar quando haviam tantas provas de algo, por mais que ainda fosse maluco. Qualquer outra pessoa ainda não se convenceria. Ash, no entanto, sempre foi muito imaginativo, convicto em suas teorias, e mesmo assim, saber que sua única amiga da vida era uma vampira assassina era bastante coisa a se processar.
— Droga, Brooke!
Um dia se passou. Ash te tentou ao máximo encontrar a garota naquela noite, porém, acabaria morrendo de hipotermia caso não retornasse. Ele estava no carro de Henry Emily agora, juntamente de Abby. O homem tentou resumir toda a história onde seu pai biológico era um maníaco vindo diretamente do inferno, e isso o tornava um alvo, também com potencial a ser poderoso. Várias vezes já se imaginou em fantasias assim. Antes de dormir sempre criava histórias para tornar a realidade aceitável. Isso acontecia desde a infância. Encontrava conforto no imaginativo e em todas elas, havia uma pessoa especial e viviam uma aventura e história romântica incrível. Bem, até Brooke aparecer ele continuava com o mesmo comportamento infantil, depois, passou a imaginar uma história parecida, só que com ela. Definitivamente preferia pensar do que vivenciar um romance sombrio de estar se apaixonando por uma sociopata.
Os números de óbitos aumentavam cada vez mais. Em um dia, nove homens foram mortos, todos encontrados sem suas cabeças, sangue e alguns até sem seus órgãos genitais. Ao lado dos corpos tinha sempre uma carta, escrita pela caligrafia das próprias vítimas, contando uma história de abuso sexual em que o mesmo era culpado. Não havia pistas e ninguém conseguia saber quem era o executor, apenas que aumentava o medo em Nova York. Bem, para os homens. As mulheres, mesmo diante da situação mórbida, não tinham o que temer, se também não estivessem envolvidas em situação de abuso onde eram culpadas, situação bem mais incomum do que para os homens.
Um homem havia conseguido escapar. Ele disse apenas que era uma mulher, mas não pôde falar suas características, como se não se lembrasse. Falou que ela perguntou se haviam cometido um caso de abuso sexual e quando negou, foi embora simplesmente.
Tinha medo da situação que enfrentaria agora. Henry foi solidário e compreesivo. Aconselhou bastante, pois agora, conheceria seu irmão gêmeo, sua irmã mais velha que nem sabia existir, além de diversas outas pessoas, que a alguém com fobia social, era um pesadelo se iniciando.
— Chegamos. — anunciou Henry feliz por ver a movimentação na casa, significando que seu irmão já tinha chegado. — Posso ficar com a Abby enquanto você tira as malas do carro.
Ash assentiu. Não deixava sua irmã ir com qualquer pessoa, porém Henry já havia provado ser alguém do bem, e também conhecia por toda sua fama, tal como Brooke e seu próprio irmão, que foi a primeira pessoa que viu a porta se abrir.
Não se surpreendeu porque já o havia visto, mas não deixou de ser estranho ver alguém tão parecido com ele o encarando. Michael parecia feliz em vê-lo, coisa que infelizmente o loiro não pôde corresponder nervoso como estava. O moreno agora era radiante pois a culpa de matar Henry Emily havia finalmente ido embora.
A garota loira que se ofereceu a pegar Abby deveria ser Vanessa. Os traços dela batiam com vários do próprio. Tinha também duas garotas cochichando baixinho no ouvido da outra, uma ruiva e outra morena. Sentados no sofá estavam os tios de Brooke. Conheceu Theo pelo episódio da festa e Oliver foi sua primeira paixão masculina, então também conhecia mais do que os outros "famosos".
— Como pode serem tão parecidos? — a garota de pele negra e olhos castanhos foi a primeira a quebrar o silêncio tenebroso. — E como pode o Schmidt parecer tão melhor que o Afton?
Ash se constrangeu com o comentário enquanto seu gêmeo revirou os olhos.
— E isso é difícil? — Becky, Vanessa, Oliver e até Theodore falaram em conjunto, o que fez Henry segurar a gargalhada.
— Qual é a de vocês? — o moreno perguntou, ofendido.
— É que você, em algum momento, conseguiu ser babaca com todo mundo aqui. — explicou Vanessa da forma mais paciente e pacífica possível.
— Nunca fui babaca com você. — defendeu-se ele.
— Você, literalmente, matou a minha irmã. — todos pararam de rir e o clima pesou de forma absurda.
— Mas nunca fui com o Oliver. — tentou mudar o rumo do assunto pois definitivamente não era algo a se tratar agora.
— Você quer comer a minha filha. — Ash se perdeu completamente naquele instante. Os casos de família iam muito além do que a mídia mostrava, de fato. — Isso já é motivo o suficiente para eu querer arrebentar essa sua carinha de bebê.
O garoto se envergonhou mais. Não diria a palavra "comer" pois achava rude demais, entretanto, sabia que possuia sim sentimentos por Brooke que perderiam o motivo do "favoritismo" de Oliver por ele.
Apesar das piadas e humor na casa, para os jovens, era nítido que os adultos estavam estranhos. Oliver nem mesmo olhava na cara de seu irmão e saia do ambiente assim que ele chegava. Henry parecia irritado com alguma coisa e descontava tudo nos olhares para Theo, que apenas ignorava. Ash também não conseguiu falar com seu irmão, apenas deu um leve aceno e se sentou no lugar mais afastado depois de pegar Abby. Não confiava naquelas pessoas com tantos segredos para ficarem com sua irmã. Não via a hora de poder ir embora. Odiava estar em casa que não era dele, como se sua liberdade estivesse restringida ao máximo. Tinha vergonha de fazer absolutamente tudo, até mínimos movimentos.
Michael pareceu magoado por seu gêmeo o ter ignorado completamente e esse, nem ligou muito. Era difícil para ele aproximar-se e se afeiçoar as pessoas. Brooke conseguiu com uma facilidade realmente anormal que nem mesmo alguém com sua aparência conseguia. Ele suspirava firme e forte com a conversa alta dos quatro jovens a distante. Mesmo parecendo antipáticos com o Afton, falavam como se fossem amigos a anos e toda vez que aumentava o volume, a agonia de Ash tornava-se maior. Não podia pedir para abaixarem, apesar de quase estar surtando. Havia uma ausência entre eles da sua condição de autismo e isso só o faria ser mal visto, fato que era péssimo pois não sabia quanto tempo passaria naquela casa.
Outra coisa que odiou foi a forma como pareciam com pena dele graças a sua timidez excessiva. Não havia nada que detestava mais do que o dó alheio. O fazia se sentir como algo inferior e detestava tal sentimento. Sua inquietação tornou-se maior ao colocar Abby no chão para brincar com Elizabeth Afton, a quem descobriu ser sua outra nova irmã, assim como Evan, o do meio. Eram tantos irmãos que até perdia-se.
— Ash, pode me ajudar com algo? — foi salvo por Theodore. Estava a um passo real de surtar e parecer um louco pelo barulho excessivo que o causava uma dor de cabeça aguda, os olhares instigantes e os cochichos irritantes.
— O que, senhor? — o homem riu do substantivo que ele usou.
— Somente Theo está ótimo. — eles caminharam para a cozinha e inevitavelmente ele suspirou aliviado por fugir da vista dos jovens. — Sabe cozinhar, garoto?
— Algumas coisas. — admitiu baixo, tal qual sua confiança.
— Então vai lavar suas mãos que você vai me ajudar a preparar o jantar.
Foi perfeito ao garoto. Uma distração com a pessoa que tinha mais afinidade dentro as da casa, que era pouca, mas que cresceu naquele tempo. Theo era calmo e leve, ensinava diversas técnicas para o garoto que aprendia tudo com maestria, orgulhando o mais velho. Depois de Brooke, o Kinglson foi a pessoa em que se afeiçoou mais rápido, talvez por nunca ter tido uma figura paterna e Theo ser o pai perfeito mesmo não tendo filhos.
Quando Michael foi a cozinha beber água, o clima ficou pesado. Não pareceu nada contente vendo Theo e Ash se dando bem. Seus olhos encheram-se de fúria em que o loiro somente ignorou, interpretando ser ciúmes; só não sabia se era de Theo, dele mesmo, ou de Brooke, já que essa era o assunto deles enquanto temperavam o frango para assar. O Kingslon mostrou-se aborrecido quando o moreno saiu do lugar. Mesmo sempre demonstrando carinho, já estava definitivamente zangado de ser tratado de forma tão negativa não tendo feito nada para merecer isso, fato extremamente desrespeitoso que não tolerava vindo de ninguém.
O jantar foi melhor ao gêmeo mais novo — fato que descobriu numa curiosidade solta por Henry. Conseguia responder algumas perguntas que faziam, mais vindas de Vanessa, que era a que demonstrava a coragem para saciar sua curiosidade a respeito do máximo de coisas possíveis do garoto.
Porém, o resto das relações estavam ruindo de forma precária. Michael emburrou e não falava com ninguém; agora parecia chateado com Ash, com Theo e com qualquer pessoa que respirasse perto dele, e nem entendia o porquê. Oliver apenas surgiu para jantar quando Henry foi se deitar. O loiro teve curiosidade de perguntar enquanto lavava a louça, por pura vontade própria. O mais velho estaga quieto, magoado pela expressão, as vezes até pensava que podia chorar, mas não o fez, somente comeu rápido, lavou o próprio prato e sumiu da vista de todos.
Além de Vanessa, Becky e Brenda também conseguiram puxar assunto com ele, e com muita lerdeza, uma amizade foi criada. Mike, no entanto, negou-se a participar. Perdeu o interesse em conhecer mais de seu irmão de repente, fato que deixou Ash confuso, magoado se desse a mínima.
E Brooke, não parava de matar.
Uma semana se passou e as coisas na residência ficavam cada vez mais anticlimáticas. Michael não tentava mais falar com seu irmão e Ash agradecia por isso. As garotas tornaram-se amigas de ambos, então revezavam com quem passariam o tempo. O Schmidt não conseguiu entender o motivo, e nem estava a fim. Preferiu que estivesse certo em relação a pessoa dele.
E por falar em irmãos brigados, a intriga de Henry e Oliver tornou-se pior. As vezes alfinetavam-se e quase sempre pareciam prestes a brigar sério, fato que assustava os jovens.
Os únicos bem em relação eram Theo e Ash. Uma semana foi mais do que o suficiente para o laço entre eles se tornar algo forte, principalmente por serem o que um precisavam. Theo parecia ser um especialista em entender como a mente dele funcionava, sempre auxiliando quando estaria prestes a surtar, ou agindo mais "estranho" que o normal. Era como um pai para ele, e se dependesse do Kingslon, não demoraria até que esse título tornasse verdadeiro. Sua intenção sempre foo adotar os dois gêmeos Afton, entretanto, Michael era quase impossível. Negava absolutamente todas as tentativas do homem de se aproximar, o que ferrava bastante seus planos. Também não era difícil desacreditar que poderiam ser pai e filhos mesmo sendo adotados. Por incrível que pareça eles tinham bastante traços parecidos, como formato do rosto, nariz e o principal, a boca fina. Quem os visse juntos suspeitaria que realmente eram filhos de Theodore.
Eles jogavam videogame junto as garotas — que aliás, Theo se aproximava de Vanessa, afinal, se fosse adotar os dois filhosnde William, não teria porquê deixar a garota sozinha. Michael observava apenas, apesar de querer, estava sendo orgulhoso demais.
— Ah, seu filho da puta do caralho! — xingou Becky quando perdeu para Ash no jogo de luta, que diga-se de passagem, foi tão fácil que era considerado humilhação. — Odeio loiros, desgraçado.
— Você tem que aceitar perder... — Ash tirou uma com a cara dela.
— Ele não tinha esse direito... — Becky suspirou e chorou com raiva enquanto desabafava a Brenda e Vanessa, onde ambas riam. — Moleque arrombado!
— Não tenho culpa se você é péssima. — terminou de humilhar, gargalhando quando a ruiva tentou ir para cima dele e foi segurada por Theo. — Foi mal, foi mal.
— Não provoca. — advertiu Theo.
— Na próxima — apontou o dedo na cara de Ash, que segurava a risada. — Vou ganhar de você com a vida cheia, seu viadinho!
O garoto apenas riu, pegando o controle anterior a Becky.
— Michael — chamou Ash, surpreendendo-o — Vem jogar.
Um pouco relutante, foi, e óbvio que perdeu feio, o que o fez pensar que Ash queria apenas o humilhar. Mas isso muito procavelmente era paranoia causado a sua birra.
— Mudem para o canal do jornal. — Henry chegou na sala de repente, causando apreensão nos presentes. — É a Brooke.
Eles rapidamente mudaram, se aconchegando no sofá e prontos para saber as novas do caso. A apresentadora era uma mulher de cabelos pretos longos com um terno vermelho, parecia assustada com a nota que lia em sua tabela.
— Sobre o caso da conhecida "vampira justiceira", no dia de hoje ela fez mais seis vítimas, ainda todos homens e com cartas relatando abusos sexuais, dois deles sendo com crianças, e esses, acabaram tendo uma morte ainda mais brutal. — mantia-se seria a frente da câmera. — A executora do crime deixou uma carta escrita por ela mesmo.
Eles prestaram o máximo de atenção para a tela mudar e aparecer a caligrafia de Brooke que agora era narrado pela mulher.
"Quando matam a sua personalidade, você aprende a viver com uma que não correrá os riscos de facadas novamente, uma moldada para encaixar num ambiente. Em minha vida, sempre me acusaram de fazer coisas ruins, mas agora não preciso de nenhuma pós-verdade de ninguém. Sou a acusação e sou a verdade. Já sabem o meu agir e a quem não os identifica, não há porque me temer. Pena é uma vítima ter de cumprir o que a justiça deveria em seu dever. Continuarei expurgando, e se fiz algo ruim, por que foi tão bom?"
— Nós pedimos que tomem o máximo de cuidado. As vítimas até agora beiram a cem pessoas e as autoridades estão se esforçando ao máximo, entretanto, até agora não conseguimos pegá-la.
Henry desligou a televisão. Parecia aborrecido, triste e com raiva. O contraste de Oliver que não demonstrava preocupação alguma.
— Até agora ela não fez nada de errado.
— Como é que é? — Henry pareceu bastante irritado. — Ela está matando pessoas, quase centenas, e você está achando correto?!
— Sim. — deu de ombros. — Minha filha não errou. Mas se você, o cara que a criou, prefere que ela sofra relembrando do abuso, ao invés de se vingar, vai em frente. É ótimo em deixar as pessoas sofrendo enquanto está sabe-se-lá onde, não é?
— Concordo com Oliver. — falou Vanessa, atraindo olhares. — Óbvio que me preocupo com a Brooke, como ela reagirá quando retornar, o quanto é mórbido e tudo mais, porém, nenhuma dos mortos fariam diferença. Não eram pessoas boas e ela salvou diversas mulheres que poderiam ser agredidas futuramente! Ela fez o que ninguém fez por nós!
Todos ficaram confusos, franzindo o cenho, com a palavra "nós", o que fez a loira revoltada, ter de suspirar para explicar.
— Meio que minha gravidez não é de fruto mais consensual, mesmo namorando e tudo mais... — não era o foco do assunto e não queria falar sobre isso. — O que importa é que o que Brooke está fazendo não é errado, apesar de não ser o mais certo.
— Olha, eu conheço a Brooke — falou Becky. — De fato o que ela tem feito pode ser uma ajuda mas sei que se continuar, ela vai ficar péssima, independente das pessoas merecerem. Imagina a mente de alguém depois de perceber que matou centenas de pessoas?
— Então fazemos uma votação. — sugeriu Theo. — Democracia e tals, vontade do povo. Quem é a favor de irmos atrás de Brooke e fazer retornar sua humanidade para que novamente esteja segura conosco para evitar culpa futura?
Henry, Becky, Brenda — por pura pressão de sua namorada já que nem tinha uma opinião formada — e Michael levantaram a mão.
— Acho que ela já pôde se vingar o bastante. Creio que mais só vai fazê-la se sentir pior depois. — mostrou seu ponto. — Ela vai ficar ferrada de qualquer modo, o quanto menos, melhor.
— E quem é a favor que ela se vingue até quanto queira e retorne conforme sua própria liberdade? — retomou a votação Theo.
Oliver, Vanessa e Ash levantaram a mão.
— Brooke sempre deixou bem claro sua opinião para todo mundo, eu acho. Sei que ela queria fazer a diferença, e como a própria disse, é uma pena que tenha que ser uma vítima a fazer o que a justiça e a sociedade deveriam. — falou, deixando todos atentos. — Não sei como funciona a humanidade dessa espécie, mas não acho que dure para sempre, e mesmo que demore, eu prefiro o que acho ser menos doloroso a ela. Forçar apenas vai garantir que vai sofrer.
— Ou seja, vocês são extremistas. — decretou Henry. Os três loiros se sentiram ofendidos e prontos a rebater.
— Falou quem começou toda essa história de serial killer que matava ricos. — pontuou Oliver com maestria.
— E não gostaria de repetir isso!
— Você não sabe como é passar por essa dor! Não é o seu lugar de fala, não deveria contar mais do que quem quer justiça! — exclamou Vanessa, revoltada com a hipocrisia de Henry.
— De qualquer forma, nós ganhamos. — disse Michael ignorando a sentença de sua irmã mais velha. — Podemos começar amanhã a procurá-la. Não acho que esperar e deixar ela se afundar será algum tipo de "ajuda". — alfinetou.
— Qual é o seu problema comigo?! — Ash revoltou-se, deixando todos tensos pois nunca viram o garoto se quer levantar a voz. — Desde que cheguei aqui você tem me tratado com todo esses desdém. Não ligo porque também nunca fui com essa sua cara de falso, mas não ouse falar que minha ideia poderia ajudar menos do que a sua, arrogante!
Todos pararam de brigar entre si apenas para ver o desfecho da briga de gêmeos. Becky franziu o cenho ao ver Theo com uma câmera discreta.
— Brooke vai querer ver. — explicou baixinho.
— Eu conheço a Brooke a muito mais tempo do que você. — debateu o moreno. — Não ache que alguns dias vai ser mais do que anos ao lado dela.
— Anos a dando traumas? — riu ele, sarcástico, irritando Mike. — Na verdade, possuo quase certeza que os dias em que ela passou comigo a trouxe mais paz do que seus insultos e acusações que a faziam ser difamada em jornais mundiais!
Ash nem viu quando seu rosto fora fortemente socado. Os adultos se assustaram e foram para tentar tirar o mais velho de cima do mais novo, e que nesse pouco período de tempo, despejou todo o rancor de uma semana no rosto do garoto, e que por ser experiente nas habilidades, foi um estrago e tanto no rosto do loiro.
— Ei, que merda é essa?! — Theo os separou e falou a Michael após parar de gravar. — Tudo bem discutir, mas espancar seu irmão gêmeo por ter uma opinião diferente da sua? Que porra é essa?!
— Me deixa! — se debateu no aperto do Kingslon, soltando-se. — Esse idiota...!
— Não está errado. — completou Oliver, colocando lenha na fogueira já escaldante.
— Que seja! — o moreno parecia mais irritado ainda. — Nunca quis estar nessa droga de casa com tanto de gente que me odeia ou só finge me aturar! Nunca quis essa droga de vida nem um irmão imbecil e retardado!
O uso daquela palavra sempre foi de maneira pejorativa a Schmidt por sua condição neurodivergente. Sofria Bullying com uso dessa palavra. O gatilho, vindo de alguém que tecnicamente deveria ser quem mais o amasse foi forte. A consequência foi a raiva e teria desferido diversos socos se Theo não impedisse.
— Vocês dois, venham comigo. — o tom autoritário nunca antes ouvido por eles os fizeram tremer e obedecê-lo, subindo a escada e entrando no quarto de Michael. — Quero que peçam desculpas mutualmente para o outro, e aí de vocês se continuarem de birra!
Abaixaram a cabeça, envergonhados e orgulhos demais para sequer se olharem.
Os olhos de Theo se transformaram. O vermelho tomando conta do verde os assustou.
— Se não se desculparem agora, as coisas vão ficar "loucas"...
— Desculpa ter te chamado de retardado, ter batido em você e ter sido um babaca durante uma semana. — admitiu primeiro Michael, com medo do olhar do homem.
— E desculpa ter falado que você era babaca com a Brooke... mesmo sendo verdade... — Theo olhou a Ash de forma medonha. — Injustiça isso. Ele cometeu uns dois crimes comigo e eu só falei que ele era tóxico.
— Sejam amigáveis um com o outro, mas que complicados. — o mais velho revirou os olhos, que voltaram ao esmeralda. — São irmãos gêmeos, não podem ficar brigando por uma garota, ou um garoto, tanto faz, sei bem que não são totalmente héteros. — os dois não negaram. — Acham que Brooke num universo paralelo brigaria com uma Charlotte crescida por causa de algum interesse romântico? Óbvio que não. Ela é madura. Aprendam a ser também!
Eles assentiram envergonhados. Numa surpresa acima de todas as do dia, Michael aproximou-se e abraçou Theo do nada. Kingslon ficou em choque por muito tempo até corresponder. O homem de cabelos pretos com mechas brancas estendeu o outro braço livre a Ash, que tomado por uma necessidade de carinho, completou o abraço triplo.
Demorou muito tempo até Michael conseguir enxergar e lembrar-se de Theo. Tinha dois anos quando foi pego por William e todo o tempo anterior foi criado pelo homem. Tão pouca idade era complicado lembrar dos detalhes, e por isso seu cérebro começava a jogar essas memórias através dos sonhos. Depois de umas quatro noites, tinha informação suficiente para se arrepender de tratá-lo de forma tão ruim, porém, vergonha de simplesmente pedir desculpas. Tinha medo de relações paternas pois a sua era o pior de todos os lixos, embora não pudesse imaginar, receio possuia de Theo fazer algo parecido com William, talvez por se mostrar tão legal o tempo todo, contudo, após essa demonstração de autoritarismo, Michael de forma controversa sentiu-se mais seguro.
— Podem descer e escolherem um filme para vermos enquanto faço pipoca, que tal? — eles assentiram, parecendo muito mais em paz. — Mas antes, Mike, vai dar um jeito na cara do seu irmão que você encheu de porrada.
Minutos mais tarde Theo estava colocando a pipoca no micro-ondas quando Vanessa chegou na cozinha, parecendo deprimida.
— O que foi? — demonstrou preocupação, vendo como bebia um refrigerante que achou na geladeira com total desânimo. — Estamos indo ver um filme, quer também?
— Não é isso. — ela negou sentando-se na cadeira da bancada. — Meio que eu não canso de me ferrar no amor e acabei de perceber que estou apaixonada por alguém errado e que sei que não posso ter.
Theo franziu o cenho.
— Não é um de seus irmãos, não é? — Vanessa arregalou os olhos e fez uma careta de nojo. — Uffa. Fiquei levemente preocupado depois de Mike não ver problema em situação assim graças ao William. — a loira arregalou mais ainda seus olhos. — Enfim, esquece. Posso saber quem é que fisgou seu coração?
— Tenho medo de contar... — suspirou, parecendo prestes a chorar. — Ele é mais velho e bem, pai da minha melhor amiga.
— Entendi... — Theo retirou a pipoca do micro-ondas e separou em quatro potes que pegou do armário. — Odeio acabar com suas esperanças, mas as chances de Oliver corresponder são bem baixas. Ele não fica com ninguém com diferença tão grande de idade, muito por ter tido um trauma na vez dele.
— Eu sei disso. — Vanessa abaixou sua cabeça na bancada, sentindo-se perversa por seu coração mirar em tantas pessoas erradas. Era uma péssima arqueira. — O pior é que todas nossas interações ele estava sendo apenas gentil, nunca com segundas intenções. Maldito seja Andrew Monroe por ser um otário e me fazer buscar validação em outros homens mais velhos!
Theo gargalhou.
— Adoro como vocês jovens sempre culpam problemas com os pais quando se apaixonam por alguém mais velho.
— E qual seria a justificativa?
— O Oliver ser um gostoso? — falou como se fosse óbvio. — Ele é fácil um dos homens que as pessoas mais se apaixonam. Padrão, loiro, musculoso, olhos verdes, passado triste, uma filha que se importa, problemas com o irmão. É um pacote cheio para quem quer um romance com aventuras.
— Desse jeito até parece que o apaixonado por ele é você.
— Não. — negou. — Me apaixonei, infelizmente por Henry, uma pena já que ele sempre manteve sua paixão pela minha irmã, mesmo quando ficávamos...
— Que triste...
— Até eu terminar com ele e comer o irmão dele. — Vanessa se surpreendeu e logo após gargalhou alto. — Acha que ele não tem birra para cima de mim por quê? A surra foi muito bem dada.
Vanessa tinha uma crise de riso quando o próprio dono do assunto chegou no local.
— Do que riem tanto?
— Estava contando a Vanny a vez em que te comi até o amanhecer. — Oliver se engasgou com o café que havia acabado de colocar na boca.
— Top dez melhores memórias da minha vida. — caçoou, mantendo o clima ameno. — Adoraria repetir, aliás.
— Por que em todas as histórias de seus casos com homens você é o passivo? — a loira indagou a Oliver, curiosa. — Com Theo, o desgraçado do meu pai...
— É porque, seguindo as leis da rainha da comunidade LGBTQIA+, Madonna, o ativo é aquele com a maior idade e o mais novo é passivo. Theodore tem trezentos anos então ele é praticamente sempre o que fica por cima.
— Entendi... — riu Vanessa. — Uma pena eu ser tão nova... — soltou como quem não queria nada e Oliver não entendeu. Theo, por outro lado, teve que abaixar a cabeça na bancada pela crise de riso que teve, a qual partilhou com a loira.
— Malucos. — Oliver saiu da cozinha.
O filme escolhido foi um dos favoritos de Michael: Rocky Balboa. Becky e Brenda estavam namorando no quarto delas; Henry e Oliver cada um ao máximo de distância que conseguiam um do outro. Evan, Abby e Elizabeth estavam brincando no chão e de vez em quando olhavam cenas do filme. Ou seja, apenas quatro sentados no sofá vendo a cinematografia que o gêmeo mais velho tanto elogiava. Vanessa não ficou quieta o filme todo. Sempre que podia criticar algo, em específico militar, fazia, em muitas vezes para irritar seu irmão, obtendo sucesso. Várias discussões começavam pois Mike não conseguia ignorar nenhum comentários negativo, dando infinitas razões do porquê Vanessa estava errada. Ash em todo esse meio, tentava apenas não surtar por não conseguir prestar atenção no filme graças as bocas deles não ficarem quietas por nenhum segundo. Theo apenas comia sua pipoca com um sorriso em seu rosto.
Todos adormeceram antes do filme acabar, um amontado de pernas e braços pelo sofá e pelo chão.
— Você dorme como um anjo até todo embaralhado nesse sofá. — Kingslon acordou no outro dia com o sussurro de Henry Emily em seu ouvido. Odiava ser acordado, principalmente por seu ex-namorado.
— Vai se foder, zumbi! — quase o socou, se não fosse pelo rápido reflexo do outro, que apenas riu em satisfação pela provação ter sido bem sucedida. — Como ousa chamar um rei do Inferno de anjo? Uma blasfêmia dessa em outros tempos te faria ser condenado a fogueira!
— Até parece que você faria. — provocou mais.
— O que você quer 'tá mole ainda. — devolveu irritado pegando uma xícara de café.
— Será mesmo? — Henry sorrindo em êxtase apontou a calça social do homem que tinha um volume maior do que o maior dando as caras. — E aliás, quero mesmo, muito...
— Droga de ereção matinal! — praguejou se escondendo na bancada e tomando seu bebida essencial com um pouco de vergonha. — Para de ser pervertido!
— Não precisa de tanta vergonha, amorzinho. — Henry havia tirado o dia para reconquistar seu ex-namorado com provocações. — Sabe, me deixou pensando bastante quando te vi ali com os Afton, como se pai deles...
— Pensando o quê? — resolveu dar asas a Henry.
— Que gostaria bastante de estar junto. — Theo levantou a sombracelha. — Se fossemos casados poderiamos os adotar e todo mundo uma família.
Kingslon não conseguiu aguentar e gargalhou alto.
— Agora quer casar comigo? Nem sequer namoramos e não estou a fim de te perdoar por ter me trocado.
— Não te troquei! — exclamou levantando-se e movendo sua mão para encontrar a dele. — Foi uma dúvida idiota na época, mas nunca cheguei a realmente ficar com Katharina novamente! Sempre amei você com muita intensidade!
— Não parecia. — devolveu, sem conseguir controlar a pitada de mágoa na frase.
A discussão poderia ir para um rumo de briga ou uma reconciliação muito quente caso a campanhia não tocasse justo naquele momento, fato que Theo agradeceu muito. Ele foi até a porta, curioso sobre quem poderia ser a essa hora. Ao abrir, não viu nenhuma pessoa, e quando olhou para baixo, soube exatamente quem havia colocado a enorme caixa na frente da porta.
Abriu a encomenda misteriosa quando a colocou para dentro, vendo Becky e Brenda descerem as escadas. Havia um pequeno bilhete com a caligrafia perfeita a qual apareceu na televisão na noite anterior.
"Quem é próximo a mim sabe que minha data favorita é o Halloween. Aos presentados, favor não faltar.
— B.E"
"p.s: desculpem pais/tios, mas felizmente adultos não serão permitidos pois irão atrapalhar a experiência. Não levem para o coração! ♡"
Theo virou o cartão e encontrou informações do endereço da festa que a garota falava. Haviam diversas sacolas de presente lacrados com um papel que continha o nome de cada endereçado. O homem entregou para Becky, Brenda e os três Aftons que ainda dormiam, acordando assustados.
— Aha! Noiva do mal! — comemorou Brenda retirando o vestido branco recortado e manchado de vermelho.
— Eu não acredito... — Becky parecia indignada com a sua roupa, que era um enorme macacão, onde a roupa por baixo era listrada. — Aquela piranha me deu uma fantasia do Chucky só porque eu sou ruiva! Ela não tinha esse direito...!
Todos não se aguentaram e gargalharam, até os que haviam acabado de acordar.
— Sally Hardesty de o Massacre da Serra Elétrica. — Vanessa falou ao abrir a sua embalagem e retirar a roupa da primeiro sobrevivente de filmes slasher da história. — Ao menos eu sou uma final girl.
— Eu sou um vampiro. — o gêmeo loiro ainda sonolento abriu a maior dos embrulhos, em que continham um terno preto e calça pretos, um colete vermelho, uma capa da junção de ambas as cores, um par de presas falsas e uma espécie de cajado. — Na verdade, o Drácula.
— Ah, não pode ser... — o gêmeo moreno riu alto ao ver o que tinha em sua sacola. Tinha um total de dez garras e uma de presas falsas, uma calça jeans e uma camiseta rasgada. — Eu sou o Lobisomem.
Henry e Theo gargalharam tão alto que acordaram Oliver do andar de cima.
— Essa garota é o cão. — falou o Kingslon.
— E o DNA de Katharina Respreton é realmente demais para ela resistir, não é? — debochou Henry, onde nenhum dos gêmeos conseguiram captar. — Diria perverso até.
‹ 𓆠⃮ 𝄿ֱ 𝚗𝚘𝚝𝚊𝚜 𝚏𝚒𝚗𝚊𝚒𝚜:
I. meus amores, 6K de palavras eu tô morto demais, pqp. por favor perdoem os vários erros de digitação/continuidade que deve ter. sem chance de eu revisar isso antes de postar, muito trabalho.
II. o que acham de uma galeria de memes após a finalização do primeiro arco?
(reparem como não estou louco e realmente o selton mello parece com o Josh em alguns traços eu não to coringado ainda!)
III. para a alegria de alguns, e muito provavelmente quase todos, o próximo capítulo será hot, e vai ter bastante se eu não mudar de ideia no meio do bagulho (como acontece em todo capítulo). chegou a hora de eu me humilhar escrevendo essas bombas.
IV. enfim, é isso, se gostaram desse capítulo comentem sobre, teorias também, e votem caso ainda não tenham feito. é isso, bjus e até o próximo divos 💋
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