ㅤㅤ ㅤㅤ VII. welcome to damn traitor.
𓄹⸼ ⊹ ִ notas iniciais: só o lembrete padrão de votarem no início e comentarem ao longo do capítulo. é isso, fiquem com esse capítulo extremamente triste para nosso shipp emfton.
You dream of my mouth before it called you a lying traitor?
is it over now? (from the vault) (taylor's version), TAYLOR SWIFT!
>capítulo sete<﹐(WTD)﹐🏠 .
❲ maldito traidor ❳┊-slytheprongs ➹
۫ 𝆹ㅤ࿀ ׄ ₊ ۪ ׂ ۪ ೀ ˙ 𝅄 ֪ ࣪ ♪ ׅ ࣪
A NOITE DO PIJAMAS SEMPRE sempre foi um dos eventos que Brooke mais gostava em ser adolescente. Poder rir enquanto assiste um filme — geralmente de terror — com variações enormes de comida e bebida, com grande ajuda de Oliver ser um irresponsável, era maravilhosa. Gargalhar da careta de suas amigas quando Brooke raciocinava uma logística culta para os terror besteirol com único intuito de diversão, a fazia esquecer que no mesmo dia estava afundando no poço da depressão.
Bem, era para ser maravilhoso.
Brooke parou de comentar sobre a importância de "O Exorcista" para o cinema do terror quando a campanhia tocou como um ressoar nos ouvidos das garotas.
A Emily tomou a iniciativa de atender, e se arrependeria fortemente ao perceber o ser que esperava de braços cruzados. A garota paralisou ao ver a forma cínica, o sorriso despretencioso, de William Afton.
Era como se seu corpo não reagisse. Não era apenas ódio; a forma como ele encarava fortemente Brooke, mesmo que para as garotas, fosse uma situação comum, para Brooke, era como adentrar nos olhos do diabo sobre as íris avelã do homem. Ela sentiu medo mais do que tudo, nem por sua vida, e sim por saber que era ele, o causador de todos os males, de sua irmã estar morta, de outras pessoas estarem também mortas e por ser, talvez, uma das piores pessoas que já pisaram na terra.
— Posso entrar, Brooke? — questionou, a persuasão sendo possível ser notada em seus olhos.
Brooke, mesmo que já estivesse decidida na arte do cinema, também já se interessou pela psicologia, estudando algumas áreas da mente no tédio. Ela sabia que um psicopata poderia manipular qualquer um se quisesse, tática chamada também de sedução. Não a admirava dele tentar isso em Brooke. Além de matar crianças, havia descoberto da conversa de mais cedo que foi basicamente um pedófilo com seu tio.
— Posso entrar? — repetiu ele, vendo como por vários e vários segundos a morena apenas o encarava atentamente.
— O que quer? — tentou soar simpática, fingindo que não sabia a razão de estar ali ou da vontade de o matar.
— Vocês estão sob posse de algo que é meu. — revelou, dando um passo para frente. Brooke não conseguiu o impedir. Era como se o poder dele fosse muito superior ao dela para que isso fosse possível. — Fiquei sabendo que Vanessa Monroe está morando aqui...
— A Vanny? Aqui? Não. — mentiu ela, tentando até se convencer das palavras.
— Brooke, quem é? — a própria loira de que falavam chegou, no momento mais inoportuno possível.
— Não te ensinaram que mentir é feio, Brooke? — sorrii William de forma sedutora se aproximando do ouvido da garota para sussurrar em seguida: — Muito, muito feio.
Brooke não caiu em seu jogo de manipulação. Sem perder nenhum tempo, levantou seu punho tão rápido que, de uma das únicas coisas, não preveu o soco atingindo seu rosto. Vanessa se assustou e se esquivou quando a Emily tentou atingir outra sequência, que foi impedida facilmente por Afton.
— Sempre adorei essa agressividade nos Emily... — disse, limpando o sangue de sua boca, para em seguida, devolver o troco, jogando brooke para longe com um empurrão da palma de seu punho.
Oliver, do quarto, estranhou os barulhos. Foi correndo, temendo o pior. Então viu a cena de William na casa com aquele olhar assassino. Aquele olhar tão temeroso por todos. Ele não pensou duas vezes antes de pular em cima dele, retirando do caminho de Brooke.
Infelizmente, Oliver não teve a mínima chance. William não iria brincar com ele sabendo do perigo que corria. Com um único movimento de mão, o Emily voou para a parede, surpreendendo Brooke e as três garotas, que arregalaram os olhos diante do Afton prendendo-o ali com nada. Algo invisível. A mente era o seu poder.
— Você quebra os pactos muito rápido, não é? — alfinetou Oliver. William virou o pescoço levemente num sorriso estranho.
— Apenas sou inteligente para me certificar de que não aceitaria algo que me limitasse tanto. — respondeu. — Não vou te matar, nem a sua... — olhou para Brooke com um sorriso. — sobrinha? Bem, por enquanto.
Ele tirou Oliver da parede, ainda distante, porém, o impossibilitou de se mover, como um veneno paralisante de uma cobra que não necessitava de picada, apenas do olhar de uma.
William se afastou dos Emily e foi em direção de Vanessa, que estava muito assustada, seus olhos demonstrando o nível de seu medo e apreensão.
— Vamos, filha. — suas palavras foram como um choque. Ficou paralisada e nem necessitou dos poderes desconhecidos do assassino a sua frente. Ele agarrou em seu pulso quando demorou a reagir, para na mesma hora retornar a realidade, começando a se bater e gritar. — Para de escândalo, garota!
— Não vai levar ela... — grunhiu Oliver, conseguindo mover um de seus dedos, resistindo a paralisia poderosa.
William se aproximou do homem, puxando Vanessa, desferindo um soco em seu rosto com a mão restante.
— Depois do que você fez ao Ash e seu irmão com Vanessa, eu deveria matar todos os Emilys existentes. — disse, enraivecido. — Até agora foram dois. Espero não demorar muito até que essa família seja extinta de vez.
"Desgraçado, Desgraçado, Desgraçado, Desgraçado, Desgraçado, Desgraçado, Desgraçado!", pensava Brooke ouvindo o nível sádico de William Afton. Ela não podia imaginar que fosse tanto assim.
O homem cansou-se de discutir, e aos protestos e gritos da garota que carregava, saiu de casa, certificando de que Vanessa não sairia correndo, a paralisando também.
Brooke estava em choque. O que ele faria? Mataria uma de suas amigas que em poucos dias se tornara tão próxima? Não, ela não deixaria que esse desgraçado tomasse mais coisas dela.
Ela correu a degraus acima onde era o quarto de seu pai e foi diretamente para o closet. Não era nenhuma surpresa que a senha era algo como o seu aniversário ou de Charlotte. No início pensou estar errada, entretanto, ao juntar ambas, viu-se abrir. Não havia dinheiro ou algo financeiramente importante. Havia apenas uma arma carregada com oito balas, uma faca, e o mais surpreendente. Uma roupa, ou fantasia. Era completamente preta, com luvas, botas, capuz e o assustador: uma máscara prateada amedrontadora.
Engoliu em seco, pegando apenas a faca e a arma de fogo, mesmo que houvesse uma tentação quase sobrenatural para que vestisse aquilo e matasse de forma brutal William Afton. Apesar da possibildade de não ser agora, Brooke Emily seria o pesadelo dos piores sonhos dele.
Brooke ignorou absoltumamente todos os protestos de Oliver, Becky e Brenda, saindo da casa apressada, torcendo para que ainda pudesse alcançar e perseguir os, agora descobertos, Aftons. Ela tinha um carro na garagem, afinal, era rica e já tinha mais de dezesseis anos, entretanto, não gostava. Preferia ir andando para a escola ou outros lugares, achava mais esportivo, além de não denegrir o meio ambiente. Todavia, agora não era a hora de ser tão pacifista.
No carro de William, Vanessa tentava não chorar pelo medo excruciante que subia a sua garganta. Ela queria respostas ao mesmo tempo que tinha apreensão delas.
— Irei pegar o Michael e te conto o que sei que quer saber. — disse o homem pelo espelho do carro, que era possivel notar as lágrimas descerem involuntariamente pelos globos verdes dela.
Vanessa pensou em alguma forma de fugir quando estacionaram na residência Afton. Ela tentava com todas as forças se mexer, gritar, chutar ou espernear. Nada dava certo. Se perguntava que tipo de demônio do inferno era esse homem para fazer essas coisas.
Não conseguiu, vendo agora Michael caminhando, a contragosto, para o carro. Ele era o seu irmão simplesmente. Era um choque muito grande descobrir que toda a sua vida foi uma mentira, que seus pais e irmãos não eram o sangue que circulavam em suas veias, e sim esse, o de um maluco que para ela, provavelmente era o responsável pelas mortes, e alguém que nunca conseguiu ser amiga.
Michael estava apreensivo. Ele mostrava um medo assim como o de Vanessa. A loira de alguma forma sentia que ele não era condizente com o que estava acontecendo, embora ainda fosse muito difícil sentir empatia por um dos que tiveram culpa de sua exclusão e inferno escolar.
— Bem, começando, você é a minha primogênita. — iniciou dando partida novamente no carro. — Te fiz quase na mesma época que esse daí ao seu lado, porém, nasceu primeiro, então querendo ou não, tem mais potencial.
Michael ficou ligeiramente desconfortável.
— Henry e Oliver Emily tinham medo do que eu poderia me tornar com potenciais tão grande em minhas mãos então me deixaram apenas com Michael. — explicou. — Henry te camuflou e entregou a uma família que havia acabado de perder uma filha, enquanto Oliver ajudou a mãe de Michael a fugir com Asher.
— Não estou entendendo nada. — falou Vanessa, confusa. — Quem é Asher? E por que fizeram isso?
— Ash é meu irmão gêmeo. — Michael tomou a palavra. Era possível perceber como ele estava triste, desanimado para contar e estar ali. — Eu tinha um ano quando minha mãe me abandonou e levou ele.
Vanessa se sentiu mal. Não imaginava que Mike sofreu tanto, na verdade, nem achava que ele já tinha sofrido alguma coisa pela forma como agia. Ser abandonado, perder um irmão e ainda ter um pai como aquele era um castigo dos grandes.
— Sempre pensei que sua mãe fosse a Clara Afton.
— Não. — respondeu William, retomando a palavra. — Essa é apenas de Evan e Elizabeth. A de Michael e Asher se chamava Hayley Schmidt. Ela morreu há uns cinco anos.
Uma lágrima escorreu dos olhos de Mike, sua cabeça ainda abaixada pela vergonha se estar exposto a falta de piedade de seu pai em falar temas que ainda eram seus pesadelos.
— Ela alucinou por arrependimento de não ter conseguido salvar Michael e acabou criando Ash como se fosse ele. Atualmente meu filho é apelidado de Mike Schmidt. — parecia estar chegando mais próximo do lugar, aumentando a tensão e ansiedade de Vanessa. — Como se sente com isso, Mike verdadeiro?
William riu com a tentetiva do garoto de não chorar, o lábio inferior tremendo. Vanessa só pode pensar em como alguém podia ser tão cruel a ponto de fazer seu próprio filho sofrer por diversão.
— Irei atrás dele quando a sua parte, Vanessa, estiver encaminhanda. — concluiu, por fim, William.
— O que quer dizer com isso?
— Você irá conhecer.
O carro parou, baqueando o coração da garota em um solavanco de ansiedade. Não estava preparada para o que quer que fosse fazer com ela.
Era uma floresta, as árvores altas não deixavam a luz solar chegar no solo, acabando por tudo ser frio a ponto dos braços desprotegidos de Vanessa congelarem. Mike, notando isso, retirou o seu casaco e colocou sob os ombros da loira, sorrindo como uma única e breve esperança a ela, ato retribuído. William revirou os olhos com o começo da formação de irmandade.
Tudo ficava cada vez mais amedrontador a medida que seguiam os passos de William. O vento tornava-se mais e mais frio a ponto dos dois irmãos estarem congelando apesar dos agasalhos.
— É aqui.
Vanessa suprimiu um grito de horror. Havia um buraco enorme no meio da floresta lotado de sangue. Assemelhava-se uma piscina, porém, mórbida, o líquido reluzia de forma assombrosa pelo reflexo das árvores balançando em volta.
— Que porra é essa?! — exclamou a garota.
William se aproximou e a pegou pelo braço. Vanessa começou a o socar e debater-se para impedir sua ação de a jogar naquele lugar.
— Isso, é o final.
Vanessa olhou para Michael com lágrimas de puro desespero. Era sua única esperança. Ele pareceu também em pânico. Não podia ser que ela merecesse passar pela maior sensação de caos existente.
— Pai, para! — implorou Michael se colocando na frente de William, que o olhou intrigado e inexpressivo. — Eu faço o que ela deveria. Posso matar mais pessoas...
Mike levou um soco em seu rosto, o fazendo cair para o lado. O homem não perdeu tempo e o chutou na barriga, o fazendo grunhir.
— Você cada dia me decepciona mais. — outro chute. Vanessa se horrorizou com tanta crueldade. — Te criei para ser uma máquina, ser o melhor. — outro chute. — E você tem piedade, chora, se apaixona?! — ele cuspiu sangue com o outro.
Antes de dar outro, um tiro atingiu as costas do homem mais velho. Ele ficou confuso com a leve dor misteriosa. Ao se virar, viu o sorriso pretencioso que somente seres de uma família conseguiam ter.
— Fiquei muito aborrecida pelo soco. — sorriu Brooke de forma debochada. Foi só então que olhou para seus dois amigos (ou um quase). Vanessa estava horrorizada e chorando, a mão levada a boca, e Michael, cuspindo sangue com o braço pressionado a barriga. De alguma forma, a enraiveceu e entristeceu ao mesmo tempo observar as lágrimas de dor em seus olhos avelãs. — Você é um demônio.
— Não faz ideia do quanto está certa. — William flexionou seu braço até onde a bala havia acertada, e como se não fosse nada, a retirou de seu corpo.
Brooke não perdeu tempo. Ela mirou certeiramente quando acertou os outros sete tiros no peito e abdômen do homem, que grunhiu pela dor das balas, para logo, gargalhar.
Ele retirou a parte superior de seu terno e sua camiseta social, exibindo o peitoral definido e malhado. Os tiros eram buracos vermelhos desconfortáveis nele. Brooke arregalou os olhos quando viu que eles simplesmente começavam a sumir ao mesmo tempo, se regenerando.
— Você pode tentar o quanto quiser, Brooke. Mas saiba que eu semprei irei voltar.
A Emily sabia que estava definitivamente fodida quando viu William trajando apenas uma calça e um sorriso macabro ir a sua direção, nem a dando tempo de reagir sobre a faca que atingiu seu estômago.
— NÃO! — Mike berrou de horror ao presenciar e não poder ajudá-la. Não poderia ser que William sempre venceria. Nunca sairia impune por machucar, matar pessoas, ou maltratar seus filhos. Ele era impossível de ser derrotado e isso era a coisa mais desgastante possível. Um inferno sem fim era o que todos estavam fadados com um homem tão cruel pisando sobre a terra.
William derrubou a garota que pressionava o ferimento com um soco potente em seu rosto. Após isso, pisou em cima do seu ferimento. Brooke não conseguiu gritar pelo outro soco em seu pescoço, e ele não pararia até que não houvesse quem gritar.
— Me diga, Charlotte era tão importante para você a ponto de vir aqui sabendo que morreria? — perguntou William, se abaixando a ficar da altura dela, que tentava se mexer após os socos em lugares certos para a impedir de se mexer muito. — É, eu matei ela. Enfiei uma faca assim como acabei de fazer em você, mas no peito. Eu adorei ver a cara de surpresa e desacreditada quando retirei a máscara.
Brooke sentia muito mais a dor psicológica do que a física. A junção de sentimentos a davam ânsia de vomitar. Reviver algo tão doloroso era pior até mesmo do que receber os socos de William, que aliás, não paravam.
— Pai, por favor... — o homem parou, observando agora as lágrimas de seu filho escorrerem sem parar por seu rosto, a súplica em sua voz. — Eu faço o que quiser, mas para, por favor...
Um sorriso se formou maldosamente nos lábios do Afton.
— Brooke, você sabia que em tudo o que fiz até agora, tive ajuda? — questionou, aproximando-se e virando a garota que estava de bruços. Havia sangue em sua boca, nariz quebrado e o olho roxo. — Michael sempre soube que iria matar na festa de Misty, até porque, ele mesmo matou aquele garoto... qual era o nome? Nathan? É, isso mesmo.
Era àquela a sensação de traição? Não podia ser. Brooke nunca gostou de Michael, mas se tinha um defeito era ser trouxa. Ela que havia tentado iniciar uma conversa na primeira vez em que o garoto acabou sendo rude; na segunda vez deixou que se aproximasse para que ambos se arrependessem, e agora, onde havia aceitado receber sua ajuda no momento mais vulnerável de alguém. Ela se lembrou de sua carta que havia lido há algumas horas e deixou que uma lágrima escapasse ao encarar seu rosto, que refletia a culpa e questionamento do porquê seu pai resolveu ser tão mais cruel.
— Char... — apenas conseguiu balbuciar isso, a dúvida que necessitava.
— Imagino que não, porém, tinha a ideia da possibilidade. — começou William. — No dia acabei falando mal dos Emily. Isso deve ter despertado a probabilidade. Na verdade, parando para pensar, é bem estranho que ele tenha aparecido e te distraido naquele quartinho no fundo da Fazbear bem quando eu estava é... cortando sua querida irmã.
Brooke apenas pode olhar para os olhos marejados daquele cujo ela quase deu a chance, e que não seria tão mais difícil se não se transformasse em uma coisa maior. Sobre o frio gélido da piscina de sangue e a floresta úmida, Brooke teve a certeza de ser traída.
— Maldito traidor...
Mike abaixou sua cabeça contra a grama molhada, chorando mais ainda com a trágica história da própria vida, que conseguia se tornar pior a cada mísero momento. Ele pensou que por um segundo que se fizesse tudo o que seu pai mandava, embora a culpa de carregar sangue nas mãos, da responsabilidade que isso gerava ou das lágrimas que chorava no mártire da noite, que ele o deixaria viver a sua vida, e por isso começou a tentar concertar o que seu pai quebrou em Brooke. Se imaginasse que jamais seria verdade, não teria começado a desenhar estrelas sobre as cicatrizes dela, pois agora, estava sangrando. Ambos.
As vozes começavam novamente para Brooke. Seu sentimental agora estava mais arruinado ainda. Era como se ultrapassasse o fim do poço. Mãe morta; irmã morta; surtos diários com um risco extremamente alto de ser Transtorno de Personalidade Bordelaine; machucada, agredida pelo causador da sua desgraça e agora, aquele com qual ganharia confiança, e quem nem deveria doer tanto, a machucou de forma surpreendentemente pior que a maioria da lista.
Ódio. Era isso. Ela tinha ódio, rancor, raiva. As vozes diziam sobre sua mente que todos deveriam pagar. Que William e Michael deveriam pagar com suas vidas e Brooke aceitou os termos. Seu corpo se levantou, deixando a poça de sangue machar as roupas. Havia um sorriso se formando em seu rosto sádico. O mesmo olhar de quando atacou Misty.
— Me mostre o que sua raiva te torna, Brooke Emily. — falou William, com expectativa.
O vento se intensificou, trazendo um frio sobrehumano até mesmo a William. Brooke apenas sorria enquanto sentia algo pior e maior assumir o controle de seu corpo, assim como naquela vez, porém, não para arrependimentos posteriores. Quando levantou a cabeça, seu olho esquerdo sangrava por dentro, deixanso a coloração do branco agora um vermelho escarlate. O outro, tomava a cor da iris para o preto e estendia-se por completo.
O ser não deixou que William tivesse um segundo para apreciar. Brooke moveu sua mão brevemente e o braço do Afton se quebrou como se fosse um pedaço de macarrão. O sorriso sádico assustou os irmãos Afton, mas não o mais velho.
— Ela também tem poderes? — questionou Vanessa, completamente perdida.
— Todos nós temos. — respondeu Mike. — Se sobrevivermos a essa coisa, eu te explico.
Infelizmente, para alguém que já estava fodido, sobreviveriam. Brooke desmaiou de repente, deixando William frustado. Como dois riscos, Vanessa fora colocada ao lado de Brooke inconsciente.
— Corra até o meu carro e não pare de dirigir até chegar em casa. Oliver vai os proteger dessa vez. Garanti isso. — instruiu Henry a loira, que muito aliviada, apesar da confusão, assentiu. Quando estava afastada o suficiente, virou-se a William, um sorriso muito diferente dançando por finalmente retornar. — Você não deveria ter mexido com as filhas de um dos maiores serial killers da história, meu querido William. Logo você que conhece a história de que o senhor Morte irá te alcançar? Decepcionante.
𓄹⸼ ⊹ ִ notas finais:
I. Primeiramente, queria ressaltar algumas coisas importantes como o que está nos avisos. Welcome to Dollhouse, mesmo se passando no universo de FNAF, eu não costumo utilizar o plot central de animatronics para construir a narrativa aqui. Porque vocês simplesmente já sabem, estão cansados e é muito difícil criar plots sobre isso que sejam originais, por isso, o meu plot é único e garanto que muito bom (ainda falta muita coisa a ser revelada). Eu basicamente criei uma mitologia própria que explica absolutamente tudo do que eh abordo aqui, incluindo as crianças mortas para serem colocadas em animatronics. Sobre a parte dos poderes que já viram ali acima, é do meu plot e eu sei que muitos personagens originalmente não tem (apesar do meu mano william não morrer nem com bomba, literalmente), mas é uma fanfic e eu modifico basicamente muita coisa dos personagens, incluindo aqui, o mike schmidt dos filmes, ser gêmeo do mike afton, algo bem booom né. Não sei se gostam de diferenciar tanto em uma história fanfic, mas eu particularmente não gosto de escrever algo linha reta de algo, sem mudar nada, sinto que fosse plágio. Não acho que a parte dos poderes seja algo tão mirabolante, até porque estamos falando de um universo onde tem espirito de little kid em robos e ate um mano virar um virus pra possuir a mana, então né, mas relaxem, não vou extrapolar tanto como na última versão e vou desenvolver da melhor forma possível.
II. A fanfic aborda uma temática pesada como puderam ver, onde basicamente, todos os personagens são filhos da puta, basicamente, e os que não for maluco e sair matando ainda, vai. Mas lembrem-se que é uma história fictícia e nada se aplica a vida real, pelo amor de Deus. As vezes pode parecer levemente romantizada (e as vezes pode realmente ser) mas não, repito, não apoio matar galera na vida real. É uma fanfic madura, imaginem que é um daqueles dark romance versão menos problemática (bem menos).
III. caso não saibam, eu tenho um tiktok onde posto vários edits dessa história e de outras. caso queiram ir lá, o user é: @winchestervv.
IV. acho que é isso. Espero que tenham gostado do capítulo, dos varios plots twist que taquei, entendido os avisos e proposta, e se caso não votaram, votem, e comentem o que acharam/teorias. É isso fml, bjus 💋.
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