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ㅤㅤ ㅤㅤ 0. prologue

And maybe we got lost in translation
Maybe I asked for too much
But maybe this thing was a masterpiece 'til you tore it all up
Running scared, I was there
I remember it all too well

all too well, TAYLOR SWIFT!

>capítulo zero<﹐(WTD)﹐🏠 .
prólogo ❳ ┊-slytheprongs ➹
  ۫   𝆹ㅤ࿀   ׄ   ₊    ۪   ׂ   ۪   ೀ  ˙  𝅄  ֪  ࣪   ♪   ׅ  ࣪

1988

ESTAR DE VOLTA NA CIDADE DE HURRICANE não era algo que Brooke Emily queria. O trauma retornava conforme o seu carro estacionava na casa daquele que ela ansiava rever. Flashes da memória eram forçados contra a sua mente enquanto os pneus do carro paravam.

"Como você é idiota!", disse para si mesma, tentando decidir se bater a porta era algo certo. Se seu pai soubesse sobre isso, provavelmente brincaria de que era uma burra apaixonada e seria a menos das ofensas de que ela mesmo falava a si durante todas as horas em que dirigiu.

Quando recebeu a ligação, Brooke jamais esperaria que fosse Michael Afton. Um rival de infância, um amante na adolescência e agora nada mais do que um cara ao qual ela odiava com todas as forças. Se lembrava de cada detalhe da traição, das suas lágrimas, das dele que era forçado aquela situação e do homem ao qual ria com o desespero dos dois.

Se desapaixonar foi uma tarefa ao qual não conseguiu e imaginava que fosse mais fácil, mas quando o laço de duas pessoas feitas para estarem juntas é tão forte que nem mesmo cinco anos pode o romper. Ao mesmo tempo, não significa que essas duas pessoas devam enrolar-se sobre tal corda e dançar na felicidade da paixão, em muitos casos, simplesmente aprendem a viver com ela pressionando o pescoço.

Demorou alguns minutos até que a porta se abrisse e revelasse Michael. Ele não estava num estado tão bom. Cabelo bagunçado, não tão bem vestido, olheiras profundas e uma garrafa de cerveja na mão. O agora homem, parecia muito surpreso ao notar que Brooke Emily realmente se importou com ele, se sentindo mais feliz em meio ao caos da culpa.

— Olha, você veio... — ele bebeu mais um gole da bebida. Ele parecia destruído. — Se soubesse que era tão fácil tinha feito antes, mas não duraria já que você gosta de fugir, não é?

A alfineta causou um certo aperto em Brooke, que somente revirou os olhos diante do comportamento dele, tentando não surtar em fúria e repetir as atrocidades que cometeu naquele tempo para com ele.

— Não ache que eu esqueci, Michael — a morena falou o nome dele por inteiro, causando arrepios porque nem se lembrava de quando fora a última vez que não usou "Mike" pqra se referir a ele. — Ainda te odeio mais do que odeio o seu pai, contudo, o que você disse pode significar uma ameaça a quem importa para mim, e que também não te inclui.

Se arrependeu levemente quando terminou de falar. Michael quase chorou, ao invés disso, só bebeu mais. Porém, só de lembrar de tudo que fez, o sentimento desapareceu.

Brooke não pode evitar ficar triste ao ver como ele não seguiu em frente, mesmo a todo a raiva que sentia. Não era tão sem coração para não ligar do fato dele não conseguiu achar as forças para encontrar o próprio caminho longe de toda a bagunça causada por aquele que os mostrou o inferno na crua pele.

O cinzeiro em cima da mesa estava cheio; garrafas de cerveja por todo o apartamento; nenhum pingo de organização em nada, com roupas jogadas, casa para limpar, uma pilha de louça sujas em cima da pia.

Brooke, entretanto, não julgou esse comportamento, ela seria uma pessoa hipócrita se o fizesse, pois esteve na mesma situação, e continuaria se seu pai não tivesse feito de tudo por ela e para a fazer superar, pagando terapias, comprando presente e o principal, conversando. Ela sabia que ele não tinha isso, afinal, grande parte do problema fora causado pelo próprio William Afton, o pai do rapaz sentado a sua frente. Ele era a definição perfeita de problemas com o papai.

A mulher olhou pela janela e viu que faltava bastante para anoitecer. Ela chegou ali a alguns minutos, com Michael lutando para falar e desabafar, mas não conseguia. O plano de ligar para ela foi no desespero total e agora enfrentava as consequências disso. Ele era orgulhoso demais, e acima disso, magoado a ponto de não a odiar por o deixar, ao mesmo tempo que se culpava muito e entendia seu lado. Sua mente se tornou uma jaula mental e Mike se encontrava tão a frente da curva, que ela se tornou uma esfera.

Brooke caminhou até a cozinha e pegou uma das várias cervejas que havia no freezer, também observando que era somente isso ali. Ela não sabia o tempo que ficaria na cidade, e não desejava que fosse tanto, tendo medo dos seus sentimentos traidores acabarem a matando, literalmente. Todavia, faria o possível para que pelo menos, Michael não morresse. Sim, ela mentiu, ainda era trouxa o bastante para se importar com ele.

— Vai acabar morrendo de cirrose. — ela se sentou ao lado dele no sofá, que levantou o olhar, as sobracelhas espremidas em confusão pela preocupação. — Quer que eu continue te tratando como alguém que matou pessoas?

— Como se você não tivesse feito o mesmo. — Brooke o olhou com um sorriso irônico nos lábios ao qual Mike gostaria de se lembrar do gosto.

— Sabe muito bem o porquê eu fiz. — o moreno revirou os olhos. Brooke parecia empenhada em o culpar até o último dia de sua vida. — Circunstâncias parecidas mas começos diferentes.

— Eu também me odeio porque disso, tá legal?! — explodiu e deixou que partes de suas lágrimas saíssem, para que seu orgulho logo vencesse e as limpasse. — Me arrependo, me odeio e gostaria que pudesse voltar no tempo e não ferrar tudo com você, Boo.

A frase que a mulher não ouvia a tantos anos a fez se arrepiar nostálgica; lembranças positivas mergulhando sobre ela, um sorriso lindo brotando seus lábios úmidos pela cerveja que jazia em sua mão. Quando percebeu que Mike tinha um olhar esperançoso ao efeito da palavra, desfez.

— Mas indo direto a ponto, não é por nostalgia ou por... — Brooke o olhou, e isso o fez vacilar por um segundo. — Enfim, eu preciso de ajuda.

— Acho que isso é perceptível. — debochou a garota apontando a casa bagunçada e o rapaz revirou os olhos.

— Não é isso, mas se se incomoda por arrumar pra mim. — ele levou um tapa pela ousadia da oferenda, causando uma risada em ambos, e nossa, fazia tanto tempo que Michael Afton não tinha uma reação assim, tanto tempo que não se lembrava de como era. Logo o medo retornou em seus olhos claros que Brooke ainda achava tão lindos. — Sinto que...

Não terminou. Ficou tenso demais e com o nervosismo, quebrou a cerveja em sua mão. Brooke se assustou embora soubesse que podia fazer isso.

— Tudo voltou Brooke. A consequência finalmente chegou.

Mas você, meu caro leitor, não deve estar entendendo os acontecimentos desse futuro distante, onde os frutos dos males dos nossos personagens já estão sendo colhidos. Para explicar, teremos que retornar para quando eles foram plantados. Onde começou de fato.

Para 1983.

𓄹⸼ ⊹ ִ  notas finais:

I. gostaram do prólogo amores? para os meus antigos leitores, devem ter notado a diferença no tratamento de ambos e aí que mora a diferença de uma versão para outra. O plot twist será divonico, garanto.

II. lembrem de votar e comentar o que acharam, além das teorias e tals, é isso divos, fiquem bem e até o próximo 💋

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