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𝕾𝖙𝖗𝖎𝖐𝖊 𝖒𝖊 𝖔𝖓𝖈𝖊


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    — Tem certeza de que isso é permitido? – Ned perguntou pela segunda vez – Quer dizer, não quero ir preso por hackear o sistema da escola só pra o endereço de uma aluna.

    — Eu já falei que não posso simplesmente pedir para ela, não depois do que aconteceu.

    Peter estava parado com os braços cruzados atrás do amigo enquanto ele tentava acessar o sistema.

Certo, o que ele estava fazendo não era exatamente correto, na verdade se encaixava perfeitamente em um dos regulamentos de privacidade, mas Peter não via outra maneira de concertar isso sem ao menos tentar fazer com que Ellika entendesse o que estava em risco ali.

    — Cara, tenho certeza que ela não te odeia tanto assim. – tentou confortá-lo.

    — Ned, eu levei ela para um lugar cheio de estranhos..

— Mas esses estranhos são os Vingadores, cara! — ele fez um movimento agitado com as mãos, como se para mostrar a grandeza do fato.

— E em certo momento um deles queria matá-la.

Ned suspendeu os olhos escuros para Peter, que deu de ombros como se dissesse "pois é".

    — Tem razão, você terá sorte se ela se quer te dirigir a palavra.

    Suspirando ele se perguntava se Ellika contara a alguém o que acontecera. Torcia para que não, embora, fosse completamente compreensível se ela o fizesse. Peter precisava falar com ela. Tony havia dado a ele trinta e seis horas para encontrá-la e convencê-la a ficar na base até descobrirem o que estava acontecendo e caso ele não conseguisse, bem...

    — Achei! – Ned gritou após alguns minutos – Ela mora no prédio de frente ao Queens Bully.

    — Ótimo, vamos! Já esta ficando tarde para uma visita amigável.

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    — Você provavelmente não se lembra, mas eu costumava te empurrar no balanço do parque – o homem de olhos azuis brilhantes sorriu para Ellika.

Quando ela dizia "brilhantes" era quase um eufemismo, visto que eles pareciam realmente reluzir um tom vibrante de azul, como se várias correntes elétricas passassem por ali ao mesmo tempo.

    — E-Eu.. acho que me lembro. – ela fala baixo, só então percebendo que prendia a respiração.

    Um sentimento completamente novo inundou o peito da garota ao se sentir relaxar e se permitir respirar e manter a calma, um do qual ela não estava tão acostumada assim.

Familiaridade.

    — Eu estava dizendo a ele como você anda interessada leis e negócios jurídicos. – seu pai comentou.

    — E acontece que sou quase um patrono da justiça. – ele de forma brincalhona. – Sou formado em direito e dou assistência jurídica. – explicou.

    — Oh.. – Ellika agora o encarava com maior curiosidade. – mas, talvez eu acabe fazendo jornalismo mesmo. – sorri um pouco desanimada.

    — Não acho que jornalismo combine com você.

    Ela não soube dizer se Tyberius estava sendo sincero, mas algo na forma como ele falava fazia com que ela acreditasse em suas palavras.

    — Okay! Vão lavar as mãos vocês duas, quando voltarem poderão falar o quanto quiserem sobre jornalismo e direito! – sua mãe disse sorridente e ambas foram para o quarto Ellika.

    — Ele é um gato! – Oliver comentou. – Desde quando você tem parentes tão bonitos?

    — Bem, eu não conheço muitos parentes então não sei te dizer. – falou entrando na suíte que era seu quarto.

    — O quanto você me quer em sua família Ellika? – Oliver perguntou de forma travessa.

    — Ah céus, não comece! – Ellika riu.

    Minutos mais tarde, as duas amigas estavam de volta à sala e como o apartamento não era dos maiores não havia espaço para dois sofás grandes, então, Oliver e Ellika sentaram-se no chão com as pernas cruzadas em baixo da mesa de centro.

    A conversa entre os adultos parecia entediante então as duas garotas limitaram-se a comer e sussurrar entre si por alguns minutos.

    — Então, Ellika, o que posso fazer para tirar a idéia de jornalismo da sua cabeça?

    Tyberius perguntou ao mesmo tempo em que sua mãe se dirigia a cozinha alegando que iria buscar mais refrigerante para as duas garotas.

    — Hum, eu não sei – falou timidamente – Não tenho certeza de qual vai me agradar mais – sorri – Nada está definido.

    Ao dizer as ultimas palavras o olhar de Ellika cruzou com o de Tyberuis, e lá estava uma energia tão familiar e ao mesmo tempo assombrosa, ele parecia ter vivido mil vidas e ao mesmo tempo destruído mil mundos..

    — Acho que tem razão Ellika, nada está definido. – ele sorriu de modo que o deixou com aparência ainda mais antiga.

    — Querida? Precisa de ajuda? – seu pai perguntou quando o silencio se fez por todo o apartamento.

    Mas tal silêncio durou menos que um minuto.

    Um estrondo veio da porta da cozinha. Um homem grande e barbudo havia chutado porta a baixo, enquanto outros três surgiam atrás dele. Todos tinham separadamente um porte físico parecidos como o de gigantes, e juntos eles com toda certeza podiam destruir aquele pequeno prédio onde ela morava.

    O homem careca carregava sua mãe nos ombro, Ellika reparou que ela estava desmaiada.

    E tudo aconteceu em câmera lenta para Ellika quando seu pai avançou no homem careca, ordenando – com uma serie de xingamentos impróprios – que ele largasse sua esposa, mas o louro e mais gordo o socou três vezes consecutivas fazendo com que ele desmaiasse. Tyberuis então interferiu, e Ellika percebeu que ele era alto como aqueles bárbaros e aparentemente forte como eles..

    A garota estava chocada e paralisada, sentia Oliver agarrar o braço esquerdo dela com bastante força falando coisas das quais Ellika não estava entendendo. Sabia apenas de uma coisa; precisava agir, mas não sabia como.

    Tyberius estava sendo socado por dois dos brutamontes, mas também conseguia revidá-los com a mesma brutalidade ou talvez – Ellika percebeu atordoada – até com mais. E enquanto isso os outros dois saiam com os pais de Ellika nas costas e ela precisava agir.

    Então se desvencilhou do aperto de Oliver dizendo para ela se esconder.

    Você agora deve estar pensando que como das vezes anteriores, espadas adagas e machados afiados começariam a sair pelas mãos de Ellika como da ultima vez, mas isso foi exatamente o que não aconteceu, caro leitor.

    Com apenas uma mão o homem que segurava sua mão, circulou o pescoço de Ellika arremessando-a contra a parede, mas isso não a parou. Com a cabeça latejando ela partiu para cima dele novamente, dessa vez conseguiu acertar um chute nele, que pareceu ter tido efeito até o amigo dele chutar as costelas dela.

    Ellika poderia ficar no chão para sempre com a dor que se espalhava por seu corpo, mas então ouviu um grito.

    — OLIVER!

    A amiga estava sendo enforcada por outro brutamontes, um dos que estava brigando com Tyberius. Quem eram aqueles homens? E porque seus tão supostos poderes não funcionavam?

    Voce não é nada especial Ellika. – a própria voz soou no fundo de sua mente.

    Ela passara o dia inteiro desejando que tudo fosse um sonho, que era impossível ela de fato ser quem Loki alegava. Parada ali, porém, ela se arrependia de tal pensamento, porque naquele momento as pessoas mais importantes em sua vida estavam sendo levadas e ela estava sendo inútil, como uma garota normal seria.
 
    Ela tentou de novo, e dessa vez sentiu algo arder em seu interior, como quando ela sonhava com a mulher em cima do lobo. Se jogou para frente, desviando do soco que o homem careca tentara lhe acertar, abaixou-se e por algum milagre quando seu braço direito fora instintivamente para cima, de dentro dela saia uma adaga, polida em prata e ouro e muito afiada. Ellika continuou o movimento, aproveitando o estado de choque do homem e cortou a parte inferior de sua cocha, fazendo jorrar sangue pelo chão.

    Ellika pensou ter vantagem, se esquecendo completamente da presença dos outros três. E quando ela se preparava para o próximo foi puxada e arremessada contra a mesa de vidro. Dessa vez ela havia se machucado, tinha certeza.

    — Axel! Vamos embora logo! – ela ouviu.

    Sua visão do teto do apartamento estava embaçada, mesmo assim ela tentou se levantar, o que foi extremamente errado, pois sentira uma dor aguda nas costelas no momento em que o fez.

    Ouviu-se um barulho de facas cortando tecidos grossos, um gemido e alguém caindo no chão.

Tyberius, pensou ela apavorada, mas uma fração de segundo depois sua visão escureceu completamente.


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    Peter e Ned chegaram quase uma hora mais tarde, pois continuavam a errar a entrada, sempre passando uma ou duas ruas, ou então não viam o tal restaurante.

    Ele tinha um plano simples, pegar Ellika desprevenida e na frente de seus pais. De acordo com os cálculos dele havia 99,9 por cento de chance de que ela não houvesse contado o que aconteceu a ninguém, então não faria sentido que ela o tratasse mal, ou o mandasse embora na frente de seus pais, ou que não quisesse falar com ele e se ele conseguisse a atenção dela por dez minutos poderia convencê-la.

    Ellika era inteligente, sua única real competição em física, era uma das poucas pessoas que o tratava bem, era bondosa, até com pessoas que não a tratavam bem, e Peter dizia a si mesmo que precisava ajudá-la, não porque os olhos dela eram tão azuis que lhe faziam parar de pensar por vários minutos, não era isso, não.. ele tinha certeza de que não era, mas sim porque ninguém merecia passar por tudo aquilo sozinho e juntando tudo isso ao fato de que; ele se sentia culpado.

    Quando chegaram ao prédio, porém, dois carros da policia estavam parados na frente.

    O coração de Peter martelou e ele disparou escada acima, ouvindo Ned dizer para ele ir devagar.
    Ignorando o pedido do amigo, Peter parou no ultimo andar do prédio, onde era o andar de Ellika.

    Em seu interior ele torcia para que a polícia fosse designada a outro apartamento, não o dela.

    Ele passou pela aglomeração de moradores, e parou de frente ao apartamento 405, a porta estava escancarada, policiais e peritos encontravam-se ali dentro, uma mesa quebrada, poltrona caída, sangue perto da porta da cozinha e perto da janela.

    Peter piscou.

   — Declare a família Forx desaparecida. – o policial declarou.


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AUTORA FALANDO
Bom dia, Boa tarde ou Boa noite para os meus leitores! Espero que vocês estejam bem!
Hoje eu trouxe mais um capítulo revisado e alterado, embora esse não sofreu tantas mudanças assim!
Espero que gostem, peço que deixem o voto e comentários sobre o que estão achando até agora! Agradeço novamente a cada um de vocês que acompanharam até aqui!
Beijão e até o próximo!
— ℌ𝔢𝔩𝔩

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