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𝕬 𝕹𝖔𝖙 𝕾𝖔 𝕯𝖎𝖘𝖙𝖆𝖓𝖙 𝕽𝖊𝖑𝖆𝖙𝖎𝖛𝖊


Peter não esperou por ordens.
Depois de contar à Tony o que vira na casa de Ellika ele simplesmente vestiu a armadura e disparou para as ruas de Nova York.

Mas quando nada se sabia sobre o inimigo, era difícil encontrar qualquer pista.

"Ligação do Sr.Stark" - a voz robotica soou por sua armadura.

— Ah agora não.. — Peter resmungou

"Deseja que eu recuse a ligação?"

— Não! — ele quase berrou — Pode aceitar.

— Você esta procurando por ela. — foi a primeira coisa que Sr. Stark disse no momento em que a ligação foi aceita.

— Humm, não.. — o mais novo tentou soar o mais casual possível enquanto saltava de um predio para o outro — estou apenas monitorando o bairro, amigo da vizinhança lembra?

— Por que seu rastreador diz que você esta exatamente duas ruas acima da casa dela? — Tony perguntou com sua voz de tedio, sabendo exatamente a verdade, mas ainda assim engajando no papo de Peter.

— Ela mora no Queens, eu moro no Queens, mesmo bairro..apenas coincidências..

— Eu não nasci ontem garoto.

Peter suspirou, oficialmente desistindo daquele tópico.

— Tenho certeza que ela esta em perigo.

— Provavelmente, mas ficar rodando a cidade não vai ajudar, não quando não sabemos muito sobre ela. – esclareceu o mais velho, e Peter pode ouvir uma movimentação agitada pela ligação – Venha para a base e podemos dar um jeito nisso, juntos.

Peter podia relutar, discutir, mas sabia que Tony estava certo, não seria de ajuda nenhuma se ele simplesmente rodasse a cidade a noite inteira como um cachorro perdido.

— Certo, estou indo.

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Ellika abriu os olhos, sem saber onde estava, piscou algumas vezes, deixando que os olhos ajustassem ao lugar bastante iluminado.

Percebeu que o lugar era estranhamente muito bem decorado e luxuoso, apenas olhando para o lustre pendurado no teto acima dela, podia apostar que aquilo era cristal de verdade. E quando olhou para o lado viu uma Tv enorme daquelas que obedeciam a comandos de voz, a mesa de centro era antiga, mas também combinava com a decoração.

Ela se levantou, devagar, sentindo a cabeça latejar e olhou em volta, apenas para constar que estava em uma das coberturas caras de Nova York, podendo ver quase todos os predios dali de cima pela janela que ocupava toda a parede a esquerda do sofa onde ela estava sentada.

— Ah, você acordou! — ela se virou para o dono da voz — Por um momento achei que pudesse estar muito machucada. — ele estendeu uma xícara para ela — Para a dor. — falou.

— Tyberius, onde estamos? — recusando a xícara Ellika se colocou de pé — Preciso encontrar meus pais e Oliver. — seu tom de voz urgente vacilou com a fincada dolorosa que pareceu cortar sua coluna de um lado para o outro.

— Sim, você precisa, mas como fará isso se esta toda machucada? — ele falou ainda estendendo a xícara para ela. — Você precisa se recuperar antes.

Ela não achava que tinha tempo para se recuperar, aquelas pessoas levaram seus pais.. levaram Oliver, Ellika estava sozinha, e não havia em quem confiar, não de verdade. E para além disso, Tyberius tinha razão.. ela mal conseguia se sustentar de pé, ou compreender aqueles seus.. poderes. Como ia ajudar qualquer pessoa?

— Certo, tem razão. — ela pegou a xicara e bebericou do conteudo, tinha gosto de chá de erva doce.. mas não era exatamente um cha, ja que ela começou a sentir mudanças em seu corpo quase que imediatamente.

Os vários acontecimentos da noite anterior foram voltando para a mente de Ellika, cenas com mais detalhes, agora ela conseguia se lembrar perfeitamente de tudo ou  quase tudo, inclusive..

— Você foi esfaqueado! — disse ela, quase se engasgando com a bebida quente — Eu vi! Como você esta em pé agora? Quer dizer como você esta vivo?

— Você viu? — ele a encarou curioso.

— E-eu.. ouvi, facas e cortes. — olhou para a xícara — Achei que pudesse ter sido com você.

— Achou certo.  — respondeu ele casualmente.

Tyberius levantou um pouco de sua camisa mostrando o local no abdômen onde fora cortado, mas agora não parecia mais que um corte antigo.

— Mas.. mas, como você.. — ela fez uma careta extremamente confusa, apontando para o local. — Quer dizer, se você foi esfaqueado como já está curado? Quanto tempo eu fiquei desacordada?

Ellika não conseguia pensar em nenhuma solução para aparentemente nada.

— Você ficou desacordada por três horas. — contou ele.

— E como você se curou em três horas? — ela o encarou.

Ela tinha certeza que não se surpreenderia com a resposta, nada poderia assustá-la, não depois de tudo que ela havia presenciado e vivido.

— Não somos tão diferentes Ellika. — ele cruzou os braços apoiando o peso do corpo na mesa.

— Eu não estou entendo.

Então ele riu, um riso seco e sem muita emoção, Tyberius não parecia estar caçoando dela, mas ele realmente estava sendo um tanto arrogante.

— Então você não sentiu? Quando me viu pela primeira vez? — quando ela não respondeu, ele continuou — Não sentiu nenhuma energia estranha? Ou uma Familiaridade? Confiança? — arqueou as sobrancelhas — Você não é do tipo que confia nas pessoas Ellika, não da o braço a torcer e isso foi um traço muito forte que herdou de sua mãe, mas não foi somente dela.

Ellika deu um passo para trás.

Não tinha como ele saber sobre sua mãe, não sua mãe biológica. As únicas pessoas que sabiam queriam que ela morresse ou ficasse presa num quarto pelo resto de sua vida.

Inferno, nem mesmo ela conhecia a própria mãe.

— Claro que o traço mais forte que você herdou não foi a desconfiança e sim a arte da guerra, as armas que saem de dentro de você. — Ellika arregalou os olhos, em completo estado de choque. — Ah, vamos lá pequena, se esforce um pouco mais. — ele sorriu — Eu conheci a sua mãe, em Asgard, muitos anos atrás.

Ellika engoliu em seco, ela sabia que rumo àquela conversa estava tomando, conseguia sentir nos ossos.

— Já se perguntou qual traço você pode ter herdado de mim? — ele perguntou, e os olhos encontraram os dela.

Azul em Azul, cristal e neblina, a visão da garota começou a ficar turva, até que ela não visse mais uma sala grande e bonita e sim nuvens e um grande castelo de vidro...

Uma garota que aparentava ser pouco mais velha que ela, cabelos cor de carvão ao jogados ao vento, mas os olhos não eram azuis, e sim verdes, vivos como perolas e mergulhados em uma crueldade disfarçada. Ellika sabia quem era sem muito esforço. Hela.

Mas ela não estava sozinha, um rapaz louro e muito  alto apareceu sussurrando algo em seu ouvido, ela sorriu,  Hela genuinamente sorriu. Tyberius era aquele rapaz ela tinha certeza. Porém aquilo parecia ter acontecido eras atrás.

Ellika piscou e estava de volta a sala de Tyberius.
Não pode evitar a súbita decepção que a invadiu.

— Quem é você?

Foi o que escapou dos lábios da garota, dentre todas as coisas que queria saber.

Ele sorriu e dessa vez pareceu sincero.

— Os humanos me conhecem como Tyberius, mas o nome que recebi ao nascer foi Tyrr.

Ellika quase engasgou.

Seu pai era fanático por mitologia nórdica, por isso ela sabia algumas coisas a respeito do assunto, e aquele nome era bastante familiar.

Tyr era um deus, do combate, do céu e patrono da justiça.

E era apenas isso que Ellika se lembrava.

— Isso é demais.. — ela falou balançando a cabeça. — Isso.. é impossível, um absurdo! Você não espera mesmo que eu acredite nessa loucura..

— Você conheceu Thor e Loki, por que é tão difícil acreditar em mim? Ou em Hella?

— Eu...- ela o encarou irritada — Até semana passada eu era uma estudante do ensino médio, comum, e do nada, literalmente do nada eu começo a ter sonhos estranhos com uma mulher que nunca vi em toda minha vida, dois.. deuses me ameaçam de morte, minha família é sequestrada e você simplesmente joga na minha cara que também é um deus e que é meu pai.. e espera que eu aceite tudo isso de braços abertos sem nenhuma descrença e duvida?

Ela havia estourado, estava irritada, confusa e agora sem ar.

— Eu nunca disse que sou seu pai.. — ele falou baixo

— Então voce não e meu pai? — apesar de estar irritada, confusa e extremamente frustrada com tudo aquilo, Ellika não pode controlar a expressão decepcionada que apossou de seu rosto.

Estava tentando com cada célula de seu corpo não ser uma adolescente histérica, tentava não culpar seus pais por não dizer a verdade para ela e até começava a cogitar que eles não sabiam a verdade, tentava não culpar Peter porque.. bom, como ele podia saber que seus amigos desejariam que ela fosse morta ou presa.. ela estava tentando.. e estava cada vez mais próximo de falhar miseravelmente. Porque estava cansada, sentia-se vazia, como se não conhecesse nada e ninguém.. e sim, talvez, apenas talvez ela desejasse ter alguém que fosse realmente parte do que aparentemente ela era, que pudesse explicar pra ela quem ela era ou o que deveria ser.

Então talvez cogitar que Tyberius fosse seu pai biológico, mesmo que diante todas as bizarrices que aconteciam com ela nos últimos dias aquela fosse a mais normal, talvez, apenas talvez pensar na possibilidade lhe trouxesse algum nível de.. conclusão.

E aí ouvi-lo negar com toda certeza lhe trouxe uma onda de decepção forte e notória, que Tyberius conseguia ler na cara dela. Como se desejasse que ela percebesse antes de assumir.

Ellika segurou a respiração, assim como segurava seu último fio de esperança.

— Ah sim, eu sou pai, Ellika. - ele sorriu largamente para ela.


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AUTORA FALANDO
Olá leitores! Como estão?
Hoje eu trouxe mais um capítulo revisado e alterado, nesse eu coloquei mais alguns pontos de vista da Ellika, achei que estava muito raso como ela se sentia com relação ao que vem acontecendo, e pretendo colocar mais detalhes assim nos próximos capítulos, já que as coisas começam a ficar mais sérias daqui pra frente!
Espero que gostem, peço que deixem o voto e comentários sobre o que estão achando até agora!
Pra quem gosta tenho mais uma fic da marvel no perfil Poisonous Web  quem quiser passar lá pra ler, eu ficaria muito feliz!
Mas por hoje é isso, vejo vocês em breve!
Beijão e até o próximo!
— ℌ𝔢𝔩𝔩

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