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CONSPIRAÇÕES NO PARQUE

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Eu não gosto do jeito que ele está olhando para você
Eu estou começando a pensar que você quer ele também

Jealous — Nick Jonas

NO SÁBADO, O DIA DO SIMULADO finalmente havia chego. Lilith entrou na escola com uma confiança palpável. Ela havia se dedicado intensamente aos estudos e estava determinada a vencer a aposta com Demetri.

Minutos antes do início da prova, ela ainda revisava algumas matérias em seu pequeno caderno de anotações, absorvendo os últimos detalhes.

— Ei, estranha — Falcão se aproximou, cumprimentando-a com um sorriso.

— Oi — respondeu Lilith, sem tirar os olhos das anotações.

— O que é isso aí? — Falcão deu uma espiada no caderno — Você está mesmo estudando até agora?

— Estou. Qual o problema? — ela deu de ombros, indiferente.

— Meu Deus, você é tão nerd — Falcão zombou dela, soltando uma risada.

Lilith fechou seu caderno de anotações e ergueu uma sobrancelha para ele.

— Não sou tão nerd quanto você — rebateu — Você é a pessoa que fica lendo quadrinhos, não eu.

Falcão cessou os risos e fixou o olhar na garota.

— Agora você me ofendeu — ele cruzou os braços, fingindo indignação — Pra sua informação, eu não faço mais isso.

— Uma vez nerd, pra sempre nerd — ela brincou, rindo.

— Ah, cale a boca — Falcão riu junto.

Após o breve momento de risos, Lilith conferiu as horas em seu celular. O simulado estava prestes a começar.

— Vou para minha sala, o simulado deve começar daqui a pouco — ela disse, guardando seu pequeno caderno.

— Que sorte que estamos na mesma sala então — um sorriso se iluminou no rosto de Eli — Vamos juntos — ele estendeu o braço para ela, com um gesto de cavalheirismo.

Lilith revirou os olhos diante da gentileza exagerada de Falcão, mas aceitou seu gesto com um sorriso de canto. Lado a lado, os dois caminharam para a sala de aula.

Enquanto caminhavam pelos corredores, Lilith sentia uma mistura de ansiedade e determinação. A presença de Falcão ao seu lado, mesmo com suas brincadeiras constantes, trazia um conforto inesperado.

— Você acha que tem chances contra o Demetri? — perguntou Falcão, tentando quebrar o silêncio.

— Tenho certeza disso — respondeu Lilith, com convicção.

— Gosto dessa confiança — ele disse, admirado.

Eles chegaram à sala de aula e se dirigiram aos seus lugares. Lilith sentou-se, respirou fundo e colocou seu caderno na mochila. Ela sabia que tinha dado o seu melhor e agora era hora de mostrar o resultado de todo o seu esforço.

O sinal tocou, anunciando o início do simulado. Lilith pegou seu lápis e olhou para a folha de prova. Ela sentiu um leve frio na barriga, mas manteve a concentração.

— Boa sorte, nerd — Falcão sussurrou, dando-lhe um sorriso encorajador.

— Boa sorte, nerd maior — ela respondeu, retribuindo o sorriso.

APÓS O TÉRMINO DAS PROVAS, Lilith saiu da sala, logo acompanhada por Falcão. Eles caminharam poucos metros pelo corredor até que Demetri os alcançou, um sorriso desafiador se desenhava em seus lábios.

— Já se preparou para perder? — ele provocou, encarando Lilith — Odeio te desapontar, mas eu arrasei nesse simulado.

— Eu lamento dizer, mas eu arrasei três vezes mais que você — Lilith rebateu, com um brilho de desafio nos olhos.

— Pelo amor de Deus — Demetri riu, sarcástico — Diga a ela que sou mais inteligente, Eli.

Falcão olhou de um para o outro, incerto sobre o que dizer diante da pequena e divertida rivalidade acadêmica deles.

— Não sei, cara — ele olhou para Lilith com cumplicidade — Essa nerd aqui tem meu voto de confiança.

Lilith sorriu para ele, e os dois trocaram seu toque característico.

— Que negócio é esse entre vocês dois? — Demetri perguntou, indignado e com um toque de ciúmes — A gente não tem um toque, cara.

— Um dia a gente cria um — disse Falcão, dando de ombros.

Percebendo o ciúme de Demetri, Lilith decidiu provocá-lo um pouco, tudo para desestabilizar seu oponente.

— Já aceitou que vai perder a aposta e também perdeu o seu melhor amigo? — provocou ela, com um sorriso diabólico nos lábios.

— Não enche — resmungou Demetri, cruzando os braços, emburrado.

Lilith estava prestes a continuar provocando Demetri quando Miguel e Aisha se aproximaram, interrompendo a conversa.

— Vamos dar uma volta? — sugeriu Aisha.

— Claro — todos concordaram prontamente.

Os amigos seguiam pelo corredor, conversando animadamente sobre assuntos banais, mas Miguel permanecia um pouco mais atrás, calado e distante. Quando Lilith se virou, percebeu o olhar triste dele. Miguel, normalmente alegre e carismático, estava claramente perturbado desde que os problemas com Samantha começaram. Preocupada com seu melhor amigo, ela desacelerou o passo, posicionando-se ao lado dele.

— Ei, tudo bem? — perguntou, cutucando-o levemente com o cotovelo.

— Tudo, claro — murmurou ele, soltando um suspiro pesado.

— Mentir não combina com você, Diaz — ela brincou, tentando arrancar um sorriso.

Miguel nem tentou forçar um sorriso, apenas suspirou novamente, evidenciando o quanto algo o incomodava.

— Aconteceu uma coisa com a Samantha ontem — ele revelou, com um olhar desolado.

— E o que foi dessa vez? — Lilith perguntou, genuinamente curiosa.

Falcão, que estava mais à frente, diminuiu o passo e se juntou aos dois.

— Se vocês estão fofocando, quero saber também — disse ele, interessado.

— E eu também — exclamou Aisha, juntando-se ao grupo.

— Ótimo! — Miguel bufou, resignado — Vamos até o parque aqui na frente e eu conto para todos vocês.

NO CAMINHO PARA O PARQUE, eles encontraram Bert, que se juntou ao grupo. Demetri, Lilith, Miguel e Aisha se acomodaram em um banco vazio, enquanto Falcão e Bert treinavam karatê logo atrás, trocando golpes e risadas.

Miguel ainda estava hesitante em se abrir, mas Lilith, percebendo sua inquietação, colocou uma mão reconfortante no ombro dele, incentivando-o a falar.

— Então, o que aconteceu com a Samantha? — ela perguntou finalmente.

— Ontem eu fui na casa dela — começou Miguel, com um olhar abatido.

— E como foi? O pai dela te expulsou? — perguntou Lilith, apenas na brincadeira, tentando aliviar a tensão com uma pitada de humor.

— Eu nem cheguei a me apresentar — confessou ele, a frustração evidente em sua voz.

— Você arregou? — questionou Falcão, enquanto trocava socos com Bert — Tem que ser muito bunda mole.

— Não, cara, eu não arreguei — Miguel revirou os olhos, irritado com a insinuação de Falcão — Quando eu cheguei lá, vi que estavam em um jantar em família. Pensei que seria a hora perfeita para me apresentar, mas tinha outro alguém com eles...

— Outro alguém? Quem? — Lilith perguntou, intrigada.

— Eu sei lá — Miguel deu de ombros, se sentindo impotente — Era um cara. Ele estava do lado da Samantha e eles pareciam bem íntimos.

O silêncio tomou conta do grupo enquanto todos processavam a informação. Miguel olhou para frente, triste, a incerteza e o ciúme refletidos em seus olhos. Lilith sentia pena de Miguel, mas preferiu guardar seus pensamentos para si, não querendo chateá-lo ainda mais.

— Come esse sanduíche, Miguel — Lilith entregou um pacote para ele, tentando amenizar a situação.

— Não estou com fome — ele recusou.

— Vamos, coma alguma coisa. Vai se sentir melhor — aconselhou Demetri, tentando ajudar de alguma forma.

— Já disse que estou sem fome — Miguel repetiu, com a voz carregada de desânimo.

— Eu acho que talvez você esteja exagerando — opinou Demetri, tentando ser racional.

— Não estou exagerando. Eu sei o que eu vi — insistiu Miguel.

— Então você viu ela jantando com outro cara — disse Falcão, acertando um chute em Bert que o derrubou no chão — Deve ser o irmão dela — ele se aproximou do banco, escorando-se perto deles.

— Não, cara. Irmãos não olham para as irmãs daquele jeito — rebateu Miguel.

— Depende se você está falando da vida real ou de Game of Thrones — murmurou Demetri, recebendo um sorriso de Lilith que havia entendido exatamente o que ele queria dizer.

— Não quero que o que aconteceu com o Sensei aconteça comigo — disse Miguel, desanimado.

— Beleza, então chega nesse cara e arrebenta a cara dele pra ele não ter uma chance — Falcão aconselhou, com seu novo estilo agressivo.

— Não dê ouvidos ao Eli — disse Demetri, reprovando totalmente a ideia.

— É Falcão! — ele corrigiu, levemente irritado.

— É, tanto faz — Demetri deu de ombros.

Lilith tentou segurar a língua, mas vendo Miguel tão para baixo, finalmente resolveu opinar. Com uma expressão pensativa, olhou diretamente para Miguel.

— Não acho que "chegar nesse cara e arrebentar a cara dele" seja a solução — todos olharam para Lilith enquanto ela falava — Se a Samantha ainda não te apresentou para os pais e agora está "jantando" com outro cara, eu acho que talvez o problema seja ela.

A sinceridade de Lilith trouxe uma nuvem de pensamentos sombrios sobre o grupo. Todos ali estavam pensando a mesma coisa, mas ninguém tinha coragem de dizer.

— O fato é que a Sam não te deu razão pra não confiar nela — Demetri interrompeu, tentando trazer uma perspectiva mais calma.

Miguel ponderou por alguns segundos, refletindo sobre as palavras dele.

— É, acho que tem razão — concordou ele, finalmente, sentindo-se um pouco mais aliviado.

Apesar de Miguel ser facilmente convencido por Demetri, Lilith ainda mantinha suas reservas em relação a Samantha. Se ela realmente gostava de Miguel, deveria deixar de lado a rivalidade que seu pai tinha com o Sensei Lawrence há mais de 30 anos e apresentar Miguel para a família de uma vez.

Miguel era uma pessoa incrível, e o fato de Samantha ainda não ter plena confiança em seu relacionamento com ele a ponto de apresentá-lo à sua família era um dos motivos do descontentamento de Lilith em relação a ela.

— É — Demetri disse, satisfeito, ao ver que Miguel estava começando a relaxar.

Aisha, que estava distraída mexendo no celular até agora, soltou um suspiro indignado, atraindo a atenção de todos.

— Aquela vadiazinha — disse ela, com raiva, fazendo todos olharem curiosos.

— O que foi? — questionou Lilith, franzindo a testa.

— Sabem o vídeo que eu postei quebrando a prancha? — perguntou Aisha.

— Sei — Miguel respondeu.

— Olha o que a Yasmine comentou — ela estendeu o celular para eles verem.

No vídeo de Aisha, havia um comentário de Yasmine dizendo: "Impressionante... não consigo acreditar que a faixa coube nessa cintura".

— Que merda — resmungou Miguel.

— Por que a gente não arrebenta ela? — Lilith sugeriu, com os olhos brilhando de excitação.

— Eu preciso fazer alguma coisa — disse Aisha, decidida.

— E se a gente sequestrar ela e pedir pro meu primo Rico tatuar "vadia" na cara dela? — Falcão sugeriu, com um brilho diabólico nos olhos.

— Concordo, vamos fazer isso — Lilith apoiou, estendendo a mão para trás e recebendo um toque de Falcão.

— Calma aí, Falcão — exclamou Demetri, pronunciando seu apelido de maneira debochada.

— Eu ouvi o jeito que você falou, e eu não gostei — Falcão olhou para ele, furioso.

— Espera aí — Aisha interrompeu a tensão crescente — Tive uma ideia melhor. Olhem.

Novamente, Aisha mostrou o celular, agora com um story de Yasmine. No story havia uma foto dela escrito "Festa da Yasmine, galera! 17h no cânion, somente VIP!".

— Yasmine vai dar uma festa de aniversário no Cânion mais tarde? — questionou Miguel.

— Não se atacarmos primeiro — declarou Aisha, com um brilho de determinação nos olhos.

Todos se entreolharam, entendendo exatamente o que iriam fazer. Os sorrisos trocados selaram o pacto.

— Isso aí, vamos dar uma festa — Falcão comemorou, com um sorriso malicioso, antecipando a diversão que estava por vir.

Olá, leitores!

Perdi a conta da quantidade de vezes que modifiquei esse capítulo até ficar do meu agrado.

A princípio, já havia escrito a maioria, faltando apenas o torneio, mas como tive várias outras ideias, estou mudando aos poucos.

Tenho tanta coisa planejada para a festa no cânion que parece que minha cabeça vai explodir. Vai ter muito drama e várias intrigas, do jeito que vocês gostam.

Espero que gostem! 🫶

S C A R S
© 𝖻𝗒 𝗅𝖺𝗐𝗅𝖾𝗍𝗍𝖾𝗋𝗌, 2022.

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